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Revista Live Marketing 43 - 2022

Caro leitor Estamos completando uma década de vida. Nesse período ficamos extremamente honrados em fazer parte do nascimento e consolidação do conceito live marketing que tanto tem transformado o mercado. Vivenciamos as vitórias e as derrotas. Em nossas páginas sempre procuramos apontar as dificuldades, as tendências, mas sempre com um olhar positivo, mostrando que agências e fornecedores estavam prontas para enfrentar os desafios que se apresentaram nesse tempo todo. Vimos com tristeza a perda de profissionais importantes como Tony Coelho e Cláudio Xavier. Mas também, noticiamos o nascimento de inúmeras agências e assistimos o despontar de profissionais dispostos a fazer do live marketing um modelo de negócio sustentável e de olho em ações de ponta que se utilizam da tecnologia existente. Nesse sentido, em nossas 42 edição sempre fizemos questão de mostrar o quanto o Brasil está ao lado dos principais movimentos. Realidade Aumentada, Gamificação, Metaverso, eventos híbridos e tantos outros termos que conquistam o mercado tiveram espaço em nossas páginas. Esse nosso modo de agir, fez com que a Revista Live Marketing conquistasse uma espaço importante e assim, tornou-se o principal meio de comunicação do setor. Nos consolidamos e chamamos a atenção dos anunciantes. Tanto que nos notabilizamos por conseguir fechar contratos anuais com uma base importante de anunciantes. Também ao longo do tempo, procuramos investir em ações diferenciadas. A nossa preocupação era ser live, mesmo sendo um veículo impresso e com periodicidade bimestral. Nosso objetivo sempre foi colocar em prática aquilo que nossos textos mostravam. Embora a Revista Live Marketing tenha contado com o apoio de dezenas de profissionais que dedicaram e ainda dedicam seu precioso tempo para nos auxiliar nesse desafio de levar um conteúdo de alta qualidade para os nossos leitores, não posso deixar de fazer um agradecimento especial ao Kito Mansano, da Rock Comunicação. Quando decidi criar a revista em 2012, ele como presidente da Ampro foi o primeiro a abraçar a ideia e abrir as portas da entidade para que pudéssemos tornar o sonho realidade. Mais do que isso, fez um levante junto ao mercado para que as grandes agências anunciassem e dessem respaldo para a revista. Agora estamos nos preparando para os próximos 10 anos e queremos estar preparado para os novos desafios. Boa leitura Sergio Sanches Publisher

Caro leitor

Estamos completando uma década de vida. Nesse período ficamos extremamente honrados em fazer parte do nascimento e consolidação do conceito live marketing que tanto tem transformado o mercado.
Vivenciamos as vitórias e as derrotas. Em nossas páginas sempre procuramos apontar as dificuldades, as tendências, mas sempre com um olhar positivo, mostrando que agências e fornecedores estavam prontas para enfrentar os desafios que se apresentaram nesse tempo todo.
Vimos com tristeza a perda de profissionais importantes como Tony Coelho e Cláudio Xavier. Mas também, noticiamos o nascimento de inúmeras agências e assistimos o despontar de profissionais dispostos a fazer do live marketing um modelo de negócio sustentável e de olho em ações de ponta que se utilizam da tecnologia existente.
Nesse sentido, em nossas 42 edição sempre fizemos questão de mostrar o quanto o Brasil está ao lado dos principais movimentos. Realidade Aumentada, Gamificação, Metaverso, eventos híbridos e tantos outros termos que conquistam o mercado tiveram espaço em nossas páginas.
Esse nosso modo de agir, fez com que a Revista Live Marketing conquistasse uma espaço importante e assim, tornou-se o principal meio de comunicação do setor. Nos consolidamos e chamamos a atenção dos anunciantes. Tanto que nos notabilizamos por conseguir fechar contratos anuais com uma base importante de anunciantes.
Também ao longo do tempo, procuramos investir em ações diferenciadas. A nossa preocupação era ser live, mesmo sendo um veículo impresso e com periodicidade bimestral. Nosso objetivo sempre foi colocar em prática aquilo que nossos textos mostravam.
Embora a Revista Live Marketing tenha contado com o apoio de dezenas de profissionais que dedicaram e ainda dedicam seu precioso tempo para nos auxiliar nesse desafio de levar um conteúdo de alta qualidade para os nossos leitores, não posso deixar de fazer um agradecimento especial ao Kito Mansano, da Rock Comunicação. Quando decidi criar a revista em 2012, ele como presidente da Ampro foi o primeiro a abraçar a ideia e abrir as portas da entidade para que pudéssemos tornar o sonho realidade. Mais do que isso, fez um levante junto ao mercado para que as grandes agências anunciassem e dessem respaldo para a revista.
Agora estamos nos preparando para os próximos 10 anos e queremos estar preparado para os novos desafios.

