Empresas do Vale_115_Dezembro_Dezembro

nº 115- Dezembro/ Janeiro- 2024 - ano 20
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20
PEDREIRA (SP)

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Í
ndice
Outras matérias:
V Fórum de Turismo Metropolitano
de Curitiba Destino Turístico
Inteligente - DTI - pág 38
04
Pedreira - SP
35
VI Eco Vale Taubaté
14
6° Edição Sabor
de São Paulo
Expediente
Diretor responsável:
José Carlos Reis de Souza
Departamento Jurídico:
Dr. Luis Antonio Ravani
Jornalista Responsável:
Camões Filho - MTB 18411
Editoração:
Letícia Casoni Peres
Diretora de Fotografia:
Lourdes A. Antunes de Oliveira
Jornalista :
Simone Galib (colaboladora)
Tiragem: 5.000 exemplares
Distribuição gratuita e dirigida
Publicação Bimestral
Contato
Revista Empresas do Vale
CNPJ: 12.530.626/0001-99
Rua do Correa, 255
Bairro: Jardim Santa Cruz
Cep: 12080-290
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Editorial
José Carlos Reis de Souza
Diretor Responsável
Caro leitor!
Para encerrar o ano, nesta edição
apresentamos matérias sobre
Rotas Gastronômicas, “Encantos
da Anhanguera Central e Serra do
Itaqueri”; destino turístico da cidade
de Pedreira (SP); VI Eco Vale e V
Fórum de Turismo Metropolitano.
Gostaríamos de agradecer a todos
os nossos leitores e colaboradores,
que têm permitido a Revista
Empresas do Vale - Negócios &
Turismo, consolidar a sua atividade
jornalística. O Natal está chegando,
e com ele as merecidas férias para
recarregar as energias e pensar em
novos projetos futuros. Feliz Ano
Novo.
Parceria:
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As fotos de divulgação foram cedidas pelas
empresas e/ou pessoas mencionadas nos textos.
Não é permitida a reprodução sem autorização
expressa dos autores, por escrito. Os textos,
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e exclusiva responsabilidade dos autores e empresas
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03

PEDREIRA - SP
ZONA CRISTALINA
Por: José Carlos Reis de Souza
Pedreira (SP).
04
A 138 quilômetros da capital paulista, a pequena cidade de Pedreira (SP), com seus 43.112
habitantes, conforme senso do IBGE/2022, encravada na área conhecida como Zona Cristalina
na, Micro Região das Estâncias Hidrominerais Paulistas, a 584 metros de altitude, com
alguns casarões do século XX, que seguem o estilo colonial e eclético ainda bem preservados,
é considerado a capital da porcelana, e destino turístico dos amantes das belas peças de
porcelanas para decoração, reúne mais de 300 lojas e várias galerias que comercializam
diversos produtos como: utensílios para cozinha, louças, esculturas, vasos, artigos de
porcelanas, quadros, vidros, artigos em madeira, alumínio, gesso, resina, artigos de cama,
mesa e banho, móveis e muito mais, o que a torna um dos principais centros turísticos do
Circuito das Águas Paulista. Tem uma história rica e podem ser vivenciadas em diversas obras
arquitetônicas espalhadas pela cidade, algumas tombadas pelo Patrimônio Histórico.

HISTÓRIA
O município de Pedreira (SP) foi o sonho do
coronel João Pedro de Godoy Moreira, de transformar
sua fazenda em cidade. A família, quatrocentona,
iniciou-se com o patriarca José Ortiz de Camargo,
que chegou ao Brasil na expedição de Martin Afonso
de Souza, que era composta por bandeirantes que
ajudaram a fundar São Paulo, Minas Gerais e Goiás. O
avô se estabelecera em Amparo em 1801, e em 1834
o pai já havia construído a casa em que o coronel
João Pedro de Godoy Moreira nasceria. Em1887
ele comprou e recebeu de seus irmãos e vizinhos
mais terras para anexar à fazenda, porém, em vez
de plantar e criar gado, as loteou, abriu ruas e doou
terrenos onde foram construídos: escola, cemitério,
delegacia, cadeia, Hospital Lazareto, e a Capela de
Sant’Ana, no largo da antiga Estação, a Companhia
Mogiana de Estradas de Ferro. Em 1889, junto ao rio
Jaguari, surgiu a Vila Pedreira, com apenas 70 casas,
nome dado em homenagem ao grande número
de “Pedros” na família. Nessa época a Vila Pedreira
contava com açougues, padarias, casas de negócios
para fazendas, armarinhos, lojas de calçados, lojas
de ferragens, quitandas e armazéns. Casado em
primeiras núpcias com Francisca Eugênia Alves
Moreira, o coronel João Pedro de Godoy Moreira foi
incansável na realização do seu sonho: enfrentou
a burocracia e a resistência da Comarca de Amparo
para elevar a vila à categoria Distrito Policial em 1890,
de Capela Curada 1892, e município em 1896. Nessa
época os imigrantes italianos já haviam chegado
à cidade para trabalhar na lavoura de café, mas
muitos italianos, no entanto, já eram comerciantes e
donos de fábricas, que começaram a mudar o perfil
da cidade. Foi assim que, em 1914, esses imigrantes
inaugurariam a produção de porcelana com a Fábrica
de Louças Santa Rita, dos irmãos Angelo e Antonio
Rizzi. Já a década de 40 outras duas importantes
indústrias ceramistas seriam inauguradas na cidade, a
Cerâmica Santana, em 1941, e a Nadir Figueiredo, em
1943, puxando a reboque outras dezenas de fábricas
do gênero que configurariam o parque industrial
de Pedreira. Hoje vários patrimônios históricos são
testemunhas do empreendedorismo nato da cidade,
entre eles a antiga casa do pai do coronel, cujo prédio
é tombado pelo Patrimônio Histórico e abriga a sede
da Prefeitura na Praça Epitácio Pessoa.
Museu da Porcelana de Pedreira (SP).
Porcelanas
MUSEU HISTÓRICO E DA PORCELANA
O Museu Histórico e da Parcela, está Instalado em um antigo sobrado do final do século XIX, que chama a
atenção de quem passa pela Praça Coronel João Pedro. É um importante Centro Cultural, que visa resgatar a
história de vários personagens ilustres dos primórdios da fundação da cidade. Neste local o acervo é composto
de fotografias, peças de ferrovia, peças de porcelanas antigas que mostram o desenvolvimento da atividade
local, objetos da imigração italiana no Brasil, do comércio, educação, religião, mobílias originais e objetos antigos.
Além de uma mini fábrica de porcelana que mostra os detalhes da fabricação do produto, e salas temáticas
exploram diversos outros temas, como a medicina, a comunicação e o transporte em Pedreira.
Localização: Praça Cel. João Pedro, 102, Centro / Pedreira (SP)

Porcelanas
Porcelanas
CAPELA BOM JESUS
Capela Bom Jesus.
Localizada no alto de um morro já na entrada do eixo urbano do município de Pedreira e bem próximo ao
grande centro comercial, Capela Bom Jesus, uma das mais antigas da cidade, tem uma arquitetura eclética e
bem simples, com algumas ornamentações na sua fachada. Começou a ser construída em 1896, e inaugurada
1897, em terreno doado pelo fundador de Pedreira (SP), Cel. João Pedro de Godoy Moreira, e retrata a fé religiosa
do povo do século XIX, sendo que foi provisionada por Dom Joaquim Arcoverde de Albuquerque, Bispo de
São Paulo e benta pelo padre Alexandrino Felicíssimo do Rego Barros, em 09/03/1897. O mais interessante, é
que o primeiro orago (padroeiro) da capela foi “Bom Jesus” e não “Sant’Ana”, cuja imagem foi trazida da frança
pela família do fundador da cidade, Cel. João Pedro de Godoy Moreira. Já a pequena praça em frente tem
vários bancos para descanso e oferece uma das mais belas vistas da cidade, onde se pode avistar toda a área
central e também o Morro do Cristo.
Endereço: Pedreira (SP)
06

IGREJA MATRIZ DE SANT’ANA
Fachada da Igreja de Sant’Ana.
O grande destaque da igreja fica por conta da pequena Capela do Santíssimo,
localizada ao lado do altar principal, com lindas e coloridas pinturas sacras. Todos
os anos, no dia 26 de julho, dia da padroeira, a paróquia prepara uma grande festa
com barraquinhas, comidas típicas e muitas atrações.
A bela Igreja Matriz de Sant’Ana, de Pedreira (SP), construída em 1899, século XIX em estilo gótico, uma das mais
antigas testemunhas da fundação da cidade. Apresentando duas grandes torres laterais imponentes, que podem
ser vistas de vários pontos da cidade. Seu interior é bem simples, sem grandes ornamentações, com exceção
dos belíssimos vitrais laterais que retratam cenas bíblicas. Porém, o grande destaque da igreja fica por conta da
pequena Capela do Santíssimo, localizada ao lado do altar principal, com lindas e coloridas pinturas sacras. Todos
os anos, no dia 26 de julho, dia da padroeira, a paróquia prepara uma grande festa com barraquinhas, comidas
típicas e muitas atrações.
Capela do Santíssimo, ao lado do altar principal da Igreja Sant’Ana.
Visão interna da Igreja de Sant’Ana.

