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Entrevista Fabiana Lopes de Oliveira comenta a organização do livro sobre madeira industrializada<br />
UMA DÉCADA<br />
DE SUCESSO<br />
COM ESSÊNCIA INOVADORA,<br />
INDÚSTRIA COMEMORA 10 ANOS NO<br />
MERCADO DE ENERGIA TÉRMICA
SOLUÇÕES E TECNOLOGIA EM MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS, PEÇAS E SERVIÇOS INDUSTRIAIS
OBRIGADO<br />
130 EMPRESAS 36 PAÍSES<br />
Agradecemos a todos que nos prestigiaram ao visitar nosso estande na LIGNA, em Hannover,<br />
Alemanha. Foi uma honra recebê-los e compartilhar nossa paixão e comprometimento com a<br />
indústria madeireira.<br />
Países<br />
visitantes<br />
A LIGNA, conhecida por seu foco em inovação e avanços tecnológicos, proporcionou um ambiente excepcional<br />
para compartilharmos soluções completas para a indústria da madeira e apresentar como nossos produtos e<br />
serviços podem impulsionar os negócios de nossos clientes através de flexibilidade, eficiência, qualidade e confiança.<br />
ESTAMOS HONRADOS PELA OPORTUNIDADE DE ESTABELECER NOVAS<br />
CONEXÕES E FORTALECER RELACIONAMENTOS EXISTENTES<br />
55 49 3241 .0066 /Mendesmaquinas<br />
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SUMÁRIO<br />
INDUSTRIAL<br />
66<br />
2023<br />
42<br />
58<br />
52<br />
MADEIRA<br />
ANUNCIANTES DA EDIÇÃO<br />
Aimex 39<br />
Benecke 07<br />
Biesse 23<br />
Bonardi Química 37<br />
Bruno <strong>Industrial</strong> 09<br />
Cipem 35<br />
Contraco 31<br />
DRV Ferramentas 11<br />
Engecass 17<br />
Fimma Brasil 57<br />
H Bremer 21<br />
Impacto 19<br />
Meeta <strong>Industrial</strong> 71<br />
Mendes Máquinas 02<br />
Mill Indústrias 84<br />
Montana Química 05<br />
MSM Química 33<br />
MSP <strong>Industrial</strong> 83<br />
Nazzareno 25<br />
Neutraliza 79<br />
Omil 15<br />
Pole Cola 51<br />
Prêmio REFERÊNCIA 81<br />
Rotteng 13<br />
Solutions Focus 77<br />
Termolegno 27<br />
WoodFlow 29<br />
XH Mar Behtlehem 41<br />
SUMÁRIO<br />
06 Editorial<br />
08 Cartas<br />
10 Bastidores<br />
12 Notas<br />
28 Aplicação<br />
30 Frases<br />
32 Entrevista<br />
42 Principal 10 anos em evolução<br />
48 Equipamentos<br />
52 Marcenaria<br />
58 Feira<br />
66 Estudo<br />
72 Química na Madeira<br />
74 Artigo<br />
80 Agenda<br />
82 Espaço Aberto<br />
04<br />
referenciaindustrial.com.br JUNHO 2023
EDITORIAL<br />
EFICIÊNCIA<br />
E INOVAÇÃO<br />
A<br />
reportagem principal desta edição da Revista<br />
REFERÊNCIA MADEIRA INDUSTRIAL destaca<br />
os 10 anos de atividades da XH MAR BE-<br />
THLEHEM, empresa catarinense que se consolidou<br />
na geração de energia térmica e cresceu<br />
investindo em inovação e tecnologia visando garantir eficiência<br />
e segurança para seus clientes. Outro destaque é a realização<br />
da Ligna 2023, na Alemanha, maior feira do mundo<br />
do setor da madeira, que apresentou as últimas novidades<br />
para o aperfeiçoamento da atividade industrial do setor. A<br />
feira atraiu visitantes e expositores de todos os cantos do<br />
mundo, incluindo empresas brasileiras. Na editoria Entrevista,<br />
Fabiana Lopes de Oliveira, uma das organizadoras do livro:<br />
A madeira industrializada na arquitetura contemporânea<br />
brasileira; ao lado de outros dois profissionais, fala sobre a<br />
obra que aborda o uso da madeira industrializada no sistema<br />
construtivo. Outras matérias desta edição ressaltam a<br />
participação do Brasil no mercado global de compensados,<br />
a instalação da Biesse em Curitiba (PR), entre outras informações<br />
sobre economia e avanços do setor. Ótima leitura!<br />
EFFICIENCY AND<br />
INNOVATION<br />
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PARA OS EQUIPAMENTOS DA<br />
XH MAR BETHLEHEM EMPRESA<br />
ESPECIALIZADA EM ENERGIA<br />
TÉRMICA QUE COMEMORA 10<br />
ANOS DE ATIVIDADES NESTE ANO<br />
EXPEDIENTE<br />
ANO XXV - EDIÇÃO 252 - JUNHO 2023<br />
A Revista da Indústria da Madeira / The Magazine for the Forest Product<br />
www.referenciaindustrial.com.br<br />
Ano XXV • Nº252•Junho 2023<br />
Entrevista Fabiana Lopes de Oliveira comenta a organização do livro sobre madeira industrializada<br />
Diretor Comercial / Commercial Director - Fábio Alexandre Machado<br />
fabiomachado@revistareferencia.com.br<br />
Diretor Executivo / Executive Director - Pedro Bartoski Jr.<br />
bartoski@revistareferencia.com.br<br />
Redação / Writing<br />
Gisele Rossi<br />
jornalismo@revistareferencia.com.br<br />
Depto. de Criação / Graphic Design<br />
Fabiana Tokarski / Supervisão<br />
Crislaine Briatori Ferreira<br />
Guilherme Augusto Oliveira<br />
Sofia Carlesso<br />
criacao@revistareferencia.com.br<br />
UMA DÉCADA<br />
DE SUCESSO<br />
COM ESSÊNCIA INOVADORA,<br />
INDÚSTRIA COMEMORA 10 ANOS NO<br />
MERCADO DE ENERGIA TÉRMICA<br />
T<br />
he main story in this issue of REFERÊNCIA Madeira<br />
<strong>Industrial</strong> highlights the ten years of activities<br />
of XH MAR BETHLEHEM. This Company<br />
from the State of Santa Catarina has consolidated<br />
itself in generating thermal energy. It has<br />
grown by investing in innovation and technology to ensure<br />
efficiency and safety for its customers. Another highlight is<br />
the holding of Ligna 2023 in Germany, the world’s largest fair<br />
of the wood sector, which presented the latest news for the<br />
improvement of the industrial activity of the Sector. The fair<br />
attracted visitors and exhibitors worldwide, including Brazilian<br />
companies. In the Interview editorial, Fabiana Lopes<br />
de Oliveira, along with two other professionals, edited the<br />
book: A madeira industrializada na arquitetura contemporânea<br />
brasileira (<strong>Industrial</strong>ized Wood in Contemporary Brazilian<br />
Architecture), talks about the work that addresses the<br />
use of industrialized wood in the construction system. Other<br />
articles in this issue highlight Brazil’s participation in the global<br />
plywood market and the installation of Biesse in Curitiba<br />
(PR), among additional information about the economy and<br />
advances in the Sector. Pleasant reading!<br />
06<br />
referenciaindustrial.com.br JUNHO 2023<br />
Midias Sociais / Social Media<br />
Cainan Lucas<br />
Depto. Comercial / Sales Departament - Gerson Penkal - Carlos Felde<br />
comercial@revistareferencia.com.br<br />
fone: +55 (41) 3333-1023<br />
Representante Comercial - Dash7 Comunicação - Joseane Cristina Knop<br />
Tradução / Translation - John Wood Moore<br />
Depto. de Assinaturas / Subscription<br />
assinatura@revistareferencia.com.br<br />
0800 600 2038<br />
ASSINATURAS<br />
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Periodicidade Advertising<br />
GARANTIDA GARANTEED<br />
Veículo filiado a:<br />
A Revista REFERÊNCIA - é uma publicação mensal e independente, dirigida aos produtores e<br />
consumidores de bens e serviços em madeira, instituições de pesquisa, estudantes universitários, orgãos<br />
governamentais, ONG’s, entidades de classe e demais públicos, direta e/ou indiretamente ligados ao<br />
segmento madeireiro. A Revista REFERÊNCIA do Setor <strong>Industrial</strong> Madeireiro não se responsabiliza por<br />
conceitos emitidos em matérias, artigos ou colunas assinadas, por entender serem estes materiais de<br />
responsabilidade de seus autores. A utilização, reprodução, apropriação, armazenamento de banco<br />
de dados, sob qualquer forma ou meio, dos textos, fotos e outras criações intelectuais da Revista RE-<br />
FERÊNCIA são terminantemente proibidos sem autorização escrita dos titulares dos direitos autorais,<br />
exceto para fins didáticos.<br />
Revista REFERÊNCIA is a monthly and independent publication directed at the producers and<br />
consumers of the good and services of the lumberz industry, research institutions, university students,<br />
governmental agencies, NGO’s, class and other entities directly and/or indirectly linked to the forest based<br />
segment. Revista REFERÊNCIA does not hold itself responsible for the concepts contained in the material,<br />
articles or columns signed by others. These are the exclusive responsibility of the authors, themselves. The<br />
use, reproduction, appropriation and databank storage under any form or means of the texts, photographs<br />
and other intellectual property in each publication of Revista REFERÊNCIA is expressly prohibited without<br />
the written authorization of the holders of the authorial rights.
Entrevista presidente da FIERO destaca a importância da indústria madeireira na região Amazônica<br />
CARTAS<br />
A Revista da Indústria da Madeira / The Magazine for the Forest Product<br />
RASTREABILIDADE<br />
RESPONSÁVEL<br />
INSTITUIÇÃO TEM ATUADO FIRME PELA VALORIZAÇÃO<br />
DAS ATIVIDADES DA CADEIA PRODUTIVA DA MADEIRA<br />
NATIVA DE FORMA SUSTENTÁVEL<br />
CARTAS<br />
CAPA DA EDIÇÃO 251 DA<br />
REVISTA REFERÊNCIA INDUSTRIAL, MÊS DE MAIO DE 2023<br />
INAUGURAÇÃO<br />
www.referenciaindustrial.com.br<br />
Ano XXV • Nº251•Maio 2023<br />
RESPONSIBLE<br />
TRACEABILITY<br />
AN INSTITUTION HAS ACTED DECISIVELY FOR<br />
THE VALORIZATION OF THE SUSTAINABLE<br />
NATIVE TIMBER PRODUCTIVE CHAIN<br />
PRINCIPAL<br />
Por Ian Bisinella –<br />
Porto União (SC)<br />
Por Ana Muller –<br />
Curitiba (PR)<br />
O Showroom da Biesse veio para ficar, chego a<br />
ficar chocada com tanta beleza e tecnologia.<br />
O Trabalho do CIPEM<br />
(Centro das Indústrias<br />
Produtoras<br />
e Exportadoras de<br />
Madeira do Estado<br />
de Mato Grosso) vem<br />
fortalecendo cada vez<br />
mais nosso setor e dando<br />
voz a muitos pontos<br />
importantes. Incrível ver<br />
pessoas trabalhando em<br />
prol do nosso setor.<br />
Foto: divulgação<br />
Foto: Emanoel Caldeira<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
Foto: REFERÊNCIA<br />
ERRATA<br />
FEIRA<br />
Na última edição da<br />
Revista REFERÊNCIA<br />
MADEIRA INDUSTRIAL,<br />
trocamos o nome da<br />
legenda da foto ao lado,<br />
o correto é Rafael Ferreira,<br />
gerente de vendas da<br />
Montana Química (esq.), e<br />
Fábio Machado da Revista<br />
REFERÊNCIA MADEIRA<br />
INDUSTRIAL.<br />
Por Gilmar Ferreira –<br />
Dourados (MS)<br />
A Feicon 2023 foi extraordinária, mal posso<br />
esperar para ir na próxima. Parabéns para a<br />
organização da feira.<br />
08<br />
Leitor, participe de nossas pesquisas online respondendo os<br />
e-mails enviados por nossa equipe de jornalismo.<br />
As melhores respostas serão publicadas em CARTAS. Sua opinião é<br />
fundamental para a Revista REFERÊNCIA INDUSTRIAL.<br />
referenciaindustrial.com.br JUNHO 2023<br />
E-mails, críticas e sugestões podem ser enviados para redação ou siga:<br />
jornalismo@revistareferencia.com.br<br />
CURTA NOSSA PÁGINA<br />
Referência <strong>Industrial</strong> Madeira<br />
@referenciamadeira
BASTIDORES<br />
BASTIDORES<br />
FEIRA<br />
DURANTE A FEIRA FEICON EM SÃO PAULO (SP), O<br />
DIRETOR COMERCIAL DA REVISTA REFERÊNCIA, FÁBIO<br />
MACHADO, ENCONTROU OS AMIGOS DA MORGAN<br />
WOODS, JEFERSON MINIKOWSKI E ADEMAR MORGAN.<br />
Foto: divulgação<br />
INAUGURAÇÃO<br />
A REVISTA REFERÊNCIA MADEIRA INDUSTRIAL ESTEVE<br />
PRESENTE NA INAUGURAÇÃO DA SEDE BRASILEIRA<br />
DA EMPRESA BIESSE, EM CURITIBA (PR). NA FOTO, O<br />
DIRETOR COMERCIAL DA REVISTA REFERÊNCIA MADEIRA<br />
INDUSTRIAL, FÁBIO MACHADO E O DIRETOR COMERCIAL<br />
DA BIESSE, ALESSANDRO AGNOLETTI.<br />
Foto: divulgação<br />
ALTA<br />
PRODUÇÃO EM<br />
EXPANSÃO<br />
A produção industrial cresceu<br />
em 11 dos 15 locais pesquisados<br />
pelo IBGE (Instituto Brasileiro<br />
de Geografia e Estatística), de<br />
fevereiro para março deste ano.<br />
Segundo a Pesquisa <strong>Industrial</strong><br />
Mensal – Produção Física Regional,<br />
as maiores altas foram<br />
registradas nos estados do Mato<br />
Grosso (9,3%), Amazonas (8,7%)<br />
e Pernambuco (8,1%). Mas foi<br />
o Rio Grande do Sul, com peso<br />
maior da indústria do que os<br />
outros três estados que tiveram<br />
maiores altas, que mais contribuiu<br />
para a expansão nacional<br />
de 1,1%. O Estado apresentou<br />
crescimento de 5,6%.<br />
BAIXA<br />
AUMENTO DE CUSTOS<br />
O ICI (Indicador de Custos<br />
Industriais) da CNI (Confederação<br />
Nacional da Indústria)<br />
apresentou aumento de<br />
10,7% em 2022 em comparação<br />
com 2021. Dentre os<br />
componentes do índice, contribuíram<br />
para o resultado a<br />
alta dos custos de produção<br />
(14,4%) e do custo de capital<br />
(35,8%). A CNI apontou que<br />
acontecimentos internacionais<br />
como a guerra da Ucrânia<br />