Boa leitura

Sergio Sanches
Publisher

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ESPECIAL 10 ANOS<br />

SE A GENTE SOUBESSE<br />

Neste grande marco da comemoração dos 10 anos da <strong>Revista</strong> <strong>Live</strong> <strong>Marketing</strong>, do<br />

querido Sergio Sanches e sua incrível equipe, mais do que os merecidos cumprimentos, eu<br />

me dei o direito de fazer uma reflexão e para isso a Netflix me ajudou: existe uma série<br />

espanhola chamada “Si lo hubiera sabido”, que pode ser traduzida por “Se eu soubesse”.<br />

Na história, a personagem principal tem um incidente e volta 10 anos na sua vida,<br />

porém mantendo a consciência dos tempos atuais. E é aqui que eu gostaria de começar<br />

nosso papo: O que você faria se voltasse 10 anos com sua cabeça atual? O que você<br />

mudaria se você soubesse tudo o que aconteceria nos próximos 10 anos?<br />

Porque é óbvio que num aniversário a gente possa avaliar o que já aconteceu,<br />

talvez trazendo algumas expectativas sobre os próximos anos, mas se podemos fazer<br />

um exercício daqueles “o que eu mudaria”, o que será que a gente poderia mudar HOJE<br />

para que daqui há 10 anos a gente pudesse ter uma versão mais amenizada deste<br />

questionamento?<br />

Diria que estes últimos 10 anos pareceram 20 ou 30 anos. Um tempo que passou<br />

em uma velocidade alucinante. Você consegue lembrar onde estava, o que fazia e como era sua vida em 2012?. Talvez possamos nos perguntar: “O<br />

que eu traria de volta para os tempos atuais e que perdemos neste tempo?”.<br />

Um dos pontos seria “proximidade”: a relação pessoal, o espírito de equipe e um conjugar de verbos mais do plural do que no singular. Apesar<br />

de não sentir falta da verdadeira loucura do dia a dia de 10 anos atrás, virando noites, trabalhando incessantemente e sobre uma grande pressão.<br />

Entre outras coisas, adoraria poder ter valorizado mais o tempo que convivi com o Márcio Azevedo (o Maze), o Marcos Zizare, o Pierre<br />

Rousselet, o José Weber, o Marcelo Mineiro e o grande Tony Coelho. E se deles sobram incríveis lembranças do que passamos juntos, eu poderia ter<br />

conhecido melhor pessoas como o Claudio Xavier, além de inúmeras outras pessoas que infelizmente foram para o andar de cima.<br />

A verdade é que o mundo mudou dos tradicionais B2B e B2C para o B2H e H2H (Business to Humans e Humans to Humans), vivemos a<br />

síntese do Customer Centric, já evoluído para o Human, People, Purpose e Community Centric. O mundo conjuga fortemente a essência do ESG, mas<br />

será que nestes 10 anos não paramos um pouco de pensarmos em nós, nas pessoas ou nas nossas pessoas do nosso time ou empresa?<br />

É com essa reflexão que ofereço brinde aos 10 anos da <strong>Live</strong>, um brinde a todos os que estiverem comigo nestes tempo e bora celebrar<br />