MORRO DO CRISTO
Um dos maiores símbolos da cidade de Pedreira
(SP), o Morro do Cristo, considerado um dos principais
pontos turísticos do Circuito Paulista das Águas e
faz parte do “Complexo Turístico Morro do Cristo”.
Está a cerca de 670 metros de altura e oferece uma
belíssima vista panorâmica de toda a cidade e região
circundante. O acesso ao morro foi aberto em 1932,
quando os soldados constitucionalistas, fizeram
suas trincheiras no Morro do Cristo, mas foi a partir
de 1980, que o local foi urbanizado e implantado
as estações da Via-Sacra, transformando-se em
um complexo turístico. No local de entrada, há um
portal de inspiração bíblica semelhante ao que se
encontra em Jerusalém, além, além da Praça Nossa
Senhora Aparecida, e o Monumento a Revolução
Constitucionalista. O visitante pode chegar ao morro
de carro ou de teleférico. Endereço: Avenida Joaquim
Carlos, Centro / Pedreira (SP).
Estrada que leva ao Morro do Cristo.
Morro do Cristo de Pedreira, revitalizado.
Portal de entrada do Morro do Cristo.
Cristo abençoando a cidade de Pedreira, no alto do morro.
Visão do Morro do Cristo.
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TELEFÉRICO DO MORRO DO CRISTO
Torres do Teleférico - Complexo Turístico do Morro do Cristo.
Teleférico do Complexo Turístico do Morro do Cristo.
Após um longo período desativado, o “Teleférico de Pedreira” volta a ser um dos cartões postais e atração
turística no Circuito das Águas. Após um ano e meio de revitalização e reestruturação completa do complexo,
como a troca de mais de 570 metros de cabos de aço que sustentam as cadeiras, reforma completa das torres de
sustentação, volantes e casa de máquinas. Com isso, passou a ter uma influência positiva no turismo, oferecendo
aos visitantes mais uma opção de lazer. O passeio tem duração de 20 minutos, com capacidade de 108 pessoas
por hora, e possibilita a vista do rio Jaguari e montanhas da Serra da Mantiqueira.
Aberto aos finais de semana e feriados das 08:00h às 16:00h.
Praça Tenente Coronel João Carlos.
PRAÇA CORONEL JOÃO PEDRO
Localizada no Centro Histórico da cidade, a Praça foi construída no século XX em homenagem ao Cel. João
Pedro de Godoy Moreira, patriarca da família fundadora do município de Pedreira (SP), com seu busto. É um local
popular para passeios e eventos ao ar livre, com áreas de sombra, bancos e jardins bem cuidados. É um importante
ponto turístico e cultural da região.

Antiga Estação Mogiana (Pedreira -(SP).
ESTAÇÃO FERROVIÁRIA
Localizada ao lado da Praça João Godói, a Estação Ferroviária é uma das construções mais bonitas e
simbólicas da cidade. Inaugurada em 10 de novembro de 1875, Pedreira (SP), era a primeira estação no sentido
Amparo (SP) e fazia parte do ramal de Amparo, construída pela Companhia Mogiana de Estradas de Ferro.
Foi fechada em 1967 com próprio ramal, e os seus trilhos foram retirados pouco tempo depois. Revitalizada,
permanecendo originalmente a plataforma, a cobertura suportada por mãos francesas e os banheiros,
cumprindo uma função decorativa do resgate histórico da cidade. Chegou a sediar um museu histórico até se
tornar um centro de arte e artesanato. Uma pequena feira de produtos diversos também é montada do lado
externo da extensão de trilhos.
Placa indicando Feira de Artesanato na antiga Estação Ferroviária.
Sanitários originais da época.
10

ZOO-BOSQUE MUNICIPAL DE PEDREIRA
Lago.
Visão da entrada do Zoo-Bosque Municipal.
O Zoo-Bosque municipal prefeito Adolpho Lenzi, é uma das principais atrações turísticas da região,
principalmente para famílias com crianças, que procuram passeios mais tranquilos e divertidos. Possui mais de 33
mil m² de mata nativa preservada, e abrigam uma grande variedade de animais, mamíferos, aves, répteis e peixes,
muitos deles resgatados e reabilitados. Além de playground, área para piqueniques, quiosques e lanchonete, além
de ser sede da Secretaria Municipal do Meio Ambiente. O visitante tem a oportunidade de observar os animais
em seus habitats naturais, como a floresta tropical, o cerrado e o pantanal. O Zoo-Bosque municipal, também é
um centro de educação ambiental, cujo objetivo é conscientizar os visitantes sobre a importância da preservação
da fauna e flora local. Outro detalhe importante, o parque oferece diversas atividades educativas, como palestras,
exposições e oficinas, voltadas para crianças e adultos. Além da área dos animais, o parque possui uma grande área
verde, com trilhas ecológicas, lagos e jardins, voltadas para crianças e adultos.
Aberto: sábado, domingos e feriados, das 09:00h às 16:00h / entrada gratuita.
Endereço: Rua Santos Dumont, s/n, Bairro Morumbi / Pedreira (SP)
COMO CHEGAR
Onça pintada, conhecida pelo nome Simba.
Integrante do Circuito das
Águas Paulista, Pedreira fica
localizada há apenas 44 km
de Campinas e para acessála
dessa cidade, basta pegar
a Rodovia Adhemar Pereira
de Barros e na altura de
Jaguariúna, acessar a Rodovia
João Beira.
Já para quem vêm de São
Paulo, os 138 km podem ser
percorridos pela Rodovia
Anhanguera até o Anel
Viário Magalhães Teixeira em
Campinas, acessar a Rodovia
Adhemar de Barros e depois a
João Beira.

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São Paulo é referência na realização de eventos em centros de convenções
e espaços especializados, como a Sala São Paulo, que possui uma das melhores
acústicas do mundo. Seja na capital ou no interior, existem muitas opções
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para todos os tipos e tamanhos de encontros. Consulte também os programas
de Stopover e aproveite para conhecer os destinos paulistas.
12

São Paulo, sempre um espetáculo.
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6ª EDIÇÃO
SABOR DE SÃO PAULO
Por: José Carlos Reis de Souza
Corotes de cachaças especiais.
Durante os dias 05 a 11/11/2023, a Revista Empresas do Vale - Negócios & Turismo,
e Turismo em Pauta, participaram do Press Trip - da 6ª Edição Sabor de São Paulo, em
parceria com Mundo Mesa e SENAC - Águas de São Pedro (SP). O intuito foi explorar o
turismo gastronômico da “Rota Encantos da Anhanguera Central e Serra do Itaqueri”,
que faz parte de uma das 10 Rotas Gastronômicas do Estado.
Nossa saída ocorreu do Metrô Vila Madalena, com
outros jornalistas, agência de Viagens e influencers,
com destino a Rota gastronômica Encantos da
Anhanguera Central e Serra do Itaqueri. Durante 06 dias
visitamos diversos pontos gastronômicos nas cidades
de Pirassununga, Limeira, Brotas, Águas de São Pedro,
Charqueada, São Carlos e Rio Claro.
ADEGA E CACHAÇARIA THERENSE
Nossa visita à Adega Cachaçaria Therense, localizada no centro da cidade de
Pirassununga (SP), é um lugar diferenciado para quem gosta de cachaça. O espaço tem
até um museu da cachaça. Faz parte da “Rota Gastronômica Encantos da Anhanguera
Central”. Conversamos com Roberto Therense Filho, proprietário da adega, que nos
deu informações preciosas sobre o empreendimento.
14

Roberto Therense Filho e José Carlos.
Museu da Cachaça.
A história da nossa família Therense tem mais de 70 anos. Porém, a empresa já está sobre a minha
responsabilidade há mais de 30 anos neste mesmo local, na cidade de Pirassununga, uma cidade produtora de
cachaça, que faz parte da “Rota Gastronômica Anhanguera Central”, privilegiada pelos rios e pelo clima, que é
muito agradável. E com isso, a parte da gastronomia é muito rica, além de muitos apiários e atrativos na região.
Uma empresa familiar e faço parte da segunda geração. Tenho dois filhos, e tocarão a terceira geração da adega,
com uma essência muito forte. Além da cachaça branca tradicional, tem um envelhecimento em vários tipos de
madeira, como: carvalho, umburana, ipê, jequitibá, amendoim e nas formas de licores artesanais, como matériaprima
à própria cachaça. Os apreciadores ainda têm a preferência da cachaça envelhecida na madeira e todos
os subprodutos da cana-de-açúcar melado, como: açúcar mascavo e a rapadura. Quando o visitante ou turista
chega, ele tem a oportunidade de degustar as cachaças, da forma original do processo de como ela é feita, isso
tem um sabor especial para o turista.
Endereço: Av. Painguás, 969 - Centro / Pirassununga (SP)
Aberto: segunda a sábado, das 08:00h às 18:00 / domingo, das 08:00h às 12:00h
Contato: (19) 3561-9144 / (19) 99692-1882 / adegatherense.com.br
Além da cachaça branca tradicional, tem um envelhecimento em vários tipos de
madeira, como: carvalho, umburana, ipê, jequitibá, amendoim e nas formas de licores
artesanais, como matéria-prima à própria cachaça.
Museu da cachaça
Espaço com diversos tonéis de cachaça.