impactaram nos preços<br />
dos insumos e commodities<br />
energéticas, em especial nos<br />
dois trimestres de 2022.<br />
10 referenciaindustrial.com.br JUNHO 2023
A FACA<br />
GIGANTE<br />
DO AGRO<br />
SERRAS E FACAS INDUSTRIAIS
NOTAS<br />
EXPORTAÇÕES DE MADEIRA<br />
EM QUEDA<br />
As exportações de madeira do Estado do Pará fecharam o primeiro trimestre do ano com forte queda em relação<br />
ao mesmo período do ano passado. No total, a venda internacional de madeira movimentou cerca de US$<br />
57,3 milhões de janeiro a março de 2023, um recuo de 47%, apesar do aumento de 2% na quantidade exportada,<br />
somando mais de 65,7 mil toneladas de produtos exportados.<br />
De acordo com o balanço produzido pela AIMEX (Associação das Indústrias Exportadoras de Madeira do<br />
Estado do Pará), a instabilidade na economia mundial contribuiu para esse cenário. O preço da madeira também<br />
amargou forte retração e fechou março com uma média de US$ 804 por tonelada, o que representou uma queda<br />
de 35,8% em relação ao mês anterior.<br />
Apesar desse forte recuo, alguns aspectos sinalizam para um cenário de melhora nos próximos meses. Pelo<br />
menos, é o que esperam os exportadores de madeira do Pará. “Apesar do aperto monetário que o EUA (Estados<br />
Unidos da América), principal importador de madeira do Estado do Pará, está passando através do aumento<br />
da taxa de juros para combater a inflação, os dados econômicos sugerem que o consumo permanece elevado.<br />
No mês de fevereiro, por exemplo, as vendas de moradias novas surpreenderam as previsões, ao crescer 1,1%<br />
em base anual, enquanto se esperava uma queda de 3,1%”, analisa Guilherme Carvalho, consultor técnico da<br />
AIMEX. A lógica é que a venda de novas moradias nos EUA, principal mercado da madeira paraense no exterior,<br />
impulsione também a venda de novos mobiliários.<br />
Foto: divulgação<br />
12 referenciaindustrial.com.br JUNHO 2023
VENHA NOS<br />
VISITAR NA
NOTAS<br />
INOVAÇÃO PARA O SETOR MOVELEIRO<br />
Com presença de startups, instituições e empresas parceiras, o Ecossistema de Inovação terá como tema<br />
um dos tópicos mais abordados da atualidade – a Inteligência Artificial durante a Fimma Brasil 2023. Conforme<br />
explica o diretor de inovação da Movergs (Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do<br />
Sul), entidade realizadora da Fimma Brasil, Renato Bernardi, a proposta do espaço é demonstrar como as indústrias<br />
podem ganhar valor, eficiência e competitividade. “Inovar o dia a dia da empresa vai muito além de investir<br />
em equipamentos de ponta. Essa é apenas uma das estratégias que os gestores podem seguir, mas a inovação<br />
vai além e, muitas vezes, está no que não é visto dentro da fábrica. O Ecossistema de Inovação vai ser um ponto<br />
de encontro para difundir tecnologias que estão revolucionando o mercado, especialmente de Inteligência Artificial,<br />
e permitir que os visitantes vivam a experiência da inovação”, explica.<br />
Bernardi ressalta que o Ecossistema de Inovação será um atrativo relevante ao público de ambas as feiras.<br />
“Fimma e Movelsul têm expositores e públicos diferentes, mas que se complementam. Além de mostrar que<br />
a inovação pode beneficiar toda a cadeia moveleira, o Ecossistema vai aproximar os diferentes elos do setor e<br />
ajudar a desmistificar o assunto”, comenta.<br />
Da integração com máquinas até sistemas de gestão e comunicação, a IA (Inteligência Artificial) pode proporcionar<br />
à indústria moveleira vantagens como economia de tempo, maior controle de qualidade (incluindo<br />
redução de erros e desperdícios), agilidade no atendimento aos clientes, insights de desempenho e marketing,<br />
entre outras. Nesse sentido, o Ecossistema de Inovação mostrará que a IA já reúne soluções eficientes e acessíveis<br />
para as indústrias otimizarem a produção e se tornarem mais competitivas.<br />
Foto: Augusto Tomasi<br />
14 referenciaindustrial.com.br JUNHO 2023
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NOTAS<br />
Foto: divulgação<br />
CNI ELEGE NOVO PRESIDENTE<br />
O empresário Ricardo Alban foi eleito para um mandato de quatro anos à frente da CNI (Confederação Nacional da<br />
Indústria). Atual presidente da FIEB (Federação das Indústrias da Bahia), ele vai assumir a presidência da CNI no final de<br />
outubro, quando se encerra o mandato do atual presidente, Robson Braga de Andrade. A chapa de Alban foi eleita por<br />
unanimidade.<br />
Após o anúncio do resultado, Ricardo Alban declarou que sua eleição representa a união de todas as federações das<br />
indústrias do país em torno de um projeto de revitalização do setor, aproveitando este momento único da conjuntura nacional<br />
e global. “Nossa missão é representar e defender os interesses de todos os industriais brasileiros, do pequeno ao<br />
grande, do norte ao sul, da agroindústria à ciber indústria. Minha experiência em gestão e no apoio à inovação e energias<br />
limpas será a base para o nosso trabalho à frente da CNI”, destacou Alban.<br />
Além do presidente, a diretoria da CNI para o quadriênio 2023-2027 é composta por cinco vice-presidentes executivos,<br />
que representam as indústrias de cada uma das regiões do país. São eles: Josué Gomes da Silva, presidente da<br />
FIESP (Federação das Indústrias de São Paulo); Ricardo Cavalcante, presidente da FIEC (Federação das Indústrias do Ceará);<br />
Jamal Bittar, presidente da FIBRA (Federação das Indústrias do Distrito Federal); Antonio Carlos Silva, presidente da<br />
FIEAM (Federação das Indústrias do Amazonas); e Gilberto Petry, presidente da FIERGS (Federação das Indústrias do Rio<br />
Grande do Sul).<br />
16 referenciaindustrial.com.br JUNHO 2023
NOTAS<br />
ESTÍMULO À INOVAÇÃO<br />
Em comemoração ao Dia da Indústria, celebrado em 25 de maio, a CNI (Confederação Nacional da Indústria) propôs<br />
ao governo federal a priorização dos incentivos tributários a empresas que investem em PD&I (Pesquisa, Desenvolvimento<br />
e Inovação) como fator-chave para o país se tornar mais inovador – essa é uma das 60 recomendações do Plano de Retomada<br />
da Indústria, elaborado pela CNI.<br />
Os países com as economias mais avançadas têm em comum o fato de investirem grandes quantias em inovação – Israel,<br />
por exemplo, destina mais de 5,4% do PIB (Produto Interno Bruto) para PD&I, enquanto no Brasil esse percentual não<br />
passa de 1,2%.<br />
Uma das principais propostas da CNI para que esse cenário seja revertido é a modernização da Lei nº 11.196/2005,<br />
conhecida como a Lei do Bem, principal instrumento de fomento a investimentos privados do Brasil. Embora considerada<br />
boa, a lei de 2005 - que mobilizou cerca de R$ 90 bilhões de recursos privados para pesquisas tecnológicos nos últimos<br />
sete anos, atingindo quase 3 mil empresas - carece de melhorias, uma vez que o excesso de amarras previstas na legislação<br />
acaba por desencorajar o empresário a investir.<br />
Entre as mudanças sugeridas para melhorar a Lei do Bem estão a permissão de aproveitamento de valores dedutíveis<br />
em anos posteriores de investimentos realizados em anos de prejuízo tributário; a possibilidade da contratação de empresas<br />
parceiras para realização de P&D externo; a dedução de dispêndios realizados em projetos de sustentabilidade; o aval<br />
para depreciação de máquinas e equipamentos usados de forma não exclusiva para inovação; entre outras recomendações.<br />
A diretora de Inovação da CNI, Gianna Sagazio, alerta para a importância de a Lei do Bem ser aprimorada para que<br />
mais empresas possam investir em pesquisa e desenvolvimento. “Esse é o único instrumento de incentivo fiscal transversal<br />
para inovação capaz de alavancar o investimento empresarial”, afirma Gianna.<br />
Foto: divulgação<br />
18 referenciaindustrial.com.br JUNHO 2023
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NOTAS<br />
EXPORTAÇÕES DO PARANÁ<br />
EM ALTA<br />
As exportações paranaenses em abril cresceram 7% em relação ao mesmo período do ano passado, somando US$ 2,1<br />
bilhões, segundo informações fornecidas pela SECEX (Secretaria de Comércio Exterior), do governo federal. No acumulado<br />
do ano, o total de mercadorias e serviços vendidos no mercado externo já cresceu 11%, totalizando US$ 7,3 bilhões em<br />
receitas cambiais. Este é o melhor desempenho para abril na série histórica, que começou a ser divulgada em 1997. O resultado<br />
do quadrimestre também é o melhor em 26 anos. Com esta performance, o Paraná figura como o quarto estado no<br />
ranking nacional do mês, representando 7,7% de tudo que o Brasil vendeu para fora. No sul, responde por 45% das vendas<br />
internacionais, sendo o maior exportador da região.<br />
O valor das importações do mês caiu 16% em relação ao mesmo mês do ano anterior, com US$ 1,5 bilhão adquiridos.<br />
Em relação ao acumulado do ano, há uma mesma tendência de queda. Até abril, o valor total das compras de mercadorias e<br />
serviços realizadas pelo Paraná retraíram 7%, somando US$ 6 bilhões. O Estado é o quarto maior importador nacional, mas o<br />
segundo da região sul, ficando atrás de Santa Catarina, com 32% do total comprado de fora.<br />
Quase 74% das vendas externas paranaenses do mês estão concentradas em cinco grupos de produto: soja (41%), carnes<br />
(16%), material de transporte (8%), madeira (5%) e produtos químicos (3%). Já entre os mais comprados pelo Paraná em<br />
abril, 77% correspondem a cinco itens: produtos químicos (28%), petróleo (17%), material de transporte (15%), mecânica<br />
(11%) e materiais elétricos e eletrônicos (6%).<br />
Foto: divulgação<br />
20 referenciaindustrial.com.br JUNHO 2023
H.Bremer, Há mais de 75 anos gerando<br />
energia térmica para o mundo, com<br />
equipamentos de alto padrão tecnológico.<br />
A natureza<br />
agradece
NOTAS<br />
Foto: divulgação<br />
REINVENÇÃO DO SETOR DA MADEIRA<br />
A FIESC (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina), por meio da Academia FIESC de Negócios, mostrou<br />
a representantes do setor madeireiro e moveleiro em reunião em Caçador (SC), o programa MBR (Master in Business Reinvention)<br />
PRIORI Móveis e Madeira.<br />
O PRIORI é um curso de pós-graduação lato sensu para capacitar equipes de alta liderança de empresas para planejar<br />
e desenvolver um roteiro para a reinvenção da indústria de base florestal. Além de ser criado para proporcionar o networking<br />
e estimular a formação de alianças setoriais, o programa oferece aprofundamento teórico, prática com o apoio<br />
de ferramentas internacionais, acompanhamento e mentoria. Ao final, as empresas participantes vão obter um roteiro de<br />
reinvenção do negócio.<br />
As ações estão previstas para começar nos dias 26 e 27 de junho e o MBR PRIORI terá início em agosto. Além de<br />
desenvolver equipes e negócios, a formação visa ampliar o acesso a capital e busca a competitividade em nível global.<br />
Com um ano de duração - 360h (horas) -, o programa conta com imersões presenciais e mentorias online. Indústrias do<br />
setor de móveis e madeira interessadas em participar podem fazer contato com a Academia FIESC de Negócio pelo<br />
e-mail academia.negocios@fiesc.com.br.<br />
22 referenciaindustrial.com.br JUNHO 2023
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completo!<br />
A Biesse inaugurou o primeiro showroom na<br />
América do Sul. Localizado em Curitiba, ele conta<br />
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Conheça a tecnologia Biesse e as principais<br />
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biesse.com/br
NOTAS<br />
MERCADO DE CARTÃO DE CRÉDITO<br />
CRESCE<br />
O número de clientes que usam o cartão de crédito cresceu 30,9% entre 2019 e 2022 no Brasil, segundo dados divulgados<br />
pelo BC (Banco Central). Em junho de 2022, 84,7 milhões de usuários tinham saldo devedor relacionado a essa forma de<br />
pagamento. Em junho de 2019, eram 64,7 milhões.<br />
O aumento nos números pode ser explicado pela entrada de novas instituições no mercado nos últimos anos, principalmente<br />
no segmento de cartões pós-pagos, o que fez com que uma parcela significativa da população brasileira passasse a<br />
ter acesso a um ou mais cartões de crédito. Instituições de pagamento e bancos digitais aumentaram a base de usuários em<br />
27,6 milhões de indivíduos no período analisado.<br />
Ainda de acordo com o documento, em junho de 2022, o número de cartões de crédito (190,8 milhões) representava<br />
quase o dobro da população economicamente ativa no Brasil (107,4 milhões), conforme dados de 2021 do IBGE (Instituto<br />
