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ENTREVISTA<br />

Manoel Browne, presidente da FLORESTAR (SP), apresenta os planos de sua gestão<br />

SAFETY, STRENGTH<br />

AND DURABILITY<br />

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SUMÁRIO<br />

FEVEREIRO 2023<br />

40<br />

EXCELÊNCIA EM<br />

TRANSPORTE<br />

FLORESTAL<br />

06 Editorial<br />

08 Cartas<br />

10 Bastidores<br />

12 Notas<br />

26 Coluna Cipem<br />

28 Frases<br />

30 Entrevista<br />

38 Coluna<br />

40 Principal<br />

46 Solo<br />

50 Tecnologia<br />

56 Estudo<br />

60 Pesquisa<br />

64 Agenda<br />

66 Espaço Aberto<br />

46<br />

56<br />

ANUNCIANTES DA EDIÇÃO<br />

09 Bayer<br />

25 Beltz do Brasil<br />

07 BKT<br />

13 Carrocerias Bachiega<br />

57 D’Antonio Equipamentos<br />

15 Denis Cimaf<br />

02 Dinagro<br />

27 DRV Ferramentas<br />

31 Engeforest<br />

68 Envimat<br />

29 Euroforte<br />

55 Expoforest<br />

63 Feldermann<br />

59 Felipe Diesel<br />

39 Fex<br />

33 Flamar Implementos<br />

35 H Fort<br />

23 J de Souza<br />

05 Komatsu Forest<br />

67 Log Max<br />

37 Mill Indústrias<br />

11 Rotary-Ax<br />

19 Rotor Equipamentos<br />

49 Tech Forestry<br />

17 Tecmater<br />

21 Unibrás<br />

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NO INSTAGRAM<br />

EDITORIAL<br />

Crescimento<br />

contínuo<br />

Árvores são sinônimos de força. Suportam ventos, chuva, frio, calor<br />

e silenciosamente continuam seu crescimento. E como não poderia ser<br />

diferente, o setor florestal tem como grande exemplo sua matéria-prima e<br />

foco de todos os seus esforços. É forte, suporta grandes golpes e continua<br />

a crescer, com as marcas de suas lutas na casca, mas com o interior firme<br />

e resistente. Um ano cheio de desafios começou e com ele um período<br />

cheio de obstáculos que virão. Como sempre, o setor de base florestal<br />

continuará seu crescimento, cada vez maior, mais forte e mirando para o<br />

alto. Nessa edição o leitor irá conhecer um pouco mais sobre os implementos<br />

da FEX, especialista em transporte florestal, os planos sobre<br />

plantio de pinus, um sistema integrado sobre florestas brasileiras, novidades<br />

sobre sistemas silvipastoris e uma entrevista exclusiva com o novo<br />

presidente da FLORESTAR (SP), Manoel Browne, que conta tudo sobre<br />

os planos da nova gestão e o trabalho da associação. Um ótimo 2023 a<br />

todos!<br />

CONTINUOUS GROWTH<br />

Trees are synonymous with strength. They withstand winds, rain, cold,<br />

and heat and quietly continue growing. As it could be any different, the<br />

Forest-based Sector has as an excellent example its raw material and a focus<br />

for all its efforts. It is strong, withstands countless blows, and continues<br />

to grow, with the marks of its struggles on the outside but with the interior<br />

firm and sturdy. A year full of challenges began and, with it, a period full of<br />

challenges to come. But, as always, the Forest-based Sector will continue<br />

growing, ever-growing stronger and aiming high. The reader will learn a<br />

little more about FEX tools from a company specializing in forest transport.<br />

Also, in this issue, there are articles on plans for pine planting, an integrated<br />

system for Brazilian forests, news about silvopastoral systems, and<br />

an exclusive interview with Manoel Browne, the new president of the São<br />

Paulo Association of Planted Forest Producers, Suppliers, and Consumers<br />

(Florestar – SP), who talks all about the strategies of the new management<br />

and the work of the Association. A profitable 2023 for everyone!<br />

Manipuladores<br />

Hidráulicos<br />

Peneiras,<br />

Picadores, Trituradores,<br />

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Entrevista com<br />

Manoel Browne,<br />

novo presidente da<br />

FLORESTAR (SP)<br />

1<br />

Destocadores,<br />

Mulchers<br />

A Revista da Indústria <strong>Florestal</strong> / The Magazine for the Forest Product<br />

Na capa desta edição<br />

a Fex, especialista em<br />

implementos para<br />

transporte florestal<br />

Tecnologia ao<br />

alcance de todos<br />

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Ano XXV • Nº<strong>248</strong> • Fevereiro 2023<br />

ENTREVISTA<br />

Manoel Browne, presidente da FLORESTAR (SP), apresenta os planos de sua gestão<br />

SAFETY, STRENGTH<br />

AND DURABILITY<br />

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FOR FOREST TRANSPORT<br />

SEGURANÇA, RESISTÊNCIA<br />

E DURABILIDADE<br />

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PARA TRANSPORTE FLORESTAL<br />

3<br />

EXPEDIENTE<br />

ANO XXV - EDIÇÃO <strong>248</strong> - FEVEREIRO 2023<br />

Diretor Comercial / Commercial Director<br />

Fábio Alexandre Machado<br />

fabiomachado@revistareferencia.com.br<br />

Diretor Executivo / Executive Director<br />

Pedro Bartoski Jr<br />

bartoski@revistareferencia.com.br<br />

Redação / Writing<br />

Vinicius Santos<br />

jornalismo@revistareferencia.com.br<br />

Colunista<br />

Cipem<br />

Gabriel Dalla Costa Berger<br />

Depto. de Criação / Graphic Design<br />

Fabiana Tokarski - Supervisão<br />

Crislaine Briatori Ferreira<br />

criacao@revistareferencia.com.br<br />

Midias Sociais / Social Media<br />

Cainan Lucas<br />

Tradução / Translation<br />

John Wood Moore<br />

Depto. Comercial / Sales Departament<br />

Gerson Penkal - Carlos Felde<br />

comercial@revistareferencia.com.br<br />

fone: +55 (41) 3333-1023<br />

Representante Comercial<br />

Dash7 Comunicação - Joseane Cristina<br />

Knop<br />

Depto. de Assinaturas / Subscription<br />

assinatura@revistareferencia.com.br<br />

0800 600 2038<br />

ASSINATURAS<br />

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GARANTIDA GARANTEED<br />

Veículo filiado a:<br />

A Revista REFERÊNCIA - é uma publicação mensal e independente,<br />

dirigida aos produtores e consumidores de bens e serviços em madeira,<br />

instituições de pesquisa, estudantes universitários, orgãos governamentais,<br />

ONG’s, entidades de classe e demais públicos, direta e/ou indiretamente<br />

ligados ao segmento de base florestal. A Revista REFERÊNCIA do Setor<br />

Industrial Madeireiro não se responsabiliza por conceitos emitidos em<br />

matérias, artigos ou colunas assinadas, por entender serem estes materiais<br />

de responsabilidade de seus autores. A utilização, reprodução, apropriação,<br />

armazenamento de banco de dados, sob qualquer forma ou meio, dos<br />

textos, fotos e outras criações intelectuais da Revista REFERÊNCIA são<br />

terminantemente proibidos sem autorização escrita dos titulares dos<br />

direitos autorais, exceto para fins didáticos.<br />

Revista REFERÊNCIA is a monthly and independent publication<br />

directed at the producers and consumers of the good and services of the<br />

lumberz industry, research institutions, university students, governmental<br />

agencies, NGO’s, class and other entities directly and/or indirectly linked<br />

to the forest based segment. Revista REFERÊNCIA does not hold itself<br />

responsible for the concepts contained in the material, articles or columns<br />

signed by others. These are the exclusive responsibility of the authors,<br />

themselves. The use, reproduction, appropriation and databank storage<br />

under any form or means of the texts, photographs and other intellectual<br />

property in each publication of Revista REFERÊNCIA is expressly prohibited<br />

without the written authorization of the holders of the authorial rights.<br />

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CARTAS<br />

A Revista da Indústria <strong>Florestal</strong> / The Magazine for the Forest Product<br />

PRÊMIO REFERÊNCIA Confira como foi a festa da indústria de base florestal aos melhores do ano<br />

REPRESENTATIVIDADE<br />

FEMININA<br />

MULHERES MARCAM PRESENÇA<br />

EM TODOS OS SETORES FLORESTAIS<br />

Capa da Edição 247 da<br />

Revista REFERÊNCIA FLORESTAL,<br />

mês de dezembro de 2022<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

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<br />

<br />

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<br />

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Ano XXIV • Nº247 • Dezembro 2022<br />

FEMALE<br />

REPRESENTATIVENESS<br />

WOMEN ARE PRESENT IN<br />

ALL SECTORS FOREST<br />

PRINCIPAL<br />

Por Marcia Beltrão, Bauru (SP)<br />

Essa matéria é só mais uma prova de que as mulheres podem e vão conquistar<br />

cada dia mais espaço no setor florestal. Um brinde a elas!<br />

ECONOMIA<br />

Por Carlos Andrade, Três Lagoas (MS)<br />

Nosso país é forte na madeira e esses números mostram isso. Vamos<br />

lutando, batalhando e crescendo para continuar na vanguarda do setor<br />

florestal.<br />

Foto: divulgação<br />

PRÊMIO REFERÊNCIA<br />

Por Miguel Ferrarez, Pinhalzinho (SC)<br />

Essa festa está cada dia maior e mais bonita. É o reconhecimento merecido para<br />

essas empresas que fazem o nosso setor mais forte.<br />

Foto: divulgacão<br />

ACOMPANHE AS PUBLICAÇÕES DA REVISTA TAMBÉM EM NOSSAS REDES SOCIAIS<br />

CURTA NOSSA PÁGINA<br />

08 www.referenciaflorestal.com.br<br />

Revista Referência <strong>Florestal</strong><br />

@referenciaflorestal<br />

E-mails, críticas e sugestões podem ser<br />

enviados também para redação<br />

jornalismo@revistareferencia.com.br<br />

Mande sua opinião sobre a Revista REFERÊNCIA FLORESTAL<br />

ou a respeito de reportagem produzida pelo veículo.


