19.09.2023 Views

Florestal_255 - Opps

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

EXPOFOREST 2023<br />

Confira cobertura completa da maior feira dinâmica do mundo no segmento florestal<br />

CICLO COMPLETO DA FLORESTA<br />

FABRICANTE UNE TECNOLOGIA, CONECTIVIDADE<br />

E SUSTENTABILIDADE PARA ATENDER O CICLO<br />

FLORESTAL DE PONTA A PONTA<br />

COMPLETE FOREST CYCLE<br />

MANUFACTURER UNITES TECHNOLOGY,<br />

CONNECTIVITY, AND SUSTAINABILITY TO<br />

MEET THE FOREST CYCLE END-TO-END


Agradecemos a todos<br />

que nos visitaram<br />

na Expoforest 2023<br />

Agende sua<br />

Demonstração!<br />

Rua Edgar Cubas, 173 - Campo Alegre/SC - Brasil<br />

contato@himev.com.br<br />

| www.himev.com.br<br />

+55 (47) 3632-1001<br />

+55 (47) 9 9613-1513


Se florestal<br />

é o seu negócio,<br />

a gente tem o<br />

que você precisa.<br />

Confiabilidade, segurança<br />

e excelência em serviços 24/7<br />

para o setor florestal brasileiro.<br />

Liderança nacional no desenvolvimento<br />

de projetos de prestação de serviços<br />

com máquinas de linha amarela, caminhões<br />

e equipamentos para os mais relevantes<br />

setores econômicos, em qualquer lugar do Brasil.<br />

Mobilização de máquinas, equipes especializadas<br />

e toda a estrutura necessária para entregar o máximo<br />

em segurança e produtividade para cada operação,<br />

desde a implantação. Bases regionais de apoio operacional,<br />

alta tecnologia, capacitação técnica e excelência em<br />

gestão da manutenção para garantir os mais altos níveis de<br />

confiabilidade e disponibilidade física do mercado.


0800 100 2511<br />

ARMAC.COM.BR<br />

A GENTE TEM O QUE VOCÊ PRECISA


SUMÁRIO<br />

SETEMBRO 2023<br />

56<br />

CICLO<br />

COMPLETO<br />

12 Editorial<br />

14 Cartas<br />

16 Bastidores<br />

18 Notas<br />

38 Coluna CIPEM<br />

40 Frases<br />

42 Entrevista<br />

54 Coluna<br />

56 Principal<br />

62 Pesquisa<br />

70 Trabalho de Campo<br />

74 Economia<br />

78 Feira<br />

110 Produtividade<br />

116 Artigo<br />

120 Agenda<br />

122 Espaço Aberto<br />

62<br />

78<br />

ANUNCIANTES DA EDIÇÃO<br />

19 Agroceres<br />

08 Armac<br />

15 BKT<br />

17 Bruno<br />

27 Carrocerias Bachiega<br />

111 D’Antonio Equipamentos<br />

37 Denis Cimaf<br />

02 Dinagro<br />

41 DRV Ferramentas<br />

103 Duffatto Viveiro <strong>Florestal</strong><br />

119 Eloforte<br />

67 Emex Brasil<br />

47 Engeforest<br />

101 Engtec Forest<br />

124 Envimat<br />

11 Envu<br />

107 Exposul <strong>Florestal</strong><br />

31 Fex<br />

45 Hennings<br />

04 Himev<br />

25 Ihara<br />

113 J de Souza<br />

13 John Deere<br />

55 Komatsu Forest<br />

123 Log Max<br />

73 Mill Indústrias<br />

65 Minusa Forest<br />

77 Nordtech<br />

95 Penz Saur<br />

71 Planalto Picadores<br />

121 Prêmio REFERÊNCIA<br />

117 Raptor <strong>Florestal</strong><br />

99 Reflorestar Serviços Florestais<br />

97 Richetti Madeiras e Biomassa<br />

35 Rocha Facas<br />

21 Rotary-Ax<br />

33 Rotor Equipamentos<br />

105 Seminário Sul Brasileiro de Silvicultura<br />

29 Sumitomo<br />

23 SuperTek/Nokia Tires<br />

06 Syngenta<br />

109 Tech Forestry<br />

43 Tecmater<br />

91 Trex <strong>Florestal</strong><br />

49 Unibrás<br />

115 Unidas Locação<br />

69 Vale do Tibagi<br />

39 Vantec<br />

93 Vista Hydraulics<br />

51 Watanabe<br />

53 WDS Pneumática<br />

10 www.referenciaflorestal.com.br


Floresta<br />

Apresentamos Envu,<br />

Onde o que funciona abre o<br />

caminho a seguir.<br />

Envu é uma nova visão de uma companhia<br />

construída sobre o consolidado legado da<br />

Bayer Environmental Science<br />

Nosso compromisso continua sendo cuidar dos espaços onde nós<br />

vivemos, trabalhamos e nos divertimos.<br />

Então nós combinamos nosso portfólio de produtos existentes com<br />

novo foco nas necessidades de seu ambiente.<br />

Juntos, podemos aumentar a produtividade e o rendimento das<br />

preservamos.<br />

Saiba mais sobre as inovações em Florestas em www.br.envu.com<br />

SEMPRE LEIA E SIGA AS INSTRUÇÕES DO RÓTULO.


SIGA-NOS<br />

NO INSTAGRAM<br />

EDITORIAL<br />

Fruto de muito<br />

esforço<br />

Quem vê uma árvore frondosa quase sempre esquece que ela já foi<br />

uma semente que cabe na palma da mão e no caso de muitas espécies,<br />

na ponta dos dedos. Focar nos resultados da indústria de base florestal<br />

é olhar para um presente muito forte e um por vir de enormes expectativas.<br />

Estabelecido, forte e com viés de melhoria, esse é o setor florestal<br />

brasileiro, que está se tornando um exemplo mundial de produtividade<br />

sustentável. Na capa dessa edição, conheça um pouco mais sobre a Komatsu,<br />

gigante japonesa que possui em seu DNA a união da tecnologia<br />

com as práticas sustentáveis para guiar o próprio futuro, além de poder<br />

se orgulhar da verticalização em máquinas e equipamentos para o setor<br />

florestal. Acompanhe, ainda, a cobertura completa da Expoforest 2023,<br />

informações sobre o panorama econômico do setor de florestas nativas<br />

e plantadas, as pesquisas que levam a silvicultura para o nordeste e uma<br />

entrevista exclusiva com Ailson Loper, professor de engenharia florestal,<br />

que revela o cenário e os desafios sobre a profissão. Excelente leitura!<br />

Manipuladores<br />

Hidráulicos<br />

Peneiras,<br />

Picadores, Trituradores,<br />

Revolvedores de Composto<br />

2<br />

ENVIMAT<br />

Enviroment & Material Handling<br />

envimat.com.br<br />

(16) 2121-0865<br />

1<br />

Destocadores,<br />

Mulchers<br />

Na capa dessa edição, a<br />

Komatsu e suas soluções<br />

completas da preparação do<br />

solo ao baldeio das toras<br />

A Revista da Indústria <strong>Florestal</strong> / The Magazine for the Forest Product<br />

www.referenciaflorestal.com.br<br />

Ano XXV • Nº<strong>255</strong> • Setembro 2023<br />

EXPOFOREST 2023<br />

Confira cobertura completa da maior feira dinâmica do mundo no segmento florestal<br />

CICLO COMPLETO DA FLORESTA<br />

FABRICANTE UNE TECNOLOGIA, CONECTIVIDADE<br />

E SUSTENTABILIDADE PARA ATENDER O CICLO<br />

FLORESTAL DE PONTA A PONTA<br />

COMPLETE FOREST CYCLE<br />

MANUFACTURER UNITES TECHNOLOGY,<br />

CONNECTIVITY, AND SUSTAINABILITY TO<br />

MEET THE FOREST CYCLE END-TO-END<br />

FRUIT OF MUCH EFFORT<br />

Those who see a leafy tree almost always forget that it was once a<br />

seed, and this seed could fit in the palm of the hand and, in the case of<br />

many species, on a fingertip. To focus on the results of the Forest-based<br />

Sector is to look at a very strong present and one of enormous expectations.<br />