Jorge Manoel Armani (mais conhecido por João do Mel) e José Carlos.
APIÁRIOS JOÃO DO MEL
Nossa visita ao comércio “João do Mel”, localizado no centro da cidade de Pirassununga
(SP), faz parte da “Rota Gastronômica Encantos da Anhanguera Central”, tem como
proprietário o Sr. Jorge Manoel Armani, mais conhecido como João do Mel. Trocamos
prosas e nos contou a sua história de vida com a produção de mel, e o sucesso alcançado.
Quando garoto morava no sítio onde tinha um apiário, e às vezes costumava ajudar o apicultor a mexer
com as abelhas. Porém, o apiário foi extinto, mais eu prossegui. A marca do mel começou aparecer no ano
de 1975 e deu certo. Mudamos do sítio para cidade e aumentamos as vendas. Com as vendas compramos
um sítio e aumentamos o apiário. Atualmente, nós produzimos mel, própolis e pólen. Mas, para conquistar
o consumidor, você precisa ter produto de qualidade, e esse consumidor passa a ser o nosso divulgador,
falando para parentes, vizinhos e amigos sobre os nossos produtos.. E foi assim que conseguimos uma boa
freguesia. Quanto a “Rota Gastronômica” ela só faz fortalecer, mostrando o que temos de bom em nossa
cidade, como restaurantes, alambiques de cachaças, cachoeiras, entre outros. Gostaria de convidar a todos
que ainda não conhecem a região, principalmente a cidade de Pirassununga, um povo receptivo e acolhedor
Endereço: Rua Capitão Otaviano José Corrêa, 495 - Bairro: Vila Industrial / Pirassununga (SP)
Aberto: segunda a sexta, das 08:00h às 18:00h / sábado: das 08:00h às 14:00 / domingo, das 09:00h às
12:00h / Contato: (19) 3561-4896
Instagram: joaodomel20 / Facebook: apiariojoaodomel20
Mel sendo envasado.
Tonél de aço inoxidável (envasadora de mel manual).
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ENGENHO E APIÁRIO SCHERMA
Localizado no Bairro do Roque, município de
Pirassununga (SP), Rota Gastronômica, Encantos
da Anhanguera Central, encontra-se o “Engenho
e Apiário Scherma”, de propriedade do micro
empresário Gilberto de Jesus Scherma. O local
é um atrativo aos turistas e visitantes, onde os
tonéis servem para apresentação e degustação
dos diversos tipos de cachaças e uma variedade de
floradas de mel. Nosso anfitrião nos proporcionou
uma entrevista falando sobre a produção da
cachaça e do mel.
José Carlos e Gilberto de Jesus Scherma.
Há mais de 20 anos trabalhamos com apicultura,
e com o passar dos anos resolvemos implantar o
sistema de produzir cachaça, para agregar mais valor
aos produtos que já produzíamos, com maior poder
de conservação. Produzimos três tipos de cachaças:
amarela, branca e aguardente de mel. Para produzir
a cachaça, preparamos bem o solo para iniciarmos a
plantação da cana-de-açúcar para manter uma cana
menos ácida. O processo de produção da cachaça
começa com a extração da garapa da cana nas
primeiras 24-30 horas depois da colheita. A cana-deaçúcar
passa por uma moenda, que separa o caldo do
bagaço. O caldo é extraído, peneirado e decantado
para a separação dos resíduos dos bagaços e impurezas
minerais. Após o caldo limpo passa a ser denominado
de mosto, e transferido para a dorna (tanque) no qual
é misturado o fermento com leveduras (fungos), sendo
mais comum a levedura de Saccharomyces cerevisiae.
Esses microorganismos se alimentam do açúcar
presente no caldo. Após a fermentação o mosto passa
para o alambique, onde entra no processo de destilação.
Quanto ao mel, ele é produzido conforme as floradas
do ano. O apiário produz de 3.000 a 5.000 quilos de mel
por ano. Uma caixa de mel deveria produzir 70 quilos de
mel em média. Porém, hoje em dia chega a média de 10
quilos. A causa disso é nosso meio ambiente devastado
pelos defensivos agrícolas das lavouras de cana-deaçúcar
e laranja. Com isso, as abelhas morrem, porque
voam por um raio de 5 km para recolherem o pólen.
Atualmente, precisamos de muito mais abelhas para
produzir mel do que há 40 anos.
Mel.
Tonéis de cachaça.
Apiário Scherma.
Forno a lenha para destilar a cachaça.

1º Tonel da Destilaria Octaviano Della
Coletta.
Adriano Nogueira de Assis, fazendo
apresentação de diversos tipos de cachaças.
Alambique industrial.
DESTILARIA OCTAVIANO DELLA COLETTA
Nossa visita ao complexo da Destilaria Octaviano Della Coletta, localizada na cidade
de Torrinha (SP), distante 264,3 km da capital paulista, e faz parte da Rota Gastronômica
Encantos da Anhanguera Central. O grupo foi recepcionado pelo engenheiro-agrônomo,
Pedro Cury Della Coletta, que fez um tour pela indústria mostrando o procedimento da
produção da cachaça e uma apresentação e degustação de diversos tipos de cachaças. No
final, Pedro Cury Della Coletta nos deu uma entrevista, falando a respeito da empresa.
Tudo começou com um sonho, o senhor Octaviano (conhecido por Lao), teve duas grandes paixões na vida.
A primeira foi a sua esposa Alzira, com quem conviveu por 75 anos, e a segunda, a arte de beber e envelhecer
cachaça. Lao tinha supermercado e costumava manter um tonel nos fundos do prédio, em que envelhecia
cachaça de outros alambiques, para presentear amigos e clientes. A clientela fazia a compra do mês e só pagava
no final do ano, na hora que vendia a safra de café, antigo costume de gastos mensais anotados nas cadernetas,
que permanece entre os habitantes de Torrinha. Após o falecimento do Sr. Octaviano, o neto Gustavo e sua esposa
Celia (chefs formados pela escola Le Cordon Bleu) resolveram homenageá-lo, produzindo alimentos, desde a
plantação até o produto final, sendo orgânico, biodinâmico em um ciclo fechado, podendo utilizar e reaproveitar
tudo, sem resíduos. E foi assim que homenageou o avô e avó com a destilaria e o nascimento da “Alzira Cachaça”,
de excelente qualidade sensorial e cor amarelo-palha de brilho intenso. Doce e calda de frutas são os principais
aromas desta cachaça. O aroma alcoólico é suave e equilibrado, e a baixa acidez tráz uma elevada sensação
de viscosidade e notas aveludadas ao paladar. Perfeita para ser tomada pura, com gelo ou em diversos drinks.
Disponível em três rótulos com ilustrações coloridas e lúdicas. Na Della Colletta nada se perde da cana-de-açúcar,
produzimos a cachaça, a palha e a biomassa oriunda do bagaço da cana são vendidas para gerar energia a vapor,
e o bagaço é vendido para uma usina de alimentação animal. Com os resíduos da cachaça é produzido o álcool
(etanol) para abastecer os carros e o fertilizante retorna para o solo, um ciclo totalmente sustentável. O projeto
tem oito anos entre a construção da fábrica e a plantação. A produção é de 60.000 litros ao ano e 600 a 700 litros
por dia. A caixa que embala a cachaça conta a história de Torrinha emancipada há 101 anos, cidade natal de dona
Alzira. A versatilidade de dona Alzira é reproduzida nos rótulos da cachaça. Atrás de cada rótulo da garrafa tem um
verso com um sonho de Alzira.
Endereço: Fazenda Basalto, s/n.º - Rural - Torrinha (SP
Contato: Contato: (11) 98112-8565 | 11 3014-5050 - Instagram: @alziracachaca
18
José Carlos entrevistando Pedro Cury Della
Colleta (engenheiro agrônomo).
Julia Valencise (tecnóloga em
biocombustíveis), apresentando o
laboratório de análise.
Showroom.