BASTIDORES<br />

Revista<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

ENCONTRO<br />

O diretor comercial da Revista<br />

REFERÊNCIA FLORESTAL, Fábio<br />

Machado, esteve na Lion Equipamentos,<br />

do diretor Sérgio Júnior, para uma<br />

conversa descontraída, junto também<br />

com o diretor da Olofsfors no Brasil,<br />

Alexandre Lambert.<br />

REVISTA BIOMAIS<br />

No final de 2022, fizemos a entrega da<br />

edição de dezembro da Revista BIOMAIS<br />

para o diretor da JSIC Comex, Justin<br />

Zhang, através do diretor comercial da<br />

Revista, Fábio Machado.<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

ALTA<br />

RECUPERAÇÃO CONTÍNUA<br />

Investimentos estrangeiros diretos na economia<br />

nacional totalizaram US$ 90,5 bilhões em 2022,<br />

segundo o BC (Banco Central). Trata-se do maior<br />

patamar para um ano fechado desde 2012 (US$ 92,5<br />

bilhões), ou seja, em 10 anos. Em 2021, o ingresso<br />

de investimentos diretos totalizou US$ 46,4 bilhões<br />

praticamente metade do patamar do último ano. A<br />

avaliação é feita desde 1995. A entrada de investimentos<br />

no país está relacionada com o crescimento<br />

do PIB (Produto Interno Bruto), que em 2021 subiu<br />

5% e para 2022 ainda não teve números oficiais divulgados<br />

pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e<br />

Estatística), mas segundo avaliações de especialistas,<br />

a expansão chegará a 3%, mantendo o crescimento<br />

após a pandemia.<br />

FEVEREIRO 2023<br />

NOVA GESTÃO<br />

Escolhas duvidosas, decisões questionáveis e muita desconfiança<br />

da população. Essas são as principais características<br />

do novo governo federal que assumiu no início de<br />

janeiro. Com um país borbulhando em insatisfação boa<br />

parte das decisões políticas foram tomadas apenas para<br />

agradar aliados sem pensar em consequências. Liderar<br />

um país é tomar decisões desagradáveis e que podem ir<br />

contra aquilo que os líderes ou partidos têm como grandes<br />

ideais, pensado no bem-estar de todos, não apenas<br />

para os aliados e os que estão ao próprio redor. Declarações<br />

que geram mais dúvidas do que certezas não<br />

são um bom cartão de visitas e isso pode comprometer<br />

e exigir mudanças rápidas para que o governo possa<br />

mudar sua face diante da população.<br />

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NOTAS<br />

Olhando para baixo<br />

Em um evento especial da COP15 da Convenção da Diversidade Biológica, que aconteceu em Montreal (Canadá), foi<br />

lançado o GLOSOB (Observatório Global da Biodiversidade do Solo). A criação do observatório faz parte de um projeto que<br />

envolve pesquisadores da EMBRAPA Florestas (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), EMBRAPA Agrobiologia e EM-<br />

BRAPA Cerrados. A proposta do observatório foi recentemente enviada à FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação<br />

e a Agricultura), como parte do plano de ação da iniciativa internacional para a conservação e uso da biodiversidade do<br />

solo, da CBD, que recém foi aprovada na COP15. A implementação efetiva deste plano de ação será crucial para o sucesso da<br />

década da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre restauração de ecossistemas (2021-2030), o quadro estratégico da<br />

FAO 2022-2031, bem como, o quadro de biodiversidade global pós-2020.<br />

O GLOSOB foi apresentado durante o diálogo ministerial e café da manhã com ministros, integrando a Sessão de Alto<br />

Nível, da conferência de biodiversidade da ONU. Este é um dos eventos que ocorreram após as discussões da COP15, em que<br />

os ministros se reúnem para realizar negociações e decidir sobre temas concernentes à agenda 20-30.<br />

O pesquisador George Brown foi um dos três palestrantes do evento, juntamente com o diretor Li Lifeng da FAO e a<br />

Monica Kobayashi, da CBD. Ao abordar o tema: Parando a perda de biodiversidade do solo - vamos começar pela raiz; Brown<br />

apresentou o contexto científico para o lançamento do observatório global da biodiversidade do solo. “A criação do GLOSOB<br />

irá melhorar, em escala mundial, o conhecimento sobre a biodiversidade do solo e monitorar os impactos das atividades<br />

humanas sobre a biodiversidade do solo e sobre os serviços ecossistêmicos que ele fornece. O GLOSOB visa prever o estado<br />

da biodiversidade e a saúde do solo, seguindo uma abordagem dirigida por prioridades nacionais”, explicou George.<br />

O trabalho do GLOSOB subsidiará o desenvolvimento de políticas públicas, promoção de boas práticas e capacitação<br />

nacional no uso de ferramentas e métodos de ponta para avaliar e manter a biodiversidade e a saúde do solo, garantindo,<br />

assim, a conservação da biodiversidade e a provisão de serviços ecossistêmicos para as gerações presentes e futuras.<br />

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NOTAS<br />

Mudança de casa<br />

Foto: divulgação<br />

Criado em 2006 dentro do MMA (Ministério do Meio Ambiente) para gerir a concessão de florestas públicas, o SFB (Serviço<br />

<strong>Florestal</strong> Brasileiro) passou 4 anos dentro do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e teve seu retorno<br />

confirmado pela nova ministra do MMA, Marina Silva. Na nova estrutura regimental do MMA, estabelecida em decreto, o SBF<br />

volta a ser abrigado por esta pasta, possuindo quatro diretorias: diretoria de concessão florestal e monitoramento; diretoria de<br />

fomento florestal; diretoria de regularização ambiental rural; e diretoria de planejamento, orçamento e administração.<br />

A mudança é um grande retrocesso para o desenvolvimento sustentável das florestas e das concessões já engatilhadas<br />

de exploração de madeiras em florestas públicas em áreas sob forte pressão de desmatamento, como o sul do Amazonas. A<br />

concessão florestal é apontada como uma das soluções para combater o desmatamento ilegal, além de contribuir para o desenvolvimento<br />

socioeconômico de comunidades em regiões remotas do país. Uma decisão retrógrada e arcaica que não garante<br />

em nada a floresta em pé, além de tornar os moradores da região reféns de ONGs (Organizações Não Governamentais), sem o<br />

direito de se manter em equilíbrio com o habitat em que moram, ou seja, a floresta.<br />

Paulo Henrique Marostegan e Carneiro, ex-diretor de concessão florestal e monitoramento do SFB destaca a importância da<br />

ação do SFB na proteção das florestas. “Se a concessão conseguir chegar antes das ondas de invasão, se a gente conseguir dar<br />

a destinação nessas áreas com potencial de exploração legal, a gente recupera o objetivo da criação da lei que criou o SFB, em<br />

2006”, destaca Paulo.<br />

Atualmente, há dois editais do SFB em licitação: um para a concessão de Floresta Nacional de Humaitá (AM), com 3 áreas,<br />

somando 200.864,98 ha (hectares) a serem concedidas; e outro na Floresta Nacional do Amana (PA), também com três áreas,<br />

somando 229,3 mil ha. A Flona do Amana está localizada nos municípios de Itaituba e Jacareacanga, no Estado do Pará.<br />

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NOTAS<br />

Mineiros dão exemplo<br />

O SISEMA (Sistema Estadual de Meio Ambiente e<br />

Recursos Hídricos) aperfeiçoa seus recursos tecnológicos<br />

com o sistema MG Florestas. É uma ferramenta<br />

que se utiliza de uma tecnologia inovadora que<br />

revolucionou a armazenagem de dados digitais, com<br />

mais segurança e transparência: o blockchain.<br />

O MG Florestas realiza a gestão de florestas<br />

plantadas, com controle da cadeia do carvão vegetal,<br />

ajudando na proteção da vegetação nativa. O<br />

projeto é dividido em três fases: origem, transporte<br />

e consumo do carvão. O projeto se iniciou no final<br />

de 2020 e teve seu primeiro lançamento para a sociedade<br />

(Módulo de Cadastro de Plantio) em 2021.<br />

Em 2022 foi lançado o módulo de comunicação de<br />

colheita. Atualmente, está em desenvolvimento o<br />

módulo da DCF (Declaração de Colheita de Florestas<br />

Plantadas) – que é o início da fase de transporte.<br />

A iniciativa, que tem recursos do BNDES (Banco<br />

Nacional de Desenvolvimento Social), é conjunta<br />

da SEMAD (Secretaria de Estado de Meio Ambiente<br />

e Desenvolvimento Sustentável), do IEF (Instituto<br />

Estadual de Florestas), da SEPLAG-MG (Secretaria de<br />

Estado de Planejamento e Gestão) e da PRODEMGE<br />

(Companhia de Tecnologia da Informação do Estado<br />

de Minas Gerais). Até o momento, o projeto teve<br />

recursos de R$ 5.252.808,00, sendo que somente<br />

em 2021 foram R$ 2.484.608,00 e, em 2022, R$<br />

2.768.200,00.<br />

A mesma segurança que permitiu o surgimento<br />

das criptomoedas será implantada para garantir<br />

rastreabilidade aos subprodutos florestais, de modo<br />

a assegurar sua origem lícita e combater desmatamentos<br />

ilegais. A iniciativa inclui, ainda, processo<br />

de transformação digital dos serviços prestados em<br />

cada etapa da cadeia, desde o plantio das florestas<br />

até o consumo final dos produtos. Tiago Aroeira<br />

Marliere, superintendente de TI (Tecnologia da Informação)<br />

da SEMAD explica que eficiência processual<br />

e tecnológica assegurada pela capacidade de rastreabilidade<br />

e armazenagem de dados via blockchain<br />

contribuirá com incentivos à atividade econômica<br />

mais relevante de Minas Gerais, ao mesmo tempo<br />

em que coíbe práticas prejudiciais ao meio ambiente.<br />

“Os processos vêm sendo desburocratizados e<br />

simplificados, tornados mais ágeis, modernos, seguros<br />

e totalmente digitais”, assegura Tiago.<br />

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NOTAS<br />

Símbolo valorizado<br />

As ações de fortalecimento do desenvolvimento sustentável implementadas pelo governo do Paraná fizeram com que a<br />

árvore símbolo do Paraná, a Araucaria angustifolia, pudesse ser vista com mais frequência nas paisagens locais. Somente no<br />

ano passado foram doadas 127.760 mudas da árvore, popularmente conhecida como Pinheiro do Paraná. Foi a espécie ameaçada<br />

de extinção mais procurada nos 19 viveiros regionais. As outras espécies em extinção que foram bastante requisitadas<br />

pela população paranaense no ano passado foram o cedro-rosa (95.162 mudas), ipê-roxo (44.724), guaçatunga (41.996),<br />

peroba-rosa (30.568) e guaritá (29.832).<br />

Os viveiros produzem mais de 100 espécies nativas diferentes, 25 delas são consideradas ameaçadas de extinção. A capacidade<br />

de produção é de até 5 milhões de mudas por ano. Dois laboratórios de sementes completam a estrutura do Estado.<br />

Valdemar Bernardo Jorge, secretário estadual do desenvolvimento sustentável, destaca que é uma grande alegria saber que<br />

a árvore símbolo do Paraná está sendo cada vez mais plantada e cuidada pelos paranaenses. Isso mostra que estamos no<br />

caminho certo. “Além de embelezar nossas paisagens, a araucária produz alimento, gera renda, e nos ensina cada vez mais a<br />

respeitar e ser parceiros do meio ambiente”, defendeu Valdemar.<br />

A proposta de recuperação da floresta com Araucária integra o programa Paraná Mais Verde, lançado em setembro de<br />