Dil Mota – Diretor de Planejamento e Criação da TheThingThinkers<br />

O PODER DA ANÁLISE DE DADOS<br />

E SEU IMPACTO NO LIVE MARKETING<br />

É notável que o mercado do <strong>Live</strong> <strong>Marketing</strong> evoluiu<br />

de forma expressiva ao longo dos últimos anos. Hoje, apenas<br />

fazer “ao vivo” já não é suficiente para promover experiências<br />

imersivas e inovadoras ao público de uma marca é preciso<br />

pensar além. Ao falarmos de tendências do futuro neste setor,<br />

já automaticamente nos vem à cabeça a tecnologia, mas hoje<br />

ela se faz presente em diversos processos da promoção de<br />

experiências, desde o mais simples como uma transmissão de<br />

shows ou palestras, até um mais elaborado como avatares e<br />

franquias no metaverso. E diante disso surge a dúvida sobre o<br />

que caracteriza o futuro do <strong>Live</strong> <strong>Marketing</strong>.<br />

Ainda que seja meio óbvio, o marketing de<br />

relacionamento por meio de dados e novas tecnologias irão<br />

pautar o que veremos como ‘novo’ nos próximos anos. E com<br />

isso, precisaremos integrar cada vez mais a comunicação<br />

a esses formatos, visando desmistificar qualquer barreira<br />

ou divisão entre marca e público, já que esse é o objetivo<br />

principal de qualquer promoção.<br />

Esse movimento será importante ainda para<br />

impulsionar a atuação de empresas do setor, fazendo-se<br />

necessário a busca pelo desenvolvimento de novos skills,<br />

serviços e produtos para atender essas demandas do mercado.<br />

E digo isso trazendo como exemplo dessa mudança<br />

a própria Holding Clube, que precisou investir em um braço<br />

de atuação focado em loyalty e projetos de incentivo, que<br />

estavam ganhando forte protagonismo no mercado, mas que<br />

ainda eram serviços terceirizados em projetos que contavam<br />

com outras inteligências do grupo. O retorno foi tão positivo,<br />

que hoje esse braço se tornou uma empresa dentro do<br />

guarda-chuva do grupo, a Roda Trade, que com sua chegada,<br />

potencializa a Holding como uma one-stop-shop.<br />

Assim, é importante que os profissionais do setor<br />

sigam atuando de maneira proativa, principalmente por meio do<br />

investimento em Business Intelligence, para um mapeamento de<br />

dados sobre o que pode fazer a diferença nos projetos e ações<br />

de seus clientes efetivamente. Isso firmará o <strong>Live</strong> <strong>Marketing</strong><br />

como peça fundamental em qualquer planejamento, saindo da<br />

posição de apenas executar demandas.<br />

Márcio Esher - Sócio e diretor de marketing e<br />

negócios da Holding Clube<br />

LIVE MARKETING SE MOSTROU PARA O BRASIL<br />

Na última década o live marketing se mostrou para o Brasil e fez surgir novos conceitos e formatos de<br />

trabalho. Quem ganhou com isso foi o mercado como um todo. As agências que puderam colocar toda a sua<br />

criatividade à prova e também os fornecedores que tiveram que seguir a mesma linha para ficarem no mesmo patamar<br />

de qualidade de entrega.<br />

Foi assim que vimos surgir tecnologias como a realidade aumentada, por exemplo. Os projetos ficaram mais<br />

amplos, e tivemos que encontrar alternativas como o mapping que passou a ser muito utilizado.<br />

Como consequência, além da introdução de equipamentos de última geração, o período ficou marcado pela<br />

profissionalização do setor. Nossos profissionais tiveram que passar por um processo de aprimoramento para<br />

poder lidar com as novidades do setor.<br />

As experiências sensoriais desempenham de formas variadas através das mais diversas ativações como<br />

a realidade aumentada, social live marketing, metaverso, marketing social, cenotecnologia, design universal,<br />

plataformas de eventos online, light design, mídias ecológicas e tudo que a sua imaginação querer.<br />