Tonéis de cachaça.

ROTA GASTRONÔMICA SERRA DO ITAQUERI
A Rota Gastronômica Serra do Itaqueri está localizada na região central do Estado
de São Paulo. Formada por 14 municípios: Analândia, Corumbataí, Rio Claro, Limeira,
Piracicaba, São Pedro, Águas de São Pedro, Santa Maria da Serra, Charqueada, Ipeúna,
Torrinha, Brotas e São Carlos. A região leva o nome de Serra do Itaqueri, devido a uma
grande “cuesta” (uma forma de relevo em que colinas e montes têm um declive) que
tem na região, passando por vários municípios, pegando desde São Pedro, Ipeúna,
Charqueada, Torrinha e Brotas.
FÁBRICA DI PAMONHA
Localizada no distrito de Charqueada (SP), distante da capital paulista 183,7 km,
encontra-se a Fábrica Di Milho, pertencente à família “Assarisse”. A pamonha de milho é
preparada de maneira artesanal, com receita tradicional à base de milho, água e açúcar,
que atribui característica própria e singularidade a este produto típico da região de
Piracicaba.
Ademir Aparecido Assarisse, Valdemir
Assarisse e Wanda Aparecida Assarisse.
Equipamentos para produção de produtos a
base de milho.
Produtos derivados do milho.
Visitando a Fábrica Di Pamonha, que faz parte da “Rota Gastronômica Serra do Itaqueri”, conversamos com um
dos proprietários, Valdemir Assarisse (engenheiro Agrônomo), que contou um pouco da história: nós moramos
nesta residência há mais de 32 anos, porém, a propriedade já vem dos meus avôs há 60 anos. Na década de
1980, deixei o meu trabalho em uma estatal para cultivar cana-de-açúcar nas terras da família, na zona rural de
Charqueada (SP), infelizmente os planos não se concretizaram. Após 10 anos, para garantir o sustento da família,
passamos a vender para amigos e conhecidos da região, frutas e legumes produzidos no sítio. Com o tempo,
passamos a oferecer curau de milho-verde em quentinhas de alumino. Com o aumento das vendas, passamos
a produzir pamonhas feitas com receitas dos meus avôs e passaram fazer parte do negócio. Meu pai, Ademir
Aparecido Assarisse tinha que plantar, colher e descascar as espigas, minha mãe Wanda Maria Paseto Assarisse,
costurava as palhas manualmente e cozinhava os doces e meu irmão Felipe, sempre ajudaram no processo da
cadeia (plantio, processamento para finalizar a pamonha rural e embalagens dos doces). Toda a produção é feita
no distrito de Charqueada (SP) e o maior volume de venda é no atacado, na cidade de Piracicaba (SP) e em toda
a região (SP). Atualmente, além da pamonha, a empresa oferece 15 produtos derivados do milho, dente eles:
pamonhas doces e salgadas, curau, espiga de milho cozida, cuscuz, cupcake de pamonha, sequilhos, suco de
milho, bolo de milho verde e fubá. Agora, nós passamos a investir no turismo, recebendo pequenos grupos para
conhecerem o trabalho realizado pela família e todo o processo, que vai desde o plantio do milho até a produção,
além de participarem da degustação das delícias da fábrica de doces.
20
Endereço da fábrica: Sítio Santo Agostinho, Rodovia Herminio Petrin, 4837 - km 192 (Piracicaba - Charqueada /
SP) - Bairro Rocinha - Charqueada (SP)
Endereço da loja: Mercado Municipal de Piracicaba (SP) - Box 123/124
Rua Alfredo Cardoso, 1336 - Centro - Piracicaba (SP)
Aberto: de segunda-feira a sábado, das 07:00h às 18:00h / domingo, das 07:00h às 11:00h / Contato: Fone (19)
3486-1506

Eduardo Modesto, sendo entrevistado por José Carlos.
JARACATIÁ DOCE & ARTE
Cerveja (Jaraca Bieer) e doces de compota.
Conhecemos a empresa Jaracatiá Doce & Arte, localizada no município de São Pedro,
a 50 metros da Igreja Matriz, que faz parte da Rota Gastronômica, Serra do Itaqueri.
Nosso pessoal foi recepcionado pelo proprietário Eduardo Modesto, que apresentou
a jaracachaça, a cerveja, às geléias os doces, entre outros, produzidos com a fruta do
jaracatiá. Após a degustação dos produtos derivados da fruta, Eduardo Modesto nos
concedeu uma entrevista para passar melhores informações sobre um produto quase
extinto.
Quando escolhemos um destino turístico para conhecer, um dos pontos principais é a gastronomia. Em nossa
cidade São Pedro (SP), temos um museu ao lado da nossa loja, dedicado a “Jaracatiá” um tesouro da Mata Atlântica,
com entrada gratuita. O Jaracatiá é uma árvore nativa de grande porte, que chega até 20m de altura, que frutifica
de janeiro a março como se fossem pequenos mamõezinhos, popularmente conhecido pelos nomes: mamão ou
mamão-bravo, existente nas florestas brasileiras e está inscrita na história do Brasil desde antes da chegada dos
portugueses. Seu fruto é popularmente conhecido pelos nomes: mamão ou mamão-bravo. Os frutos após coletados
são produzidos: a compota, a geleia da poupa e sorvete. Do caule, ou seja, da madeira e deforma sustentável,
produzimos a compota do caule ralado. A jaracachaça e a cerveja são produzidas à base da fruta. Com isso estamos
resgatando a cultura e a tradição da história do Brasil. A partir do jaracatiá é possível contar relevantes histórias do
país. Há relato desde os indígenas, passando pelos jesuítas, pelos bandeirantes, pelos imigrantes italianos, pelos
africanos escravizados aqui, tornando-se o jaracatiá muito presente na história do Brasil. A empresa possui um
trabalho de distribuição e plantio de mudas. Nesse ano foram distribuídas mais de três mil mudas. Com um impacto
muito positivo na Serra do Itaqueri. A distribuição é feita para estudantes e vários grupos de agricultores. No ano
de 2022 foram contabilizados 44 pequenos produtores que formaram essa rede de produção de jaracatiá, além do
nosso sítio. Portanto, a empresa está iniciando esse resgate, quando os turistas vêm saborear o jaracatiá não é apenas
a gastronomia, é também a cultura, a história e muita tradição.
Endereço: Rua José Estanislau de Oliveira, 748, Centro, São Pedro - SP
Contato: (19) 98848-0930 / Instagram:@jaracatiadocearte / Facebook: jacaratiadocearte
A Jaracachaça.
Loja de artesanatos da Jaracatiá Doce & Arte.

Visão externa do casarão.
Waleska Prada de Araujo Ribeiro, José Carlos e Ricardo de Araujo
Ribeiro.
FAZENDA QUILOMBO
A Fazenda Quilombo, faz parte da “Rota gastronômica Serra do Itaqueri”, localizada
na cidade de Limeira (SP), distante da capital paulista 03:00h. Durante nossa vista
conversamos com Ricardo de Araujo Ribeiro, um dos sócios proprietários, sobre a Fazenda
Quilombo. Por ser um patrimônio centenário ligado a história da cultura cafeeira de
Limeira (SP), preserva a sua história através da construção de terreiros para secagem do
café, lavradores de café, tulhas, casas de colonos, casa da administração e casa sede,
concluídas em 1891. Atualmente, os proprietários, tataranetos dos fundadores, que
desenvolvem a lavora de café até os dias atuais.
A fazenda centenária “Morro Azul” era uma grande sesmaria, recebeu esse nome por abrigar o morro em
suas terras. Foi propriedade do Manuel Rodrigues Jordão. Sua neta Ana Eufrosina casou-se com o Dr. Ezequiel
de Paula Ramos, os dois eram abolicionistas, e com o desmembramento das terras, passou a se chamar “Fazenda
Quilombo”, e trouxeram os escravos libertos da antiga fazenda “Morro Azul” para trabalhar na construção da
propriedade que foi fundada em 1892 e na lavoura de café. Em 1870 Dr. Ezequiel de Paula Ramos foi senador
e advogado do Partido Liberal Republicano. Atualmente, nosso cafezal conta com 17 mil pés de café que
corresponde em torno de 800 sacas. Exportamos para a Europa e comercializamos internamente no mercado
brasileiro. A fazenda produz café desde 1846, mas a crise de 1929 interrompeu o cultivo, retomado nos anos
1970 e permanece até hoje com a produção de grãos 100% arábica. O café que comercializamos durante visitas
turísticas, é o “bourbon amarelo” que teve origem nas Ilhas Bourbon, na França. Um café bastante gourmet e
22
Outras construções centenárias.
Sala do casarão.