2019 para celebrar o dia da árvore. O programa tem por objetivo despertar a consciência ambiental e aliar desenvolvimento<br />

ambiental, econômico e social. Everton Souza, diretor-presidente do IAT (Instituto Água e Terra), explicou que o Paraná Mais<br />

Verde é essencial na consolidação do Estado como referência internacional em sustentabilidade, status reconhecido pela<br />

OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), estrutura voltada para a promoção do desenvolvimento<br />

econômico e do bem-estar social.<br />

Segundo Everton, a base do programa é recuperar áreas degradadas e que nesse caso o pinheiro é impactante pela beleza<br />

e por ser o símbolo do nosso Estado. “As mudas do IAT vão para todo o Estado, muitas delas com a função de recuperar<br />

matas ciliares. Hoje o Paraná tem aproximadamente 30% de cobertura com florestas nativas e estamos trabalhamos para<br />

aumentar ainda mais esse número”, garante Everton.<br />

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NOTAS<br />

Madeira rastreada<br />

Foto: Tarcisio Schnaider / Shutterstock.com<br />

O IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) informa que implementou<br />

no final de 2022 o Sistema DOF + Rastreabilidade. A ferramenta irá, gradualmente, substituir o Sistema<br />

do DOF (Documento de Origem <strong>Florestal</strong>), lançado em 2006, e será disponibilizado sem ônus, às instituições<br />

federais, estaduais e municipais integrantes do SISNAMA (Sistema Nacional de Meio Ambiente).<br />

O DOF + Rastreabilidade visa aprimorar o controle da cadeia produtiva florestal nacional, com a centralização<br />

das funcionalidades do DOF em uma plataforma mais acessível e moderna, já integrada ao SINAFLOR+<br />

(Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais), e atender a Resolução Conama número 497,<br />

de 19 de agosto de 2020. Além disso, o novo sistema contém parâmetros que permitem a rastreabilidade dos<br />

créditos de produtos florestais ao longo de toda a cadeia produtiva definido pelo número da autorização que<br />

o originou. O número do rastreamento irá acompanhar o produto desde a origem até seu destino. Quando se<br />

trata de tora, a regra aplicada é a de individualização dos registros, em que cada uma delas apresenta sua volumetria,<br />

objeto do romaneio, e a composição do número da autorização, número da tora e secção, quando for o<br />

caso. Cabe destacar que neste primeiro momento os sistemas DOF Legado e DOF+ Rastreabilidade funcionarão<br />

concomitantemente, estando sujeitos ao controle da origem por meio da nova ferramenta, DOF+ Rastreabilidade,<br />

todas as novas autorizações de atividades florestais emitidas no SINAFLOR, a partir de 5 de dezembro de<br />

2022. As autorizações emitidas antes do dia 5 de dezembro de 2022, continuarão tendo seus créditos migrados<br />

para o sistema DOF Legado, permanecendo sob as regras da Instrução Normativa IBAMA número 21, de 24 de<br />

dezembro de 2014, e suas alterações. Os créditos gerados no DOF+ Rastreabilidade representarão os volumes<br />

explorados, trazendo mais segurança em relação à produção de créditos de produtos florestais existentes.<br />

20 www.referenciaflorestal.com.br


NOTAS<br />

Em favor da economia<br />

A MP (Medida Provisória) número 1151/22 pretende estimular o mercado de créditos de carbono e aproveitar o<br />

potencial de conservação da biodiversidade no país. Crédito de carbono é um certificado que atesta e reconhece a<br />

redução de emissões de gases do efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global. A matéria foi publicada no DOU<br />

(Diário Oficial da União). De acordo com Agência Câmara de Notícias, no texto, o contrato de concessão de florestas<br />

públicas passa a prever o direito de comercializar créditos de carbono e produtos e serviços florestais não madeireiros.<br />

É o caso de serviços ambientais; acesso ao patrimônio genético ou conhecimento tradicional associado para fins<br />

de conservação, pesquisa, desenvolvimento e bioprospecção; restauração e reflorestamento de áreas degradadas;<br />

atividades de manejo voltadas a conservação da vegetação nativa ou ao desmatamento evitado; turismo e visitação na<br />

área outorgada; e produtos obtidos da biodiversidade local. Ainda segundo a MP, os créditos de carbono e serviços ambientais<br />

podem decorrer da redução de emissões ou remoção de gases de efeito estufa e da manutenção ou aumento<br />

do estoque de carbono florestal. Outras hipóteses são conservação e melhoria da biodiversidade, do solo e do clima e<br />

benefícios ecossistêmicos, previstos na Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais.<br />

De acordo com o texto, a exploração das florestas depende de licenciamento pelo órgão competente do SISNAMA<br />

(Sistema Nacional do Meio Ambiente), após aprovação do PMFS (Plano de Manejo <strong>Florestal</strong> Sustentável). A aprovação<br />

do PMFS confere ao detentor a licença ambiental para a prática do manejo florestal sustentável, mas não se aplica a<br />

outras etapas de licenciamento ambiental. A medida provisória também estabelece ainda que o BNDES (Banco Nacional<br />

de Desenvolvimento Econômico e Social) pode habilitar agentes financeiros ou fintechs, públicos ou privados, para<br />

atuar nas operações de financiamento com recursos do FNMC (Fundo Nacional sobre Mudança do Clima).<br />

Foto: divulgação<br />

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NOTAS<br />

Normas definidas<br />

Foto: Joa Souza / Shutterstock.com<br />

A FUNAI (Fundação Nacional do Índio) e o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais<br />

Renováveis) estabeleceram as diretrizes e os procedimentos para o manejo florestal sustentável em terras<br />

indígenas. As normas constam na Instrução Normativa Conjunta número 12/2022, publicada no Diário Oficial da<br />

União, no mês de dezembro. A atividade de manejo florestal poderá ser desenvolvida por organizações indígenas<br />

ou organizações de composição mista, com divisão das tarefas e dos ganhos entre os integrantes da comunidade.<br />

A normativa prevê ainda a consulta prévia aos indígenas. A medida era uma reivindicação antiga de diversas<br />

etnias e resultará em mais autonomia para os indígenas, possibilitando ampliar a geração de renda nas aldeias<br />

de forma sustentável. A regulamentação também ajudará a combater as atividades de desmatamento ilegal em<br />

Terras Indígenas. O manejo florestal é estudado há mais de uma década por instituições e entidades ambientalistas<br />

e indigenistas como uma alternativa viável de geração de renda e emprego nas comunidades indígenas. A<br />

construção do normativo considerou a necessidade de estabelecer procedimentos administrativos a serem adotados<br />

na elaboração, análise e aprovação de PFMS (Planos de Manejo <strong>Florestal</strong> Sustentável) madeireiro com caráter<br />

comunitário, localizados ou desenvolvidos no interior de terras indígenas, resguardados os usos, os costumes e as<br />

tradições indígenas, bem como, as condições peculiares reconhecidas pelo estatuto do Índio. O IBAMA e a FUNAI<br />

fiscalizarão, conforme suas competências regimentais, todo o processo de manejo, com base nas regulamentações<br />

vigentes. A atividade deverá respeitar os parâmetros legais específicos já estabelecidos para os Biomas da<br />

Amazônia e Caatinga, bem como, as melhores práticas amparadas pela bibliografia atinente ao bioma Cerrado.<br />

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DESCARREGAMENTO<br />

HORIZONTAL POR EMPURRE,<br />

MAIS RÁPIDO E SEGURO.<br />

IMPLEMENTOS<br />

AGRÍCOLAS E<br />

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COLUNA<br />

Preparando<br />

o futuro<br />

Foto: divulgação<br />

CIPEM tem reunião com o novo ministro da<br />

agricultura e pecuária e Rafael Mason é presença<br />

confirmada no evento Madeira Sustentável<br />

A CIPEM sempre<br />

presente no futuro do<br />

mercado de madeira<br />

sustentável<br />

E<br />

m Brasília (DF) o CIPEM (Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras<br />

de Madeira do Estado de Mato Grosso), junto ao FNBF (Fórum<br />

Nacional das Atividades de Base <strong>Florestal</strong>) e a FIEMT (Federação das<br />

Indústrias do Estado de Mato Grosso) integrou uma agenda com o<br />

ministro do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento),<br />

Carlos Fávaro (PSD-MT), e a senadora Margareth Buzetti (PP-MT) para a<br />

discussão de pautas relevantes para o desenvolvimento do setor de base florestal<br />

brasileiro.<br />

Participaram desta agenda: Rafael Mason – presidente do CIPEM; Frank Rogieri<br />

de Souza – presidente do FNBF; Silvio Rangel – presidente da FIEMT; o ministro<br />

do MAPA, Carlos Fávaro e a senadora de Mato Grosso, Margareth Buzetti (foto<br />

acima).<br />

EM SÃO PAULO<br />

Conceituado empresário do setor de base florestal brasileiro, Rafael José Mason,<br />

soma mais de 20 anos de experiência neste segmento. Possui Pós-Graduação<br />

em Comércio Exterior no Mercado de Venda de Madeira Tropical, pela Universidade<br />

de Toronto – Canadá e o título de Bacharel em Engenharia <strong>Florestal</strong> pela<br />

UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso).<br />

Atualmente, é vice-presidente da relevante entidade nacional que representa<br />

os interesses do setor florestal em âmbito nacional – O FNBF (Fórum Nacional das<br />

Atividades de Base <strong>Florestal</strong>). Rafael Mason é um dos palestrantes no evento, que<br />

será realizado pelo FNBF, em São Paulo (SP), no dia 08 de março de 2023.<br />

https://cipem.org.br<br />

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SERRAS E FACAS INDUSTRIAIS<br />

Dentes de<br />

corte para<br />

Feller DRV,<br />

o BRAVO da<br />

Floresta!