Established, strong, and with an improvement bias, the Brazilian<br />

Forestry Sector is becoming a global example of sustainable productivity.<br />

This Issue’s cover story reports a little about Komatsu. This Japanese giant<br />

has in its DNA to unit technology with sustainable practices to guide its future,<br />

in addition to being proud of verticalization in machinery and equipment<br />

for the Forestry Sector. In the Issue, you can even follow a complete<br />

coverage of Expoforest 2023, information on the economic panorama of<br />

the native and planted forests segment, the research that takes forestry<br />

to the northeast, and an exclusive interview with Ailson Loper, Professor<br />

of Forest Engineering, who reveals the scenario and the challenges about<br />

the profession. Pleasant reading!<br />

EXPEDIENTE<br />

ANO XXV - EDIÇÃO <strong>255</strong> - SETEMBRO 2023<br />

Entrevista com<br />

Ailson Loper,<br />

engenheiro florestal<br />

e professor da UFPR<br />

(Universidade Federal<br />

do Paraná)<br />

Paraná cria grupo técnico para proteger<br />

os cultivos florestais do Estado<br />

3<br />

Diretor Comercial / Commercial Director<br />

Fábio Alexandre Machado<br />

fabiomachado@revistareferencia.com.br<br />

Diretor Executivo / Executive Director<br />

Pedro Bartoski Jr<br />

bartoski@revistareferencia.com.br<br />

Redação / Writing<br />

Vinicius Santos<br />

jornalismo@revistareferencia.com.br<br />

Colunista<br />

Cipem<br />

Gabriel Dalla Costa Berger<br />

Depto. de Criação / Graphic Design<br />

Fabiana Tokarski - Supervisão<br />

Crislaine Briatori Ferreira<br />

Guilherme Augusto Oliveira<br />

Sofia Carlesso<br />

criacao@revistareferencia.com.br<br />

Midias Sociais / Social Media<br />

Cainan Lucas<br />

Tradução / Translation<br />

John Wood Moore<br />

Depto. Comercial / Sales Departament<br />

Gerson Penkal - Carlos Felde<br />

comercial@revistareferencia.com.br<br />

fone: +55 (41) 3333-1023<br />

Representante Comercial<br />

Dash7 Comunicação - Joseane Cristina<br />

Knop<br />

Depto. de Assinaturas / Subscription<br />

assinatura@revistareferencia.com.br<br />

0800 600 2038<br />

ASSINATURAS<br />

0800 600 2038<br />

Periodicidade Advertising<br />

GARANTIDA GARANTEED<br />

Veículo filiado a:<br />

A Revista REFERÊNCIA - é uma publicação mensal e independente,<br />

dirigida aos produtores e consumidores de bens e serviços em madeira,<br />

instituições de pesquisa, estudantes universitários, orgãos governamentais,<br />

ONG’s, entidades de classe e demais públicos, direta e/ou indiretamente<br />

ligados ao segmento de base florestal. A Revista REFERÊNCIA do Setor<br />

Industrial Madeireiro não se responsabiliza por conceitos emitidos em<br />

matérias, artigos ou colunas assinadas, por entender serem estes materiais<br />

de responsabilidade de seus autores. A utilização, reprodução, apropriação,<br />

armazenamento de banco de dados, sob qualquer forma ou meio, dos<br />

textos, fotos e outras criações intelectuais da Revista REFERÊNCIA são<br />

terminantemente proibidos sem autorização escrita dos titulares dos<br />

direitos autorais, exceto para fins didáticos.<br />

Revista REFERÊNCIA is a monthly and independent publication<br />

directed at the producers and consumers of the good and services of the<br />

lumberz industry, research institutions, university students, governmental<br />

agencies, NGO’s, class and other entities directly and/or indirectly linked<br />

to the forest based segment. Revista REFERÊNCIA does not hold itself<br />

responsible for the concepts contained in the material, articles or columns<br />

signed by others. These are the exclusive responsibility of the authors,<br />

themselves. The use, reproduction, appropriation and databank storage<br />

under any form or means of the texts, photographs and other intellectual<br />

property in each publication of Revista REFERÊNCIA is expressly prohibited<br />

without the written authorization of the holders of the authorial rights.<br />

12 www.referenciaflorestal.com.br


SIGA-NOS<br />

NO INSTAGRAM<br />

CARTAS<br />

Manipuladores<br />

Hidráulicos<br />

A Revista da Indústria <strong>Florestal</strong> / The Magazine for the Forest Product<br />

GENÉTICA<br />

Pesquisadores desenvolvem árvores que produzem até 40% mais celulose por ciclo<br />

ENVIMAT<br />

Peneiras,<br />

Picadores, Trituradores,<br />

Enviroment & Material Handling<br />

Destocadores,<br />

Revolvedores de Composto<br />

Capa da Edição 254 Mulchers da<br />

Revista REFERÊNCIA FLORESTAL,<br />

mês de agosto de 2023<br />

www.referenciaflorestal.com.br<br />

envimat.com.br<br />

(16) 2121-0865<br />

Ano XXV • Nº254 • Agosto 2023<br />

DO BRASIL PARA<br />

O MUNDO<br />

SABRES NACIONAIS CONQUISTAM<br />

MERCADO FLORESTAL INTERNACIONAL<br />

FROM BRAZIL<br />

TO THE WORLD<br />

BRAZILIAN GUIDE BARS<br />

CONQUER THE INTERNATIONAL<br />

FOREST-BASED MARKET<br />

PRINCIPAL<br />

Por Renata Vieira, Campinas (SP)<br />

As conquistas das empresas brasileiras devem ser exaltadas e valorizadas. O<br />

Brasil tem muito potencial para ser um ícone florestal mundial<br />

GENÉTICA<br />

Foto: divulgação<br />

Por Claudio Ribeiro, Sengés (PR)<br />

As inovações tecnológicas serão a chave para que o setor de base<br />

florestal se torne ainda mais importante e eficiente.<br />

ARTIGO<br />

Por André Lopes, Contagem (MG)<br />

A importância da universidade no desenvolvimento do setor florestal é enorme.<br />

É preciso valorizar e investir nesse meio para continuar crescendo<br />

Foto: divulgacão<br />

ACOMPANHE AS PUBLICAÇÕES DA REVISTA TAMBÉM EM NOSSAS REDES SOCIAIS<br />

E TODA A COBERTURA DA EXPOFOREST TAMBÉM ESTÁ NA NOSSA PÁGINA DO INSTAGRAM<br />

CURTA NOSSAS PÁGINAS<br />

E INSCREVA-SE NO NOSSO<br />

CANAL NO YOUTUBE<br />

14 www.referenciaflorestal.com.br<br />

Revista Referência <strong>Florestal</strong><br />

@referenciaflorestal<br />

@revistareferencia9702<br />

E-mails, críticas e sugestões podem ser<br />

enviados também para redação<br />

jornalismo@revistareferencia.com.br<br />

Mande sua opinião sobre a Revista REFERÊNCIA FLORESTAL<br />

ou a respeito de reportagem produzida pelo veículo.