Visão interna do casarão.
Café arábica tipo bourbon amarelo.
pouquíssima acidez. Os grupos de turistas têm a oportunidade de fazer caminhada de 40 minutos até o “Alto
do Morro Azul” para conhecer pessoalmente o nosso cafezal e a “Casa de Máquinas”, nosso principal prédio
diferencial da “Fazenda Quilombo” uma construção arquitetônica inglesa. O café não é a única atração da
Fazenda Quilombo, suas construções centenárias, restauradas e decoradas, contam ainda com amplo espaço e
estrutura, para a realização de eventos corporativos ou festivos, para até 350 pessoas. Além das casas históricas
contam ainda com acomodações e estrutura completa, para receber noivos e familiares no dia dos casamentos.
Esses espaços também podem ser reservados por turistas que desejam pernoitar na antiga fazenda. Para
finalizar, o turismo rural faz parte de nossas atividades desde 2013.
Endereço: Rodovia João Mendes da Silva Junior, km 04 / Limeira (SP).
Telefone: (19) 4103-9444 / Instagram: @fazendaquilombolimeira
Endereço: Rodovia João Mendes da Silva Junior, km 04 / Limeira (SP).
Telefone: (19) 4103-9444 / Instagram: @fazendaquilombolimeira
Espaço da piscina
Quarto do casarão.
Hall de entrada do casarão.
Espaço para eventos.

José Carlos entrevistando Adriana Gomes de Moraes Veronezi.
Luiz Otávio Veronezi e Adriana Gomes Moraes Veronezi (proprietários).
RESTAURANTE COMIDA CAIPIRA - COLONINHA 1
Nossa parada foi no Restaurante Comida Caipira - Coloninha 1, localizado
no Alto da Serra do Sol, região do município de São Pedro, cerca de 190 km da
capital paulista, e faz parte da Rota Gastronômica “Serra do Itaqueri”. O casal
Luiz Otávio Veronezi e Adriana Gomes de Moraes Veronezi, já nos aguardava para
participarmos do almoço. O restaurante só abre aos sábados e domingos, além do
almoço o turista pode comprar cachaças, licores, bolachinhas, fubá, entre outras
delícias, produzidas no sítio da família. Após o delicioso almoço regado com
diversos tipos de sobremesas, aproveitamos para que Adriana Gomes de Moraes
Veronezi, conta-se um pouco da história do restaurante.
Nós éramos produtores, criávamos frango caipira, leitão e vaca; da lavoura vinham diversos tipos de
hortaliças, das ordenhas o leite, dos frangos os ovos e colhíamos as espigas de milho para produzir bolo de
Comida feita no fogão a lenha.
Recepção e bar.
24

Área de descanso.
Espaço Kids.
fubá, canjica e doces, além de licores. Tínhamos uma banca na Feira do Produtor na cidade, porém, nem sempre
conseguíamos vender tudo, pois, dependíamos do movimento da feira. Então, apareceu uma oportunidade
para fazer um curso sobre turismo rural. Após o curso nasceu a ideia de abrir as portas do sítio para receber
turistas. O potencial do turismo rural na região abriu para nós com um leque de novas possibilidades. Há
cerca de alguns anos, resolvemos diminuir a quantidade de produtos que oferecíamos e focar no turismo.
Atualmente o sítio continua com a horta que abastece o nosso restaurante, com capacidade para atender até
200 pessoas na área coberta. Além do restaurante, disponibilizamos cavalos para passeios, uma arena onde
são realizadas provas de tambores e um lago rodeado de árvores propício para descanso após o almoço. Nossa
família trabalha unida, enquanto minhas filhas ajudam no atendimento, meu esposo comanda os espetos na
churrasqueira, e eu toco a cozinha. A comida é típica da roça, e servida sobre um grande fogão a lenha, com
carnes assadas, guisadas ou grelhadas, polenta, mandioca, verdura refogada, um verdadeiro banquete caipira,
além de tomar aquela dose de cachaça da região que abre o apetite, e os diversos sucos verdes completa a
refeição. O restaurante abre somente aos sábados e domingos, durante o decorrer da semana, cuidamos das
hortas, dos animais, aves e reparos. Para aqueles que apreciam a verdadeira comida caipira, vale à pena visitar
o sítio, e aproveitar o dia para vivenciar a paz do campo.
Estrada Vicinal Ângelo Zaghetti, s/n.º, Alto da Serra, São Pedro, SP
WhatsApp: (19)99754-4824 / Instagram: @sitiocoloninha1
Fogão a lenha.
Visão do restaurante Comida Caipira.

Bruna Christofoletti Mazzeo (sócia) e
Domingos Mazzeo Junior (sócio).
Caio Archanjo Rosa, sendo entrevistado por
José Carlos.
Diversos tipos de cervejas.
MAZZEO CERVEJARIA
Nossa visita à “Mazzeo Cervejaria”, distante 2 km do centro da cidade de Rio Claro,
e faz parte da Rota Gastronômica Serra do Itaqueri. Ttivemos a oportunidade de
conhecer a infraestrutura, a produção da cerveja artesanal e como funciona a logística
para receberem visitantes e turistas. Na ocasião, conversamos com Caio Archanjo
Rosa, um dos sócios, e nos deu informações importantes sobre o empreendimento.
O envolvimento da família Mazzeo com o mercado cervejeiro começou no início da década de 1940,
com o Domingos Mazzeo, que trabalhou como cervejeiro nas empresas Caracu, Mãe Preta e fábrica da
Skol, em Rio Claro. A cervejaria continuou com o filho Domingos Mazzeo Júnior, que também trabalhou
em multinacionais do setor e em cervejarias artesanais de diversos portes, adquirindo experiência de mais
de 50 anos como cervejeiro A Mazzeo Cervejaria é uma empresa familiar criada em 2016, como cervejaria
cigana, produzindo cervejas em outras empresas do ramo. A empresa continua sob o comando das filhas
e genros do cervejeiro Domingos Mazzeo Júnior. Em 2020, passamos a produzir em nossa própria fábrica.
Em 2021, colocamos em funcionamento o “Brewpub”, harmonizando pratos e aperitivos com cada tipo
de cerveja da casa. As cervejas da Mazzeo são conhecidas pelos rótulos produzidos pelo designer Caio
Archanjo Rosa Junior, um dos sócios, que contam histórias relacionadas a cidade de Rio Claro. Em 2021,
três cervejas Mazzeo se destacaram no campeonato “Brasil Beer Cup”, recebendo medalhas de ouro para
as cervejas: “Pedal Dunkel Weiss” e “Fumegada Rauchbier”; e medalha de bronze para “Vagão Oatmeal
Stout”. Em nossa empresa nada se perde, o malte após usado é aproveitado nos pães de nosso cardápio,
o restante é levado para sítios da região para alimentar o gado. Outro detalhe importante, usamos
energia solar e fazemos captação de água de chuva.
Endereço: Av. 22, número 790 - Bairro: Vila Aparecida, Rio Claro (SP)
Contato: Contato: (19) 99531-9403 / instagram e facebook: mazzeocervejaria
Aberto: de segunda-feira a sábado, das 18:00h às 23:00h
26
Ivan Soares, José Carlos, Caio A. Rosa,
Eduardo M. Morales, Domingos Mazzeo
Junior e Bruna C. Mazzeo.
Mesa com produtos para degustação.
Visão da fábrica Mazzeo Cervejaria artesanal.