Ou seja, as fronteiras foram derrubadas e o Brasil não ficou nada a dever se comparado com o resto do<br />

mundo. Evidentemente, a questão do investimento se ressentiu um pouco, afinal tudo que é trazido de fora é<br />

dolarizado e nos últimos 2 anos, em razão da pandemia, onde o mercado praticamente parou, nada pode ser feito<br />

nesse sentido. Apesar disso, nós que fazemos parte da cadeia de fornecedores, e como consequência, somos o<br />

elo mais fraco, pudemos estabelecer uma relação de parceria importante com as agências, com os produtores de<br />

eventos e, em alguns casos, com o cliente direto.<br />

O nosso valor tem sido reconhecido e esse é o lado bom da moeda. Mas sabemos que ainda há muito caminho para percorrer. Os prazos que nos oferecem precisam<br />

ser mais realistas, as concorrências mais profissionais, os prazos elásticos de pagamentos ainda é uma pedra no sapato.<br />

Mesmo assim, acredito que temos motivos para comemorar e acreditar que o futuro tende a ser muito melhor. A última década foi de aprendizado permanente,<br />

de construção de um relacionamento com todos os entes da cadeia produtiva do live marketing. Pudemos ser ouvidos e toda vez que isso aconteceu, tenho certeza,<br />

conseguimos construir cases de sucesso.<br />

Cainã Maglhães - CEO Mídias Inovadoras , consultor de tech & Inovação<br />

O QUE ESPERAR DO LIVE MARKETING<br />

NOS PRÓXIMOS 10 ANOS<br />

Quando fui convidado pela <strong>Revista</strong> <strong>Live</strong> <strong>Marketing</strong> para<br />

dar minha visão sobre o que esperar do futuro, percebi que<br />

as possibilidades para esta resposta são múltiplas. Embaixo<br />

do guarda-chuva ¨live marketing¨ existem inúmeros modelos<br />

de negócios e serviços, nossa atividade é extremamente<br />

diversificada. Mas falando apenas sobre o que será os<br />

próximos 10 anos das agências, apenas deste cluster, podemos<br />

separá-las em dois universos, o tático e o estratégico.<br />

O tático, que ainda é composto pela grande maioria<br />

das agências, agregará pouco para a construção das marcas,<br />

e será coadjuvante nos resultados de seus clientes, sendo<br />

assim, trabalharão sempre como players responsivos e sua<br />

briga será sempre o preço, exatamente por não gerarem<br />

valor percebido.<br />

Já as agências que, corajosamente, escolherem o<br />

caminho da busca de soluções para as principais dores de<br />

seus clientes, entrando no âmbito estratégico da discussão,<br />

terão um papel cada vez mais importante, e serão mais<br />

rentáveis exatamente por isso.<br />

Temos que, de uma vez por todas, entender que o<br />

game de verdade é aquele que influencia o resultado de<br />

negócio, se não formos relevantes aqui, a conversa será<br />

apenas e sempre com as áreas de compras.<br />

Então, para os próximos 10 anos, o live marketing está<br />

diante de duas opções, e será o que cada líder de negócio<br />

quiser para a sua agência. Tomara que muitos queiram o<br />

combate estratégico que gera resultados de negócios e<br />

melhores remunerações consequentemente.<br />

Este artigo é uma provocação para que juntos<br />

possamos subir o sarrafo de nossos negócios, e assim<br />

estarmos diante de desafios maiores e melhores.<br />

É assim que desde nossa fundação temos feito aqui<br />

na Hands, e é esse combate que continuaremos dispostos a<br />

enfrentar nos próximos anos.<br />

Torço para que muitos queiram também esse<br />

enfrentamento, e assim possamos mudar a percepção da<br />

nossa atividade, reposicionando-a adequadamente para a<br />

saudabilidade de todos nós.<br />

Como já disseram por aí, O Futuro é a gente que faz.<br />

Marcelo Lenhard – Presidente da Hands<br />

30 REVISTA LIVE MARKETING - NOVEMBRO <strong>2022</strong> REVISTA LIVE MARKETING - NOVEMBRO <strong>2022</strong> 31

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