FRASES<br />

Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados<br />

O projeto de lei desburocratiza,<br />

traz celeridade aos processos de<br />

concessão, faz com que a iniciativa<br />

privada possa, de forma mais<br />

rápida, sem grandes impedimentos<br />

burocráticos e cartoriais, fazer o<br />

manejo, a exploração no sentido<br />

positivo das concessões florestais,<br />

fazendo com que recursos naturais<br />

brasileiros possam conviver, de<br />

forma sustentável, com a produção<br />

de renda<br />

Deputado Sanderson (PL-RS), relator do projeto<br />

de lei que facilita a implantação de programas<br />

de manejo florestal<br />

“O Paraná não é o maior plantador<br />

de florestas do Brasil, no entanto,<br />

é o Estado que tem uma maior<br />

gama de produtos industriais.<br />

Fazemos produtos de tudo que é<br />

tipo e o pinus entra nessa, como<br />

uma das madeiras mais vendidas<br />

e exportadas, principalmente para<br />

o setor de madeira sólida, para<br />

o setor de chapas, laminados,<br />

então ele tem uma importância<br />

muito grande. A gente tem muito<br />

emprego em cima da cadeia de<br />

produção florestal, desde o plantio,<br />

até o transporte”<br />

“O eucalipto, por não ser uma<br />

espécie invasora, é ótimo para<br />

esse fim. Ele pode se tornar<br />

um aliado da restauração<br />

florestal, porque tem um<br />

potencial comercial alto,<br />

podendo custear uma parte<br />

ou mesmo toda a operação<br />

de recuperação e, até mesmo,<br />

dar lucro para uma atividade<br />

que muitos proprietários<br />

consideram despesa”<br />

Erich Schaitza, chefe-geral da EMBRAPA Florestas,<br />

em entrevista ao Canal Rural<br />

Carlos Cesar Ronquim, pesquisador da EMBRAPA<br />

Territórios sobre a utilização de eucalipto na<br />

recuperação de áreas devastadas<br />

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FLORESTA<br />

com5<br />

com5<br />

PAINEL DA EUROFORTE PARA NUTRIÇÃO<br />

E COMBATE A INCÊNDIOS FLORESTAIS<br />

Evento demonstrou na prática a eficácia das soluções<br />

para nutrição e combate a incêndios florestais<br />

A EUROFORTE realizou o Painel <strong>Florestal</strong><br />

de Nutrição e Combate a Incêndios, no<br />

dia 22 de dezembro, na cidade de<br />

Curvelo-MG, para apresentar com<br />

exclusividade as tecnologias voltadas<br />

para alta produtividade na silvicultura e<br />

a solução inovadora para prevenção a<br />

incêndios florestais.<br />

O evento reuniu silvicultores, representantes<br />

do setor de segurança patrimonial<br />

das principais empresas de Minas<br />

Gerais e responsáveis pela administração<br />

de rodovias do estado, acompanhados<br />

pelo especialista em combate a<br />

incêndios florestais Prof. Dr. Alexandre<br />

Beutling. Durante o evento, os participantes<br />

acompanharam os testes<br />

práticos e apresentações das tecnologias<br />

BVI FLORESTA e FIROUT.<br />

Na abordagem da nutrição de plantas, o<br />

diretor técnico e fundador da EUROFORTE,<br />

Flávio Pompei, ressaltou a importância do<br />

bom manejo dos micronutrientes para<br />

aumentos expressivos da produtividade<br />

de madeira (m³/ha) e apresentou os<br />

resultados recentes do fertilizante foliar<br />

BVI FLORESTA na região.<br />

O Prof. Dr. Alexandre Beutling, especialista<br />

em comportamento do fogo e materiais<br />

combustíveis, fez a demonstração<br />

de FIROUT, uma solução que tem grande<br />

eficácia como retardante e supressor do<br />

fogo e atua no combate sustentável de<br />

incêndios. A solução de FIROUT a 5%,<br />

quintuplica a eficiência da água, reduz a<br />

velocidade de propagação do fogo e<br />

aumenta a agilidade no combate aos<br />

incêndios. Como resultado, diminui a<br />

dimensão das perdas ambientais e em<br />

áreas de produção de madeira. Em<br />

resíduos e palhadas, as faixas tratadas<br />

com FIROUT provaram que impedem a<br />

dispersão natural da linha-de-fogo.<br />

BVI FLORESTA é uma solução para nutri-<br />

ção foliar disponível em calda pronta<br />

para aplicação em Baixo Volume, formulada<br />

com micronutrientes aditivados<br />

com Cicloheptose, um conjunto de<br />

nutribióticos que estimula a absorção<br />

dos nutrientes pela planta e promove<br />

ganhos expressivos de produtividade.<br />

FIROUT é uma solução segura e sustentável<br />

para o combate de incêndios em<br />

lavouras e florestas, melhorando a<br />

segurança do brigadista e a eficiência do<br />

planejamento para combate de incêndios.<br />

Ambas as tecnologias são atóxicas ao<br />

homem, animais e ecossistema e<br />

rapidamente biodegradáveis pelos<br />

microbiomas do solo e água.<br />

Com 25 anos de experiência, a<br />

EUROFORTE é uma indústria referência<br />

em inovação para nutrição avançada de<br />

plantas, que se preocupa com a<br />

sustentabilidade para o melhor manejo<br />

agroflorestal.<br />

Evento reuniu diversos profissionais de<br />

Minas Gerais. Ao lado: Prof. Dr. Alexandre<br />

Beutling, acompanhado por Flávio Pompei,<br />

Letícia Henriques, Cláudio Moreira e João<br />

Paulo, da equipe da EUROFORTE, e os<br />

resultados comprovados do FIROUT: o<br />

fogo foi suprimido e não se alastrou pelas<br />

faixas de palhada de cor mais escura, onde<br />

a solução foi aplicada.<br />

16 98168-9918 | 31 99590-3931 | 34 3313-9121<br />

Conheça mais sobre o BVI FLORESTA, FIROUT e a EUROFORTE em euroforte.com.br


ENTREVISTA<br />

Força para<br />

CRESCER<br />

Strength to grow<br />

Foto: divulgação<br />

ENTREVISTA<br />

U<br />

ma nova gestão está à frente da FLORESTAR<br />

São Paulo (Associação Paulista de Produtores,<br />

Fornecedores e Consumidores de Florestas<br />

Plantadas). Para o próximo biênio, o novo presidente<br />

é Manoel Browne, que assume com a missão de fortalecer<br />

o setor e tornar a associação mais conhecida dentro do<br />

Estado de São Paulo.<br />

Manoel<br />

Browne<br />

N<br />

ew management oversees the State of São<br />

Paulo Association of Planted Forest Producers,<br />

Suppliers, and Consumers (FLORESTAR SP). For<br />

the next biennium, the new president is Manoel<br />

Browne, assumes his mandate with the mission of strengthening<br />

the Sector and making the Association better known<br />

within the State of São Paulo.<br />

ATIVIDADE/ ACTIVITY:<br />

Presidente da FLORESTAR São Paulo (Associação Paulista<br />

de Produtores, Fornecedores e Consumidores de Florestas<br />

Plantadas)<br />

President the State of São Paulo Association of Planted Forest<br />

Producers, Suppliers, and Consumers (FLORESTAR SP)<br />

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ENTREVISTA<br />

>> Como começou a caminhada no segmento florestal?<br />

Tenho uma vertente na minha formação educacional muito<br />

ligada às questões ambientais, da botânica e de florestas, por<br />

conta da família e da minha vivência junto ao ambiente que me<br />

proporcionou estar com pessoas que se dedicavam às atividades<br />

ligadas à natureza. Profissionalmente, no setor de florestas<br />

plantadas, meu começo foi no Jari, em 2004, onde residi com a<br />

família. Tive uma imersão em manejo de florestas plantadas de<br />

eucalipto e floresta nativa, na Amazônia. Naquela ocasião, pude<br />

perceber a contribuição dessa atividade para a preservação do<br />

meio ambiente e para economia. Além de gerar empregos, é<br />

um setor que vem se desenvolvendo muito sob o ponto de vista<br />

tecnológico e de pesquisa, que pude acompanhar nestes últimos<br />

20 anos. Na Jari Celulose fiquei por 3 anos. De lá fui para a Lwarcel<br />

(Grupo Lwart), em 2007, outra empresa que atuava no setor<br />

florestal, onde fiquei até o final de 2018, quando a empresa foi<br />

comprada pela Bracell. Também tive experiência em parques nacionais,<br />

fazendo a gestão da área de uso público, como o Parque<br />

Nacional da Tijuca.<br />

>> Como foi a chegada à presidência da FLORESTAR (SP)?<br />

Minha posição hoje na Bracell é de liderar área de relações institucionais,<br />

governamentais e relacionamento com comunidades.<br />

Estando à frente desta diretoria, e como a Bracell assumiu este<br />

biênio da FLORESTAR, em uma alternância de associados, tive<br />

esta oportunidade. É uma importante responsabilidade, conduzir<br />

a FLORESTAR pelos próximos 2 anos. Posso dizer que assumo<br />

esta tarefa comprometido e ao mesmo tempo com certa tranquilidade.<br />

Tenho experiência em outras associações, nas quais tive<br />

a chance também de conduzir e liderar. Então, para mim, é um<br />

momento muito importante, tanto na empresa, quanto com os<br />

associados, com quem faremos um trabalho muito importante<br />

nos próximos anos. O setor é pujante no Estado, assim como no<br />

Brasil. São Paulo é o segundo Estado com maior volume de florestas<br />

plantadas do país.<br />

>> O Estado é conhecido por seu potencial industrial. Pode nos<br />

apresentar um panorama sobre o setor de florestas plantadas?<br />

O Estado possui atualmente aproximadamente 1,2 milhão de<br />

ha (hectares) de florestas plantadas, com mais 500 mil ha de<br />

áreas preservadas. No Brasil, é a segunda maior área de floresta<br />

plantada, atrás apenas de Minas Gerais. Deste volume, 97% é de<br />

eucalipto e 3% é de pinus. É uma cultura que gera valor socioambiental<br />

e econômico. É uma atividade amiga do meio ambiente,<br />

com uma geração positiva em termo de emissões de carbono. E<br />

ainda tem expressiva contribuição na conservação do solo e da<br />

água. Além é claro, de diminuir a pressão pela madeira das árvores<br />

nativas nas florestas remanescentes.<br />

>> Quantos associados a FLORESTAR (SP) tem hoje e quais os<br />

benefícios dos associados?<br />

Temos um número expressivo de associados, que representam<br />

em torno de 70% do volume de florestas plantadas em São Paulo.<br />

São onze associados, grandes empresas que estão unidas para<br />

trabalhar em conjunto pelo setor. Mas há chances de muitas<br />

virem ainda, para agregar com seus conhecimentos e contribui-<br />

What sparked your interest in the forest segment?<br />

I have a part in my educational training very much linked to<br />

environmental issues, botany, and forests, because of my family<br />

and my experience with the environment that allowed me to be<br />

with people who were dedicated to activities related to nature.<br />

Professionally, in the Planted Forest Sector, my beginning was at<br />

Jari in 2004, where I lived with my family. I had an immersion in<br />

the management of planted eucalyptus and native forests in the<br />

Amazon. At that time, I saw the contribution of this activity to<br />

the preservation of the environment and the economy. Besides<br />

generating jobs, it is a sector that has been developing a lot from<br />

a technological and research point of view, which I have been able<br />

to follow in the last 20 years. At Jari Celulose, I worked for three<br />

years. From there, I went to Lwarcel (Lwart Group) in 2007, another<br />

company that worked in the Forest-based Sector. When Bracell<br />

bought the Company at the end of 2018, I continue with the new<br />

Group. I also had some experience working in national parks,<br />

managing an area of public use, such as the Tijuca National Park.<br />

How did you become President of FLORESTAR SP?<br />

My position today at Bracell is heading the area of institutional,<br />

government, and community relations. As head of this area, I<br />

had the opportunity due to the alternation of members as Bracell<br />

became responsible for the administration of FLORESTAR for this<br />

biennium. It is important to stimulate forest development for the<br />

next two years. I can say that I am committed to this task and, at<br />

the same time, with some tranquility. I have experience in other<br />

Associations, where I also had the opportunity to direct and lead.<br />

So, it is a very important moment for the Company and its members,<br />

with whom we hope to do a significant job in the coming<br />

years. The Sector is thriving in the State, as well as in Brazil. São<br />

Paulo is the second state with the highest planted forest volume in<br />

the Country.<br />

The State is known for its industrial potential. Can you give us an<br />

overview of the Planted Forest Sector?<br />

Currently, the State has approximately 1.2 million hectares of<br />

planted forests, with over 500 thousand hectares of preserved<br />

areas. In Brazil, it is the second largest planted forest area, behind<br />

only that of the State of Minas Gerais. Of this volume, 97% is<br />

eucalyptus, and 3% is pine. It is a culture that generates socio-environmental<br />