VIVA BROTAS ECOPARK
Conhecemos “Viva Brotas Ecopark”,
onde o turista fica em contato com
a natureza. Localizado na região do
município de Brotas (SP), distante da
capital paulista 264,5 km. Faz parte da
Rota Gastronômica Serra de Itaquiri.
Quem nos recepcionou foi a empresária e
proprietária Giovana Guedes Barbieri Vaz
de Arruda. Conversamos com Giovana,
que contou sobre o empreendimento, a
gastronomia e os atrativos do Viva Brotas
Ecopark.
Giovana Guedes Barbieri Vaz de Arruda, sendo entrevistada por José
Carlos.
Em 2001, eu e meu irmão abrimos uma agência de
rafting, vendendo serviços de trilha para cachoeira
com visita guiada, depois ganhou tirolesa. O espaço é
voltado para o turista fazer passeios de aventura, como
tirolesa, rapel e rafting. Há sete anos veio o restaurante,
pousada e glamping (conceito de acampamento
com comodidade), recente no Brasil. Com isso veio à
necessidade do visitante passar o dia e ter uma estrutura
de apoio. Foi a partir disso que criamos o restaurante,
onde servimos todo o tipo de comida para todos os
gostos, desde massas, carnes, peixes, frango, costela
suína, além de pratos veganos. Como sempre fui
ligada à cozinha, quando veio o restaurante fui fazer o
curso de gastronomia para entender mais do negócio
e passei a trabalhar dentro do conceito “Coma Local”,
privilegiando os produtores familiares ao nosso redor,
depois o pequeno negócio e por último o fornecedor
externo. Atualmente nosso empreendimento conta
com oito cabanas rústicas na mata, destinadas a casais
e doze chalés convencionais, sendo dois com banheira
spa mirante que acomodam três pessoas, que é externa.
Os outros dez chalés acomodam até quatro pessoas,
voltado para famílias ou grupos de amigos, com uma
cama de casal e um beliche. Temos a responsabilidade
com o meio ambiente, em volta dos chalés, bananeiras e
plantas ajudam a permear e filtrar os detritos, a água é da
nascente e tratada, a energia é solar. A hospedagem tem
café da manhã, almoço e jantar. O restaurante atende de
segunda a segunda-feira, das 09:00h às 17:00h, servindo
aos visitantes e hóspedes, um cardápio com muita carne
de porco na brasa, farofa de milho moído na pedra e
culinária caipira. Também tem opções para veganos,
como os chips de legumes, strogonoff de shiitake e uma
sobremesa de tâmara com morango, que harmoniza
muito bem com o café, depois do almoço. Também
oferecemos day use.
Serviço: Rua Mario Vila, n.º 525, Santa Cecília II - Brotas
(SP)
Contato: (14) 99104-4248 / Instagram: @vivabrotassp /
reservas@vivabrotas.com.br
Chalés
Lago.
Tenda Glamping.

Camilla Bonfato Borges, sendo entrevistada por José Carlos.
Loja de artesanatos.
RESTAURANTE DO LAGO
Nossa passagem pelo Restaurante do Lago, localizado no município de Águas de
São Pedro (SP), distante 190 km da capital paulista, está na Rota Gastronômica Serra
do Itaqueri. Dispõe de uma área de total de 6.120 m². Nosso grupo foi recepcionado
por Camilla Bonfato Borges, tecnóloga em gastronomia pelo SENAC, e chef executiva
e diretora do Restaurante do Lago, que nos proporcionou um almoço com os melhores
pratos da casa. Após o almoço, conversamos com Camilla Bonfato Borges, que contou
um pouco da história do restaurante.
Nós estamos neste local há 18 anos, é uma empresa familiar, onde trabalho com meu pai, minha mãe e meu
irmão. Antes já funcionava como restaurante, porém ficaram 12 anos fechado e quando reabrimos as portas
novamente, o pessoal voltou a pedir o famoso espeto de pintado na brasa. Resolvemos voltar com esse prato,
que ainda é o nosso carro chefe com 70% das nossas vendas. Tem gente que vem de São Paulo só para saborear
o pintado e voltar, reunião de familiares que vem e nem olham o cardápio e já pedem o espeto de pintado. Mas,
nós temos outros pratos como: salmão, pirarucu, lombo de bacalhau norueguês na brasa, picanha na pedra,
parmegiana, leitoa a passarinho, massas, saladas entre outros. Além da comida, o restaurante possui um empório
de artesanatos e outros atrativos como: lago, playground, redário e um altar à beira do lago onde são realizados
casamentos, e a festa é feita dentro do restaurante. O restaurante comporta 250 pessoas.
Endereço: Rodovia Geraldo de Barros, km 190, s/n.º
Aberto: terça a sexta, das 11:30h às 15:00h / sábado e domingo, das 11:30h às 16:00h
Contato: (19) 3181-1441/ Redes sociais: Instagram: @restaurantedolagoaguas /Facebook: restaurantedolago /
www.restaurantedolago.com.br
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Suco de maracujá e bolinhos de bacalhau.
Entrada (dois tipos de salada - Imperial e do Lago)

Leitoa a passarinho.
O Lago (Restaurante do Lago).
Sorvete de baunilha com morango em pedaços, banana, creme de
leite e leite condensado.
Suco de maracujá.
Um dos espaços
Salmão.
Um dos espaços
Visão da parte externa coberta.

Cadu sendo enrevistado por José Carlos.
Visão do empreendimento.
VILLA DONN’ANNA - POUSADA E RESTAURANTE
A Villa Donn’Anna, está situada na estância climática de Analândia (SP), distante
da capital paulista, 230 km. Faz parte da Rota Gastronômica Serra do Itaqueri.
Conhecemos o empreendimento e aproveitamos para ouvir do proprietário Cadu, a
respeito do funcionamento da pousada e restaurante.
Nós estamos na Estância Climática de Analândia, uma cidade turística, com mais de 70
cachoeiras, pinturas rupestres, paisagens e o Morro do Cuscuzeiro para quem gosta de escalada.
A pousada existe em torno de 6 anos, o restaurante veio depois. Nós oferecemos 12 chalés com
ar condicionado, TV, frigobar e uma varanda com rede para descanso. Temos bar, piscina, salão de
jogos, área para churrasco e restaurante, que é ponto de referência da cidade. Os clientes podem
trazer os seus pets. Nossa logística para atendimento, consta com o café da manhã completo com
56 itens, feitos no fogão a lenha, que está incluso na diária. Todos os sábados, nós damos uma
cortesia no almoço para os hóspedes, entre os valores das diárias.
Endereço: Rua Três, n.º 891 - Centro / Analândia (SP)
Contato: (19) 99958-2507 / Instagram: @villa_donnanna / www.villadonnanna.com.br
Espaço para churrasco. Salão de jogos. Visão do bar.
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ENCERRAMENTO DA 6ª SEMANA SABOR DE SÃO PAULO
Na sexta-feira (10/11), profissionais da gastronomia e do turismo participam de uma capacitação na sede do
SENAC - Águas de São Pedro, onde foram abordados temas, como empreendedorismo, cultura alimentar, normas
de inspeção e capacitação de mão de obra do trade turístico. A tarde terminou com uma aula-show do padrinho
da rota, o chef de cozinha e consultor Rodrigo Martins.
Chef de cozinha e consultor, Rodrigo Martins, antes da aula-show.
Marina Fernandes (cursando gastronomia), Rodrigo Martins (chef de
cozinha e consultor) e Pedro H. Alcântara (docente de gastronomia).
No sábado (11/11), ocorreu o fechamento do Festival Sabor de São Paulo, com entrada
gratuita e recebeu o público com uma grande diversidade de comidas e bebidas típicas
das regiões, além das apresentações musicais.
Entre os participantes desta 6ª etapa, marcam
presença: Jaracatiá Doce & Arte (São Pedro), Cervejaria
Mazzeo, (Rio Claro), Fazenda Quilombo (Limeira),
Adega Therense (Pirassununga), Apiário João do
Mel (Pirassununga), Engenho e Apiário Scherma
(Pirassununga), Fábrica Di Pamonha (Charqueada), Sítio
Nelson Guerreiro (Brotas), Restaurante do Lago (Águas
de São Pedro) e o Sítio Coloninha 1 (São Pedro).
Zuleika’s Doces (Sao Pedro).
Seu Gin (São Pedro).
Sítio Nelson Guerreiro (Brotas).
Oficina do Churrasco (São Pedro).
Mazzeo Cervejaria (Rio Claro).
Jaracatiá Doces & Arte (São Pedro).