Brasileiro de Geografia e Estatística) e das estatísticas do Sistema de Pagamentos Brasileiro.<br />
Para o BC (Banco Central), a expansão do mercado de cartões de crédito é positiva do ponto de vista da inclusão financeira,<br />
mas tem potencial para aumentar o nível de endividamento das famílias. “Quando o cliente deixa de pagar o valor<br />
total da fatura do cartão, o valor não pago se torna uma modalidade de empréstimo, chamada rotativo do cartão de crédito.<br />
Essa é uma das operações de crédito com maiores taxas de inadimplência e custo no mercado”, diz o documento.<br />
Foto: divulgação<br />
24 referenciaindustrial.com.br JUNHO 2023
NOTAS<br />
REGISTRO DE MARCAS<br />
AUMENTARAM NO MUNDO<br />
Entre 2012 e 2021, a OMPI<br />
(Organização Mundial de Propriedade<br />
Intelectual) aponta que<br />
os pedidos de registro de marcas<br />
aumentaram 172%, passando de<br />
6,6 para 18,1 milhões de pedidos.<br />
As requisições de patentes<br />
de invenção subiram 44% no<br />
mesmo período, variando de 2,3<br />
milhões para 3,4 milhões. Áreas<br />
como tecnologias digitais, computação<br />
em nuvem, sistemas autônomos,<br />
inteligência artificial e<br />
big data tiveram aumentos superiores<br />
a 100% entre 2015 e 2020.<br />
No caso da inteligência artificial,<br />
o crescimento dos pedidos nesse<br />
período chegou a 718%.<br />
Segundo dados do INPI (Instituto<br />
Nacional da Propriedade<br />
<strong>Industrial</strong>), entre 2000 e 2009, o<br />
setor químico foi o que teve o<br />
maior volume de pedidos de patente,<br />
todos os anos. Composto<br />
por áreas como biotecnologia,<br />
produtos farmacêuticos, química<br />
de alimentos, metalurgia, nanotecnologia<br />
e tecnologias de<br />
meio ambiente, em 2021 o setor<br />
foi responsável por 10.381 solicitações.<br />
O setor químico-farmacêutico<br />
é o com maior número<br />
de pedidos de patentes desde o<br />
fim dos anos 90.<br />
Apenas no Brasil, entre janeiro<br />
e fevereiro de 2023, foram<br />
depositados 3.815 pedidos de<br />
patentes: 3.520 de patentes de<br />
invenção, 283 de modelos de<br />
utilidade e 12 de certificados de<br />
adição. No cenário internacional,<br />
entre os países que mais depositaram<br />
pedidos de patentes de<br />
invenção no mesmo período, estiveram os EUA (Estados Unidos da América) com 34%, Brasil 16%, China e Alemanha 6%<br />
cada, e Suíça e Japão 5% cada. Nesse período, depositantes de 69 países solicitaram proteção para suas marcas, destacando-se<br />
os do Brasil, responsáveis por 90% dos pedidos, dos EUA 4%, e da China 1%. Os dados podem ser encontrados no<br />
Boletim Mensal de Propriedade <strong>Industrial</strong> do INPI, edição março de 2023.<br />
Foto: divulgação<br />
26 referenciaindustrial.com.br JUNHO 2023
TERMOLEGNO.COM<br />
Secadores<br />
para madeira<br />
de alta<br />
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APLICAÇÃO<br />
RESÍDUOS<br />
APROVEITADOS NO ACRE<br />
As gamelas de madeira, além de serem peças artesanais<br />
de decoração, são produzidas, no Estado do Acre,<br />
a partir da reutilização de resíduos florestais, em um<br />
procedimento característico da economia sustentável. O<br />
incentivo à confecção das gamelas ganhou um reforço no<br />
Acre com curso de capacitação realizado pelo governo do<br />
Estado voltado para artesãos.<br />
Com 120h (horas) de duração, o curso ministrado pelo<br />
SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem <strong>Industrial</strong>) é<br />
financiado pelo programa REM Acre. Durante o curso os<br />
artesãos são orientados para operar equipamentos com<br />
segurança e treinados para desenvolver técnicas sociais,<br />
organizativas e metodológicas que permitam a fabricação<br />
de gamelas com seleção de insumos e aplicação correta<br />
das normas de produção. Ao final do curso, os participantes<br />
recebem dois certificados: um de segurança no trabalho<br />
de confecção das gamelas, que exige a utilização de<br />
motosserra, e outro de produção das peças.<br />
NOVOS NEGÓCIOS<br />
De acordo com a coordenadora de Artesanato da<br />
Secretaria de Turismo e Empreendedorismo do Acre,<br />
Suelany Paiva, a atual produção de gamelas de madeira<br />
não é suficiente para atender os consumidores do Estado,<br />
e há também uma demanda do mercado nacional e internacional.<br />
Com isso, a promoção do curso se apresenta<br />
como uma forma de reaproveitar a madeira, diminuindo o<br />
impacto ambiental, e cria boas expectativas de mercado<br />
na geração de renda para os artesãos, além de fortalecer<br />
o empreendedorismo.<br />
Foto: Alice Leão<br />
Foto: Alice Leão<br />
Foto: Alice Leão<br />
Foto: Jacira Abdon<br />
28 referenciaindustrial.com.br JUNHO 2023
FRASES<br />
“É IMPRESCINDÍVEL PROPICIAR O DIÁLOGO ENTRE OS ESTADOS<br />
DA AMAZÔNIA LEGAL, RESPEITANDO AS PARTICULARIDADES DE<br />
CADA UM NO QUE TANGE A PRODUÇÃO DE MADEIRA, A FIM DE<br />
PROMOVER OS PRODUTOS DO MANEJO FLORESTAL SUSTENTÁVEL<br />
AOS PAÍSES ESTRANGEIROS”<br />
JOÃO CARLOS BALDASSO, VICE-PRESIDENTE DO CIPEM<br />
(CENTRO DAS INDÚSTRIAS PRODUTORAS E EXPORTADORAS<br />
DE MADEIRA DO ESTADO DE MATO GROSSO)<br />
“A<br />
INDÚSTRIA<br />
BRASILEIRA<br />
PRECISA DE<br />
RECURSOS PARA<br />
APOSTAR EM<br />
DIGITALIZAÇÃO,<br />
TECNOLOGIA E<br />
INOVAÇÃO. O CUSTO<br />
ELEVADO É APONTADO<br />
COMO PRINCIPAL BARREIRA<br />
INTERNA À ADOÇÃO DE<br />
NOVAS TECNOLOGIAS”<br />
ROBSON BRAGA<br />
DE ANDRADE<br />
PRESIDENTE DA CNI<br />
(CONFEDERAÇÃO<br />
NACIONAL DA<br />
INDÚSTRIA)<br />
“O SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO NÃO É<br />
JUSTO, E A FALTA DE ATUALIZAÇÃO PREJUDICA<br />
AINDA MAIS UM SISTEMA TÃO COMPLEXO COMO O<br />
NOSSO. PRECISAMOS PENSAR EM UMA PROPOSTA<br />
CONSIDERADA PROGRESSIVA, QUE CONSIGA<br />
ARRECADAR MAIS DE QUEM DISPÕE DE MAIS<br />
RECURSOS, MAIS RENDA E PATRIMÔNIO”<br />
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil<br />
FABIO BENTES – ECONOMISTA DA DIRETORIA DE<br />
ECONOMIA E INOVAÇÃO DA CNC (CONFEDERAÇÃO<br />
NACIONAL DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO)<br />
“A PRODUTIVIDADE BRASILEIRA<br />
ESTÁ ESTAGNADA HÁ 40 ANOS.<br />
O NOSSO FOCO É O AUMENTO<br />
DA PRODUTIVIDADE DA NOSSA<br />
INDÚSTRIA, IMPRESCINDÍVEL<br />
PARA A RETOMADA DA ECONOMIA<br />
NOS PRÓXIMOS ANOS. PARA ISSO,<br />
PRECISAMOS ADEQUAR O NOSSO<br />
ARCABOUÇO LEGAL E REGULATÓRIO<br />
DO PAÍS”<br />
EDUARDO EUGENIO GOUVÊA VIEIRA<br />
– PRESIDENTE DA FIRJAN (FEDERAÇÃO<br />
DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DO RIO<br />
DE JANEIRO)<br />
30 referenciaindustrial.com.br JUNHO 2023
Estufa para Tratamento HT - Fitossanitário<br />
Equipamento compacto e de grandes resultados.<br />
Fabricado em alvenaria ou estrutura metálica;<br />
Solução de tratamento fitossanitário AQF (Ar Quente<br />
Forçado);<br />
Atende a Norma Internacional de Medida<br />
Fitossanitária - NIMF No 15 da FAO;<br />
Formas de aquecimento: sistema Contraco que<br />
dispensa caldeira, vapor, gás ou elétrico;<br />
Sistema de controle de temperatura processado,<br />
permite o acompanhamento de relatórios físicos e<br />
virtuais do desempenho durante o processo.<br />
Estufa Fixa para Tratamento HT - Fitossanitário<br />
Estufa Móvel em Furgão Rodoviário<br />
para Tratamento HT - Fitossanitário<br />
Equipamento móvel, ágil e eficiente.<br />
Adaptado em furgão sobre caminhão;<br />
Solução de tratamento fitossanitário AQF (Ar Quente<br />
Forçado);<br />
Atende a Norma Internacional de Medida Fitossanitária -<br />
NIMF Nº 15 da FAO;<br />
Aquecimento a gás;<br />
Sistema de controle de temperatura processado,<br />
permite o acompanhamento de relatórios físicos e<br />
virtuais do desempenho durante o processo.<br />
Estufa Móvel para Tratamento HT - Fitossanitário<br />
Equipamento móvel, ágil e eficiente.<br />
Adaptado em container ou furgão sobre caminhão e entre<br />
outros;<br />
Solução de tratamento fitossanitário AQF (Ar Quente<br />
Forçado);<br />
Atende a Norma Internacional de Medida Fitossanitária -<br />
NIMF Nº 15 da FAO;<br />
Formas de aquecimento: sistema Contraco que dispensa<br />
caldeira, vapor, gás ou elétrico;<br />
Sistema de controle de temperatura processado, permite o<br />
acompanhamento de relatórios físicos e virtuais do<br />
desempenho durante o processo.<br />
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ENTREVISTA<br />
CONHECIMENTO<br />
COMPARTILHADO<br />
SHARED<br />
KNOWLEGE<br />
M<br />
otivados pela dificuldade em encontrar obras completas<br />
sobre estruturas de madeira industrializadas,<br />
três profissionais se uniram para organizar a publicação<br />
do livro: A madeira industrializada na arquitetura<br />
contemporânea brasileira; publicado pela editora<br />
Leud. O livro foi organizado pela engenheira, professora doutora da<br />
FAU-USP (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de<br />
São Paulo), Fabiana Lopes de Oliveira, pela arquiteta Gabriela Lotufo,<br />
que atua no desenvolvimento de projetos de estruturas de CLT (madeira<br />
laminada cruzada) e pelo biólogo Sérgio Brazolin, pesquisador<br />
doutor do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São<br />
Paulo). A Revista REFERÊNCIA MADEIRA INDUSTRIAL entrevistou<br />
Fabiana Lopes de Oliveira, que falou em nome dos organizadores da<br />
obra. Ela já participou de outros livros como autora de capítulos e no<br />
novo livro além de organizar a obra assina dois capítulos. Nesta entrevista<br />
ela fala sobre as vantagens da construção em madeira e adianta<br />
um pouco o que os leitores vão encontrar no livro.<br />
Foto: Daniel Bernardo<br />
M<br />
otivated by the difficulty in finding complete works on<br />
industrialized wood structures, three professionals gathered<br />
to write and edit the book: A madeira industrializada<br />
na arquitetura contemporânea brasileira (<strong>Industrial</strong>ized<br />
Wood in Contemporary Brazilian Architecture),<br />
ENTREVISTA published by Leud. The book was edited by Dr. Fabiana Lopes de Oliveira,<br />
Engineer, FAU-USP Professor, by Gabriela Lotufo, Architect, who works<br />
in the development of projects of cross-laminated wood structures (CLT),<br />
and by Sérgio Brazolin, Biologist and Scientist at the State of São Paulo<br />
Institute of Technological Research (IPT). REFERÊNCIA Madeira <strong>Industrial</strong><br />
interviewed Fabiana Lopes de Oliveira, who spoke on behalf of the editors<br />
of the work. She has participated in other books as an author of chapters,<br />
and in the new book, in addition to organizing the work, she wrote two<br />
chapters. In this interview, she talks about the advantages of wood construction,<br />
giving a little insight into what readers will find in the book.<br />
FABIANA LOPES<br />
DE OLIVEIRA<br />
FORMAÇÃO PROFISSIONAL: ENGENHEIRA CIVIL, DOUTORA EM<br />
ENGENHARIA DE ESTRUTURAS PELA EESC-USP (ESCOLA DE<br />
ENGENHARIA DE SÃO CARLOS DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO)<br />
CARGO: PROFESSORA DOUTORA DA FAU-USP (FACULDADE DE<br />
ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO)<br />
PROFESSIONAL EDUCATION: CIVIL ENGINEERING AND PH.D. IN STRUCTURAL<br />
ENGINEERING, SCHOOL OF ENGINEERING OF SÃO CARLOS, UNIVERSITY OF SÃO<br />
PAULO (EESC-USP)<br />
FUNCTION: PROFESSOR AT THE ARCHITECTURE AND URBANISM FACULTY,<br />
UNIVERSITY OF SÃO PAULO (FAU-USP)<br />
32 referenciaindustrial.com.br JUNHO 2023
CUPIM SUBTERRÂNEO<br />
NORMA ASTM D:3345-74 (1999)<br />
AVALIAÇÃO 10<br />
CIPERTRIN MD foi aplicado em painéis compensados pelo processo de adição à cola e tratamento superficial, posteriormente<br />
estes painéis foram submetidos ao ataque de CUPINS SUBTERRÂNEOS conforme NORMA ASTM D:3345-74 (1999)<br />
(Stabd Test Method for Laboratory Evoluation of Wood and Other Cellulosic Materials for Resistence to Termites), obtendo<br />
resultados de avaliação 10, onde demonstra total eficiência contra o ataque dos CUPINS SUBTERRÂNEOS, atendendo<br />
assim, a Norma de Preservação de Madeira ABNT 16143 (Sistema de Categoria de Uso).<br />
• Líder no tratamento inseticida de painéis de<br />
madeira, (compensados, MDF, HDF, OSB, e outros)<br />
por adição à cola e tratamento superficial;<br />
• Indicadores: EC 257-842-9 /<br />
CAS 52315-07-08 / EPA 70506-10;<br />
• Compatível com resinas de última geração;<br />
• Formulado líquido de emulsão concentrada a<br />
base d’água, não contendo Hidrocarbonetos<br />
aromáticos;<br />
