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56ª Edição_Revista ATRAÇÃO

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Por Olynthes Corrêa

Compaixão, Empatia,

Indulgência e Perdão

Ribeirão Preto SP BR

Graduado em Ciência da Computação, Administração de Empresas e Ciências Econômicas

Atua no Movimento Espírita de Ribeirão Preto-SP

Reflexão sobre o dever de todos de compreender e

aplicar essas virtudes à luz do Espiritismo.

A Doutrina Espírita ensina que ter compaixão não é

ter pena nem dó de outro ser, pois isso é demonstração

de superioridade, de orgulho. Ter compaixão é compartilhar

amorosamente o sentimento do outro, sua

dor, seus anseios, com isenção de julgamentos, fazendo-o

sentir que não está só.

Com isso, compreenderemos o ensinamento de Jesus,

quando nos recomenda: “Ao te pedir alguém para

ir com ele uma milha, vai com ele mais duas; ao te

pedir ele que lhe dê a capa, dá-lhe também a túnica”.

Colocando esse ensinamento diante da situação

atual de pandemia, desemprego, violência e guerras que

estamos vivendo, nada melhor definiria a compaixão do

que Jesus com essas palavras.

Temos feito isso?

O sentimento de compaixão nos impele a ir de encontro

às dificuldades alheias e não ficar esperando que o

outro peça ajuda.

Como fazer isso?

Tem uma forma muito simples, basta aprender a

ouvir com atenção e empatia as queixas e os desabafos

daquele que carece de ajuda.

Lembrando que a empatia é um dos cinco pilares da

Inteligência Emocional (QE).

O Espiritismo recomenda a caridade para com todos,

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inclusive para com os criminosos: “... É vosso próximo

como o menor dentre os homens. Sua alma, transviada

e revoltada, foi criada como a vossa, para se

aperfeiçoar. Ajudai-o, pois, a sair do lamaçal, e orai

por ele!” (Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo XI,

item 14).

Isso quer dizer que ter compaixão por nossos irmãos

criminosos é ter compaixão por nós mesmos, como nos

alertou Jesus, dizendo: “Atire a primeira pedra aquele

que estiver sem pecados”. Aqui Jesus nos pede para

sermos indulgentes, perdoando as falhas alheias devido

a nossa imperfeição, posto que somos sujeitos a falhas e,

portanto, carentes de indulgência e de perdão.

Lembrando que o lema da Doutrina Espírita é: FORA

DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO, que abrange por completo

os sentimentos de EMPATIA, COMPAIXÃO, INDUL-

GÊNCIA E PERDÃO.

Vejamos, então, o que nos recomenda o apóstolo

PAULO DE TARSO: “Com essa orientação o homem jamais

se transviará. Aplicai-vos, portanto, meus amigos,

a compreender-lhe o sentido profundo e as consequências

de sua aplicação, e a procurar vós mesmos todas

as maneiras de aplicá-la”.

Entendemos que essas virtudes devem ser conquistadas

por todos os seres da raça humana, ainda imperfeitos,

buscando a perfeição e, principalmente, os cristãos de

uma maneira geral e os espíritas em particular, especialmente

os que praticam a mediunidade de cura como os

magnetizadores.

A preocupação do apóstolo Paulo é com a dificuldade

que temos de praticar essas virtudes.

Vamos refletir sobre isso?

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