Fábrica Di Pamonha (Charqueada).
Fazenda Quilombo (Limeira).
Engenho e Apiário Scherma (Pirassununga).
Escola de Gastronomia.
Delícias do Milho & Cia (São Pedro).
Casa da Madre Torrinha (Torrinha).
Festival Sabor de São Paulo, com entrada gratuita e
recebeu o público com uma grande diversidade de comidas
e bebidas típicas das regiões, além das apresentações
musicais.
Adega Therense (Pirassununga).
ENTREVISTA
RICARDO CASTILHO
DIRETOR EDITORIAL DA
REVISTA PRAZERES DA MESA.
Ricardo Castilho, sendo entrevistado por José Carlos
Durante o encerramento da 6ª Semana Sabor de São Paulo, realizado no SENAC -
Águas de São Pedro, conversamos com o organizador do projeto “Prazeres da Mesa”
e Rota Gastronômica, em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, Ricardo
Castilho, que falou sobe o evento.
O projeto Sabor de São Paulo é um sucesso, está
completando 10 anos. Surgiu de uma necessidade
do Governo do Estado de São Paulo, através da
Secretaria de Viagens e Turismo, de fazer com que
houvesse um mapeamento das melhores rotas
gastronômicas do Estado, mostrando os pequenos
produtores, os restaurantes diferenciados e produtos
dos municípios. Procuraram-nos e nós acabamos
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desenhando esse projeto com eles. Mudamos a vida
de muitas pessoas, que começaram a mostrar os seus
produtos e ganharam alguns destaques e tiveram
uma projeção social, não só na melhora do turismo
na região, mas também com a geração de empregos
para os seus negócios próprios. É um projeto que
engloba gastronomia, turismo, cultura e o lado social.
Essa é nossa responsabilidade com o Governo, trazer
chefs de cozinha de fora e fazer um intercâmbio com
esses chefs e mostrar esses produtos cada vez maior.
Para participar do projeto Rota Gastronômica, Fazemos
uma busca nas cidades que indicam seus produtos,
produtores e restaurantes. Depois, uma equipe vai
fazer esse mapeamento nos lugares, e cada lugar é
avaliado de cada maneira, desde o seu produto, do
aspecto cultural com a cidade e o receptivo dele.
Isso é tabulado, e os melhores são convidados para a
etapa final. Não que os outros sejam esquecidos, é um
trabalho contínuo. Então, hoje tem 15, mas podemos
trazer alguns da próxima vez. É um trabalho contínuo.
Por exemplo, amanhã está saindo uma equipe para
pesquisar outra rota viajando a semana inteira fazendo
pesquisa para avaliação, e retorna com os relatórios
para nosso departamento a serem avaliados. Em janeiro
essa rota que foi pesquisada tem uma etapa final como
esta. Os produtores que não são regularizados, nós
entramos em contato com a Secretaria responsável.
Nós fizemos isso com o queijo paulista, ele não
tinha o selo para ser vendido em outros Estados, por
exemplo, mesmo dentro do Estado ele tinha algumas
restrições, nós fizemos uma menção junto a Secretaria
de Agricultura para que fosse criado um selo. Hoje
temos o Selo Arte de São Paulo, que já tem alguns
Estados brasileiros colocando, e esse queijo hoje está
regulamentado, pode viajar não só pelo país, como
pelos Estados, podendo ser comercializado livremente.
É o caso da “Cachaça Jaracatiá”, ele no começo não
tinha, e nós fizemos algumas intervenções para que ele
se adequasse, hoje é um sucesso. Nós também somos
um facilitador fazendo intervenção junto aos órgãos,
para que esses produtos sejam regulamentados. Para
finalizar, será um prazer contar com apoio de vocês
e todo projeto é bem-vindo. Vocês que visitaram
com a gente, puderam ver de perto o trabalho que é
fantástico.
ENTREVISTA
LUCIANA MASTROROSA
José Carlos entrevistando Luciana Mastrorosa.
Não poderíamos deixar de enaltecer a nossa amiga e parceira Luciana Mastrorosa,
colaboradora da Revista Prazeres da Mesa, que faz parte da plataforma “Mundo
Mesa”, e acompanhou os profissionais (jornalistas, influencers e Agência de Viagem)
durante a 6ª Edição Sabor de São Paulo. Aproveitamos a oportunidade para uma
entrevista.
Obrigada pelo convite de poder me apresentar
e falar. Nós já tivemos a oportunidade de estarmos
juntos participando em duas das rotas gastronômicas.
Estou desde a primeira rota que foi a de Campinas (SP),
e já estamos na 6ª rota. É uma honra muito grande,
sou jornalista especializada em gastronomia. Então!
Fazer essas rotas, para minha pessoa, representa um
mergulho na cultura, não apenas no turismo, mas na
cultura gastronômica limitada das regiões. Em todas as
rotas fui surpreendida com ingredientes que a gente
não conhece, mas o interior e o litoral estão pertinho,
ao alcance de todos. O trabalho dessas famílias
tradicionais, que tratam da cultura alimentar e da
gastronomia local, transformando matéria-prima em
tantos produtos, como a cerveja artesanal, cachaça,
vinho, queijo, entre outros. As rotas gastronômicas
são a grande oportunidade de poder passear, apreciar
e degustar produtos diferenciados.

ENTREVISTA
NATHÁLIA GOMBRADE
Nathália Gombrade (Anexo Comunicação).
Outra pessoa que temos que agradecer é Nathália Gombrade, responsável em
acompanhar os profissionais da imprensa, formadores de opinião, durante o Press
Trip, da 6ª Edição Sabor de São Paulo, Rotas Gastronômicas Encantos da Anhanguera
Central e Serra do Itaqueri.
Agradeço a oportunidade de poder falar um
pouco desse trabalho. É um processo que a Nexo
Comunicação está participando com o Mundo Mesa e
Governo do Estado de São Paulo Turismo e Viagens. A
empresa, “Anexo Comunicação” embarcou nessa para
assessorar toda a equipe de jornalistas, influenciadores
digitais e agentes de viagens, que embarcam nessa
viagem e rodam durante uma semana visitando 15
produtores e 10 municípios do interior de São Paulo.
Então! A gente vem para agregar e ajudar no que
precisam, para acontecer da melhor forma. Quem
desejar conhecer os trabalhos da empresa “Anexo
Comunicação” é só entrar no site: anexocom.com.br
ou no Instagram: @anexo_comunicacao / (11) 97028-
2161.
DEIXE A MARCA DE SUA EMPRESA FAZER PARTE DA
REVISTA EMPRESAS DO VALE
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VI ECO VALE – TAUBATÉ
ENCONTRO AMBIENTAL DO VALE DO PARAÍBA
Por: José Carlos Reis de Souza
Mesa representativa da VI edição do Eco Vale
- Taubaté 2023.
Nos dias 25 e 26/10/2023, aconteceu nas
dependências do Tangaroa Hall – Buffet & Eventos, o
VI Eco Vale – Encontro Ambiental do Vale do Paraíba.
Evento sem fins lucrativos, idealizado e organizado
pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) e pelo
Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo
(SEESP), com apoio da Universidade de Taubaté (UNITAU).
O evento tem a finalidade, de movimentar interessados,
estudantes e profissionais da área de engenharia. A Eco
Vale atua na busca de soluções para a preservação do
meio ambiente e a superação das desigualdades sociais
no país. Influenciando as políticas públicas por meio
de parcerias, compartilhamento de ideias e iniciativas
com outras organizações. O evento teve como tema, a
importância da reciclagem de resíduos urbanos, energia
solar, gás natural e Amazônia. A solenidade de abertura
contou com a presença do eng.º Murilo Celso de Campos
Capitão Fernando César de Carvalho (3º
BPAmb-4ª Cia-1º Pelotão da Polícia Militar
Ambiental).
Elisa de Oliveira Coelho Manoel (vereadora).
Pinheiro (presidente do Sindicato dos Engenheiros do
Estado de São Paulo), eng.º Carlos Alberto G. Garcez
(vice-presidente do Sindicato dos Engenheiros do Estado
de São Paulo), eng.º Breno Botelho Ferraz do Amaral
(presidente da Delegacia Sindical Taubaté), Magali
Neves Rodrigues (secretária de Meio Ambiente e Bemestar
Animal de Taubaté), Sergio Ricardo Gonçalves
(vereador), Elisa de Oliveira Coelho Manoel (vereadora),
Capitão Fernando César de Carvalho (3º BPAmb 4ª Cia
1º Pelotão da Polícia Militar Ambiental), Eng.º Clovis Savio
Simões de Paula (diretor técnico do CREA-SP), Prof.ª Dra.
Monica Franchi Carniello (Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-
Graduação) e Lígia Zanca Gouvêa(secretária de Meio
Ambiente de Caçapava). Durante o evento, alunos da
E.E. Profª Amalia Garcia Ribeiro Patto (Tremembé - SP)
participaram da palestra com o empresário, José Carlos,
com o tema Bumerangue Jack.
Eng.º Breno Botelho Ferraz do Amaral
(presidente da Delegacia Sindical Taubaté).
Eng.º Carlos Alberto G. Garcez (vicepresidente
do SEESP).
Eng.º Clovis Savio Simões de Paula (diretor
técnico do CREA-SP).
Eng.º Murilo Celso de Campos Pinheiro
(presidente do SEESP).
Lígia Zanca Gouvêa(secretária de Meio
Ambiente de Caçapava).
Magali Neves Rodrigues (secretária de Meio
Ambiente e Bem-estar Animal de Taubaté).
Prof.ª Drª Monica Franchi Carniello (Pró-
Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação).
Sergio Ricardo Gonçalves (vereador).
Público presente.