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imersão de madeiras serradas.<br />
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ENTREVISTA<br />
QUAL FOI A MOTIVAÇÃO PARA PUBLICAR A<br />
OBRA: A MADEIRA INDUSTRIALIZADA NA ARQUI-<br />
TETURA CONTEMPORÂNEA BRASILEIRA?<br />
A motivação maior em organizar este livro foi justamente<br />
a necessidade que sentíamos - principalmente ao<br />
indicar publicações sobre o tema para alunos de graduação<br />
- em encontrar obras completas sobre estruturas de<br />
madeira industrializadas, englobando detalhadamente<br />
desde a matéria-prima em si, quanto as principais tecnologias<br />
contemporâneas, e até perspectivas atuais e<br />
futuras desse setor. Porém, profissionais que queriam referências<br />
sobre o tema, como também, pós-graduandos<br />
e pesquisadores encontrarão informações atualizadas<br />
sobre a madeira industrializada no Brasil.<br />
A OBRA REÚNE ARTIGOS DE VÁRIOS AUTORES<br />
E TRÊS ORGANIZADORES. COMO FOI O PROCESSO<br />
DE PRODUÇÃO DO LIVRO?<br />
Buscamos reunir os pesquisadores e profissionais de<br />
diferentes áreas de atuação dentro do tema dos sistemas<br />
construtivos industrializados de madeira, com o objetivo<br />
de criar um livro o mais completo possível. A disposição<br />
inicial dos capítulos, incluindo a sequência e os temas<br />
a serem abordados, é de autoria dos três organizadores,<br />
sendo que, posteriormente, cada autor organizou<br />
seu capítulo com total liberdade para abordar o tema<br />
proposto da forma que considerava mais apropriada.<br />
Naturalmente existem outras obras relevantes sobre o<br />
assunto, mas observamos que tratam de temas específicos<br />
e individuais (estruturas, dimensionamento, material,<br />
etc). Por isso buscamos reunir os principais temas da área<br />
para criar um livro o mais completo possível. Se algum<br />
aluno ou profissional quiser ter a base teórica para atuar<br />
na área da madeira engenheirada pode adquirir o livro<br />
que entenderá o assunto com os conceitos mais atuais<br />
envolvidos como: durabilidade, desempenho, incêndio,<br />
detalhes de projetos, MLC (Madeira Laminada Colada),<br />
MLCC (Madeira Laminada Colada Cruzada), dentre outros.<br />
QUAL PÚBLICO-ALVO DO LIVRO?<br />
Inicialmente, concebemos o livro para estudantes de<br />
graduação e pós-graduação, de arquitetura e urbanismo<br />
ou engenharia civil, que se interessem pela temática<br />
das estruturas industrializadas de madeira. Contudo,<br />
acreditamos que o público a ser atingido vai muito além,<br />
englobando também aqueles profissionais que atuam no<br />
WHAT MOTIVATED EDITING THE WORK: A<br />
MADEIRA INDUSTRIALIZADA NA ARQUITETURA<br />
CONTEMPORÂNEA BRASILEIRA (INDUSTRIALIZED<br />
WOOD IN CONTEMPORARY BRAZILIAN ARCHI-<br />
TECTURE)?<br />
The primary motivation in editing this book was<br />
precisely the need we felt - especially when indicating<br />
publications on the subject for undergraduate students<br />
- to find complete works on industrialized wooden<br />
structures, encompassing details about the raw material<br />
itself to the main contemporary technologies, and<br />
even current and future perspectives of this segment. In<br />
addition, professionals who wanted references on the<br />
subject and graduate students and researchers will find<br />
updated information on industrialized wood in Brazil.<br />
THE WORK COMBINES ARTICLES BY SEVERAL<br />
OTHER AUTHORS AND THE THREE PRINCIPAL EDI-<br />
TORS. WHAT WAS THE PROCESS OF PRODUCING<br />
THE BOOK LIKE?<br />
We sought to bring together scientists and professionals<br />
from different areas of activity within the theme<br />
of industrialized wood construction systems to create a<br />
complete book. The three editors wrote the initial arrangement<br />
of the chapters, including the sequence and the<br />
themes to be addressed. Subsequently, each organized<br />
his chapter with total freedom to approach the proposed<br />
theme as he considered most appropriate. Of course,<br />
other relevant works deal with specific and individual<br />
themes (structures, dimensioning, material, etc.). That is<br />
why we seek to bring together the main themes of the<br />
area to create a book as complete as possible. If any<br />
student or professional wants to have the theoretical basis<br />
to work in the area of engineered wood can acquire<br />
the book that will help him understand the subject with<br />
the most current concepts involved, such as durability,<br />
performance, fire, design details, Glued Laminated<br />
Timber (Glulam), Cross Laminated Timber (CLT), among<br />
others.<br />
WHAT IS THE TARGET AUDIENCE OF THE<br />
BOOK?<br />
Initially, we designed the book for architecture and<br />
urbanism or civil engineering undergraduate and graduate<br />
students interested in the theme of industrialized<br />
wood structures. However, we believe that the public<br />
to be reached goes much further, also encompassing<br />
BUSCAMOS REUNIR OS PESQUISADORES E PROFISSIONAIS DE<br />
DIFERENTES ÁREAS DE ATUAÇÃO DENTRO DO TEMA DOS<br />
SISTEMAS CONSTRUTIVOS INDUSTRIALIZADOS DE MADEIRA, COM O<br />
OBJETIVO DE CRIAR UM LIVRO O MAIS COMPLETO POSSÍVEL<br />
34 referenciaindustrial.com.br JUNHO 2023
4ª Edição<br />
13 e 14<br />
de julho de 2023<br />
Local<br />
Fazenda Vaca Branca<br />
Alta Floresta - MT<br />
Manejo florestal na prática<br />
Promovendo a sustentabilidade<br />
do setor florestal em Mato Grosso<br />
A 4ª edição do Dia na Floresta, acontecerá nos dias 13 e 14 de julho na<br />
região de Alta Floresta (MT). O evento, que conta com o apoio da<br />
Federação das Indústrias de Mato Grosso, será realizado pelo Centro das<br />
Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira, Fórum Nacional das<br />
Atividades de Base Florestal e Secretaria de Estado do Meio Ambiente.<br />
O público-alvo desta edição são arquitetos e<br />
designers que fazem uso da madeira nativa como<br />
protagonista em seus projetos arquitetônicos.<br />
Realização<br />
FÓRUM NACIONAL DAS ATIVIDADES DE BASE FLORESTAL<br />
SEMA<br />
Secretaria de<br />
Estado de<br />
Meio Ambiente<br />
Apoio<br />
Mais informações sobre o evento<br />
superintendente@cipem.org.br<br />
forumexecutivofinanceiro@gmail.com<br />
CipemdeMT CipemMT cipemmt<br />
www.cipem.org.br<br />
(65) 3644-3666<br />
Manejosustentavel
ENTREVISTA<br />
setor da construção, que desejam se aprofundar no tema<br />
e adquirir conhecimentos para o desenvolvimento de<br />
projetos próprios.<br />
O QUE O LEITOR VAI ENCONTRAR NO LIVRO?<br />
O livro é dividido em três partes. São elas: parte<br />
01: Características da Madeira; parte 02: Estruturas de<br />
Madeira <strong>Industrial</strong>izadas; parte 03: A Madeira <strong>Industrial</strong>izada<br />
além da Estrutura. A intenção nessa organização<br />
é abordar todos os aspectos relacionados às estruturas<br />
industrializadas de madeira, desde a matéria-prima, desmistificando<br />
questões relacionadas a incêndio e biodeterioração,<br />
passando os processos de fabricação e dimensionamento<br />
das tecnologias construtivas e identificando,<br />
inclusive, desafios e perspectivas futuras para o mercado<br />
e para a academia.<br />
NO BRASIL, MESMO O PAÍS SENDO RICO E<br />
AUTOSSUFICIENTE EM MADEIRA, EXISTE UM<br />
PRECONCEITO NO USO DA MADEIRA PARA CONS-<br />
TRUÇÃO EM GERAL, DE CASAS A ESTRUTURAS<br />
MAIORES, COMO PONTES, POR EXEMPLO. A QUE<br />
ATRIBUI ESTE PRECONCEITO E COMO ESTE ASSUN-<br />
TO É ABORDADO NO LIVRO?<br />
O preconceito é, muitas vezes, associado à falta de<br />
conhecimento acerca das propriedades do material e<br />
dos processos de construção das edificações. Sabemos<br />
que cada tecnologia construtiva possui características<br />
próprias, que podem ser compreendidas como limitações<br />
quando não incorporadas da maneira correta pelos<br />
projetos arquitetônicos. Por isso, nosso objetivo com<br />
este livro é justamente disseminar esse conhecimento,<br />
pois entendemos que apenas assim conseguiremos<br />
vencer esses conceitos pré-determinados e muitas vezes<br />
infundados. A sustentabilidade é um caminho sem volta.<br />
O uso da madeira como material de construção apresenta<br />
uma eficiente alternativa à medida em que o processo<br />
de crescimento das árvores captura dióxido de carbono<br />
da atmosfera através do processo de fotossíntese, armazenando-o<br />
em seu interior, em um processo conhecido<br />
como: sequestro de carbono.<br />
QUAIS PRINCIPAIS ORIENTAÇÕES PARA QUEM<br />
PENSA EM CONSTRUIR UM IMÓVEL DE MADEIRA?<br />
Reforçando a resposta anterior, acreditamos que o<br />
conhecimento da tecnologia construtiva empregada é a<br />
base para o início de qualquer projeto. No caso específico<br />
da madeira, sabe-se, por exemplo, que esta matéria-<br />
-prima apresenta maior vulnerabilidade em contato com<br />
a água. Por esse motivo, uma das premissas em projeto<br />
deve ser afastar os elementos construtivos de possíveis<br />
fontes de umidade. Mas este é apenas um exemplo. No<br />
livro, abordamos ainda outras questões de fundamental<br />
importância para o desenvolvimento adequado do projeto,<br />
como questão de resistência ao fogo, assim como as<br />
próprias características do processo construtivo e aspecthose<br />
professionals working in the building construction<br />
segment who wish to deepen their knowledge and<br />
acquire knowledge in the subject to develop their projects.<br />
WHAT WILL THE READER FIND IN THE BOOK?<br />
The book is divided into three parts. They are<br />
Part 1: Characteristics of Wood; Part 2: <strong>Industrial</strong>ized<br />
Wood Structures; Part 3: <strong>Industrial</strong>ized Wood Besides<br />
the Structure. This organization intends to address all<br />
aspects of industrialized wood structures, from the raw<br />
material, demystifying issues related to fire and biodeterioration,<br />
passing to the manufacturing processes<br />
and sizing of construction technologies, and identifying<br />
challenges and prospects for the market and academia.<br />
IN BRAZIL, EVEN THOUGH THE COUNTRY IS<br />
RICH AND SELF-SUFFICIENT IN WOOD, THERE IS<br />
A PREJUDICE AGAINST USING WOOD FOR CONS-<br />
TRUCTION IN GENERAL, FROM HOUSES TO LAR-<br />
GER STRUCTURES, SUCH AS BRIDGES. TO WHAT<br />
DO YOU ATTRIBUTE THIS PREJUDICE, AND HOW<br />
IS THIS SUBJECT ADDRESSED IN THE BOOK?<br />
This prejudice is mainly associated with a lack of<br />
knowledge about the properties of the material and the<br />
construction processes of buildings. We know that each<br />
construction technology has its own characteristics,<br />
which can be considered limitations when not incorporated<br />
accurately by architectural designs. Therefore, our<br />
goal with this book is precisely about disseminating this<br />
knowledge because we understand that only in this way<br />
will we be able to overcome these predetermined and<br />
often unfounded concepts. Sustainability is a path of<br />
no return. Using wood as a building material presents<br />
an efficient alternative as tree growth captures carbon<br />
dioxide from the atmosphere through photosynthesis,<br />
storing it inside in a process known as carbon sequestration.<br />
WHAT ARE THE MAIN GUIDELINES FOR THOSE<br />
THINKING OF CONSTRUCTING A WOODEN BUIL-<br />
DING?<br />
Reinforcing the previous answer, we believe that the<br />
knowledge of the constructive technology employed is<br />
the basis for the beginning of any design. In the specific<br />
case of wood, it is known, for example, that this raw material<br />
presents greater vulnerability in contact with water.<br />
For this reason, one of the premises in design should be<br />
to move the constructive elements away from possible<br />
sources of moisture. But this is just one example. In<br />
the book, we also address other issues of fundamental<br />
importance for the proper development of the design,<br />
such as fire resistance, as well as the characteristics<br />
of the construction process and aspects of structural<br />
design. The professionals who will design with industrialized<br />
wood must know in depth the features of the<br />
36 referenciaindustrial.com.br JUNHO 2023
EM CONSTANTE<br />
EVOLUÇÃO<br />
A segunda planta nos dará capacidade<br />
para participar mais dos mercados de<br />
painéis MDF, MDP, Compensados e Resinas<br />
Especiais. A nossa expectativa é crescer<br />
com solidez nestes segmentos, onde o<br />
cenário é de grande competitividade.<br />
<br />
<br />
<br />
ão no mercado de paineis!