BASTIDORES<br />

Revista<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

Foto: REFERÊNCIA<br />

VISITA<br />

Mês passado, o diretor comercial da<br />

REFERÊNCIA FLORESTAL esteve visitando a<br />

empresa Lion Equipamentos, dos diretores<br />

Sérgio Jr. e Rafael Nanami e do comercial<br />

Marcio Fregonese.<br />

PARCERIA<br />

A equipe comercial da REFERÊNCIA<br />

FLORESTAL, Fábio Machado e Carlos Felde,<br />

visitou as dependências da empresa Trex<br />

<strong>Florestal</strong>, do diretor Fabio Janowski e do<br />

executivo comercial Rubens Tempski.<br />

ALTA<br />

LIBERDADE PARA O<br />

TRABALHADOR<br />

O teto de enquadramento do profissional autônomo<br />

em MEI (microempreendedor individual)<br />

poderá quase dobrar. O Ministério do Desenvolvimento,<br />

Indústria, Comércio e Serviços informou<br />

recentemente, que propôs elevar de R$ 81 mil<br />

para R$ 144,9 mil o limite anual de faturamento<br />

para a categoria. A medida depende de aprovação<br />

do congresso nacional. No regime tributário<br />

simplificado, os microempreendedores<br />

individuais pagam apenas a contribuição para<br />

a previdência social e o ICMS (Imposto sobre a<br />

Circulação de Mercadorias e Serviços) ou o ISS<br />

(Imposto sobre Serviços), dependendo do ramo<br />

de atividade.<br />

SETEMBRO 2023<br />

DE VOLTA PARA O PASSADO<br />

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou<br />

que um grupo de trabalho envolvendo centrais<br />

sindicais, representantes de organizações patronais<br />

e do governo estão construindo uma proposta para<br />

criar uma contribuição financeira para as entidades<br />

sindicais. A ideia é que a contribuição esteja vinculada<br />

às negociações de acordos e convenções coletivas<br />

de trabalho, negociada entre sindicatos de empregadores<br />

e de trabalhadores. A medida valeria para<br />

as entidades patronais e para as de trabalhadores,<br />

e só entraria em vigor se aprovada em assembleias<br />

pelas respectivas categorias. É a retrógrada volta do<br />

imposto sindical.<br />

BAIXA<br />

16 www.referenciaflorestal.com.br


NOTAS<br />

Trabalho reconhecido<br />

O CREA–PR (Conselho Regional<br />

de Engenharia e Agronomia do<br />

Paraná) terá, a partir de 2024,<br />

uma Câmara Especializada de<br />

Engenharia <strong>Florestal</strong>, que se soma<br />

a outras seis câmaras já existentes<br />

no órgão, encarregadas de analisar<br />

e decidir sobre os assuntos de<br />

fiscalização pertinentes às respectivas<br />

especializações profissionais<br />

e infrações do código de ética. A<br />

aprovação aconteceu na sessão<br />

plenária ordinária de 01 de agosto<br />

de 2023. O engenheiro florestal<br />

Eleandro José Brun, professor da<br />

UTFPR (Universidade Tecnológica<br />

Federal do Paraná) de Dois Vizinhos<br />

(PR) e conselheiro do CREA<br />

(PR) pela AEFOS (Associação de Engenheiros<br />

Florestais do Sudoeste e<br />

Oeste do Paraná), explicou que os<br />

conselhos de engenheira e agronomia<br />

funcionam a partir de instância<br />

deliberativas. Até o momento, a<br />

engenharia florestal estava alocada<br />

na câmara especializada de agronomia,<br />

assim como agronomia,<br />

engenharia agrícola e engenharia<br />

de pesca. Porém, segundo ele,<br />

pela importância da profissão, que<br />

contempla 11 áreas de atuação<br />

previstas, os engenheiros e<br />

engenheiras florestais buscaram a<br />

criação de uma câmara exclusiva,<br />

para garantir maior independência<br />

nas avaliações e decisões relacionadas<br />

à profissão.<br />

O professor Eleandro afirmou<br />

que a câmara especializada, a ser<br />

instalada em 2024, será um espaço<br />

de debate, para que seja dedicado<br />

exclusivamente à discussão das demandas e dos desafios da engenharia florestal. “Pretendemos, também, fazer um trabalho<br />

em conjunto com as associações representativas, as entidades de classe e as universidades, ou seja, todos que fazem parte do<br />

sistema de formação e atuação profissional, fundamentais para um trabalho interligado com a câmara e com o CREA (PR). Dessa<br />

forma, poderemos representar os anseios dos engenheiros e das engenheiras florestais, trazendo melhores perspectivas tanto<br />

de formação como de trabalho orientativo, e quem ganha, com tudo isso, é a sociedade”, avaliou Eleandro.<br />

Foto: divulgação<br />

18 www.referenciaflorestal.com.br


Qualidade<br />

Sistema de Gestão de Qualidade<br />

certificado pela ISO 9001: 2015,<br />

em desenvolvimento, produção,<br />

comercialização e serviços pós-venda.<br />

Eficiência<br />

Resultados de controle comprovado em<br />

campo e por ensaios técnicos de universidades.<br />

Precisão


NOTAS<br />

Visita ilustre<br />

O LPF (Laboratório de Produtos Florestais) do SFB (Serviço <strong>Florestal</strong> Brasileiro) recebeu a visita ilustre de Maria Dalila<br />

Bohrer e Camila Fix, vencedoras do Prêmio Madeiras Alternativas da XXIV e XXV edições do Prêmio Salão Design. Um<br />

grupo formado por quatro mulheres foi a vencedora da XXV edição. As designers paulistanas Camila Fix, Amélia Torozzo,<br />

Flavia Pagotti Silva e Rejane Carvalho Leite, do Estúdio Plataforma4, criaram a peça Cadeira Terra, confeccionada<br />

em jequetibá-rosa (Cariniana sp). Na passagem pelo SFB, Dalila e Camila, representantes do grupo vencedor, puderam<br />

conhecer as dependências do LPF. Elas visitaram as áreas de anatomia e morfologia, secagem, biodegradação e preservação;<br />

química, adesivos e borracha natural; engenharia e física da madeira, dentre outros espaços. Para o pesquisador e<br />

coordenador do LPF, Fernando Gouveia, é sempre gratificante receber visitantes no LPF. “Hoje estão aqui duas designers<br />

premiadas. O trabalho que elas fazem reverbera o nosso. O LPF tem 50 anos de existência e tem como objetivo divulgar<br />

o material madeira e os produtos da floresta. O Prêmio Madeiras Alternativas permite que artistas como Dalila e Camila<br />

façam uma releitura da madeira, dando forma a esse material tão nobre e diverso”, apontou Fernando.<br />

Fotos: Serviço <strong>Florestal</strong> Brasileiro<br />

20 www.referenciaflorestal.com.br


dentes de corte<br />

sabres<br />

ponteiras substituíveis<br />

acessórios<br />

disco de feller<br />

coroas de tração<br />

Facas para picadores<br />

A FORÇA DO<br />

SETOR FLORESTAL<br />

rotaryax<br />

rotaryaxoficial


NOTAS<br />

Investimento em tecnologia<br />

O MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária), em parceria com a ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial),<br />

lançou o terceiro edital do programa Agro 4.0. Serão selecionados projetos-pilotos para a implantação de uma plataforma<br />

de dados de produção agropecuária. Entre os principais aspectos considerados estão a adoção e difusão de tecnologias<br />

de manufatura inteligente no agronegócio, realizadas junto a associações e cooperativas de produtores rurais e agroindústria.<br />

A plataforma que será implantada deverá permitir a coleta e o armazenamento de dados de produção agropecuária de<br />

produtores rurais filiados, além da preparação destes dados, a integração com outras bases; modelagem, análise e visualização<br />

de informações estratégicas, de forma a gerar conhecimentos e recomendações de agregação de valor.<br />

Para desenvolver os projetos os participantes deverão formar um grupo de trabalho com o arranjo constituído por, pelo<br />

menos, três entidades: empresa âncora, produtor rural ou provedora de solução tecnológica. O edital possui três categorias<br />

relacionadas à gestão estratégica de dados de produção: agricultura, pecuária e agroindústria. Os recursos disponibilizados<br />

pela ABDI são de R$ 1.125.000,00, para seleção de até três projetos (totalizando o investimento de R$ 375 mil para cada um).<br />

As inscrições estão abertas até o dia 17 de setembro e a participação obedecerá a cinco etapas: inscrição, seleção de projetos,<br />

execução das ações de adoção e difusão de tecnologias, avaliação dos projetos e monitoramento dos resultados. Após o<br />

resultado dos selecionados, que deverá ser divulgado em até três meses após o fim da inscrição, os três vencedores terão um<br />

ano para desenvolver seus projetos-pilotos.<br />

Foto: divulgação<br />

22 www.referenciaflorestal.com.br


SOLUÇÕES MAIS ROBUSTAS<br />

& TECNOLOGIAS MAIS<br />

AVANÇADAS<br />

Lages (SC)<br />

Rod BR 282, nº 2600 - São Paulo<br />

Telefone: (49) 9119-2420<br />

Telêmaco Borba (PR)<br />

Rod. Marginal Oeste, 1400 – Rod. Papel<br />

Telefone: (42) 9105-2655<br />

Curitiba (PR)<br />

Rua Carlos de Laet, 2397 - Boqueirão<br />

Telefone: (41) 99105-1023


NOTAS<br />

Prontos pro combate<br />

De janeiro a junho de 2023, mais de 2 mil pessoas se tornaram aptas para o combate ao fogo por meio de cursos ofertados<br />

pelo SENAR-MT (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso) e Sindicatos Rurais. Ao todo, são disponibilizadas<br />

quatro capacitações sem qualquer custo aos participantes. Dentre eles está a técnica em segurança do trabalho,<br />

Maria Rosa dos Santos, de 26 anos. Trabalhadora em uma propriedade rural de silvicultura de teca, ela concluiu o curso de<br />

Formação de Brigada de Incêndio <strong>Florestal</strong>, em Água Boa, neste ano. “Aprendemos a nos localizar dentro da mata, fazer vários<br />

tipos de aceiros, combater o fogo com equipamentos próprios. Ensinamentos que fazem a diferença na prática”, destaca<br />

Maria. Com carga horária de 36h (horas), o treinamento de Formação de Brigada de Incêndio <strong>Florestal</strong> ensina sobre conceito<br />

de fogo e triângulo do fogo, princípios e fases da combustão, conceito e tipos de incêndios florestais: subterrâneo, superficial<br />

e aéreo ou de copa – propagação de incêndios florestais, entre outros. Para o instrutor credenciado ao SENAR (MT), José Roberto<br />

Bueno, com a capacitação, o aluno sai apto para o combate ao fogo. “O aluno recebe todas as informações necessárias<br />

para sair pronto para combater qualquer atividade que envolva o fogo. Eles aprendem desde manusear uma bússola, primeiros<br />

socorros até as especificidades técnicas para combater o incêndio. E, ao final passam por uma prova para testar esse<br />

aprendizado e serem aprovados no curso”, explica José Roberto. Segundo o profissional, o conhecimento traz dois grandes<br />

benefícios: a defesa do patrimônio e a preservação do meio ambiente. “É preciso reduzir os impactos tanto para a propriedade<br />

rural quanto para a questão ambiental. Além disso, temos portarias que regulamentam as brigadas de incêndio, por isso,<br />

as empresas têm buscado capacitar seus colaboradores”, completa José.<br />

Foto: divulgação<br />

24 www.referenciaflorestal.com.br


NOTAS<br />

Ajuda bem vinda<br />

O governo dinamarquês sinalizou a intenção de doar R$ 110 milhões para o Fundo Amazônia entre os anos de 2024 e<br />