Durante os dois dias do evento foram apresentadas diversas palestras com temas
voltados a reciclagem de resíduos urbanos, gás natural, Rios Voadores, licenciamento
ambiental, recursos hídricos, energia e meio ambiente, serviços ecossistêmicos derivados
da geodiversidade na bacia do rio Paraíba do Sul-SP, entre outras.
Dra. Paula G. Souza Palmeira (OAB - Taubaté).
Apresentou o tema: Amazônia e os Rios
Voadores.
Eng.ª Maria Eduarda (Secretaria de
Meio Ambiente de Pindamonhangaba).
Apresentou o tema: Programa Conservador
da Natureza – PSA e adequação de
propriedades rurais.
Eng.ª Melissa Vieira Bertolo (Companhia de
Gás de São Paulo (CONGAS). Apresentou o
tema: O gás natural e os desafios na transição
energética.
Eng.ª Vanessa Villalta Lima Roman (Pro
Ecologic Reciclagem e Logística S.A.)
Apresentou o tema: A importância da
reciclagem de resíduos urbanos
Eng.º Bruno Neves Spanghero (Companhia
Siderúrgica Nacional - CSN). Apresentou o
tema: O processo de siderurgia e a unidade a
ser instalada em Taubaté.
Eng.º Giulio N. Taddeucci (Companhia
Siderúrgica Nacional - CSN). • Apresentou o
tema: O processo de siderurgia e a unidade a
ser instalada em Taubaté.
Eng.º Heliton Junior Lima (Orizon Valorização
de Resíduos). Apresentou o tema: A
valorização de resíduos.
Eng.º Orlando Honorato da Silva (CETESB -
Agência Ambiental). Apresentou o tema: O
licenciamento ambiental e a prevenção à
população.
Eng.º Paulo Fortes Neto (UNITAU).
Apresentou o tema: O desempenho das
cidades do Vale do Paraíba para atingir
os objetivos dos desenvolvimentos
sustentáveis (ODS).
Nicola I. Martorano Filho (filósofo e
pesquisador). Apresentou o tema:
Sustentabilidade ambiental – Uso racional
da água.
Fabiana Luz (presidente da Cooperativa
de Reciclagem Amigos do Santa Tereza).
Apresentou o tema: A importância da
reciclagem de resíduos urbanos.
Luciana Maria Ferrer (Geóloga e presidente
da Associação Paulista de Geólogos).
Apresentou o tema: Serviços Ecossistêmicos
derivados da geodiversidade na bacia do rio
Paraíba do Sul-SP.
36

Ricardo Bueno (Você Recicla). Apresentou
o tema: A importância da reciclagem de
resíduos urbanos.
Walmir Medeiros (SABESP). Apresentou o
tema: O valor da água – recursos hídricos,
energia e meio ambiente.
EMPRESAS PATROCINADORAS E APOIADORAS
Magali Neves Rodrigues (secretária de Meio
Ambiente e Bem-estar Animal de Taubaté).
Apresentou o tema: Formas sustentáveis de
compensação da taxa de permeabilidade de
construções.
Cabo Rafael Oliveira Prado e 1ª Sgtº Fernando
Henriques Santucci (Estande da Polícia
Ambiental).
Estande Você Recicla.
Fabiana Luz (Cooperativa Amigos do Santa
Tereza.
Nelson Ãngelo de Lima, Rodrigo Saad e Luiz
Raimundo de Oliveira (Resix).
Yasmim Sarraf (Eco Alternativa).
Robson Gaia (Abelha Nativa).
Nicholas moreno, Melissa Bertollo e Matheus
Henrique Silva Santos (CONGAS).
Estande da UNITAU.
Ecoparque Tremembé.
Santa Luzia - Proecologic.
Secretaria de Meio Ambiente e Bem-estar
Animal de Taubaté.
Thais Rabelo (CIESP - Taubaté).

V FÓRUM DE TURISMO ME-
TROPOLITANO DE CURITIBA
DESTINO TURÍSTICO INTELI-
GENTE - DTI
Bruno Omori, ao fundo público presente.
Aconteceu no dia 31/10/2023, no espaço cultural “Capela Santa Maria” o V Fórum de Turismo Metropolitano, em
Curitiba, organizado pela ADETUR - Rotas do Pinhão, e presidida pelo seu presidente Eros Constantino Tozetto, em
parceria com a Prefeitura e Instituto de Turismo de Curitiba e apoio da Secretaria de Turismo do Estado do Paraná.
O evento contou com a presença de 215 autoridades públicas e privadas. O tema principal abordado, Destinos
Turísticos Inteligentes (DTI), com palestras e painéis, com ações simultâneas públicas e privadas, sobre esta temática
na Capital e Região Metropolitana, abordando questões estratégicas de integração da hotelaria, restaurantes,
agências de viagens, MICE, com a tecnologia, sustentabilidade, políticas públicas, captação de investimentos e as
oportunidades com a aprovação da lei de jogos e cassinos. A palestra de abertura ficou por conta do presidente do
IDT-CEMA Bruno Omori, que fez a introdução do significado, desenvolvimento e cases de sucessos internacionais
de “Destinos Turísticos Inteligentes”, cujo conceito fora definida pela “Sociedad Mercantil Estatal para la Gestión
de la Innovación y las Tecnologías Turísticas, S.A.M.P (SEGITTUR) da Espanha”, em 2013, como “um espaço turístico
inovador, acessível a todos, consolidado sobre uma infraestrutura tecnológica de vanguarda que garante o
desenvolvimento sustentável do território, que facilita a interação e integração do visitante com o entorno e
incrementa a qualidade da sua experiência no destino e a qualidade de vida dos residentes”.
Bruno Omori trouxe a luz, a demanda constante de criar uma sinergia entre o trade turístico, governo e população
com planejamento estratégico integrado e ações focadas em resultados sustentáveis (econômico-sociais e meio
ambientes). Apresentou projeções do crescimento das Exportações e PIB do turismo mundial. Fechou a apresentação
com as oportunidades para o Estado do Paraná com a aprovação dos Jogos e Cassinos no Brasil, especialmente
para desenvolver o DTI em todas as regiões turísticas, com 1 Cassino Integrado Resort, 2 Cassinos Turísticos e os
Bingos, potencializando os destinos, trazendo investimentos nacionais e internacionais, criando novas demandas.
Foram realizadas visitas técnicas do IDT-CEMA com a ADETUR - Rotas do Pinhão, á pontos estratégicos do turismo
da região metropolitana de Curitiba, especialmente ao Parque Ecológico Campo Mago, com projeto estratégico de
transformação em Parque Temático, Resort Hoteleiro, Centro de Convenções, Espaço de Shows e com a aprovação
da legislação de Jogos com potencial de implantação de uma modalidade física. Foram realizadas audiências e
reuniões entre o presidente do IDT-CEMA, Bruno Omori, presidente da ADETUR Rotas do Pinhão, Eros Constantino
Tozetto, secretário de Turismo do Estado do Paraná, Deputado Marcio Nunes, Marcio Assad (empresário da área
gastronômica e hoteleira) e Simone Nunes, com diretores da SETUR-PR Fabio Skraba, Deise Bezerra, Geraldo Cruz e
Ronnie Onofre. Na pauta, o desenvolvimento do turismo regional, destinos turísticos inteligentes, investimento em
projetos turísticos e oportunidades para o Estado do Paraná, com a aprovação dos jogos e cassinos. O Secretário
Marcio Nunes destacou os investimentos em promoção e estruturação do turismo do Paraná, e destacou que além
de Foz do Iguaçu, principal destino turístico, especialmente Curitiba tem grande potencial econômico e estratégico
para ser instalado um Cassino Integrado Resort ou Cassino Turístico, criando sinergias entre as políticas públicas,
empresários e investidores do Estado, Brasil e Internacional. A agenda se completou com uma audiência entre o
IDT-CEMA, ADETUR Rotas do Pinhão e a Presidente Tatiana Turra do Instituto de Turismo de Curitiba (secretaria
municipal de turismo), na pauta foram discutidas o crescimento da ocupação e revpar da hotelaria inclusive aos
finais de semana, das ações estratégicas para ser a cidade referência de DTI no Brasil, e do potencial de instalação
de uma modalidade de Cassino em Curitiba, assim como o dos Bingos, fortalecendo o potencial turístico da cidade
e região metropolitana, destacou a presidente Tatiana.
38
Patricia Turra (presidente do Instituto de
Turismo de Curitiba).
Audiência entre IDT-CEMA, ADETUR e SETUR-
PR.
Diretoria da ADETUR Rotas do Pinhão.

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