ENTREVISTA<br />
tos de dimensionamento estrutural. O profissional que<br />
vai projetar com madeira industrializada deve conhecer<br />
a fundo as características do material e o processo de<br />
produção do sistema construtivo que irá construir. Isso<br />
porque é uma forma totalmente diferente de projetar em<br />
relação aos sistemas construtivos convencionais.<br />
QUAIS AS VANTAGENS DE UMA CONSTRUÇÃO<br />
EM MADEIRA?<br />
A madeira atualmente é o único material de construção<br />
de fonte totalmente renovável. A associação dessa<br />
matéria-prima a processos de fabricação industrializados<br />
permite o surgimento de tecnologias construtivas integralmente<br />
alinhadas à busca atual da sociedade por práticas<br />
mais sustentáveis em todos os aspectos do nosso<br />
cotidiano, incluindo na construção civil. Esse é, inclusive,<br />
um dos principais motivos para observarmos, recentemente,<br />
maior interesse pelas estruturas de madeira. Em<br />
suma pode-se dizer que é mais leve, não tem resíduos<br />
e consequentemente desperdícios e perdas elevadas,<br />
ou seja, permite uma construção enxuta, rápida, limpa e<br />
sustentável, pois se enquadra em práticas que cooperam<br />
com o meio ambiente, uma vez que absorve o componente<br />
do CO2 (gás carbônico), que contribui para o efeito<br />
estufa. Tem excelente resistência mecânica, de forma<br />
geral, as estruturas são pré-moldadas, o que acelera o<br />
tempo de obra graças ao processo de montagem. É esteticamente<br />
agradável e transmite bem-estar ao usuário.<br />
COMO O USO DA MADEIRA, COMO MATÉ-<br />
RIA-PRIMA PARA CONSTRUÇÃO CIVIL, TEM SIDO<br />
ABORDADO NOS CURSOS DE ENGENHARIA E AR-<br />
QUITETURA?<br />
Este assunto é tema de um dos capítulos presentes<br />
na última parte do nosso livro. Por meio de entrevistas<br />
realizadas com professores do curso de arquitetura e<br />
urbanismo de diferentes Estados - embora na engenharia<br />
não há tanta diferença - pudemos constatar que<br />
necessitamos de mais espaço na graduação para ensino<br />
de estruturas de madeira. Há um esforço individual dos<br />
professores, mas que deve ser associado a mudanças<br />
nas grades curriculares para ampliar o tempo em sala<br />
de aula para abordagem deste tema. Conforme eu escrevi<br />
no livro: Atualmente, as estruturas de madeira vêm<br />
tomando um espaço maior no mercado da construção<br />
civil e as universidades devem preparar os alunos para<br />
esse mercado, abordando a madeira tanto como material<br />
quanto aos sistemas construtivos industrializados. Logo,<br />
devem ter um espaço maior dentro da grade curricular<br />
da graduação. Isso porque, para se projetar com qualidamaterial<br />
and the production process of the construction<br />
system they will build. This is because it is a different design<br />
method than conventional construction systems.<br />
WHAT ARE THE ADVANTAGES OF WOOD<br />
CONSTRUCTION?<br />
Wood is currently the only building material from an<br />
entirely renewable source. The association of this raw<br />
material with industrialized manufacturing processes<br />
allows the emergence of constructive technologies fully<br />
aligned with society’s current search for more sustainable<br />
practices in all aspects of our daily lives, including<br />
building construction. Recently, this is also one of the<br />
main reasons for us to observe greater interest in wooden<br />
structures. In short, it can be said that it is lighter,<br />
has no residues, and consequently, no waste and less<br />
loss. It allows a lean, fast, clean, and sustainable construction<br />
because it fits into practices cooperating with<br />
the environment since it absorbs CO2 that contributes<br />
to the greenhouse effect. It has excellent mechanical resistance.<br />
Generally, the structures are pre-molded, accelerating<br />
the work time thanks to the assembly process.<br />
It is aesthetically pleasing and transmits a sensation of<br />
well-being.<br />
HOW HAS WOOD USED AS A RAW MATERIAL<br />
FOR BUILDING CONSTRUCTION BEEN APPRO-<br />
ACHED IN ENGINEERING AND ARCHITECTURE<br />
COURSES?<br />
This is the subject of one of the chapters present in<br />
the last part of our book. Through interviews conducted<br />
with professors in the architecture and urbanism courses<br />
from different states - although in engineering, there<br />
is not so much difference - we could see that we need<br />
more space in the undergraduate program to teach<br />
wood structures. Of course, there is an individual effort<br />
of the Professors, but that must be associated with<br />
changes in the curricular grids to extend the time in the<br />
classroom to address this theme. As I wrote in the book:<br />
Currently, wood structures are taking a larger space in<br />
the construction market, and universities must prepare<br />
students for this market, approaching wood both as a<br />
material and as an industrialized construction system.<br />
Therefore, they should have a larger space within the<br />
undergraduate curriculum. This is because, to design<br />
with quality, one must understand the particularities of<br />
the material to specify design details that aim at durability.<br />
WHAT NEEDS TO BE DONE TO ENCOURAGE<br />
A MADEIRA ATUALMENTE É O ÚNICO MATERIAL DE<br />
CONSTRUÇÃO DE FONTE TOTALMENTE RENOVÁVEL<br />
38 referenciaindustrial.com.br JUNHO 2023
ENTREVISTA<br />
de deve-se entender as particularidades do material para<br />
especificar detalhes projetuais que visem à durabilidade.<br />
(Fabiana Oliveira)<br />
O QUE PRECISA SER FEITO PARA INCENTIVAR O<br />
MAIOR NÚMERO DE CONSTRUÇÕES COM MADEI-<br />
RA?<br />
Objetivamente só consigo pensar em disseminação<br />
de conhecimento. Posso até estar sendo repetitiva, mas<br />
é a resposta ideal. Muitos me questionam como posso<br />
defender a construção de madeira se há a crise climática<br />
e isso pode estimular o desmatamento da Amazônia?<br />
Esse questionamento reflete a falta de conhecimento<br />
do que é uma floresta plantada, um manejo florestal<br />
responsável, as madeiras certificadas, o sequestro de carbono,<br />
os biomas brasileiros, a silvicultura brasileira que é<br />
referência no âmbito global, apresentando altas taxas de<br />
produtividade em relação às regiões tradicionais, como<br />
Europa Alpina e América do Norte. E essa disseminação<br />
de conhecimento não deve ser só nas universidades nos<br />
cursos que envolvem as áreas da construção civil, mas<br />
também, nas escolas, nas empresas, por meio de eventos<br />
e publicações. Pode-se afirmar enfaticamente que<br />
plantar árvores para construir edifícios é hoje uma das<br />
estratégias mais eficazes para descarbonizar a indústria<br />
da construção civil.<br />
COMO UMA DAS ORGANIZADORAS DO LIVRO,<br />
JÁ TEM PROJETO PARA ALGUMA OUTRA OBRA<br />
VOLTADA PARA MADEIRA?<br />
No momento ainda não. Mas sabemos que ainda há<br />
espaço para um aprofundamento maior em temáticas<br />
mais específicas, incluindo, mas não se restringindo,<br />
ao estudo de edificações já construídas, de detalhes<br />
construtivos, das melhores práticas projetuais e outros<br />
assuntos igualmente importantes. Quem sabe surge um<br />
volume 2? Mas, é uma possibilidade a longo prazo.<br />
A MORE SIGNIFICANT NUMBER OF WOOD CONS-<br />
TRUCTIONS?<br />
Objectively, I can only think of the dissemination of<br />
knowledge. I may be being repetitive, but it is the ideal<br />
answer. Many ask me: how can I defend the construction<br />
in wood if there is a climate crisis and this can stimulate<br />
the deforestation of the Amazon? This questioning reflects<br />
the lack of knowledge of what a planted forest is,<br />
responsible forest management, certified timber, carbon<br />
sequestration, Brazilian biomes, and Brazilian forestry<br />
that is a reference at the global level, presenting high<br />
productivity rates concerning traditional regions such as<br />
Alpine Europe and North America. And this dissemination<br />
of knowledge should not only be in universities in<br />
courses involving building construction and in schools,<br />
in companies, through events and publications. It can<br />
be stated that planting trees to construct buildings is today<br />
one of the most effective strategies to decarbonize<br />
the building construction industry.<br />
IN ADDITION TO BEING ONE OF THE BOOK’S<br />
EDITORS, DO YOU ALREADY HAVE A PROJECT<br />
FOR SOME OTHER WORK FOCUSED ON WOOD?<br />
Not currently. But we know there is still room for<br />
more study on more specific themes, including, but not<br />
restricted to, the study of buildings already built, constructive<br />
details, the best design practices, and other<br />
equally important subjects. So, maybe a volume 2 will<br />
come up! But it is a long-term possibility.<br />
Foto: Daniel Bernardo<br />
Organizadores do livro, Sérgio Brazolin, Fabiana Lopes de Oliveira e Gabriela Lotufo<br />
40 referenciaindustrial.com.br JUNHO 2023
PRINCIPAL<br />
10<br />
ANOS<br />
EM EVOLUÇÃO<br />
Fotos: divulgação<br />
42 referenciaindustrial.com.br JUNHO 2023
EMPRESA<br />
CRESCEU<br />
INVESTINDO EM<br />
INOVAÇÃO E<br />
TECNOLOGIA EM<br />
EQUIPAMENTOS<br />
TÉRMICOS<br />
Energie zu ändern: Energia para mudar. Esse é o propósito da XH MAR BETHLEHEM<br />
JUNHO 2023 43
PRINCIPAL<br />
“F<br />
oi com muito trabalho e aprendizado<br />
que chegamos até<br />
aqui”. Essas são palavras de<br />
um dos acionistas da XH MAR<br />
BETHLEHEM, o fundador e<br />
CEO, Estêvan Klock Chiarelli, se referindo à<br />
empresa quando indagado sobre o começo<br />
de tudo. Quem vê hoje o prédio suntuoso que<br />
concentra os trabalhos, não imagina quanta<br />
história há por trás dessa fachada em uma década,<br />
desde o início do projeto até os dias de<br />
hoje. O resultado todo mundo conhece: uma<br />
empresa com reputação construída em bases<br />
sólidas nos setores madeireiro, têxtil, celulose,<br />
alimentício e químico.<br />
A XH MAR, localizada em Laurentino, na<br />
região do Alto Vale do Itajaí (SC), completa<br />
mais um ano de trabalho com muito a oferecer<br />
no setor industrial. Os equipamentos produzidos<br />
pela empresa têm tecnologia própria,<br />
sustentada por inovação. Sempre foi um diferencial<br />
da companhia a preocupação que<br />
vai além do setor de produção massificado. O<br />
CEO explica que nenhum padrão impede a<br />
empresa de dar ao cliente exatamente o que<br />
ele precisa, mesmo que sejam necessárias alterações<br />
incomuns nas máquinas de pequeno,<br />
44 referenciaindustrial.com.br JUNHO 2023
A XH MAR É O<br />
RESULTADO DO<br />
ESFORÇO DE UMA EQUIPE<br />
TALENTOSA, QUE SE DEDICOU<br />
INCANSAVELMENTE A PROJETOS<br />
INOVADORES, À VISÃO<br />
ESTRATÉGICA DE SEUS LÍDERES<br />
E À PARCERIA ESTREITA COM<br />
SEUS CLIENTES<br />
ESTÊVAN KLOCK CHIARELLI, O FUNDADOR<br />
E CEO DA XH MAR BETHLEHEM<br />
médio e grande porte para geração de energia<br />
térmica que são fabricadas por ela. “Cada<br />
projeto é único para atender às necessidades<br />
específicas de cada cliente, mesmo que seja<br />
preciso fazer alguma adaptação excepcional<br />
para isso”, destaca Estêvan.<br />
CULTURA DE VALORIZAÇÃO<br />
A história foi marcada ainda por consciência<br />
ambiental e valorização dos funcionários e<br />
parceiros com princípios bem definidos e explícitos<br />
na cultura da empresa. “A XH MAR é o<br />
resultado do esforço de uma equipe talentosa,<br />
que se dedicou incansavelmente a projetos<br />
inovadores, à visão estratégica de seus líderes<br />
e à parceria estreita com seus clientes”, palavras<br />
do CEO. Uma trajetória longa, mesmo<br />
sólida, não escapou dos momentos de dificuldade.<br />
O caminho teve alguns obstáculos que<br />
foram superados com os mesmos valores que<br />
levaram à criação da empresa: criatividade,<br />
comprometimento, ética, honestidade, inovação,<br />
transparência e integridade. Há uma<br />
preocupação constante com aprimoramento e<br />
busca por novidades, levando sempre em conta<br />
o respeito aos clientes e às necessidades<br />
deles. Uma cultura de mudança e evolução<br />
constante lembrada pela frase energie zu änder<br />
(energia para mudar) fixada ao nome da<br />
empresa.<br />
EQUIPAMENTOS DE DESTAQUE:<br />
EFICIÊNCIA E SEGURANÇA<br />
INCOMPARÁVEIS<br />
A XH MAR destaca-se atualmente por<br />
oferecer aquecedores de fluido térmico com<br />
características distintas, garantindo segurança<br />
e eficiência. A importância desses atributos é<br />
crucial para assegurar o bom funcionamento e<br />
rentabilidade das operações de nossos clientes.<br />
Energie zu ändern: Energia para mudar. Esse é o propósito da XH MAR BETHLEHEM<br />
JUNHO 2023 45
PRINCIPAL<br />
NOSSOS EQUIPAMENTOS SÃO<br />
ALTAMENTE VALORIZADOS<br />
POR SUA EFICIÊNCIA E<br />
CONFIABILIDADE ATÍPICAS. EM 10<br />
ANOS DE HISTÓRIA, A XH MAR ESTEVE<br />
SE ADEQUANDO CONSTANTEMENTE,<br />
INVESTINDO EM PESQUISAS E<br />
DESENVOLVIMENTO, BUSCANDO POR<br />
SOLUÇÕES INOVADORAS<br />
ESTÊVAN KLOCK CHIARELLI, O FUNDADOR<br />
E CEO DA XH MAR BETHLEHEM<br />
No que diz respeito às caldeiras, duas<br />
características notáveis são as grelhas: Cota<br />
Zero e Drilled; que apresentam baixo custo<br />
operacional e sem desgaste das partes móveis,<br />
e seu sistema de automação avançado,<br />
adaptados para atender individualmente as<br />
necessidades de cada cliente. Outro aspecto<br />
fundamental dos equipamentos XH MAR é o<br />
seu baixo impacto ambiental. A empresa priorizou<br />
a sustentabilidade em todas as etapas de<br />
desenvolvimento do produto, desde a seleção<br />
de materiais até a eficiência energética.<br />
“Nossos equipamentos são altamente valorizados<br />
por sua eficiência e confiabilidade.<br />
Em 10 anos de história, a XH MAR esteve se<br />
adequando constantemente, investindo em<br />
pesquisas e desenvolvimento, buscando por<br />
soluções inovadoras que atendam às demandas<br />
emergentes e ofereçam uma experiência<br />
incomparável”, destaca Estêvan.<br />
46 referenciaindustrial.com.br JUNHO 2023
FUTURO PROMISSOR<br />
Nestes 10 anos que se comemora em<br />
2023, os clientes da empresa foram fundamentais<br />
e perceberam o investimento e dedicação<br />
da XH MAR em atender suas necessidades.<br />
Cliente desde o início, o diretor-presidente do<br />
Grupo Pinus Brasil, do setor de beneficiamento<br />
de resinas, Ricardo Dias Fernandes, destaca<br />