2026. Com isso, a Dinamarca pode se tornar o quarto doador do fundo, que hoje conta com recursos da Noruega, Alemanha<br />

e da Petrobras. Porém, as verbas ainda precisam ser aprovadas pelo parlamento dinamarquês.<br />

Em declaração conjunta com o governo da Dinamarca, o MMA (Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima),<br />

informou que o dinheiro deve ajudar a financiar projetos e iniciativas que contribuam para a redução do desmatamento, a<br />

proteção da biodiversidade, a melhoria das condições de vida das comunidades locais e a promoção do desenvolvimento<br />

sustentável no Brasil. Ainda segundo o comunicado, o ministro da Cooperação para o Desenvolvimento e Política Climática<br />

Global da Dinamarca, Dan Jørgensen, elogiou os esforços recentes do Brasil na restauração e manejo sustentável das florestas<br />

e no combate ao desmatamento. Dados do sistema de Deter (Detecção do Desmatamento em Tempo Real) mostram uma<br />

redução de 41% no desmatamento na região da Amazônia Legal entre janeiro e abril deste ano se comparado com o ano passado,<br />

apesar do desmatamento no cerrado ter crescido 14% no mesmo período.<br />

O Fundo Amazônia já recebeu - em doações - R$ 3,396 bilhões desde 2008. Desse total, 93% foram doados pelo governo<br />

da Noruega (R$ 3,189 bilhões), 5,7% pelo governo da Alemanha (R$ 192 milhões) e 0,5% pela Petrobras (R$ 17 milhões).<br />

Criado em 2008, o Fundo Amazônia deve financiar ações para reduzir o desmatamento e a degradação florestal. Ao todo, já<br />

foram financiados 102 projetos, sendo 60 já concluídos, com R$ 1,51 bilhão desembolsado.<br />

Foto: divulgação<br />

26 www.referenciaflorestal.com.br


Agradecemos a todos que nos prestigiaram!<br />

carroceriasbachiega.com.br<br />

carroceriasbachiega<br />

(19) 3496-1555


NOTAS<br />

Novas concessões<br />

Em parceria com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social), o MMA (Ministério do Meio Ambiente<br />

e Mudança do Clima) e o SFB (Serviço <strong>Florestal</strong> Brasileiro) lançaram o edital de concessão das Flonas (florestas nacionais)<br />

de Irati (PR), Três Barras (SC) e Chapecó (SC), na região sul do país. O projeto, qualificado no PPI (Programa de Parcerias de<br />

Investimentos) do Governo Federal, tem como objetivo principal a recuperação do bioma da Mata Atlântica. Após revisão de<br />

aspectos técnicos pelo SFB, o edital foi republicado e a nova data para entrega das propostas está prevista para o dia 21 de<br />

novembro. O critério será o de maior valor de outorga (variável e fixa) para cada uma das três florestas.<br />

Investidores podem fazer propostas para todas, mas um mesmo licitante só poderá assinar contrato para duas florestas.<br />

A modelagem considera a exploração madeireira de espécies exóticas como principal fonte de receita da concessão, embora<br />

a colheita e a comercialização relacionada à silvicultura de espécies nativas também possam constituir receita acessória do<br />

projeto com o potencial de aumentar a rentabilidade da concessão.<br />

O edital das flonas de Irati, Três Barras e Chapecó é o primeiro projeto de concessão florestal estruturado pelo BNDES<br />

que vai a mercado. Para este ano, o banco ainda tem um pipeline de projetos em estruturação previstas no setor florestal,<br />

que somam 2,2 milhões de ha (hectares).<br />

Fotos: Antonio Cesar Caetano via MMA e divulgação<br />

28 www.referenciaflorestal.com.br


NOTAS<br />

Fotos: Emanoel Caldeira<br />

Prêmio REFERÊNCIA 2023<br />

A vigésima primeira edição do Prêmio REFERÊNCIA, a mais importante premiação da indústria de base florestal nacional<br />

já tem dia e hora para acontecer. A grande celebração do segmento florestal será realizada no dia 4 de dezembro, em Curitiba<br />

(PR), cidade onde está sediada a JOTA Editora, responsável pela publicação das revistas REFERÊNCIA FLORESTAL, REFERÊNCIA<br />

MADEIRA INDUSTRIAL, REFERÊNCIA BIOMAIS, REFERÊNCIA CELULOSE & PAPEL e REFERÊNCIA PRODUTOS DE MADEIRA.<br />

O objetivo do prêmio é celebrar e valorizar as 10 empresas que mais se destacaram no ano. A escolha dos vencedores é<br />

feita através da indicação de clientes, leitores e pessoas influentes do setor. Fábio Machado, diretor comercial da JOTA Editora,<br />

aponta o prêmio como uma homenagem para quem contribui e faz o segmento crescer. “Quando criamos esse prêmio tínhamos<br />

como único objetivo celebrar e valorizar o setor que nos dedicamos há quase 25 anos. Podem ter certeza de que essa<br />

edição será muito especial”, exalta Fábio.<br />

O Prêmio REFERÊNCIA conta com o apoio da: Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente),<br />

ACIDERJ (Associação do Comércio e Indústria de Madeiras e Derivados do Estado do Rio de Janeiro), AIMEX (Associação<br />

das Indústrias Exportadoras de Madeira do Estado do Pará), CIPEM (Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de<br />

Madeira do Estado de Mato Grosso), DRV, Formóbile, Himev, Montana Química e MSM Química.<br />

Quem tiver interesse em participar deverá adquirir o seu ingresso para o jantar de entrega da premiação, pode entrar em<br />

contato através do telefone (41) 3333-1023 ou pelo e-mail comercial@jotaeditora.com.br.<br />

30 www.referenciaflorestal.com.br


NOTAS<br />

Festa em São Paulo<br />

A FLORESTAR (Associação Paulista de Produtores, Fornecedores e Consumidores de Florestas Plantadas), completou<br />

este ano 33 anos de fundação. A instituição, que surgiu com o propósito de fortalecer o setor de base florestal paulista,<br />

viveu diversas fases e nunca esteve tão ativa quanto agora. Ao longo de mais de três décadas, muitos profissionais fizeram<br />

parte da FLORESTAR e contribuíram para que a associação se tornasse uma instituição reconhecida dentro do Estado<br />

de São Paulo e respeitada, como é hoje. Para celebrar esse momento a associação fundada em 21 de agosto de 1990,<br />

lançou um vídeo que pode ser acessado através do QRcode abaixo. Além disso, ex-presidentes da associação foram convidados<br />

para dar um depoimento e contar parte de sua trajetória è frente da associação. É o caso de Caio Zanardo, que<br />

liderou a FLORESTAR entre 2016 e 2018. “Minha passagem pela presidência da FLORESTAR foi em um momento oportuno.<br />

Pude dar sequência ao trabalho feito pelo presidente anterior, José Ricardo Ferraz. Deixamos de ter sede própria e<br />

conseguimos otimizar alguns custos. Ampliamos nossa visão de planejamento”, relata Caio.<br />

Outro ex-presidente que deixou um depoimento sobre a experiência foi Jonas Salvador que salientou a seriedade do<br />

trabalho realizado pela FLORESTAR. “Estamos acima do associativismo. Estamos em um cooperativismo. Através da associação,<br />

as empresas associadas expõem suas demandas e compartilham seus problemas, umas ajudando outras. Desta<br />

maneira, conseguimos pautar os assuntos direcionados à sociedade, ao setor público ou privado. Isto facilita na distribuição<br />

das demandas e na obtenção de resultados positivos”, completou Jonas.<br />

Foto: divulgação<br />

32 www.referenciaflorestal.com.br


SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO<br />

E REFORMA DE EQUIPAMENTOS<br />

FLORESTAIS<br />

A PIONEIRA NO BRASIL<br />

EM COMÉRCIO DE PEÇAS<br />

SEMINOVAS PARA MÁQUINAS<br />

FLORESTAIS, AGORA TAMBÉM<br />

COM ITENS NOVOS<br />

Fone: (41) 3628-1583<br />

WhatsApp: (41) 98414-6053 | (41) 98498-7404<br />

vendas@rotorequipamentos.com.br<br />

www.rotorequipamentos.com.br


NOTAS<br />

Encontro de silvicultura<br />

O V Encontro Brasileiro de Silvicultura, ocorrido no início de agosto, reuniu cerca de 600 empresários e profissionais da área florestal.<br />

A programação foi composta por seis palestras, divididas em dois painéis, seguidos por perguntas e debates. Após cada painel<br />

houve uma mesa redonda, abordando temas distintos, com outros palestrantes especialistas da área florestal. Organizado pela Embrapa<br />