and economic value. It is an environmentally friendly<br />

activity with a positive generation in terms of carbon emissions.<br />

It also has an important contribution to soil and water conservation.<br />

And it also decreases the pressure due to the native trees<br />

remaining standing.<br />

How many members does FLORESTAR have today, and what are<br />

the benefits to members?<br />

We have an expressive number of members, representing around<br />

70% of the planted forest volume in São Paulo. The eleven members,<br />

large companies, are united to work for the Sector. But there<br />

are possibilities that many others will become members aggregating<br />

their knowledge and contributions. In this mandate, we<br />

aim to develop and present more benefits to members and bring<br />

in more companies. It is a big challenge and a mission ahead for<br />

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Implementos Rodoviários<br />

QUALIDADE,<br />

CONFIABILIDADE E<br />

FUNCIONALIDADE<br />

•ASPERSORES | LATERAIS E TRASEIROS<br />

•CANHÃO | COMBATE INCÊNDIO<br />

•PIPA | 8 A 25 MIL LITROS<br />

•LAVA PISTA<br />

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COLUNA<br />

Como evitar a perda de<br />

controle da motosserra<br />

ao desgalhar e seccionar<br />

a árvore<br />

Gabriel Dalla Costa Berger<br />

Engenheiro <strong>Florestal</strong> e Segurança do Trabalho<br />

Doutorando em Engenharia Agricola<br />

gabrielberger.com.br<br />

gabriel@gabrielberger.com.br<br />

Foto: divulgação<br />

É nessa etapa do trabalho que a equipe está mais suscetível a acidentes por fatores<br />