os principais benefícios dos equipamentos da<br />
XH MAR para sua empresa. “Produtividade,<br />
qualidade, economia e um atendimento de<br />
pós-venda excelente”, diz Ricardo, que utiliza<br />
vários equipamentos XH MAR, como caldeiras,<br />
aquecedor de fluido térmico e destiladores na<br />
sua atividade.<br />
E a empresa não vai parar por aí. A XH<br />
MAR BETHLEHEM prepara novidades em<br />
diversos aspectos e está entusiasmada para<br />
enfrentar os próximos desafios e construir um<br />
futuro ainda mais promissor, com inovação,<br />
tecnologia e excelência como pilares fundamentais<br />
de seu sucesso contínuo.<br />
OS PRINCIPAIS<br />
BENEFÍCIOS DOS<br />
EQUIPAMENTOS DA XH MAR PARA<br />
NOSSA EMPRESA FOI A<br />
PRODUTIVIDADE, QUALIDADE,<br />
ECONOMIA E UM ATENDIMENTO<br />
DE PÓS-VENDA EXCELENTE<br />
RICARDO DIAS FERNANDES,<br />
DIRETOR-PRESIDENTE DO GRUPO PINUS BRASIL<br />
Energie zu ändern: Energia para mudar. Esse é o propósito da XH MAR BETHLEHEM<br />
JUNHO 2023 47
EQUIPAMENTOS<br />
EXPANSÃO<br />
INTERNACIONAL<br />
48 referenciaindustrial.com.br JUNHO 2023
A EMPRESA ITALIANA INAUGUROU NO BRASIL UM ESPAÇO<br />
PARA ESTAR PRÓXIMA DE SEUS CLIENTES DA AMÉRICA DO SUL<br />
Fotos: Emanuel Caldeira<br />
O<br />
grupo Biesse, líder mundial internacional<br />
em soluções para a indústria<br />
da madeira, vidro, pedra, plástico<br />
e materiais avançados, inaugurou<br />
showroom em Curitiba (PR) como<br />
parte de sua estratégia de expansão e para estar<br />
mais próxima de seus clientes da América do Sul.<br />
Reconhecida por sua constante inovação e por<br />
oferecer soluções eficientes e de alta qualidade<br />
para a indústria, a Biesse escolheu a região de<br />
Curitiba pela localização estratégica e próxima de<br />
mercados importantes. “Investimos 3 milhões de<br />
euros neste projeto com o objetivo principal de<br />
estarmos ainda mais próximos dos nossos clientes<br />
na América do Sul. Esta é uma excelente oportuni-<br />
dade de aproveitarmos o crescimento dos países<br />
da região e, consequentemente, aumentar nossa<br />
participação de mercado”, afirma Federico Broccoli,<br />
diretor regional das Américas da Biesse.<br />
O grupo de origem italiana, que atua no setor<br />
de manufatura há mais de 50 anos está presente<br />
no Brasil desde 1987, fornecendo soluções para<br />
diversos setores graças a uma rede de agentes e<br />
revendedores. “A nova sede em Curitiba é um espaço<br />
de encontro interativo onde nossos clientes<br />
poderão experienciar diversos tipos de soluções,<br />
fazer demonstrações em máquinas e fortalecer<br />
relações com todo o mercado”, complementa<br />
Alessandro Agnoletti, diretor de vendas na América<br />
do Sul.<br />
JUNHO 2023 49
EQUIPAMENTOS<br />
A Biesse na América do Sul conta com uma<br />
equipe de especialistas capazes de orientar clientes<br />
em suas escolhas, serviços de assistência e<br />
suporte técnico, com extenso estoque de peças e<br />
área de treinamento dedicada às necessidades do<br />
setor. “A sede da Biesse na América do Sul dará a<br />
todos os colaboradores a oportunidade de entrar<br />
em contato com um ambiente dinâmico e estimulante,<br />
focado em proporcionar a melhor experiência<br />
para nossos clientes” complementa Eduardo<br />
Toledo, diretor financeiro da Biesse na América do<br />
Sul.<br />
CONHEÇA A BIESSE<br />
A Biesse é uma empresa internacional que<br />
produz linhas e máquinas integradas para trabalhar<br />
madeira, vidro, pedra, plástico, e materiais<br />
avançados. Estabelecida na Itália em 1969 e listada<br />
na bolsa de valores italiana, apoia a evolução dos<br />
negócios de diversas empresas que operam nos<br />
setores de móveis, habitação, construção civil, automotivo<br />
e aeroespacial.<br />
Hoje, aproximadamente 80% do volume de<br />
negócios é gerado fora da Itália, por meio de uma<br />
rede mundial em crescimento contínuo com quatro<br />
campus de produção e mais de 30 showrooms<br />
que conectam 160 países. Graças as competências<br />
dos nossos mais de 4,2 mil colaboradores encorajamos<br />
a imaginação das empresas líderes em diversos<br />
setores e de nomes de prestígio do design<br />
italiano e internacional a maximizar o potencial de<br />
todos os materiais.<br />
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O MERCADO<br />
ALESSANDRO AGNOLETTI, DIRETOR DE<br />
VENDAS NA AMÉRICA DO SUL<br />
50 referenciaindustrial.com.br JUNHO 2023
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MARCENARIA<br />
52 referenciaindustrial.com.br JUNHO 2023
PRATICIDADE<br />
E ORGANIZAÇÃO<br />
MARCENARIA PLANEJADA FACILITA TAREFAS DIÁRIAS EM UMA<br />
COZINHA E AGREGA BELEZA AO AMBIENTE<br />
Fotos: Julia Herman<br />
JUNHO 2023 53
MARCENARIA<br />
Amarcenaria bem planejada é um dos<br />
elementos mais importantes e que faz a<br />
diferença em uma casa. Cada ambiente<br />
demanda necessidades diferentes,<br />
onde os móveis precisam atender aquilo<br />
que os moradores precisam para o local. A cozinha,<br />
por exemplo, é um ambiente que requer móveis<br />
que ofereçam, principalmente, funcionalidade, com<br />
lugares específicos para armazenamento de alimentos,<br />
louças e outros itens. Sendo assim, a marcenaria<br />
é uma grande aliada quando se trata de projetar<br />
uma cozinha prática e com um apelo estético.<br />
De acordo com a arquiteta Isabella Nalon, a<br />
cozinha é um ambiente que não pode faltar planejamento<br />
cumprido à risca, pois a marcenaria planejada<br />
contribui para a lógica da cozinha.<br />
DEFININDO OS ESPAÇOS<br />
Analisar o volume de itens que o morador armazenará<br />
é fundamental para se ter uma ideia da<br />
quantidade e a distribuição dos armários e gavetas.<br />
Segundo Isabella, talheres e jogos americanos<br />
pedem gavetas mais baixas, enquanto panelas e<br />
tampas possibilitam ter um gavetão dedicado para<br />
todas as peças. Já para potes plásticos e travessas a<br />
arquiteta sugere que gavetas e gavetões estejam na<br />
parte inferior a fim de facilitar a visualização e acesso<br />
nos níveis próximos ao piso.<br />
Para os armários que costumam ficar na parte<br />
superior ou nos cantos em L é essencial definir onde<br />
esse volume será acomodado para especificar as<br />
ferragens corretas. No que diz respeito às medidas e<br />
quantidades de nichos para armazenamento, a arquiteta<br />
sugere que a cozinha tenha, pelo menos, quatro<br />
gavetas com altura aproximada de 15 cm (centímetros)<br />
para guardar talheres do dia a dia, panos de<br />
prato e jogos americanos. Vale ainda considerar dois<br />
gavetões altos, com 30 cm, para panelas e tampas,<br />
um gavetão para potes, uma porta para lixeira retrátil,<br />
um extensor para porta temperos e panos de<br />
prato, além de uma área dedicada aos copos.<br />
Outro ponto crucial é ter a lista dos eletrodomésticos.<br />
Isabella lembra que a localização da marcenaria<br />
e dos eletrodomésticos fazem toda a diferença na<br />
54 referenciaindustrial.com.br JUNHO 2023
otina da família e, quando posicionados de forma<br />
incorreta, atrapalha até as tarefas simples. Além<br />
disso, a marcenaria planejada não deve encobrir os<br />
pontos de elétrica, hidráulica e gás nos locais onde<br />
for adicionado.<br />
Vale também lembrar que fornos, micro-ondas,<br />
exaustores e coifas devem apresentar um certo distanciamento<br />
ou dimensões confortáveis nos nichos<br />
para serem embutidos, facilitando a ventilação e o<br />
funcionamento correto do aparelho. “Gosto de trabalhar<br />
com a disposição triangular que privilegie a<br />
proximidade com o cooktop, cuba e geladeira, sempre<br />
respeitando as áreas de circulação. Alguns eletrodomésticos<br />
podem, inclusive, serem embutidos<br />
na marcenaria ou terem a cor escolhida de acordo<br />
com o estilo do seu ambiente”, aponta Isabella.<br />
GOSTO DE TRABALHAR COM A DISPOSIÇÃO TRIANGULAR QUE<br />
PRIVILEGIE A PROXIMIDADE COM O COOKTOP, CUBA E GELADEIRA,<br />
SEMPRE RESPEITANDO AS ÁREAS DE CIRCULAÇÃO. ALGUNS ELETRODOMÉSTICOS<br />
PODEM, INCLUSIVE, SEREM EMBUTIDOS NA MARCENARIA OU TEREM A COR<br />
ESCOLHIDA DE ACORDO COM O ESTILO DO SEU AMBIENTE<br />
ISABELLA NALON, ARQUITETA<br />
JUNHO 2023 55
MARCENARIA<br />
ACABAMENTOS CERTOS<br />
Cores e os acabamentos na marcenaria da cozinha<br />
fazem toda a diferença. Mais do que proporcionar<br />
beleza e sofisticação, deixa a decoração alinhada<br />
com o estilo e personalidade dos moradores. “O<br />
importante é atentar-se se os materiais facilitam a<br />
limpeza e manutenção e que sejam resistentes ao<br />
uso diário e constante do local”, enfatiza a arquiteta.<br />
Já o acabamento, é um elemento que impacta<br />
diretamente na qualidade, durabilidade e aparência<br />
do ambiente. Sendo assim, é muito importante ficar<br />
atento e verificar se o acabamento é o mais adequado<br />
para o uso do espaço e se resistirá às atividades<br />
diárias. Materiais com MDF, MDP, laca, folha de<br />
madeira natural, aço e palha são opções recorrentes<br />
nos projetos. “Meu conselho é analisar quem usará o<br />
espaço e qual será a intensidade”, alerta Isabella.<br />
56 referenciaindustrial.com.br JUNHO 2023
FEIRA<br />
58 referenciaindustrial.com.br JUNHO 2023
SUPERANDO<br />
EXPECTATIVAS<br />
MAIOR FEIRA DO MUNDO DO<br />
SETOR DA MADEIRA CONTOU COM<br />
REPRESENTANTES DE 160 PAÍSES,<br />
INCLUINDO EMPRESAS BRASILEIRAS<br />
Fotos: REFERÊNCIA e LIGNA Hannover<br />
JUNHO 2023 59
FEIRA<br />
Ao longo de cinco dias, de 15 a 19 de<br />
maio, a LIGNA 2023, a principal feira<br />
comercial do mundo para marcenaria<br />
e processamento de madeira,<br />
apresentou inovações, inspiração e<br />
networking. Foram 1.300 empresas de 50 países que<br />
apresentaram suas soluções para a indústria madeireira,<br />
moveleira, marcenaria e setor primário, com<br />
foco na sustentabilidade e digitalização. A feira realizada<br />
em Hannover, na Alemanha, recebeu 80 mil<br />
visitantes de 160 países que aproveitaram a oportunidade<br />
para se informar sobre máquinas inteligentes<br />
e processos de produção que economizam recursos.<br />
Após um intervalo de 4 anos, devido a pandemia<br />
de Covid-19, o clima entre expositores e visitantes<br />
era de entusiasmo por poder se reunir novamente e<br />
testemunhar em primeira mão o poder inovador da<br />
indústria de processamento de madeira. Como resultado,<br />
máquinas, sistemas e processos inteligentes<br />
e conectados que tornam os custos e a produção<br />
mais eficientes tornaram-se particularmente populares<br />
entre a comunidade presente. Houve também<br />
uma forte demanda por soluções de automação e<br />
otimização de processos para amortecer o impacto<br />
da escassez de trabalhadores qualificados.<br />
“A LIGNA 2023 superou as expectativas de<br />
nossas empresas, expositoras e visitantes, demonstrando<br />
que as máquinas, equipamentos e soluções<br />
apresentadas na feira estão abrindo caminho para<br />
uma indústria sustentável e digitalizada de madeira,<br />
móveis e construção”, disse Jochen Köckler, presidente<br />
do conselho de administração do grupo de<br />
empresas Deutsche Messe (feira alemã, em tradução<br />
livre). “Impressionantes 60% dos visitantes vieram do<br />
exterior. A LIGNA fortaleceu ainda mais sua posição<br />
como a principal feira de marcenaria do mundo”,<br />
declarou Jochen.<br />
A revista REFERÊNCIA MADEIRA INDUSTRIAL<br />
também esteve presente na feira e destaca a participação<br />
de empresas brasileiras na LIGNA 2023.<br />
60 referenciaindustrial.com.br JUNHO 2023
MENDES MÁQUINAS<br />
Empresa 100% brasileira, a Mendes Máquinas,<br />
sediada em Curitibanos (SC), foi uma das expositoras<br />
na LIGNA 2023. O CEO, André Fabris, ressaltou<br />
o crescimento da feira. “Esta foi nossa quarta<br />
participação na Ligna. Participamos desde 2015 e<br />
a feira vem se superando de fato. Este ano tivemos<br />
a visita de 130 empresas de 30 países diferentes.<br />
Não é só pela quantidade, mas a qualidade das<br />
pessoas, das empresas, dos empresários que vem<br />
nos visitar, não estão aqui por acaso. Quando começamos,<br />
o nosso público era o nosso reduto, a<br />
América do Sul, e hoje já temos um rol de visitas<br />
que engloba os quatro cantos do mundo”, comemorou<br />
André.<br />
JUNHO 2023 61
FEIRA<br />
COSTRUZIONI NAZZARENO<br />
A empresa italiana fundada em 1988, Costruzioni<br />
Nazzareno, com forte presença no Brasil, especializada<br />
em projetos e fabricação de sistemas completos para<br />
o setor de energia renovável, sobretudo para a transformação<br />
de resíduos da produção industrial, também<br />
participou da LIGNA 2023. “A feira é sempre boa, é um<br />
mundo de encontro. Mesmo estando na Alemanha, tem<br />
mais brasileiro nesta feira, do que em feiras no Brasil. E<br />
vamos nos encontrar em Bento Gonçalves (RS), na Fimma<br />
Brasil”, declarou Francesco Stella, diretor comercial<br />
da Costruzioni Nazzareno.<br />
VANTEC – MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS<br />
Rudimar Pacheco, supervisor de exportação da<br />
Vantec, empresa sediada em Xanxerê (SC), salientou a<br />
importância da feira. “A Vantec já exporta há um certo<br />
tempo, mas começamos a profissionalizar este setor há<br />
cerca de 5, 6 anos. De lá pra cá saímos do eixo Brasil,<br />
Argentina, Uruguai, Paraguai e hoje estamos exportando<br />
para mais de 15 países. Outros negócios na Europa<br />
estão surgindo e na LIGNA ficamos evidentes para o<br />
mundo inteiro. Países que tinham a cultura de somente<br />
comprar de marcas europeias já estão nos procurando,<br />
porque sabem do potencial que temos, da qualidade<br />
das máquinas brasileiras e a evolução que ocorreu nos<br />
últimos anos. A LIGNA é uma porta de entrada para nós.<br />
Já é a segunda, ou terceira edição que estamos participando<br />
e está ótima a feira. Muito direcionada, bem<br />
segmentada”, afirmou Rudimar.<br />
TMSA – KAHL<br />
A empresa TMSA – Tecnologia em Movimentação é<br />
a representante no Brasil da Kahl, empresa de origem<br />
alemã com soluções para fabricação de pellets para<br />
diversas aplicações, esteve presente na Ligna 2023.<br />
“Temos uma representatividade grande no mundo e o<br />
Brasil é um mercado muito importante para nós, principalmente<br />
por conta do crescimento que tem ocorrido<br />
nos últimos anos”, salientou Marcelo Joaquim, representante<br />
da Kahl no país. O representante da TMSA, Matheus<br />