Florestas e Malinovski, o encontro buscou promover o principal palco de discussões sobre silvicultura de florestas cultivadas do<br />

Brasil. Segundo Edilson de Oliveira, pesquisador da Embrapa Florestas e um dos organizadores do evento, o alto nível dos palestrantes<br />

tem proporcionado boas reflexões. “Selecionamos os melhores profissionais das áreas demandadas e o resultado sempre é muito positivo,<br />

pois fomenta discussões, além de trazer muita informação para quem atua no setor de plantação florestal”, resumiu Edilson.<br />

Os dois primeiros dias do evento foram divididos em painéis com convidados apresentando temáticas de relevância para o segmento<br />

florestal, partindo da silvicultura, mas pincelando sobre manejo, mudas e outras práticas relacionadas.<br />

No bloco final do evento, foram entregues premiações às cinco startups vencedoras do 1º prêmio Startup Expoforest, e também<br />

realizada a entrega de homenagens aos pesquisadores Paulo Ernani Ramalho Carvalho, da Embrapa Florestas, e Harri Lorenzi, diretor<br />

do Instituto Plantarum, que se destacam pelas inúmeras contribuições à área florestal.<br />

Fotos: Malinovski<br />

34 www.referenciaflorestal.com.br


Indústria e comércio ltda.<br />

TUDO QUE VOCÊ<br />

PRECISA PARA<br />

PRODUZIR MAIS!<br />

www.ROCHAFACAS.com.br<br />

(49) 3544-0826 comercial@rochafacas.com.br<br />

Rua Ariovaldo Antônio Bernardon - Lote 06 - s/n<br />

Parque Ind. e Ecológico Ernesto Zortéa | Bairro Boa Vista - Campos Novos - SC


NOTAS<br />

Foto: divulgação<br />

Metas ambiciosas<br />

Mato Grosso do Sul tem atualmente 1,4 milhão de ha (hectares) em área de floresta plantada. A projeção é que nos<br />

próximos 7 anos o Estado chegue à marca de 2 milhões de ha, crescimento de 42,8%. Conforme representantes do setor<br />

florestal, somente neste ano, o acréscimo será de pelo menos 300 mil ha, o que totalizará 1,7 milhão de ha em extensão<br />

de floresta plantada.<br />

Diretor-executivo da Reflore-MS (Associação Sul Mato Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas),<br />

Dito Mário, destaca que, contando com as empresas hoje presentes no Estado, é possível estimar um aumento<br />

significativo. “Acredito que até 2030 podemos chegar a 2 milhões de ha ou até mais. Isso vai depender dos investimentos<br />

que poderão estar vindo”, vislumbra Dito.<br />

Conjectura que também é apontada pelo presidente da Reflore (MS), Júnior Ramires, que atribui a expectativa aos<br />

investimentos já anunciados, garantindo crescimento do setor por pelo menos os próximos 10 anos. “Com isso, as perspectivas<br />

que entendo para o setor daqui para frente são muito boas, uma vez que as fábricas do Estado precisarão ser<br />

abastecidas, daí devemos atingir os 2 milhões de ha nos próximos 5 ou 7 anos”, frisa Júnior.<br />

Em uma projeção futura, o secretário da Semadesc (Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia<br />

e Inovação), Jaime Verruck, revelou que a expansão em Mato Grosso do Sul será tão grande que a base econômica do<br />

Estado mudará. “São 60 mil ha já plantados de eucalipto e praticamente 140 mil ha já arrendados na região para fazer a<br />

base florestal para o próximo plano. Fase que nós estamos hoje”, destaca Jaime.<br />

36 www.referenciaflorestal.com.br


COLUNA<br />

Prontos para<br />

o futuro<br />

Segmento florestal de Mato<br />

Grosso enfrenta desafios ao<br />

cumprir antecipadamente novas<br />

regras de rastreabilidade e<br />

origem da madeira nativa<br />

Por meio de um<br />

trabalho conjunto será<br />

possível estabelecer<br />

práticas padronizadas<br />

que beneficiem,<br />

tanto o setor de base<br />

florestal, quanto o<br />

meio ambiente e a<br />

sociedade em geral<br />

https://cipem.org.br<br />

38 www.referenciaflorestal.com.br<br />

O<br />

setor de Base <strong>Florestal</strong> evoluiu em muitos aspectos. Em consonância<br />

com as boas práticas de desenvolvimento sustentável, consolidamos<br />

nossas bandeiras de manter a floresta em pé, do uso consciente da<br />

madeira e benefícios do manejo florestal, ressaltando a importância<br />

ambiental e econômica de nosso segmento empresarial para Mato<br />

Grosso. Neste contexto, estreitamos relacionamentos com os órgãos governamentais,<br />

instituições organizadas, associados e com a sociedade em geral.<br />

Para continuar avançando com equilíbrio ambiental, social e governamental, de<br />

forma ética e transparente nos negócios e buscando assegurar a competitividade e<br />

perenidade das empresas, o CIPEM (Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras<br />

de Madeira do Estado de Mato Grosso) ressalta a importância da participação das<br />

empresas no novo sistema do DOF (Documento de Origem <strong>Florestal</strong>). A licença obrigatória<br />

DOF+Rastreabilidade é uma ferramenta de emissão, gestão e monitoramento do<br />

transporte e armazenamento de produtos florestais de espécies nativas do Brasil e que<br />

possibilita ao setor florestal alcançar níveis mais elevados de responsabilidade ambiental,<br />

aspecto cada vez mais relevante no cenário global.<br />

A transição para o DOF+Rastreabilidade requer a colaboração abrangente de todos<br />

os agentes envolvidos, incluindo empresas, governos e organizações relevantes. Por<br />

meio de um trabalho conjunto será possível estabelecer práticas padronizadas que<br />

beneficiem, tanto o setor de base florestal, quanto o meio ambiente e a sociedade em<br />

geral. Em Mato Grosso, o setor florestal preza pela rastreabilidade e origem da madeira<br />

nativa, por isso trabalha seguindo à risca esse novo modelo. Estamos convictos de<br />

que o DOF+Rastreabilidade garante a legalidade da madeira, além de ajudar a combater<br />

o desmatamento ilegal e a promover a sustentabilidade florestal. Para avançar neste<br />

caminho, o diálogo e a busca coletiva por soluções transparentes são fundamentais,<br />

mirando a sustentação de um mercado forte e competitivo.<br />

Atualmente, Mato Grosso lidera a produção de madeira em tora, ultrapassando o<br />

Pará, com volume anual de 4,4 milhões de m3 (metros cúbicos) de madeira, segundo o<br />

IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O Pará ocupa o segundo lugar no<br />

ranking nacional com 3,8 milhões (m3) de madeira em tora. Apesar disso, as indústrias<br />

de base florestal de Mato Grosso enfrentam condições desiguais na comercialização<br />

de sua produção no mercado nacional. Consumidores de matéria-prima de outros<br />

Estados, especialmente do sul e sudeste, têm optado pela produção das indústrias<br />

de base florestal da região norte - como Rondônia e Acre -, que ainda comercializam<br />

sua produção pela versão anterior do sistema DOF (DOF Legado), disponibilizado pelo<br />

IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis),<br />

mas que lançou em 2022 a versão mais recente, o DOF+Rastreabilidade. Com isso, indústrias<br />

desses Estados da região norte mantêm uma vantagem competitiva, diferentemente<br />

de Mato Grosso, que fez a transição para o DOF+Rastreabilidade e também<br />

adota o SISFLORA 2, sistema próprio estadual para emissão de documento de controle<br />

do transporte e armazenamento de produtos florestais.<br />

Em Mato Grosso, o setor de Base <strong>Florestal</strong> está entre os dez segmentos industriais,<br />

que mais arrecadam impostos, ocupando a nona posição em 2022, com R$ 66,2 milhões<br />

recolhidos aos cofres do governo estadual. Além disso, contribui com a geração<br />

de emprego e renda, ocupando 9.904 pessoas às quais foram pagos R$ 196,3 milhões<br />

em 2021, confirmando alta anual de 18,1% na massa salarial, conforme levantamento<br />

do Observatório da Indústria do Sistema Fiemt (Federação das Indústrias no Estado de<br />

Mato Grosso). Responsáveis pela maior proporção de empregos, as micro e pequenas<br />

empresas do setor de Base <strong>Florestal</strong> ocupam 7.742 pessoas ou 78,1% do total de 9.904<br />

contratados formalmente pelas indústrias do segmento no Estado.<br />

Os pequenos negócios representam a maioria (67,8%) do total de 869 empresas<br />

do setor de Base <strong>Florestal</strong> de Mato Grosso, somando 590 micro e pequenos empreendimentos.<br />

Após a crise enfrentada em 2019 e 2020, que levou ao fechamento de empresas<br />

do ramo, o setor voltou a crescer em 2022, com taxa de 42,6% acima de 2021.<br />

Outro aspecto relevante é que quase a metade do total de municípios de Mato Grosso<br />

possuem indústrias do setor de Base <strong>Florestal</strong>. Ao todo, são 66 cidades ou 46,8% dos<br />

141 municípios mato-grossenses com empresas do ramo.