comportamentais e pela ação das forças reativas da motosserra<br />

N<br />

ão é porque a árvore já está no chão que os perigos<br />

acabaram. A perda de controle da motosserra acontece,<br />

em especial, na hora de desgalhar e seccionar a<br />

árvore. Nessa etapa, as forças de reação atuam mais<br />

fortemente sobre a máquina, e o fator comportamental<br />

contribui para um aumento da taxa de acidentalidade.<br />

No gráfico abaixo, podemos observar os principais causadores<br />

de acidentes com a motosserra:<br />

Dentre as situações acima, destaco a pressa, o cansaço e a falta<br />

de atenção como as mais presentes na etapa de desgalhamento e<br />

seccionamento da árvore. Como essa é a última fase do trabalho, a<br />

equipe de manejo pode sofrer com o cansaço acumulado do dia ou<br />

turno de trabalho e com a pressa de ir para casa ou para cumprir<br />

metas de produtividade, o que causa a desatenção e a falta de foco<br />

na atividade.<br />

A falta de um processo eficaz de trabalho contribui para essas<br />

situações, por exemplo: se a motosserra não estiver em condições<br />

máximas de rendimento, com a corrente bem afiada, potência<br />

compatível com o tipo de madeira e o porte da árvore manejada, o<br />

operador da máquina fará um esforço físico excessivo, contribuindo<br />

para o cansaço.<br />

O uso de uma máquina não compatível com a atividade realizada<br />

pode ocasionar também um aumento no tempo de execução do<br />

trabalho, comprometendo a produtividade. Um bom planejamento,<br />

a técnica de manejo adequada e a habilidade da equipe são fundamentais<br />

para um trabalho seguro e produtivo.<br />

Quando falamos em perder o controle da motosserra, podemos<br />

entender:<br />

- Perda de equilíbrio e queda com a máquina;<br />

- Motosserra escapando de uma das mãos;<br />

- Rebote da máquina;<br />

- Projeção de serragem e de lascas de madeira contra o rosto/olhos.<br />

Isso pode acontecer, especialmente ao desgalhar e seccionar a<br />

árvore, devido à atuação das forças de reação da motosserra. Essas<br />

forças estão sempre presentes nesse trabalho, sendo impossível<br />

eliminá-las. O que podemos fazer é conhecê-las e saber como elas<br />

atuam para que possamos usá-las a nosso favor, promovendo um<br />

menor esforço físico, melhoria na qualidade do serviço e um ganho<br />

substancial de produtividade.<br />

As 3 principais forças reativas que atuam sobre a motosserra são:<br />

- Tração: essa força está presente quando realizamos qualquer corte<br />

com a parte inferior do sabre. Nesse caso, pelo movimento da<br />

corrente em contato com a madeira a ser cortada, a tendência da<br />

máquina é ser puxada para a frente, em direção à madeira que está<br />

sendo manejada. Se o sabre da motosserra trancar na madeira ou<br />

entrar em contato com uma parte mais rígida ou dura, a tração será<br />

potencializada.<br />

- Repulsão: essa força está presente quando realizamos qualquer<br />

corte com a parte superior do sabre, no movimento de baixo para<br />

cima. Nessa situação, se a motosserra trancar ou encontrar uma<br />

parte mais rígida ou dura durante o corte, a tendência da máquina<br />

é ser empurrada para trás, em direção ao operador. É importante<br />

evitar esse corte em madeiras mais rígidas ou densas.<br />

- Rebote: essa força está presente quando cortamos com o quadrante<br />

ou ponta superior do sabre. A corrente, ao entrar em contato<br />

com a madeira, fará com que o conjunto de corte da máquina seja<br />

projetado de maneira muito rápida e com extrema violência em direção<br />

ao corpo do operador, principalmente no peito e na cabeça.<br />

Para ter o controle sobre essas forças, é muito importante que<br />

o operador esteja atento e focado na atividade. Sempre segurar a<br />

máquina com as duas mãos, em hipótese alguma realizar o corte<br />

com a ponta superior do sabre. É importante que, ao manusear a<br />

motosserra, o operador fique à esquerda do conjunto de corte. E<br />

por fim, sempre que possível, ele deve utilizar a garra para firmar e<br />

apoiar a motosserra durante os cortes, pois dessa forma terá maior<br />

firmeza e estabilidade.<br />

Construir um ambiente físico e emocional seguro para o manejo<br />

de árvores com motosserra envolve pensar o trabalho em todas as<br />

suas etapas e aplicar um processo claro e objetivo de execução da<br />

atividade, que garanta a confiança, o foco e o conhecimento por<br />

parte da equipe de manejo.<br />

38 www.referenciaflorestal.com.br


PRINCIPAL<br />

Excelência em<br />

TRANSPORTE<br />

FLORESTAL<br />

Fotos: divulgação<br />

Fueiros e catracas de alta qualidade<br />

da FEX são a chave para o sucesso e<br />

crescimento de fabricante paranaense<br />

40 www.referenciaflorestal.com.br


Excellence in<br />

transportation<br />

Forestry<br />

FEX’s high-quality stanchions and ratchets<br />

are the keys to the success and growth of<br />

a manufacturer from the State of Paraná<br />

Fevereiro 2023<br />

41


PRINCIPAL<br />

O<br />

transporte florestal exige cada vez mais em<br />

sua operação. Velocidade, dinamismo, segurança<br />

da carga, produtividade, além da diminuição<br />

de riscos para o operador, são alguns<br />

dos principais fatores exigidos pelo mercado<br />

de transporte de tora de madeira. A indústria de base florestal<br />

trabalha sem parar e depende do constante abastecimento<br />

de matéria-prima para manter suas engrenagens girando.<br />

Garantir a qualidade, agilidade e segurança no transporte da<br />

carga é o trabalho da FEX, que oferece equipamentos ideais<br />

para o transporte florestal. Além do segmento florestal, a FEX<br />

desenvolve soluções sob medida, com a fabricação de peças<br />

cortadas e dobradas, com aços de alta resistência, atendendo<br />

o segmento agrícola, industrial, mineração e outros. Com<br />

sede na cidade de Ponta Grossa (PR), a empresa atende o<br />

mercado nacional e também o mercado internacional, como<br />

alguns países da América Latina. Além dos implementos para<br />

transporte, a FEX também produz peças de reposição para<br />

plantio e colheita florestal, com um conjunto completo para<br />

garantir a continuidade da produção do setor de transporte<br />

de madeira.<br />

SELOS DE QUALIDADE<br />

A FEX é membra do programa Hardox® Wearparts, do<br />

grupo SSAB, rede mundial de centros de serviço antidesgaste.<br />

Atualmente, a rede conta com mais de 500 centros em 100<br />

países. Isso garante mais resistência, alto desempenho e produtividade,<br />

cumprindo sua missão de conseguir um mundo<br />

mais resistente, leve e sustentável.<br />

F<br />

orest transport increasingly requires speed, dynamism,<br />

load safety, and productivity, in addition to<br />

reducing risks to the operator in its operation. These<br />

are some of the main factors required by the timber<br />

log transport market. The Forest-based Sector works<br />

247 and relies on the constant supply of raw materials to keep<br />

its gears working and ensure quality, agility, and safety in cargo<br />

transport: the work of FEX offers the ideal equipment for forest<br />

transport. In addition to the Forest-based Sector, FEX develops<br />

tailor-made solutions for cutting and bending with high-strength<br />

steels, serving the agricultural, industrial, mining, and other sectors.<br />

Based in Ponta Grossa (PR), the Company operates in the<br />

national and international markets, as in several Latin American<br />

countries. In addition to transport implements, FEX also produces<br />

spare parts for forest planting and harvesting, with a complete<br />

set of implements to ensure the continuity of production of the<br />

timber transport segment.<br />

QUALITY SEALS<br />

FEX is a member of the SSAB group Hardox® Wearparts<br />

program, a worldwide network of anti-wear service centers. Currently,<br />

the network has more than 500 centers in 100 countries.<br />

This ensures more resistance, high performance, and productivity<br />

products, fulfilling its mission of achieving a more resilient, lighter,<br />

and sustainable world.<br />

My Inner Strenx® is a quality program that allows manufacturers<br />

of high-end steel products to become stronger and more<br />

successful. It is also a way for users to have products made with<br />

top-level steel and manufactured with quality-controlled produc-<br />

42 www.referenciaflorestal.com.br


O My Inner Strenx® é um programa de qualidade que<br />

permite que os fabricantes de produtos de aço de alto nível se<br />

tornem mais fortes e bem sucedidos. É também um modo de<br />

usuários terem produtos feitos com aço de nível superior e fabricados<br />

com técnicas de produção com qualidade controlada.<br />

A FEX também tem o selo ISO9001. Essa certificação foi<br />

adquirida através do cumprimento de metas de desempenho<br />

como: melhoria contínua na qualidade dos produtos, serviços,<br />

processos e sistema de gestão da qualidade; compromisso<br />

em atender com excelência as necessidades dos clientes; o<br />

desenvolvimento e valorização contínua dos colaboradores;<br />

e atendimento aos requisitos aplicáveis à organização.<br />

EQUIPAMENTOS DE ALTO PADRÃO<br />

A alta tecnologia embarcada no projeto somada à melhor<br />

matéria-prima fazem do FueiroFEX a perfeita combinação de<br />

resistência, segurança, durabilidade, agilidade e confiabilidade.<br />

Com um processo inovador de criação, corte e dobra<br />

totalmente computadorizados, o FueiroFEX tem apenas uma<br />

linha de solda, passa por um rigoroso controle de qualidade<br />

em todas as suas etapas de desenvolvimento e é submetido<br />

periodicamente a testes de resistência e durabilidade, garantindo,<br />

assim, a qualidade absoluta do produto.<br />

A haste é projetada com design prismático que proporciona<br />

leveza e resistência, sendo adaptável a qualquer modelo<br />

e marca de chassis. Construído 100% com materiais de alta<br />

resistência mecânica. Isso reduz drasticamente a possibilidade<br />

de quebra ou rompimento de qualquer ponto por fadiga. O<br />

tion techniques.<br />

FEX also has the ISO9001 seal. This certification was acquired<br />

through the achievement of performance goals such as continuous<br />

improvement in the quality of products, services, processes, and<br />

quality management systems; commitment to meet the needs of<br />

customers with excellence; Company development and profitability;<br />

continuous development and valorization of employees; and<br />

meeting the requirements applicable to the organization.<br />

HIGH-STANDARD EQUIPMENT<br />

The high technology embedded in the design, added to the<br />

best raw materials, makes the FueiroFEX the perfect combination<br />

of strength, safety, durability, agility, and reliability. Using<br />

an innovative fully computerized creation, cutting, and bending<br />

process, the FueiroFEX has only one weld. It further undergoes<br />

strict quality control in all its stages of development and is periodically<br />

