Por Merhy SebaO Farol da EsperançaRibeirão Preto SP BRProfessor de Marketing e Propaganda e Publicitário – Vice-Presidente do CentroEspírita Meimei, Editor do jornal Roteiro Espírita - Ribeirão Preto-SPDentre as inúmeras orientações de Jesus ao passar pela Terra, o Sermãodo Monte, proferido à beira do Mar da Galileia, constitui um dos maisvaliosos legados à humanidade.Trata-se do mais longo ensinamento de Jesus, em Sua missão, noqual aborda as Bem-Aventuranças – um enaltecimento à bondade, à justiçae à misericórdia de Deus para com Seus filhos, e o descortinar de novaesperança às almas aflitas naquele momento e no futuro. 1 Um código éticomoralde natureza atemporal.Referindo-se ao Sermão do Monte, afirmou Mahatma Gandhi:Se se perdessem todos os livros sacros da humanidade e sóse salvasse “O Sermão da Montanha”, nada estaria perdido.Quando nos unirmos com base nos ensinamentos de Cristo noSermão da Montanha, teremos solucionado os problemas nãosó do país, mas do mundo inteiro.A proposta de Jesus, naquele momento memorável, não se limitoua levantar o bom ânimo do povo daquela época, mas, sobretudo, graçasà atemporalidade da mensagem, ela atravessou os séculos e prosseguirácomo código divino para toda a humanidade em sua caminhada terrestre.Como Educador, sabia que a mudança de comportamento não ocorrerianum estalar de dedos, mas com o correr dos tempos, considerandoque o progresso moral exige renúncias e sacrifícios, esperança no futuro e,sobretudo, confiança em Deus.Sendo assim, Jesus falou num tempo futuro, apoiado na lei de progressoestabelecido pelas Leis Naturais, as quais tão bem Allan Kardec ordenouem O Livro dos Espíritos 2 .Ao afirmar “bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra”,dirigia-se a todos, convidando-os a pensar na possibilidade de uma vidafutura, e que a justiça divina não falharia àqueles que aspirassem a umacondição melhor no futuro.Cabe esclarecer que mansuetude não é sinal de fraqueza ou covardia,mas de domínio pessoal sobre si mesmo, atitude típica de pessoas quenão se deixam arrastar por decisões precipitadas nem violentas, geradaspelo desequilíbrio emocional que, por sua vez, obscurece a capacidade dediscernir. Ser manso é ser pacífico, tratável, gentil, cordial, paciencioso, compreensívelsem, no entanto, excluir a energia, a justiça.Nada mais sensato que pessoas com essas características ético-moraisse encontrem maduras e aptas para constituir uma nova civilização, naqual predomine a paz e o amor ao próximo.Uma rápida retrospectiva sobre o perfil do homem moderno nos dáconta de que estamos a passos largos a caminho dessa realidade. A paztem sido pouco divulgada porque não gera audiência para os veículos decomunicação, mas é tema de campanhas de organismos mundiais afora,notadamente liderada por espíritos jovens, na expectativa de desarmar asociedade condicionada a velhos hábitos, incutindo-lhe uma cultura de paze união entre os povos.Jesus, ao trazer as bem-aventuranças, reacendeu o Farol da Esperançanos corações dos povos sofridos e desejosos da paz e os conclamou aconstruir um mundo renovado. Falava Jesus de um novo tempo futuro, cujarealização ficaria por conta da lei natural da reencarnação.Sendo o processo reencarnatório orientado por um mecanismo divino,o retorno à experiência carnal se dá naturalmente, de tal forma que arenovação moral da humanidade ocorrerá aos poucos, segundo o planejamentoda espiritualidade superior 3 .Assim, ao longo da trajetória em direção à Luz, a civilização humana,mesmo aos tropeços, vem aprendendo o quanto a Esperança é fator fundamentale indispensável para estimular o progresso do mundo.Se importante é crer, saber esperar é muito mais, entendendo queesperar não é cruzar os braços, deixando a vida fluir, mas vivenciar os valorescristãos no dia a dia, na construção de nosso mundo interior e, simultaneamente,exterior.Pense nisso. Pense agora.1 Novo Testamento, Mateus 5:1-12.2 KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Cap. IV – Pluralidade das Existências – II Justiçada Reencarnação. 62. ed. São Paulo: Lake, 2001, p. 104.3 KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Livro III – As Leis Morais, Cap. VIII - Lei deProgresso. 62. ed. São Paulo: Lake, 2001, p. 261.14 Atração_ agosto de 2022
Ordem de membrosconforme suas cadeiras1. Paulo Filho2. Pádua de Queiroz3. Antonio Hélio4. Charles Melo5. Joaquim Furtado6. Marcos Bandeira7. Araquém Vasconcelos8. Nailson Anselmo9. José Roberto10. Auri Lopes11. Pedro Sampaio12. Esmeralda Costa13. Francinilto14. Francisco Alves15. Kênia Diógenes16. Leonardo Sampaio17. Rosário Lustosa18. Luiz Ademar19. Ana Maria20. José Fernandes21. Sandreilson22. Artemiza23. Ocione Soares24. Abelardo Nogueira25. José Jesus Leite26. Joab Nascimento27. Anchieta Dantas28. Fátima Teles29. Stélio Torquato30. Acrísio Pereira31. Pedro Cavalcante32. Wagner David33. Jorge Marcedo34. Ivonete Morais35. Lucas Carneiro36. Edmilson Correia37. Lucivânio Correia38. Ari Bandeira39. Marcos Bezerra40. Francisca Rener41. Edson Neto42. Geraldo Amâncio43. Roseno Oliveira44. João Rodrigues45. Antônia do Carmo46. João Teles47. Josenir Lacerda48. Dedé Lopes49. Lindicássia Nascimento50. Tião SimpatiaNa tarde do dia 27 de agosto foi instalada a Academia Cearense deLiteratura de Cordel ACLC e a posse de seus membros.“EU NÃO CONSEGUI FALAR, ENTÃO RESOLVI ESCREVER! CHARLES MELOO que dizer deste ser humano fantástico, humilde e brilhante?Ele é um guerreiro que carrega como espada uma caneta e seu escudo é uma folha de papel. Ele estárevestido com a couraça da fé e a sua luta é enorme e de grande valor. Charles Melo, além de membrofundador e atual presidente da Academia Cearense de Literatura de Cordel (ACLC) é o seu grande idealizadorjuntamente com Diógenes Pereira presidente da Academia Alagoana de Literatura de Cordel. Sou gratapelo convite que recebi dele para fazer parte da tão importante Arcádia Cearense. Sou grata pela confiançaque ele depositou em mim e em todos (as) cordelistas que compõem a Academia. [...].Amo, respeito e admiro cada um, ACLC é minha segunda família!”ESMERALDA COSTAAtração_agosto agosto de 2022 15