FRASES<br />

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil<br />

O desmatamento não é feito<br />

pelo agricultor. É feito por<br />

grileiro de terra<br />

Geraldo Alckmin, vice-presidente da<br />

república em sabatina ao UOL<br />

“Nós não acreditamos nessa<br />

história da floresta intacta. A<br />

floresta precisa gerar renda<br />

para as pessoas. Mas precisa,<br />

obviamente, ter os maiores<br />

cuidados ambientais possíveis<br />

para que não gere poluição e,<br />

principalmente, para que não<br />

afaste essas populações. Porque<br />

elas são os maiores defensores<br />

da floresta, são as pessoas que aí<br />

atuam”<br />

Além da terra do queijo, do<br />

café e da cachaça, Minas<br />

Gerais é a casa das árvores.<br />

Por meio das nossas florestas<br />

certificadas, provaremos<br />

ao mundo que vários itens<br />

produzidos tendo a biomassa<br />

como insumo são verdes e,<br />

com isso, terão maior valor<br />

agregado. O fator preço não<br />

está sendo suficiente. As<br />

pessoas perguntam quanto<br />

custa e quanto polui”<br />

Adriana Maugeri, presidente da AMIF (Associação<br />

Mineira da Indústria <strong>Florestal</strong>)<br />

Agenor Leão, vice-presidente da Natura<br />

40 www.referenciaflorestal.com.br


i<br />

GRATIDÃO<br />

A TODOS QUE FIZERAM<br />

PARTE DESTE SUCESSO!<br />

SERRAS E FACAS INDUSTRIAIS


ENTREVISTA<br />

Da teoria à<br />

PRÁTICA<br />

From theory to practice<br />

Foto: divulgação<br />

ENTREVISTA<br />

Q<br />

uando se fala em indústria de base florestal se<br />

pensa muito no campo, nas máquinas e nas<br />

árvores, mas ele é feito primordialmente de<br />

pessoas. Alguns dos mais importantes são os<br />

engenheiros florestais, que são responsáveis por liderar e trazer<br />

as soluções para o campo através da pesquisa e desenvolvimento.<br />

Ailson Loper, engenheiro florestal e professor da UFPR<br />

(Universidade Federal do Paraná) relata aqui sua trajetória no<br />

setor, as demandas que o mercado traz e visões sobre o futuro<br />

do segmento florestal brasileiro.<br />

Ailson<br />

Loper<br />

W<br />

hen we talk about the Forest-based Sector,<br />

we think a lot about the field, the machines,<br />

and the trees, but it is primarily made up of<br />

people. Some of the more important are forestry<br />

engineers, who are responsible for leading and providing<br />

solutions to the field through research and development. Ailson<br />

Loper, Forestry Engineer and Professor at the Federal University<br />

of Paraná (Ufpr), speaks about his path in the Sector, the<br />

market’s demands, and his visions for the future of the Brazilian<br />

forestry segment.<br />

ATIVIDADE/ ACTIVITY:<br />

Graduação em Engenharia <strong>Florestal</strong> pela UFPR (Universidade<br />

Federal do Paraná), mestrado em Economia e doutorado em<br />

Engenharia <strong>Florestal</strong> também pela UFPR (Universidade Federal<br />