subjected to strength and durability tests, thus ensuring<br />

the absolute quality of the product.<br />

The stanchion has an audacious design, provides lightness and<br />

strength, and is adaptable to any brand model bed and chassis.<br />

It is 100% built with high mechanical strength materials that<br />

drastically reduce the possibility of breaking or fracturing at any<br />

point by fatigue.The FueiroFEX project was carefully developed<br />

to transport cargo safely.<br />

Another highlight of FEX is its pneumatic ratchet. The equipment<br />

performs the heavy task of strapping down the cargo<br />

practically and safely, using only the truck’s pneumatic air system,<br />

and is robust and prepared to withstand any working condition. In<br />

Fevereiro 2023<br />

43


44 www.referenciaflorestal.com.br


Fevereiro 2023 45


SOLO<br />

Solo<br />

CATALOGADO<br />

Banco de dados sobre o solo de Santa Catarina é<br />

disponibilizado para produtores da região<br />

Fotos: divulgação<br />

Aequipe da EPAGRI/CIRAM (Empresa de<br />

Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de<br />

Santa Catarina /Centro de Informações de<br />

Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia)<br />

desenvolveu o Sistema Solos EPAGRI,<br />

que se propõe a recuperar, harmonizar e integrar dados<br />

de solo em uma base digital única e segura. A EPAGRI<br />

produz continuamente uma série de informações sobre<br />

solos do território catarinense, que ficavam armazenados<br />

em planilhas nos computadores. Agora eles ficarão reunidos<br />

nesse repositório, para uso dos profissionais.<br />

O sistema tem dois níveis de acesso, um livre para<br />

qualquer usuário, que permite a visualização e consulta<br />

dos metadados. O acesso restrito destina-se a pesquisadores<br />

da EPAGRI, que poderão também inserir e fazer<br />

download de dados, além de visualizar. As informações<br />

armazenadas podem atender demandas de pesquisadores,<br />

extensionistas, estudantes e gestores.<br />

O repositório contém informações sobre as propriedades<br />

do solo analisado, como classe, pH e quantidades<br />

de carbono, areia, silte, argila, fósforo, nitrogênio,<br />

potássio, entre outros. No nível livre de acesso estarão<br />

disponibilizadas informações básicas dos metadados e a<br />

localização no mapa de Santa Catarina, além do contato<br />

do profissional da EPAGRI que os inseriu. Assim, quem<br />

necessitar pode solicitá-los ao técnico responsável.<br />

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Fevereiro 2023 47


SOLO<br />

COMUNICAÇÃO SIMPLIFICADA<br />

Elisângela Benedet da Silva, pesquisadora da EPAGRI/<br />

CIRAM e uma das idealizadoras da proposta, relata que<br />

o acesso ao sistema via internet facilita a visualização<br />

dos dados, dos técnicos responsáveis e das regiões mapeadas.<br />

“Garante que os usuários utilizem os dados na<br />

sua integralidade, dá visibilidade aos dados produzidos<br />

e funciona como uma ferramenta no planejamento de<br />

novos projetos de pesquisa e ações da extensão rural da<br />

EPAGRI que utilizam dados de solos”, explica Elisângela. A<br />

pesquisadora lembra, ainda, que a tecnologia simplifica a<br />

comunicação e integração entre os usuários.<br />

Os dados carregados no sistema seguem uma padronização<br />

estabelecida. A solução também permite o<br />

armazenamento em escala espaço temporal. Atualmente<br />

estão disponíveis 1134 pontos amostrados de solos,<br />

totalizando 2296 horizontes diagnósticos em 104 municípios<br />

catarinenses. Elisângela ressalta que o sistema<br />

exige continuidade e está em constante desenvolvimento<br />

e alimentação, à medida que novos dados forem sendo<br />

produzidos. “Um grande volume de dados de solos foi<br />

produzido na EPAGRI ao longo dos anos. Denominados<br />

legados, eles fazem parte do acervo produzidos em projetos<br />

e representam uma ampla gama de informações<br />

sobre os solos do Estado de Santa Catarina”, descreve<br />

Elisângela. O nível de detalhe e a qualidade dos dados<br />

variam entre as diversas fontes.<br />

O sistema foi desenvolvido pelas equipes de pesquisa<br />

de solos e de tecnologia da informação da EPAGRI/<br />

CIRAM. Uma cartilha foi disponibilizada para download,<br />

com objetivo de orientar os usuários e pode ser acessada<br />

através do site: https://CIRAM.EPAGRI.sc.gov.br/solos/.<br />

Garante que os usuários utilizem<br />

os dados na sua integralidade, dá<br />

visibilidade aos dados produzidos e<br />

funciona como uma ferramenta no<br />

planejamento de novos projetos de<br />

pesquisa e ações da extensão rural<br />

da EPAGRI que utilizam dados de solos<br />

Elisângela Benedet da Silva,<br />

pesquisadora da EPAGRI/CIRAM<br />

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TECNOLOGIA<br />

Ao alcance<br />

DE TODOS<br />

Novo método facilita<br />

acesso e customização de<br />

dados do setor florestal<br />

Fotos: divulgação<br />

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Fevereiro 2023 51


ENERGIA<br />

U<br />

ma solução desenvolvida pela EMBRAPA<br />

Florestas (Empresa Brasileira de Pesquisa<br />

Agropecuária), em parceria com a APRE<br />

(Associação Paranaense de Empresas de<br />

Base <strong>Florestal</strong>), possibilita o acesso, organização<br />

e tratamento de várias bases de dados sobre o<br />

setor florestal. O procedimento criado permite responder<br />

a perguntas como: quantas portas o Brasil exporta? Quais<br />

os principais municípios produtores de madeira de eucalipto<br />

em Minas Gerais? O município de Eunápolis produz<br />

madeira em tora para outras finalidades? Quais são os<br />

principais países para os quais o Brasil exporta breu e<br />

terebintina? Para isso, a metodologia ajuda a acessar seis<br />

diferentes repositórios de dados secundários do setor.<br />

José Mauro Paz Moreira, pesquisador da EMBRAPA e<br />

um dos idealizadores do trabalho, explica que a metodologia<br />

irá permitir melhor diagnóstico do setor, visando a<br />

um planejamento florestal em escala regional e nacional,<br />

inclusive com detalhamento municipal dependendo da<br />

disponibilidade de informações. “A metodologia de acesso<br />

e análise de dados da cadeia produtiva brasileira de<br />

florestas plantadas utiliza um conjunto de procedimentos<br />

informatizados baseados em rotinas desenvolvidas em R<br />

(linguagem de programação estatística e gráfica de acesso<br />

livre e gratuito)”, explica José Mauro.<br />

De acordo com o pesquisador, a ideia da metodologia<br />

é buscar esses dados dispersos em várias bases e tratá-los<br />

para que estejam acessíveis a associações florestais, órgãos<br />

governamentais, empresas florestais, consultorias do<br />

setor e universidades.<br />

O principal motivador para esse projeto, segundo José<br />

Mauro foi a dificuldade em acessar bases de dados secundárias<br />

brutas do setor, fator agravado pela diversidade<br />

de fontes de informação, muitas vezes não conectadas.<br />

“Por isso, buscamos dinamizar o acesso à informação, ao<br />

facilitar o tratamento e a análise dos dados secundários<br />

por meio de um software gratuito para ampliar o acesso e<br />

difundir o conhecimento sobre as bases de dados florestais”,<br />

relata o pesquisador da EMBRAPA.<br />

A solução foi projetada para que um usuário com<br />

treinamento médio em análise de dados e programação<br />

possa realizar o procedimento de acesso ao conteúdo<br />

de cada base. “A solução permite gerar informações de<br />

acordo com interesses específicos, e pode ser utilizada<br />

para agregar valor à atividade, seja ela empresarial, governamental<br />

ou de elaboração de políticas públicas e de<br />

desenvolvimento setorial”, garante.<br />

O pesquisador aponta que a ideia não foi criar um<br />

aplicativo, mas facilitar o acesso a esses dados brutos, baixá-los<br />

e, a partir deles, possibilitar que os usuários criem<br />

A Metodologia de acesso e<br />

análise de dados da cadeia<br />

produtiva brasileira de florestas<br />

plantadas utiliza um conjunto de<br />

procedimentos informatizados<br />

baseados em rotinas<br />

desenvolvidas em R (linguagem de<br />

programação estatística e gráfica<br />

de acesso livre e gratuito)<br />

José Mauro Paz Moreira,<br />

pesquisador da EMBRAPA<br />

52 www.referenciaflorestal.com.br


Fevereiro 2023 53


54 www.referenciaflorestal.com.br


ESTUDO<br />

Planos<br />

TRAÇADOS<br />

Fotos: divulgação<br />

Reunião técnica do FUNPINUS<br />

apresenta resultados de pesquisa<br />

e planeja ações para 2023<br />

56 www.referenciaflorestal.com.br


As empresas do FUNPINUS (Fundo Cooperativo<br />

para Melhoramento de Pínus) e os responsáveis<br />

técnicos pela condução das atividades de<br />

melhoramento realizaram uma reunião no final<br />

de 2022 para apresentar os resultados e o orçamento<br />

executado em 2022, bem como, o cronograma e o orçamento<br />

proposto para 2023. O FUNPINUS, que completa 5 anos<br />

de trabalhos, congrega dez empresas florestais para apoiar o<br />

PCMP (Projeto Cooperativo de Melhoramento de Pínus), com<br />

o objetivo de selecionar e desenvolver genótipos de pínus com<br />

alta produtividade para madeira e resina.<br />

Ananda Aguiar, pesquisadora da EMBRAPA Florestas, explicou<br />

que o FUNPINUS é um projeto estratégico para o Brasil<br />

e poderá contribuir para o aumento da produtividade de Pinus<br />

spp. e, consequentemente, ao desenvolvimento econômico do<br />

setor florestal. “Além disso é muito importante para conservação<br />

do gênero, pois estamos resgatando muitos indivíduos de<br />

Pinus spp. com testes de procedência, progênie, unidade de<br />

observação e outros testes”, destaca Ananda.<br />

Entre os principais resultados de 2022, a pesquisadora<br />

cita a superação de objetivos planejados e que com o apoio<br />

das empresas, parceiros e dos estudantes de graduação e pós<br />

graduação, várias atividades ficaram com porcentagem bem<br />

acima de 100%, chegamos a realizar em algumas atividades 10<br />

Disco de corte para Feller<br />

Usinagem<br />

• Disco de Corte para Feller<br />

conforme modelo ou amostra,<br />

fabricado em aço de alta<br />

qualidade;<br />

• Discos com encaixe para<br />

utilização de até 20<br />

ferramentas, conforme<br />

diâmetro externo do disco;<br />

Caldeiraria<br />

• Diâmetro externo e encaixe<br />

central de acordo com<br />

padrão do cabeçote;<br />

•Discos especiais;<br />

Detalhe de encaixe para<br />

ferramentas de 4 lados<br />

Soldagem<br />

Prestamos serviços de usinagem, caldeiraria e soldagem em peças e equipamentos conforme<br />

desenho ou amostra. Fabricação e manutenção em pistões hidráulicos.<br />

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Fevereiro 2023<br />

57


ESTUDO<br />

vezes mais do que estava previsto. “Somente poucas atividades<br />

não foram realizadas, então o resultado é bem positivo”,<br />

afirma Ananda.<br />

Dentro dos testes de progênie, os pesquisadores conseguiram<br />

fazer a seleção de progênies puras e híbridas para madeira<br />

e resina. Dos testes de progênie existentes foi possível selecionar<br />

de 10 a 30 árvores para produção de resina e madeira e<br />

planeja-se focar na clonagem desses indivíduos, inserindo-os<br />

nos pomares das empresas. “Outro destaque foi a seleção de<br />

híbridos para madeira e, dentro destas mesmas áreas, queremos,<br />

ano que vem, focar na produção de mudas de diferentes<br />

híbridos para resina e madeira com as sementes produzidas<br />

pelo programa”, completa Ananda.<br />

METAS ANTECIPADAS<br />

Após a instalação dos pomares clonais em 2020, a pesquisa<br />

previa, para 2024, o início da produção de estróbilos<br />

de clones, no entanto, esta meta foi antecipada. “Vimos que<br />

alguns indivíduos, em torno de 20% de alguns pomares, já estão<br />

produzindo estróbilos. Isso nos permitirá coletar sementes<br />

e também validá-los, que era uma coisa prevista para 2024 e<br />

aconteceu agora em 2022”, comemora a pesquisadora. Atualmente<br />

já existem 16 pomares de sementes clonais, 18 povoamentos,<br />

10 testes de progênies e teste de progênies híbridas<br />

estabelecidos nas empresas.<br />

Outro resultado antecipado ocorreu com o teste de progênies<br />

híbridas implantado na empresa Pinara (74 cruzamentos<br />

realizados em parceria com a EMBRAPA Florestas/UNESP,<br />

de Ilha Solteira e Pinara). “Observamos que muitos híbridos<br />

começaram a produzir estróbilos em menos de 3 anos após o<br />

plantio, o que geralmente, começa ocorrer aos 8 anos de idade,<br />

algo bem precoce. No próximo ano, poderemos realizar as<br />

polinizações controladas com pólen de matrizes e outras espécies<br />

selecionadas para madeira e resina e próprio híbrido (F2)”,<br />

comemora Ananda Aguiar.<br />

PLANOS PARA 2023<br />

Entre os planos para 2023, a pesquisadora destaca estabelecer<br />

oito testes de progênie de Pinus patula (para madeira),<br />

seis de Pinus elliottii (para resina e madeira), dois testes<br />

de Pinus caribaea (resina e madeira) e dar continuidade no<br />

estabelecimento de pomares clonais nas empresas. “Vamos<br />

começar os testes no início do ano, e com o apoio de todas as<br />

empresas vamos concretizar uma rede bem interessante, com<br />

207 progênies em campo de Pinus elliottii, o que será muito<br />

bom para diferentes estudos e para realizar as seleções genéticas”,<br />

projeta Ananda.<br />

Além disso, o projeto focará nas metodologias de clonagem<br />

(que já vêm sendo realizadas desde 2017) via embriogênese<br />

somática, micropropagação e topgrafting (enxertia de<br />

mudas jovens em árvores adultas), bem como, na fenotipagem<br />

automatizada e no uso de equipamentos para realizar a avaliação<br />

da característica da madeira. “Pretendemos focar mais<br />

na metodologia de topgrafting para acelerar a produção de<br />

estróbilos precocemente e, consequentemente, no programa<br />

de melhoramento”, almeja Ananda.<br />

A produção de mudas híbridas também será priorizada, já<br />

que o FUNPINUS dispõe de muitas sementes híbridas. “Além<br />

do teste que está no campo, e queremos, junto com as empresas<br />

que têm uma estrutura melhor de propagação vegetativa,<br />

58 www.referenciaflorestal.com.br


produzir as mudas clonais para estabelecer os testes e validar<br />

esses genótipos para resina e madeira”, enfatiza Ananda.<br />

A pesquisadora também salienta o grande número de<br />

parceiros envolvidos com o PCMP. “O Projeto Cooperativo de<br />

Melhoramento de Pínus conta com a participação de mais 20<br />

pesquisadores da EMBRAPA, UFPR, UNESP de Ilha Solteira,<br />

IPA/IFSP e UFScar, e vem contribuindo para capacitação de<br />

mais de 100 pessoas, entre alunos e técnicos que passaram<br />

pelas empresas e as instituições públicas e universidades.”<br />

As ações do FUNPINUS buscam fortalecer a indústria<br />

florestal e permitir que madeiras de plantios florestais sejam<br />

também voltadas para a construção civil, por isso, o foco é a<br />

produção de indivíduos com boa forma de fuste e qualidade<br />

da madeira para atender ao mercado de construção civil.<br />

E, para o setor resinífero, o FUNPINUS está selecionando<br />

material para produção e qualidade de resina. O projeto<br />

também está ligado à questão de mudanças climáticas, e visa<br />

ofertar uma grande gama de materiais adaptados para se desenvolver<br />

em diferentes situações de clima e solo.<br />

As empresas florestais que compõem o FUNPINUS são:<br />

Águia <strong>Florestal</strong> Indústria de Madeiras Ltda; Amata Brasil S/A;<br />

Agroflorestal Campo Alto S/A; <strong>Florestal</strong> Gateados Ltda; <strong>Florestal</strong><br />