Taffarel, ressaltou a ampliação das atividades da<br />
empresa. “Como o mercado tomou proporções maiores,<br />
a TMSA virou também distribuidora da Kahl. Temos<br />
peças, assistência técnica, toda esta parte à disposição<br />
dos clientes com estrutura própria no Brasil, o que facilita<br />
muito esse translado de informações entre Alemanha<br />
e Brasil”, explicou Matheus.<br />
62 referenciaindustrial.com.br JUNHO 2023
ENVIMAT/SENNEBOGEN<br />
A Envimat, distribuidora exclusiva da Sennebogen<br />
no Brasil também esteve na feira. No espaço da empresa,<br />
os visitantes puderam conferir as máquinas e lançamentos.<br />
O CEO da Envimat, Vinícius Casselli, destacou<br />
a qualificação da equipe da empresa para atender seus<br />
clientes. “A Envimat é uma empresa dedicada a atender<br />
o produto Sennebogen no Brasil. Contamos com equipe<br />
de pós-venda com mecânicos, uma equipe comercial<br />
bem técnica, e isso ajuda bastante”, garantiu Vinícius ao<br />
falar sobre a empresa especializada em equipamentos<br />
para movimentação de cargas.<br />
FORMÓBILE<br />
Já com data marcada para acontecer entre 2 e<br />
5 de julho de 2024, em São Paulo (SP), a ForMóbile<br />
(Feira Internacional da Indústria de Móveis e Madeira)<br />
também esteve presente na LIGNA 2023 divulgando<br />
a realização da feira no Brasil no próximo<br />
ano. “2022 foi a nossa última edição e pretendemos<br />
repetir o sucesso em 2024. Estamos com os preparativos<br />
acelerados, com a possibilidade de crescer<br />
a feira na próxima edição”, afirmou Tatiano Segalin,<br />
manager da ForMóbile. A executiva de vendas,<br />
Valéria Brizola, também esteve presente e lembrou<br />
que desde 2008 a feira tem o Espaço Madeira dentro<br />
da ForMóbile. “Para fortalecer ainda mais este<br />
setor tão importante no evento, teremos novamente<br />
o espaço dedicado às soluções para madeira”,<br />
disse Valéria.<br />
TERMOLEGNO<br />
Especializada em tecnologias de secagem de madeira,<br />
a italiana Termolegno, presente no mercado brasileiro,<br />
expôs na LIGNA 2023 sua linha de equipamentos<br />
para estufas de secagem, câmaras de vaporização e<br />
estufas de secagem HT para tratamento térmico ISPM-<br />
15 de madeira. “As feiras são uma oportunidade de estreitar<br />
o relacionamento com clientes e parceiros. Nesta<br />
edição, os visitantes, além de conhecerem os equipamentos<br />
da Termolegno, também puderam experimentar<br />
o vinho produzido na vinícola de nossa família. Uma<br />
atração a mais para passar momentos agradáveis com<br />
nossos clientes e colaboradores”, comentou o CEO da<br />
Termolegno, Agostino Fornasier.<br />
JUNHO 2023 63
FEIRA<br />
CPM<br />
A norte-americana CPM, especializada em máquinas<br />
de pelletização para indústria de biomassa expôs<br />
na feira a tecnologia da empresa voltada para eficiência<br />
energética. O diretor da CPM no Brasil, Evandro<br />
Magnus, destacou a qualidade dos equipamentos.<br />
“Na LIGNA trouxemos uma tecnologia que somente<br />
a CPM possui, bastante voltada para eficiência energética<br />
e aumento de capacidade. É uma tecnologia já<br />
conceituada no mercado, com plantas rodando com<br />
essa tecnologia, e a gente enfatiza muito a questão<br />
do aumento de produtividade e a redução do consumo<br />
de energia de quilowatts por tonelada. A CPM<br />
está sempre inovando e buscando ser a melhor opção<br />
para quem busca qualidade e produtividade na<br />
sua empresa”, destacou Evandro.<br />
ANDRITZ<br />
Empresa com forte presença no mercado mundial, a ANDRITZ<br />
apresentou toda linha de equipamentos para produção de pellets<br />
de madeira durante a feira. “Em um mercado como esse é muito<br />
importante a credibilidade dos equipamentos, para atender um<br />
mercado tão exigente e com uma matéria-prima tão nobre quanto<br />
é a madeira”, comentou Eduardo Soffioni, gerente de vendas da<br />
ANDRITZ. Na LIGNA foi apresentada a nova peletizadora PM30-6,<br />
que é versão mais nova da PM30-5. Um equipamento desenvolvido<br />
especificamente para trabalhar com biomassa, não só da madeira<br />
mas de outros tipos, com mais capacidade produtiva e menos manutenção.<br />
Luiz Paulo da Cunha, EPC Sales Team Leader da empresa<br />
ressaltou que a ANDRITZ atende desde o fornecimento de máquinas<br />
individuais como pode fornecer também plantas completas incluindo<br />
construção e montagem. “Conseguimos entregar conforme a condição<br />
que o cliente definir para o projeto dele, seja mercado pequeno,<br />
médio ou grande”, disse Luiz Paulo.<br />
A LIGNA 2023 SUPEROU AS EXPECTATIVAS DE EMPRESAS<br />
EXPOSITORAS E VISITANTES, DEMONSTRANDO QUE AS<br />
MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E SOLUÇÕES APRESENTADAS ESTÃO<br />
ABRINDO CAMINHO PARA UMA INDÚSTRIA SUSTENTÁVEL E<br />
DIGITALIZADA DE MADEIRA, MÓVEIS E CONSTRUÇÃO<br />
JOCHEN KÖCKLER , PRESIDENTE DA DEUTSCHE MESSE<br />
64 referenciaindustrial.com.br JUNHO 2023
CLICK<br />
LIGNA HANNOVER<br />
2023<br />
Fotos: REFERÊNCIA<br />
JUNHO 2023 65
ESTUDO<br />
COMPENSADO:<br />
PRODUTO DE VALOR<br />
66 referenciaindustrial.com.br JUNHO 2023
BRASIL VEM CONSOLIDANDO SUA PRESENÇA<br />
NO MERCADO MUNDIAL DE COMPENSADOS,<br />
CONFORME APONTA ESTUDO DA ABIMCI<br />
Fotos: divulgação<br />
JUNHO 2023 67
ESTUDO<br />
Aparticipação da madeira brasileira<br />
e seus produtos têm sido cada vez<br />
maior no mercado internacional, o<br />
que representa emprego e renda na<br />
economia nacional. O Brasil tem se<br />
consolidado como um importante player dentro<br />
do cenário de produção mundial de compensados,<br />
ocupando a quarta posição no mercado global<br />
de compensados de coníferas. E tem registrado<br />
também crescimento na produção e exportação<br />
de compensado de folhosas. Esta é mais uma<br />
das informações apresentadas no Estudo Setorial<br />
2022 lançado pela Abimci (Associação Brasileira da<br />
Indústria de Madeira Processada Mecanicamente),<br />
com base em dados consolidados de 2021.<br />
O Brasil foi líder mundial nas exportações de<br />
compensados de coníferas em 2021, e vem consolidando<br />
sua participação no mercado internacional<br />
nos últimos 10 anos, tanto no compensado de coníferas<br />
como no compensado de folhosas. Apesar<br />
do volume de produção e comercialização oriunda<br />
de folhosas ainda ser baixo, os números são crescentes.<br />
COMPENSADO DE CONÍFERAS<br />
Utilizado principalmente na indústria da construção<br />
civil, a indústria brasileira de compensado<br />
de coníferas tem registrado aumento significativo<br />
de produção e exportação. O compensado é feito<br />
principalmente de pinus e o aumento na produção<br />
é decorrente de investimentos realizados pelas<br />
empresas em tecnologia, inovação e em produtividade<br />
fabril. A maior parte do compensado de<br />
coníferas produzido no Brasil é destinada à exportação.<br />
Entre 2012 e 2021 o consumo nacional reduziu<br />
em média 2,9% ao ano, enquanto a exportação<br />
registrou uma taxa de crescimento anual de aproximadamente<br />
10% no mesmo período. Em 2021,<br />
o Brasil foi o país que mais exportou compensado<br />
de coníferas, um total de 2,6 milhões de m 3 (metros<br />
cúbicos) exportado, diante de uma produção<br />
nacional de 3,4 milhões de m 3 . A produção mundial<br />
ficou em 60 milhões de m 3 .<br />
Os EUA (Estados Unidos da América) foi o principal<br />
destino das exportações brasileiras, seguido<br />
pelo México e Reino Unido. O material exportado<br />
68 referenciaindustrial.com.br JUNHO 2023
teve origem, em maior volume, nos Estados do Paraná,<br />
Santa Catarina e Pará. Em 2021, o Brasil respondeu<br />
por 27% do volume total de exportações<br />
de compensado de coníferas no mercado global.<br />
COMPENSADO DE FOLHOSAS<br />
Já o compensado de folhosas, utilizado na<br />
construção civil e na indústria moveleira é baseado<br />
em grande parte em madeiras tropicais de florestas<br />
nativas. Uma pequena parcela é produzida com<br />
paricá e eucalipto de plantações florestais. No panorama<br />
mundial, o compensado de folhosas tem<br />
registrado taxas de crescimento na produção e no<br />
comércio.<br />
No Brasil, em 2021, a produção foi de 290 mil<br />
m 3 , e o volume de exportação foi de 124 mil m 3 .<br />
No mercado global a produção foi de 55 milhões<br />
de m 3 . Em 2020 a produção nacional foi de 276 mil<br />
O BRASIL TEM SE<br />
CONSOLIDADO<br />
COMO UM IMPORTANTE<br />
PLAYER DENTRO DO CENÁRIO<br />
DE PRODUÇÃO MUNDIAL DE<br />
COMPENSADOS, OCUPANDO<br />
A QUARTA POSIÇÃO NO<br />
MERCADO GLOBAL DE<br />
COMPENSADOS DE<br />
CONÍFERAS<br />
JUNHO 2023 69
ESTUDO<br />
m 3 , e em 2019 de 264 mil m 3 . Apesar da pequena<br />
produção, a exportação de compensado de folhosos<br />
vem aumentado nos últimos 20 anos. Em 2021<br />
atingiu um crescimento anual de 12%, o que se<br />
deve ao avanço nas exportações de compensado<br />
de eucalipto que atingiu 66 mil m 3 .<br />
Como grande parte do compensado de folhosas<br />
é oriundo de matas nativas, a limitação dos níveis<br />
de produção e consumo no Brasil tem sido associada<br />
a morosidade nos processos de liberação<br />
de autorização para extração de madeira nativa<br />
baseada em planos de manejo florestal sustentável,<br />
pressões ambientais impostas pelo mercado,<br />
problemas de logística que impactam os custos,<br />
entre outros fatores.<br />
Os principais produtores mundiais são China,<br />
Índia e Indonésia. Em 2021 o Brasil ficou com a<br />
12ª posição na produção mundial. Os estados de<br />
Mato Grosso e Pará são os principais produtores<br />
e o principal destino do volume exportado no ano<br />
de referência do estudo foi para EUA, Reino Unido<br />
e Canadá.<br />
AVANÇOS NO SETOR<br />
Em 2021, o segmento de compensado teve um importante avanço no que se refere a padronização do produto com<br />
a revisão e publicação da norma ABNT NBR 17002 – Compensado: requisitos e métodos de ensaio. Com a mudança a<br />
norma passou a abranger o produto para uso estrutural quando é parte permanente em algum tipo de construção. Desde<br />
então o mercado passou a contar também com a primeira norma nacional do compensado plastificado, a ABNT NBR<br />
17001 – Compensado plastificado: requisitos e métodos de ensaio. São medidas que buscam atender necessidades do<br />
setor da construção civil.<br />
70 referenciaindustrial.com.br JUNHO 2023
VOLUME DE PRODUÇÃO E EXPORTAÇÃO EM 2021<br />
Compensado de coníferas<br />
Produção de 3,4 milhões m 3<br />
Exportação de 2,6 milhões de m 3<br />
Compensado de folhosas<br />
Produção de 290 mil m 3<br />
Exportação 124 mil m 3<br />
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JUNHO 2023 71
QUÍMICA NA MADEIRA<br />
DERRUBAR MITOS<br />
E POPULARIZAR AS ESTRUTURAS<br />
PRÉ-FABRICADAS DE MADEIRA<br />
Fotos: divulgação<br />
72 referenciaindustrial.com.br JUNHO 2023
AO CONTRÁRIO DO QUE<br />
ALGUNS PENSAM, O USO DE<br />
ESTRUTURA DE MADEIRA NÃO<br />
ESTIMULA O DESMATAMENTO<br />
As estruturas pré-fabricadas de madeira<br />
são muito comuns na Europa, sendo<br />
projetadas por empresas que possuem<br />
este know how, permitindo que elas<br />
cheguem praticamente prontas a serem<br />
utilizadas na obra. O processo envolve apenas uma<br />
adequação específica para cada necessidade de uso.<br />
Com isso, tem-se uma enorme economia de tempo.<br />
Muito mais rápida do que construir com aço, a<br />
estrutura pré-fabricada de madeira já chega tratada à<br />
obra, garantindo alta durabilidade e beleza. Mais do<br />
que isso, em um mundo onde a preocupação com o<br />
meio ambiente é cada vez maior, traz a possibilidade<br />
de ter um material advindo de florestas plantadas<br />
(que absorvem o gás carbônico da atmosfera), contribuindo<br />
para reduzir o efeito estufa. Diferentemente<br />
do aço, cuja produção depende da queima de derivados<br />
de petróleo.<br />
Vale reforçar, sobre o tema da sustentabilidade,<br />
que, ao contrário do que alguns pensam, a madeira<br />
não estimula o desmatamento. A realidade é o oposto<br />
desta ideia: a floresta plantada promove a recomposição<br />
vegetal acelerada. A regeneração por meio<br />
do reflorestamento apresenta baixa quantidade de<br />
energia consumida para a sua produção, devolvendo<br />
oxigênio puro à atmosfera.<br />
As soluções pré-fabricadas também ajudam a<br />
reduzir o desperdício de material e de custos, pois<br />
conseguem padronizar os componentes. Não há<br />
qualquer impeditivo para sua aplicação, podendo ser<br />
utilizadas do norte ao sul do país. Nas zonas frias do<br />
planeta, ela é usada, pois em situações de fortes nevascas,<br />
se do lado externo há temperaturas abaixo de<br />
zero, dentro das residências o aquecimento garante<br />
tranquilidade e conforto térmico.<br />
COM TODAS ESSAS VANTAGENS, POR QUAL<br />
MOTIVO NÃO PODEMOS FAZER O MESMO<br />
AQUI NO BRASIL?<br />
Logicamente, o número de empresas brasileiras<br />
que oferecem tais soluções vem crescendo. Mas<br />
ainda há muito a ser explorado sobre o tema. Consumidores<br />
e profissionais estão se familiarizando com<br />
produtos capazes de tratar quimicamente este tipo<br />
de estrutura contra fungos e insetos xilófagos, estendendo<br />
sua vida útil, possibilitando que sua durabilidade<br />
seja estendida por gerações.<br />
JACKSON VIDAL<br />
*QUÍMICO PESQUISADOR DA MONTANA QUÍMICA,<br />
É GRADUADO EM QUÍMICA PELA UNIVERSIDADE<br />
ESTADUAL DE PONTA GROSSA, POSSUI MBA EM<br />
GESTÃO ESTRATÉGICA EMPRESARIAL, E MESTRADO<br />
EM CIÊNCIAS - TECNOLOGIA DE PRODUTOS<br />
FLORESTAIS PELA ESALQ/USP (ESCOLA SUPERIOR DE<br />
AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ)<br />
Outra abordagem que causa frequente receio é<br />
a situação de incêndio. Sob o efeito do fogo, peças<br />
robustas de madeira mantêm a integridade estrutural<br />
por mais tempo, por exemplo, que o próprio aço,<br />
que sofre grande deformação com o calor. O brasileiro<br />
utiliza móveis e outros planejados de madeira<br />
compósita plastificada em suas casas, mas ainda<br />
teme que as estruturas sejam feitas de madeira.<br />
Estarmos em um processo inicial ainda apresenta<br />
desafios que precisam ser superados dia a dia por<br />
nós, profissionais do setor. O que nos anima e motiva<br />
é que, dentro de um processo natural as pessoas<br />
estão começando a enxergar claramente o valor da<br />
madeira, que vem cada vez mais conquistando seu<br />