do Paraná). Atualmente é professor do DERE (Departamento<br />

de Economia Rural e Extensão), do SCA (Setor de Ciências<br />

Agrárias), da UFPR, e diretor executivo da APRE (Associação<br />

Paranaense de Empresas de Base <strong>Florestal</strong>).<br />

Undergraduate studies in Forestry Engineering, Masters in<br />

Economics, and Ph.D. in Forestry Engineering, Federal University<br />

of Paraná (Ufpr). Currently, Professor at the Economics<br />

and Extension Department (Dere) of the Agrarian Sciences<br />

Sector (SCA), Federal University of Paraná (Ufpr) and Executive<br />

Director of the State of Paraná Association of Forest-Based<br />

Companies (Apre)<br />

42 www.referenciaflorestal.com.br


CALÇADOS TECMATER<br />

BELEZA COM RESISTÊNCIA<br />

E MUITO CONFORTO!<br />

Tecmater.com.br<br />

vendas@tecmater.com.br | (41) 3204-3700<br />

Rua Uniflor, 653 | Emiliano Perneta<br />

Pinhais (PR) - Brasil | CEP 83324-070


ENTREVISTA<br />

>> Como surgiu o interesse pela engenharia florestal?<br />

Provavelmente como muita gente começa, sem saber direito<br />

como é realmente o curso, mas atraído por essa fascinação<br />

que a floresta traz. Quando ainda estava no ensino médio,<br />

fazia trilha e tinha contato com a natureza. Do hobby surgiu<br />

um grupo de amigos e todos decidiram cursar engenharia<br />

florestal. O primeiro ano foi de mais dúvidas do que certezas,<br />

mas no segundo ano em diante, comecei a entender<br />

realmente tudo que poderia fazer e tomei a decisão de<br />

largar o emprego que tinha para focar na faculdade e no<br />

que ela poderia proporcionar. O que mais mexeu comigo,<br />

nem foi tanto a prática direta do campo, mas sim, a relação<br />

que a floresta, plantada ou nativa, tem sobre a sociedade e<br />

a comunidade que está inserida. Essas atividades foram realmente<br />

as que mais me trouxeram alegria durante o curso<br />

e também posteriormente na profissão. Acho importante<br />

salientar, para os leitores e para meus alunos, que há um leque<br />

muito grande de possibilidades, que a academia proporciona<br />

e o direcionamento ainda na graduação é chave para<br />

o profissional sair já focado no que vai fazer no mercado de<br />

trabalho.<br />

>> E a caminhada dentro da profissão?<br />

Comecei a estudar em 1999 e foi desesperador, algo que<br />

todos passam. O contato com as matérias básicas, sem ver<br />

a aplicabilidade do que se está aprendendo é muito pesado<br />

e hoje, na função de docente, acho que precisamos mudar.<br />

É importante que o estudante possa sentir o curso, sentir a<br />

profissão, já no início da faculdade. Retomando o raciocínio,<br />

passei por diversos laboratórios, fiz pesquisas, estágios e<br />

no final do curso passei a trabalhar no laboratório benefício<br />

da floresta, com foco em economia e política florestal, que,<br />

curiosamente, hoje coordeno com o doutor Vitor Hoeflich.<br />

E ainda dentro da universidade, uma das minhas maiores<br />

crises era a falta de conhecimento do grande público em<br />

relação a engenharia florestal e para mim a área tinha um<br />

potencial gigantesco. Via a engenharia como uma ferramenta<br />

para o desenvolvimento social e econômico. Tenho isso<br />

como um dogma: o setor de base florestal, que planta, colhe<br />

e replanta árvores no mesmo lugar tem um papel importantíssimo<br />

para a sociedade. A interação do ser humano com a<br />

floresta é intrínseca e nosso futuro depende da relação, que<br />

temos e teremos com a floresta. Quando me formei logo<br />

depois encaminhei meu mestrado e passei a trabalhar como<br />

professor de ensino fundamental. Ao final do mestrado<br />

trabalhei em uma consultoria e em 2008 recebi o convite da<br />

APRE. Desde então, há 15 anos concilio a docência, primeiro<br />

na PUC e depois na UFPR, e o trabalho na associação.<br />

>> A docência sempre foi um sonho?<br />

A docência é algo muito desafiador, pois ser professor é uma<br />

verdadeira vocação. Precisa-se estar lendo constantemente,<br />

se atualizando e sabendo de todas as novidades para poder<br />

ensinar. Não era um sonho, mas poder juntar a possibilidade<br />

de difundir conhecimento e continuar atuando no que<br />

gosto é muito gratificante. E claro, isso me ajuda também,<br />

How did you become interested in Forestry Engineering?<br />

Probably like many people, I started out not knowing exactly<br />

what my studies would be, but I was attracted by the<br />

fascination of the forest. When I was still in high school, I<br />

went hiking and had much contact with nature. A group of<br />

friends who participated with me in this pastime decided<br />

to study forest engineering. The first year was one that created<br />

more doubts than certainties, but in the second year<br />

of the course, I began to understand everything I could do<br />

and decided to quit my job and focus on my studies and<br />

what they could provide. What moved me the most was<br />

not so much the direct practice in the field but rather the<br />

relationship that the forest, planted or native, had on the<br />

society and the community in which it is inserted. These activities<br />

were the ones that brought me the most joy during<br />

the course and later in the profession. I must point out to<br />

the readers and my students that education provides many<br />

possibilities and directions. Graduation is the key for the<br />

professional to leave already focused on what he will do in<br />

the labor market.<br />

And your career within the profession?<br />

I started studying in 1999, and it was eye-opening, something<br />

everyone goes through. The contact with the basic<br />

subjects is very unclear without seeing the applicability of<br />

what is being learned, and today, in the role of teacher, I<br />

think it is something that we need to change. It is vital that<br />

the students feel the course material and the profession,<br />

even at the beginning of their studies. Resuming, I went<br />

through several laboratories and carried out research and<br />

internships. At the end of the course, I started to work in<br />

the Forest Benefit Laboratory (LBF), focusing on forest<br />

economics and policy, which, curiously, I coordinate with<br />

PhD Vitor Hoeflich who was my research director when I<br />

was still a student. Still, within the university, one of my<br />

biggest challenges is the lack of knowledge by the general<br />

public concerning forest engineering. For me, the area has<br />

a gigantic potential. I see engineering as a tool for social<br />

and economic development. I have this as a dogma: the<br />

Forest-based Sector, which plants, harvests, and replants<br />

trees in the same place, has a crucial role in society. The<br />

interaction of the human being with the forest is intrinsic,<br />

and our future depends on the relationship we have and<br />

will have with the forest. Soon after I graduated, I started<br />

my Master’s degree and started working as an elementary<br />

school teacher. At the end of my Master’s degree, I worked<br />

as a consultant, and in 2008, I was invited to work with<br />

Apre. Since then, for 15 years, I have been conciliating<br />

teaching, first at PUC and then at Ufpr, and working at the<br />

Association.<br />

Has teaching always been your dream?<br />

Teaching is very challenging because being a teacher<br />

is something I understand as a true vocation. You must<br />

constantly read, update yourself, and keep up with all the<br />

advances, to be able to teach about any new technologies.<br />

44 www.referenciaflorestal.com.br


46 www.referenciaflorestal.com.br


48 www.referenciaflorestal.com.br


50 www.referenciaflorestal.com.br


THOR<br />

TRITURAÇÃO E REBAIXAMENTO DE TOCO<br />

MÁQUINA PROJETADA PARA ELIMINAR<br />

TORRÕES, TOCOS E RESÍDUOS DA COLHEITA<br />

www.watanabe.com.br<br />

(42) 9 9982-0781 | (42) 3125-5000<br />

atendimento@watanabe.com.br<br />

Rodovia Pr 151, km 281,6 Castro-PR


52 www.referenciaflorestal.com.br


www.wdspneumatica.com.br<br />

MAIS PRODUTIVIDADE,<br />

MAIOR FATURAMENTO.<br />

GATILHO PNEUMÁTICO<br />

CATRACA AUTOMÁTICA<br />

Desenvolvido para realizar o ajuste<br />

automático e contínuo da tensão nas cintas de<br />

amarração com o veículo em movimento.<br />

100% Pneumático;<br />

Fácil manutenção;<br />

Carretel para cinta de 12m;<br />

Maior velocidade no recolhimento da cinta;<br />

Robustez para operação florestal;<br />

Amarração mais segura;<br />

Maior segurança para o motorista.<br />

wdspneumatica @wdsautomacao<br />

+55 (51) 3038 -8700 | +55 (51) 99388-4562<br />

Ivo Afonso Dias, 445 - Fazenda São Borja<br />

São Leopoldo/RS


COLUNA<br />

Orientações para o<br />

abastecimento seguro<br />

da motosserra (parte 1)<br />

Gabriel Dalla Costa Berger<br />

Engenheiro <strong>Florestal</strong> e Segurança do Trabalho<br />

Doutorando em Engenharia Agrícola<br />

gabrielberger.com.br<br />

gabriel@gabrielberger.com.br<br />

Foto: divulgação<br />

Queimaduras, explosões, alergias e contaminação do solo<br />

são alguns dos riscos ao abastecer a motosserra<br />

A<br />

motosserra é uma máquina amplamente<br />

utilizada em operações florestais, sendo<br />

indicada para corte e poda de árvores, rebaixamento<br />

de tocos e até para o corte de<br />

lenha. É necessária muita atenção durante a<br />

operação, especialmente no processo de abastecimento e<br />

reabastecimento da máquina.<br />

Nessa fase do trabalho, podem ocorrer muitos danos<br />

à saúde do operador, desde alergias, devido ao contato da<br />

gasolina com a pele, até acidentes, como queimaduras e<br />

explosões. Por isso é muito importante ter conhecimento<br />

para operar a motosserra e realizar práticas seguras ao<br />

abastecer a máquina.<br />

Nessa edição, o Leitor confere as primeiras orientações<br />

essenciais para um correto e seguro abastecimento da<br />

motosserra.<br />

1. Escolha do local adequado<br />

Antes de iniciar o processo de abastecimento, deve-<br />

-se escolher um local seguro, plano e livre de quaisquer<br />

obstáculos. É fundamental que o abastecimento não seja<br />

realizado exatamente no local do uso da motossera e que<br />

a máquina nunca seja colocada em funcionamento no<br />

mesmo local onde foi realizado o abastecimento. Esses cuidados<br />

devem ser adotados para evitar o acúmulo de vapor<br />

e de gases na atmosfera. Também não se deve abastecer<br />

próximo a fontes de calor e faísca, por isso é expressamente<br />

proibido abastecer próximo a cigarro aceso. O operador<br />

sempre deve escolher um espaço<br />

aberto e com boa ventilação<br />

para realizar o abastecimento.<br />

corrente em abundância e realizar a substituição da vestimenta<br />

molhada.<br />

3. Abastecimento da motosserra<br />