Rio Marombas Ltda (Berneck); Pinara Reflorestamento e<br />

Administração Ltda; Recena – Resinas, Óleos e Ceras Essenciais<br />

Ltda; Reflorestadora Sincol Ltda; Remasa Reflorestadora S/A e<br />

Resinas Brasil Indústria e Comércio Ltda.<br />

Há mais de três décadas no mercado, oferecemos<br />

venda e recondicionamento de bombas e bicos<br />

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36<br />

anos<br />

Fevereiro 2023<br />

59


PESQUISA<br />

Crescimento inicial de<br />

mudas de mogno africano<br />

em diferentes tipos<br />

DE SUBSTRATO<br />

Fotos: divulgação<br />

60 www.referenciaflorestal.com.br


xx<br />

Fevereiro 2023<br />

61


PESQUISA<br />

GISELE DE VASCONCELOS FREITAS<br />

DISCENTE NA UFOPA<br />

(UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ)<br />

AYSLA MCLANE LOBATO DOS SANTOS<br />

PESQUISADOR NA UFOPA<br />

(UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ)<br />

FRANK DOS SANTOS FARIAS<br />

DISCENTE NA UFOPA<br />

(UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ)<br />

ANSELMO JUNIOR CORRÊA ARAÚJO<br />

TÉCNICO NA UFOPA<br />

(UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ)<br />

IANDRA VICTÓRIA PINTO GUIMARÃES<br />

DISCENTE NA UFOPA<br />

(UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ)<br />

DÁVIA MARCIANA TALGATTI<br />

DOCENTE NA UFOPA<br />

(UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ)<br />

IZABELLE SENA CORREA BIBIAN<br />

DISCENTE NA UFOPA<br />

(UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ)<br />

EVERTON CRISTO DE ALMEIDA<br />

DOCENTE NA UFOPA<br />

(UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ)<br />

RESUMO<br />

O<br />

mogno africano (Khaya grandifoliola C.<br />

Dc.) é encontrada desde o sul da Angola,<br />

até a costa leste da Costa do Marfim e Camarões,<br />

é uma das mais valiosas espécies<br />

florestais madeireiras nativas da floresta<br />

tropical, devido sua madeira ser considerada nobre. O<br />

mogno africano vem se destacando no Brasil em plantios<br />

comerciais, porém cabe salientar que um dos processos<br />

fundamentais para a implantação de florestas plantadas é<br />

a produção de mudas e um dos fatores que influencia diretamente<br />

a qualidade das mudas é o substrato. Portanto,<br />

este trabalho teve por objetivo avaliar o desenvolvimento<br />

inicial de mudas de mogno africano em diferentes tipos<br />

de substrato. O experimento foi determinado através do<br />

delineamento inteiramente casualizado. Foram avaliados<br />

os seguintes substratos para o crescimento das plântulas:<br />

terra preta, fibra de coco, fibra de coco associada a terra<br />

preta em proporção 1:1 e casca de arroz carbonizada<br />

associada a terra preta em proporção 1:1. Em suma, verificou-se<br />

que os tratamentos mais adequados ao desenvolvimento<br />

de mudas de mogno africano são: terra preta,<br />

fibra de coco e fibra de coco associada a terra preta em<br />

proporção 1:1.<br />

INTRODUÇÃO<br />

O gênero Khaya pertence à família botânica Meliaceae,<br />

gênero este constituído por diversas espécies, sendo<br />

Khaya grandifoliola C. Dc. uma das mais importantes. O<br />

mogno africano é uma das mais valiosas espécies florestais<br />

madeireiras nativas da floresta tropical (Thomazini et al.,<br />

2011), a espécie apresenta diversos usos sendo adequada<br />

para a construção leve, piso, construção naval, carrocerias,<br />

cabos, escadas, artigos esportivos, instrumentos musicais,<br />

brinquedos, equipamentos de precisão, tornearia escultura,<br />

e para fabricação de violões, por ser considerada de<br />

boas características acústicas (Corcioli, 2013). Em vista<br />

disso, o mogno africano vem se destacando no Brasil em<br />

plantios comerciais (Alves et al., 2016).<br />

A primeira etapa de um processo de implantação de<br />

florestas é a produção de mudas, sendo esta de extrema<br />

importância e considerada decisiva, pois, o sucesso de<br />

uma floresta bem formada, de alta produtividade, se deve,<br />

entre outros fatores, à qualidade das mudas plantadas<br />

(Roweder et al., 2015). Deste modo, um fator que exerce<br />

influência sobre a qualidade das mudas é o substrato<br />

empregado, o qual deve apresentar propriedades físicas e<br />

químicas adequadas para o desenvolvimento das plantas<br />

(Oliveira et al., 2005). Em vista disto, este trabalho teve<br />

por objetivo avaliar o desenvolvimento inicial de mudas de<br />

mogno-africano em diferentes tipos de substrato.<br />

MATERIAL E MÉTODOS<br />

O presente trabalho foi desenvolvido no Viveiro de<br />

mudas florestais da UFOPA (Universidade Federal do Oeste<br />

do Pará), campus Tapajós. A área da coleta de sementes<br />

foi na Fazenda Nossa Senhora de Aparecida, localizada no<br />

62 www.referenciaflorestal.com.br


Município de Mojuí dos Campos (PA). O método da coleta<br />

foi diretamente no solo em torno das árvores, em seu pleno<br />

período de dispersão das sementes.<br />

Após a coleta, as sementes foram transportadas em<br />

sacos plásticos para a realização dos testes. O experimento<br />

foi determinado através do delineamento inteiramente<br />

casualizado, com quatro tipos de substratos e 4 repetições<br />

de 25 sementes nos respectivos tratamentos.<br />

Foram avaliados os seguintes substratos para o crescimento<br />

das plântulas: T1 (terra preta); T2 (fibra de coco); T3<br />

(fibra de coco + terra preta) em proporção 1:1; e T4 (casca<br />

de arroz carbonizada + terra preta) em proporção 1:1. Foram<br />

irrigadas diariamente e realizado a medição da altura<br />

da parte aérea e número de folhas a cada 15 dias, durante<br />

3 meses.<br />

Os dados foram testados quanto à sua normalidade,<br />

pelo teste de Kolmogorov-Smirnov, e a homogeneidade.<br />

Os resultados também foram submetidos a análise de<br />

variância, sendo as médias avaliadas pelo teste de Tukey,<br />

a 1 e a 5% de probabilidade. As análises estatísticas foram<br />

realizadas utilizando o programa computacional Sisvar<br />

(Ferreira; 2000).<br />

Essa é uma versão parcial deste conteúdo, o artigo<br />

completo pode ser acessado em: https://publicacoes.<br />

softaliza.com.br/congressoflorestalbrasileiro/article/<br />

view/2544<br />

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Fevereiro 2023<br />

63


AGENDA<br />

AGENDA2023<br />

XXIV Semana de Engenharia <strong>Florestal</strong><br />

Data: 8 a 10<br />

Local: Recife (PE)<br />

www.even3.com.br/xxivsef2022/<br />

LAS-Expo<br />

Data: 17 a 19<br />

Local: Kielse (Polônia)<br />

www.targikielce.pl/en/las-expo<br />

Congresso do Pinus<br />

Data: 29 a 31<br />

Local: Lages (SC)<br />

https://congressodopinus.com.br/<br />

MARÇO<br />

2023<br />

MARÇO<br />

2023<br />

MARÇO<br />

2023<br />

MAI<br />

2023<br />

CONGRESSO SOBRE<br />

PLANTAÇÕES FLORESTAIS<br />

O Congresso sobre Plantações Florestais, promovido pelo<br />

IPEF (Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais), em<br />

parceria com a IBÁ (Indústria Brasileira de Árvores), ABTCP<br />

(Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel) e a IUFRO<br />

(International Union of Forest Research Organizations),<br />

pretende preencher uma lacuna existente, de longa data, de<br />

evento de ampla magnitude e representatividade, que reúna<br />

todos os atores desta cadeia produtiva. Uma oportunidade<br />

inédita para discussões de temas relevantes, técnicos,<br />

científicos, estratégicos e inovadores, na visão de garantir as<br />

atuais funções das plantações florestais. Isso tudo, considerando<br />

os desafios, as exigências e as oportunidades dos<br />

novos atributos, os quais têm-lhes sido alocados.<br />

NOV<br />

2023<br />

FENAFOR<br />

A FENAFOR é a Feira Internacional de máquinas, insumos,<br />

acessórios e serviços para a indústria florestal, madeireira<br />

e moveleira, com a participação ativa de expositores<br />

nacionais e estrangeiros, divulgando novas tecnologias,<br />

últimas tendências, capacitando e apresentando soluções<br />

inovadoras. A FENAFOR é o único evento especializado do<br />

setor florestal, madeireiro e moveleiro realizado no Peru<br />

com relevância nacional e internacional que permitirá ao<br />

empresário manter-se atualizado e em contato direto com<br />

novos ou potenciais fornecedores do setor.<br />

Imagem: reprodução Imagem: reprodução<br />

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AGENDA2023<br />

MAIO<br />

2023<br />

Congresso de Plantações Florestais<br />

Data: 23 a 25<br />

Local: Piracicaba (SP)<br />

www.ipef.br/<br />

AGOSTO<br />

2023<br />

Expoforest<br />

Data: 9 a 11<br />

Local: Ribeirão Preto (SP)<br />

https://expoforest.com.br/pt/<br />

NOVEMBRO<br />

2023<br />

Fenafor<br />

Data: 9 a 11<br />

Local: Lima (Peru)<br />

www.fenafor.com/<br />

Fevereiro 2023<br />

65


ESPAÇO ABERTO<br />

Foto: divulgação<br />

Conhecimento<br />

DETALHADO<br />

Por Augusto Borella,<br />

Doutor em engenharia mecânica pela USP<br />

(Universidade de São Paulo) e atua como<br />

diretor de produtos da Viasat, INTELIE<br />

Trate os dados como<br />

recursos essenciais na<br />

estratégia de crescimento<br />

das empresas<br />

66 www.referenciaflorestal.com.br<br />

O<br />

s dados (que algumas vezes por abuso de linguagem chamamos<br />

popularmente de informações) são cada vez mais<br />

importantes no mercado e se tornaram peça fundamental<br />

para orientar a tomada de decisão e o planejamento de<br />

empresas, independentemente do seu segmento. Entender<br />

os dados como um ativo estratégico é uma evolução natural e, a partir<br />

dessa compreensão, líderes conseguirão avançar em seus planos, otimizar<br />

as decisões e ações comerciais, conquistar novas oportunidades e, consequentemente,<br />

aperfeiçoar os resultados de negócios transformando sua<br />

forma de operar. Antes de cada decisão importante, os dados podem ser<br />

verdadeiros conselheiros para prover poderosos e valiosos insights.<br />

O fato é que, hoje, as organizações já percebem o potencial de uma estratégia<br />

baseada neles. O que falta, muitas vezes, é o gestor saber como desenvolver<br />

uma abordagem que faça sentido para sua empresa e implementar<br />

uma cultura data driven (orientada pelos dados). É estratégico modelar<br />

o conhecimento e automatizar sua aplicação sistemática. As corporações<br />

não se satisfazem apenas com conhecimento; elas precisam de resultado<br />

de negócio e gerar prosperidade para os stakeholders. Para isso, as empresas<br />

precisam internalizar e modelar esse aprendizado, para que, assim, vire<br />

uma inteligência estratégica e gere resultados de negócio consistentes e<br />

escaláveis em toda sua operação.<br />

Os modelos de Machine Learning e IA (Inteligência Artificial) potencializaram<br />

muito a capacidade de automatizar toda a cadeia. Eles permitem<br />

alguns saltos – dependendo do problema, modelos e disponibilidade de<br />

dados – com a possibilidade de pular do dado direto para aplicação sistemática<br />

do resultado de negócio.<br />

Há, ainda, muitos líderes que acreditam que a tomada de decisão estratégica,<br />

com base em informações concretas, não faz tanta diferença nos resultados<br />

e não é tão importante quanto outros fatores mais subjetivos. No<br />

entanto, a partir de uma estratégia de data analytics assertiva, é possível<br />

aumentar a produtividade da operação, reduzir custos, otimizar processos,<br />

melhorar a experiência do usuário e identificar insights acionáveis, entre<br />

outros benefícios. Uma boa estratégia facilita a compreensão de como<br />

competir em seu mercado, ter eficiência operacional e, principalmente,<br />

criar vantagem competitiva para garantir seu diferencial no mercado. Assim,<br />

contar com informações concretas e confiáveis já não pode mais ser<br />

encarado como um diferencial competitivo, mas como um processo vital<br />

para a atuação e sobrevivência no mercado. Com a transformação digital<br />

se tornando realidade (antes era apenas uma tendência), o uso de dados<br />

tornou-se essencial no dia a dia.<br />

Nesse sentido, devemos ter muito cuidado com o armazenamento<br />

dessas informações, bem como com as devidas políticas para garantir a segurança<br />

desses ativos. Como são tão valiosos, é fundamental protegê-los. É<br />

preciso adotar um controle restrito dessas informações, desde a coleta até<br />

o momento final de utilização, incluindo o mapeamento e organização de<br />

acordo com o propósito, com quem usa, entre outros fatores.<br />

Olhando para o fluxo corporativo atual, as organizações precisam usar<br />

os dados de forma preditiva e prescritiva, com recomendações de decisões<br />

e ações. Nas empresas, quem está olhando para o passado ou para o momento,<br />

já está para trás. O mesmo acontece com quem apenas descreve<br />

o que aconteceu. Como reconhecemos que ninguém nasce alfabetizado, é<br />

necessário o investimento em esforços e capacitações para ensinar todos<br />

da organização a interpretar e usar os dados adequadamente em suas atividades<br />

diárias.


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