espaço na construção civil.<br />
CONSUMIDORES E<br />
PROFISSIONAIS ESTÃO SE<br />
FAMILIARIZANDO COM PRODUTOS<br />
CAPAZES DE TRATAR QUIMICAMENTE<br />
ESTE TIPO DE ESTRUTURA CONTRA<br />
FUNGOS E INSETOS XILÓFAGOS,<br />
ESTENDENDO SUA VIDA ÚTIL<br />
JUNHO 2023 73
ARTIGO<br />
PAINÉIS HÍBRIDOS<br />
DE LÂMINAS E PARTÍCULAS DE<br />
MADEIRA PARA USO ESTRUTURAL<br />
Fotos: divulgação<br />
LAURENN BORGES DE MACEDO<br />
USP (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO)<br />
VINICIUS BORGES DE MOURA AQUINO<br />
UFSCAR (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS)<br />
ANDERSON RENATO VOBORNIK WOLENSKI<br />
IFSC (INSTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINA)<br />
ANDRÉ LUIS CHRISTOFORO<br />
UFSCAR (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS)<br />
FRANCISCO ANTONIO ROCCO LAHR<br />
USP (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO)<br />
74 referenciaindustrial.com.br JUNHO 2023
RESUMO<br />
O<br />
uso de painéis de madeira tem ganhado<br />
destaque na indústria da construção<br />
civil. Os painéis MDP (Medium Density<br />
Particleboard) não atingem requisitos<br />
estruturais, ao contrário dos painéis<br />
OSB (Oriented Strand Board) e compensado. Uma<br />
alternativa a fim de aprimorar o uso de painéis de<br />
partículas de madeira consiste no reforço desses com<br />
lâminas de madeira (painéis híbridos). Esta pesquisa<br />
objetivou avaliar o potencial de uso de painéis híbridos<br />
fabricados com partículas e lâminas de madeira<br />
de Pinus sp. e com resina poliuretana bicomponente<br />
à base de óleo de mamona, obedecendo à norma<br />
ABNT NBR 14810-2. Os resultados das propriedades<br />
físicas e mecânicas foram comparados com os<br />
requisitos normativos para painéis OSB (EN 300) e<br />
compensados (DIN 68792), e também com os resultados<br />
de painéis comerciais OSB e compensado. Os<br />
painéis híbridos atenderam os requisitos normativos<br />
para painéis comerciais OSB e compensado, indicados<br />
para uso estrutural. A análise estatística indicou<br />
a superioridade das propriedades física e mecânica<br />
dos painéis híbridos quando comparados com os resultados<br />
dos painéis OSB e compensado comerciais,<br />
resultado esse também justificado pelo uso da resina<br />
à base de mamona.<br />
JUNHO 2023 75
ARTIGO<br />
INTRODUÇÃO<br />
Dentre os painéis engenheirados à base de madeira,<br />
destacam-se os painéis compensados, OSB e<br />
MDP, servindo como alternativa ao uso de madeira<br />
serrada na construção civil e rural, móveis, entre outras<br />
(Bertolini et al., 2014; Ferro et al., 2015; Chiromito<br />
et al., 2016; Nascimento et al., 2016; Gilbert et al.,<br />
2017).<br />
O OSB é definido como painel de partículas<br />
orientadas em camadas, unidas com resina à prova<br />
d’água e consolidadas na prensagem a quente (Souza<br />
et al., 2014; Carvalho et al., 2014; Ferro et al., 2015,<br />
2016; Semple; Zhang; Smith, 2015). Os compensados<br />
são definidos como painéis compostos de lamelas<br />
de madeira dispostas em direções perpendiculares,<br />
aderidas por meio de adesivo, pressão e temperatura<br />
(Dias; Lahr, 2004; Regattieri; Bellomi 2008; Ferreira;<br />
Silva; Campos, 2011; Zhou; Pizzi, 2014; Demirkir et<br />
al., 2016; Way; Kamke; Sinha, 2018). Já os MDPs são<br />
definidos como painéis constituídos de partículas de<br />
madeira e resina sob pressão e temperatura, a fim de<br />
consolidar o material (Bertolini et al., 2014; Ferro et<br />
al., 2014a; Nascimento et al., 2016).<br />
Na literatura, diversos estudos tratam da produção<br />
de painéis de madeira com resina poliuretana à<br />
base de óleo de mamona, que, em comparação com<br />
as resinas ureia-formaldeído e fenol-formaldeído, demandam<br />
menor energia para cura e não liberam formaldeído,<br />
componente tóxico ao homem e ao meio<br />
ambiente (Ferro et al., 2014a, 2014b, 2015, 2016,2018;<br />
Silva et al. 2014; Souza et al., 2014).<br />
Quanto aos painéis OSB com o uso de resina<br />
poliuretana à base de óleo de mamona, destacam-se<br />
as pesquisas de Souza et al. (2014), Ferro et al. (2015,<br />
2016, 2018), Nascimento et al. (2015) e Barbirato et<br />
al. (2018). Já para painéis compensados feitos com<br />
resina poliuretana à base de óleo de mamona, tem-<br />
-se apenas o trabalho de Dias e Lahr (2004), em que<br />
foram produzidos painéis compensados com lamelas<br />
de Eucalyptus grandis e resina poliuretana (gramatura<br />
de 250 g/m²), lâminas com umidade variando de 4 a<br />
6%, pressão de colagem igual a 1,2 MPa a temperatura<br />
de 60 ºC (graus Celsius) durante 10 min (minutos).<br />
Levando-se em consideração que painéis OSB<br />
e compensados têm uso estrutural (Demirkir et al.,<br />
2016; Zhou; Pizzi, 2014) e painéis de material particu-<br />
76 referenciaindustrial.com.br JUNHO 2023
lado de madeira não atingem requisitos estruturais<br />
(Silva A et al., 2014, 2018), uma alternativa a fim de<br />
aprimorar o uso de painéis de partículas de madeira<br />
para fins estruturais consiste na confecção de painéis<br />
híbridos, com as camadas externas sendo compostas<br />
de fibras de madeira, e na camada interna partículas<br />
de madeira, com as camadas unidas por adesivo.<br />
MATERIAIS E MÉTODOS<br />
Os painéis híbridos foram fabricados no LAMEM<br />
(Laboratório de Madeiras e Estruturas de Madeira),<br />
SET (Departamento de Engenharia de Estruturas),<br />
EESC (Escola de Engenharia de São Carlos), USP (Universidade<br />
de São Paulo).<br />
Os painéis da presente pesquisa foram compostos<br />
de lamelas e partículas da madeira de Pinus sp.,<br />
ambas com teor de umidade entre 10% a 12%. As<br />
lamelas foram processadas nas dimensões 400 mm ×<br />
400 mm × 2 mm (milímetros), com densidade aparente<br />
igual a 700 kg/m³ (quilogramas por metro cúbico),<br />
e a dimensão das partículas variaram entre 0,6 mm a<br />
5,5 mm.<br />
Em cada painel foram utilizadas duas lâminas de<br />
madeira de Pinus sp. com 2 mm de espessura cada<br />
uma, 360g (gramas) de partículas de madeira e resina<br />
poliuretana bicomponente à base de óleo de<br />
mamona com proporção igual a 14% em relação à<br />
massa seca das partículas. Para a resina, foi adotada<br />
a proporção 1:1 de poliol e pré-polímero, conforme<br />
estudo de Ferro et al. (2014a), e a gramatura da resina<br />
utilizada na união do núcleo de partículas com<br />
as lâminas de madeira foi igual a 340 g/m² (gramas<br />
por metro quadrado), gramatura essa 14% inferior à<br />
gramatura utilizada na pesquisa de Ferreira, Silva e<br />
Campos (2017).<br />
A resina foi homogeneizada mecanicamente nas<br />
partículas, e após isso, a mistura foi uniformemente<br />
distribuída entre as lamelas de madeira. O conjunto<br />
foi levado inicialmente a um molde para uma pré-<br />
-compactação inicial.<br />
RESULTADOS E DISCUSSÃO<br />
A norma europeia EN 300 (European, 2006) classifica<br />
os painéis OSB em quatro classes, de acordo com<br />
o uso desses painéis, bem como das condições de<br />
umidade e agressividade ambiental. Também estabelece<br />
requisitos mínimos de MOR (resistência) e MOE<br />
(rigidez) para cada classe. A classe OSB1 é definida<br />
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ARTIGO<br />
ESTA PESQUISA OBJETIVOU<br />
AVALIAR O POTENCIAL DE<br />
USO DE PAINÉIS HÍBRIDOS<br />
FABRICADOS COM PARTÍCULAS E<br />
LÂMINAS DE MADEIRA DE PINUS SP.<br />
E COM RESINA POLIURETANA<br />
BICOMPONENTE À BASE DE ÓLEO DE<br />
MAMONA<br />
para painéis OSB com uso geral e interno, em condições<br />
sem umidade. A classe OSB2 é definida para<br />
painéis OSB sujeitos a ação de cargas em condições<br />
sem umidade. A classe OSB3 é definida para painéis<br />
sujeitos a carregamentos em condições sujeitas à<br />
umidade. A classe OSB4 é definida para painéis com<br />
uso estrutural sujeitos à umidade e em condições<br />
mais severas de agressividade ambiental.<br />
Com base nos resultados das propriedades mecânicas<br />
avaliadas e dos requisitos normativos para painéis<br />
OSB e compensados, pode-se constatar que os<br />
painéis híbridos atendem os requisitos para uso estrutural<br />
em condições de umidade, como ambientes<br />
externos (European, 2006). Também cumpre os requisitos<br />
mínimos para painéis compensados, podendo<br />
78 referenciaindustrial.com.br JUNHO 2023
assim ser uma alternativa ao uso dos painéis OSB e<br />
compensado comerciais para uso em ambientes externos<br />
e internos, incluindo o uso estrutural.<br />
Cabe destacar que os resultados obtidos para<br />
os painéis híbridos se devem também pelo uso da<br />
resina poliuretana à base de mamona, que apresenta<br />
desempenho físico e mecânico superior aos adesivos<br />
comumente utilizados na fabricação de painéis em<br />
escala comercial, como é o caso da uréia-formaldeído,<br />
do fenol-formaldeído e da melamina-formaldeído<br />
(Souza et al., 2014).<br />
Dos painéis compensados comerciais, esses não<br />
atingiram os requisitos de MOR e de MOE estabelecidos<br />
pela norma DIN 68792 (Deutsches, 2016), e com<br />
relação aos painéis OSB comerciais, esses são classificados<br />
como OSB4 pela norma EN300 (European,<br />
2006).<br />
CONCLUSÕES<br />
Os resultados obtidos da presente pesquisa permitem<br />
concluir que: os painéis híbridos atenderam<br />
aos requisitos dos documentos normativos EN 300 e<br />
DIN 68792, normas regentes de painéis OSB e compensado,<br />
respectivamente, podendo ser utilizados<br />
como alternativas ao uso de painéis compensado e<br />
OSB comerciais; os painéis híbridos podem ser utilizados<br />
para fins estruturais; e fica evidenciada a superioridade<br />
dos painéis híbridos aqui fabricados frente<br />
aos painéis comerciais OSB e compensado, tanto nas<br />
propriedades físicas quanto nas propriedades mecânicas.<br />
Em parte, tal desempenho se justifica pelo uso<br />
do adesivo à base de óleo de mamona.<br />
Pelo exposto, constata-se que os painéis híbridos<br />
fabricados nesta pesquisa apresentam grande potencial<br />
de uso nas construções, fornecendo propriedades<br />
físicas e mecânicas com desempenho superior<br />
aos painéis comerciais OSB e compensado aqui analisados.<br />
Para resultados mais abrangentes, demanda-<br />
-se maior número de ensaios, bem como comparar<br />
as propriedades do painel híbrido com outros painéis<br />
comerciais de OSB e madeira compensada.<br />
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artigo completo<br />
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O QUE É PRECISO SABER<br />
SOBRE A DESONERAÇÃO DA<br />
FOLHA DE PAGAMENTOS<br />
Adiscussão em torno da continuidade da<br />
política de desoneração da folha com<br />
o PL 334/23, do senador Efraim Filho<br />
(União PB) necessita de um olhar atento,<br />
esclarecendo que apesar desse suposto<br />
benefício ser chamado de desoneração da folha, na<br />
verdade, trata-se apenas de concessão ao empregador<br />
da faculdade de poder optar entre o cálculo<br />
da contribuição pelo total da folha de pagamentos<br />
ou pela receita bruta (faturamento). Desta forma, o<br />
valor da contribuição é sempre devido, mas apenas<br />
modulado ao nível real da atividade produtiva do empreendimento.<br />
Nesse sentido, estamos falando da previsão que<br />
existe no art. 195, I, a e b da constituição, de que o<br />
custeio da previdência poderá ser provido também<br />
pela contribuição do empregador, através de encargo<br />
sobre: a) a folha de pagamento, ou, b) sobre a receita<br />
bruta (faturamento). Pois, a contribuição incidente sobre<br />
a receita bruta do empregador empresa, é opção<br />
prevista na Constituição Federal. Essa opção, além de<br />
não ser renúncia fiscal e, portanto, não depender do<br />
atendimento do art. 14 da Lei Complementar nº 101,<br />
de 2000, tem previsão constitucional.<br />
De outro lado, devemos levar em consideração<br />
que, no momento, o mais importante para o Brasil é<br />
a manutenção de empregos. Esta desoneração beneficia<br />
mais de 9 milhões de empregos e sua extinção<br />
fará com que o Estado deixe de arrecadar mais, em<br />
função da CPRB (Contribuição Previdenciária sobre<br />
a Receita Bruta) ser menos onerosa, ele receberá<br />
compensações que reduzem de forma expressiva a<br />
renúncia fiscal.<br />
DEVEMOS LEVAR EM<br />
CONSIDERAÇÃO QUE, NO<br />
MOMENTO, O MAIS IMPORTANTE<br />
PARA O BRASIL É A MANUTENÇÃO<br />
DE EMPREGOS<br />
POR<br />
JOSÉ VELLOSO<br />
ENGENHEIRO MECÂNICO,<br />
ADMINISTRADOR DE<br />
EMPRESAS E PRESIDENTE-<br />
EXECUTIVO DA<br />
ABIMAQ (ASSOCIAÇÃO<br />
BRASILEIRA DA INDÚSTRIA<br />
DE MÁQUINAS E<br />
EQUIPAMENTOS)<br />
Ainda existe o adicional do COFINS-Importação,<br />
a manutenção destes empregos se traduz em continuidade<br />
do pagamento de salários, da capacidade<br />
de consumo e até da realização de investimentos.<br />
Tudo isso traz retornos ao caixa do Estado (IRRF,<br />
INSS do empregado, FGTS, impostos sobre consumo,<br />
entre outros) e menores custos econômicos<br />
(como o seguro-desemprego, por exemplo) e sociais.<br />
Trata-se, portanto, de um investimento temporário<br />
bem inferior às estimativas apresentadas, voltado<br />
a preservar empregos e que faz ainda mais sentido<br />
neste momento, onde o país busca pelo crescimento<br />
econômico.<br />
Assim, a política de desoneração da folha de pagamentos,<br />
que teve início no ano de 2011 e que trouxe<br />
resultados expressivos para a economia do país<br />
ao reduzir o custo do trabalho e permitir maior dinamismo<br />
às empresas com a cobrança da contribuição<br />
previdenciária sobre o faturamento bruto interno das<br />
empresas, retirando o custo fixo do imposto cobrado<br />
sobre a folha de pagamento, optando por uma tributação<br />
flexível e variável, trouxe benefícios concretos<br />
entre 17 setores econômicos que empregam hoje<br />
mais de 8,9 milhões de trabalhadores, incluindo-se o<br />
setor de máquinas e equipamentos, tecnologia da informação,<br />
construção civil, comunicação social, transporte<br />
público, têxteis, couro, calçados e call center.<br />
Nesse sentido, a desoneração sobre a folha de<br />
pagamento tornou-se uma política pública necessária<br />
aos setores que mais empregam no Brasil, gerando<br />
dinamismo econômico, competitividade, incremento<br />
de empregos e aumento de arrecadação à previdência<br />
social.<br />
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