Para realizar o abastecimento, é preciso desligar a motosserra<br />

e colocá-la com o bocal para cima. Nem sempre<br />

há a possibilidade de esperar a máquina esfriar, portanto<br />

é fundamental observar a seguinte orientação: nunca<br />

movimentar o misturador ou o recipiente que contém<br />

o combustível por cima da máquina, sempre abastecer<br />

trazendo o recipiente pelo lado do cabo traseiro. Dessa<br />

forma, reduz-se o risco de ocorrerem respingos em partes<br />

quentes da máquina, como o silenciador, o cilindro ou<br />

ainda o volante magnético.<br />

4. Utilização de recipientes adequados<br />

É fundamental utilizar recipientes aprovados para<br />

armazenar e transportar gasolina/combustível, ou aqueles<br />

específicos dos fabricantes das motosserras. Nunca se<br />

deve reaproveitar embalagens que tenham sido usadas<br />

anteriormente para armazenamento de produtos de limpeza,<br />

químicos ou ainda de veneno. O combustível armazenado<br />

nessas embalagens pode trazer prejuízos para o<br />

carburador e o motor da motosserra.<br />

Na próxima edição falaremos de mais cinco orientações<br />

essenciais para um correto e seguro abastecimento<br />

da motosserra. Não perca!<br />

2. Utilização do EPI (equipamento<br />

de proteção individual)<br />

Mesmo durante o abastecimento,<br />

é muito importante<br />

utilizar vestimentas adequadas,<br />

sobretudo luvas, óculos e respiradores<br />

de segurança. Deve-se<br />

priorizar roupas compridas, protegendo<br />

toda a pele do operador.<br />

Se por ventura a gasolina entrar<br />

em contato com a pele, é preciso<br />

lavar a região afetada com água<br />

Foto: divulgação<br />

54 www.referenciaflorestal.com.br


PRINCIPAL<br />

CICLO<br />

COMPLETO<br />

56 www.referenciaflorestal.com.br


Fabricante foca<br />

em tecnologia,<br />

conectividade e<br />

sustentabilidade<br />

para oferecer<br />

soluções completas<br />

para a abertura e<br />

manutenção de<br />

estradas, preparo de<br />

solo, plantio, colheita<br />

e baldeio no campo<br />

ou pátio, além de<br />

serviços de pós-venda<br />

Fotos: divulgação e Malinovski<br />

Setembro 2023<br />

57


PRINCIPAL<br />

O<br />

ciclo florestal é longo e complexo. O processo de<br />

produção da matéria-prima da indústria de base<br />

florestal é cheio de minúcias e a demanda por aumento<br />

de produtividade se tornou o grande desafio<br />

para fabricantes de equipamentos. Estar presente<br />

do plantio ao transporte das árvores é algo que poucos podem<br />

oferecer. A Komatsu Forest está nesse seleto grupo e atualizou<br />

seu catálogo de equipamentos para se tornar a primeira empresa<br />

a ter a cobertura completa de máquinas e serviços no segmento<br />

da cadeia florestal brasileira.<br />

Quem visitou o estande da Komatsu Forest na ExpoForest 2023,<br />

pôde conhecer de perto cada uma das soluções trazidas pela empresa.<br />

Com mais de 20 mil m2 (metros quadrados), a experiência<br />

no estande contava com uma visita guiada que passava por todos<br />

os passos do ciclo florestal, preparação do solo, plantio, corte e<br />

baldeio, e depois conhecia o equipamento Komatsu e as soluções<br />

de pós-venda, que operam em conjunto com a respectiva atividade.<br />

Ainda, completando a necessidade de máquinas utilizadas<br />

nas atividades de campo e indústria, apresentou equipamentos<br />

destinados a fabricação de estradas e manejo de toras em pátio.<br />

Eduardo Nicz, diretor-presidente da Komatsu Forest Brasil,<br />

destacou que o formato da feira permitiu mostrar tudo que os<br />

equipamentos Komatsu oferecem, que vão muito além da alta<br />

performance já reconhecida pelo mercado. “Nossas máquinas têm<br />

como diferencial em tecnologia sistemas de gestão de frotas inteligentes,<br />

com comparativos de benchmarking de operadores para<br />

melhorar o desempenho de toda a operação e, consequentemente,<br />

resultados do cliente”, valoriza Eduardo.<br />

LANÇAMENTOS E NOVIDADES<br />

Os dois grandes destaques da Komatsu desse novo momento de<br />

cobertura completa do ciclo florestal da empresa estão em momentos<br />

bem distintos. A plantadeira PC210 P12B abre portas para mais<br />

eficiência no processo de plantio. A PC210 Planter é apresentada<br />

pela Komatsu como uma solução perfeita para o mercado de silvicultura<br />

de precisão em área declivosa e em condições severas de<br />

solo e manejo. A Planter comtempla a PC210, que é uma máquina<br />

classe de 20 toneladas da linha Komatsu 10 de alta performance<br />

com o cabeçote Komatsu Bracke modelo P12B, foi desenvolvida<br />

exclusivamente para operação no mercado brasileiro. Um dos<br />

principais diferenciais do conjunto é a preparação para atuar em<br />

24h (horas). O equipamento efetua seis operações simultâneas<br />

e conjugadas: preparo de solo, preparo da bacia e cova, plantio,<br />

fertilização, irrigação e geoposicionamento da muda. Esse último<br />

é aliado a um sistema de telemetria via satélite e assistente de<br />

plantio, que indica o local exato para plantar a muda.<br />

58 www.referenciaflorestal.com.br


Setembro 2023 59


Setembro 2023 61


PESQUISA<br />

Sob<br />

MEDIDA<br />

Pesquisa seleciona árvores para a indústria<br />

moveleira do Ceará de acordo com as<br />

características de clima de solo do Estado<br />

Fotos: REFERÊNCIA e divulgação<br />

62 www.referenciaflorestal.com.br


B<br />

oa parte do Estado do Ceará apresenta forte<br />

insolação, baixas precipitações, solos arenosos<br />

e ventos fortes. Nesse ambiente parecia<br />

improvável produzir madeira de qualidade<br />

para atender aos padrões da indústria<br />

moveleira ou para produzir energia. Mas, os cientistas da<br />

EMBRAPA estão mostrando que é possível plantar florestas<br />

nessas condições. Projeto iniciado há 12 anos, conduzido<br />

em Acaraú (CE), pela EMBRAPA (Empresa Brasileira<br />

de Pesquisa Agropecuária) Agroindústria Tropical e pela<br />

EMBRAPA Florestas (PR), avaliou 39 espécies no total, 29<br />

nativas e 10 exóticas, além de 6 híbridos de eucaliptos, e<br />

mostrou as que mais se adaptaram à região.<br />

A líder da ação, a pesquisadora da EMBRAPA Diva<br />

Correia, conta que o material tem potencial para aproveitamento<br />

na indústria de móveis, energia e também<br />

para outros fins como a produção de mel, arborização,<br />

recuperação de áreas degradadas, na construção civil ou<br />

como alternativa de componente florestal em sistemas<br />

de ILPF (integração lavoura-pecuária e floresta). “Várias<br />

espécies e clones de eucaliptos apresentaram ótima resposta<br />

para adaptação”, destaca Diva.<br />

A ideia dos pesquisadores é ter recomendações de<br />

espécies florestais para diferentes regiões do Ceará. O<br />

primeiro experimento foi instalado em 3 ha (hectares) de<br />

área de irrigação do DNOCS (Departamento Nacional de<br />

Setembro 2023<br />

63


PESQUISA<br />

Obras Contra as Secas), na zona rural de Acaraú, em área<br />

limítrofe com o município de Marco (CE). Com 3 anos<br />

de instalação, foi realizada a primeira etapa de seleção e<br />

as espécies com boa adaptação às condições da região<br />

avançaram para novas etapas de experimentação, com<br />

novos ensaios experimentais envolvendo seleção de matrizes<br />

de espécies nativas, espaçamentos e testes clonais<br />

em eucaliptos, além de estudos de qualidade da madeira<br />

e aproveitamento de resíduos para o desenvolvimento<br />

de novos materiais.<br />

Atualmente, além do experimento instalado em Acaraú,<br />

existem testes em Tabuleiro do Norte (na chapada<br />

do Apodi), em Aracati, em Marco, em Pacajus e Quixeramobim,<br />

no Sertão Central do Ceará. Ao todo, estão em<br />

avaliação 85 clones de eucaliptos, além de 24 espécies<br />

nativas e 9 exóticas.<br />

João Alencar, pesquisador que atua no projeto, afirma<br />

que os clones de eucaliptos são muito promissores,<br />

por seu rápido crescimento e adaptabilidade às condições<br />

de solo e clima da região e apresentam potenciais<br />

de uso para móveis e energia. “Entre as espécies nativas<br />

avaliadas existem várias que têm bom desenvolvimento<br />

e, assim como os clones de eucaliptos, têm potencial<br />

para produção de móveis, geração de energia, bem como<br />

serem utilizadas na reposição florestal, apicultura, componente<br />

florestal em sistemas integrados, entre outros<br />

usos”, relata João.<br />

O pesquisador da EMBRAPA Alisson Santos salienta a<br />

Entre as espécies nativas avaliadas<br />

existem várias que têm bom<br />

desenvolvimento e, assim como os<br />

clones de eucaliptos, têm potencial<br />

para produção de móveis, geração de<br />

energia, bem como serem utilizadas<br />

na reposição florestal, apicultura,<br />

componente florestal em sistemas<br />

integrados, entre outros usos<br />

João Alencar, pesquisador do projeto<br />

64 www.referenciaflorestal.com.br


CABEÇOTE FLORESTAL<br />

PROJETADO PARA<br />

FACILITAR A OPERAÇÃO E<br />

GARANTIR EFICIÊNCIA E<br />

PRODUTIVIDADE AOS<br />

CLIENTES QUE TRABALHAM<br />

COM FLORESTAS DE PINUS<br />

OU EUCALIPTO, O<br />

EQUIPAMENTO ALIA<br />

INOVAÇÃO E TECNOLOGIA.<br />

A ROBUSTEZ,<br />

ATRELADA À LEVEZA<br />

FAZ COM QUE O<br />

CABEÇOTE H61<br />

ALCANCE ALTA<br />

PERFORMANCE,<br />

AGILIDADE E<br />

PRECISÃO NO CORTE,<br />

AGREGANDO CADA<br />

VEZ MAIS NO DIA A<br />

DIA DA OPERAÇÃO<br />

FLORESTAL.<br />

SUA MÁQUINA NÃO<br />

PODE PARAR!<br />

w w w . m i n u s a . c o m . b r


66 www.referenciaflorestal.com.br


A EMEX Brasil é uma empresa que<br />

representa e comercializa produtos<br />

para as áreas de colheita e transporte<br />

florestal de marcas reconhecidas<br />

internacionalmente pela qualidade, alta<br />

resistência, segurança na operação e<br />

tecnologia. Equipamentos e produtos<br />

certificados garantem o controle de<br />

processo comprovado no desenvolvimento<br />

das melhores soluções para o seu<br />

negócio florestal.<br />

O<br />

da questão<br />

em transporte<br />

de carga florestal!<br />

FUEIROS<br />

CATRACAS<br />

BALANÇAS<br />

REPRESENTANTE<br />

EXCLUSIVO NO BRASIL<br />

REPRESENTANTE<br />

EXCLUSIVO NO BRASIL<br />

EMEXBrasil<br />

EMEXBrasil emexbrasil www.emexbrasil.com.br<br />

(19) 3935 1970 / 3935 2031


68 www.referenciaflorestal.com.br


TRABALHO DE CAMPO<br />

Time de<br />

ELITE<br />

Paraná cria grupo técnico para proteger<br />

os cultivos florestais do Estado<br />

Fotos: divulgação<br />

A<br />

madeira representa o terceiro produto<br />

de exportação do agronegócio<br />

paranaense, com área total plantada<br />

superior a 1,1 milhão de ha (hectares),<br />

que produz, em média, 116,6 m3<br />

(metros cúbicos) por dia. O setor emprega mais de<br />

100 mil pessoas nas 5.680 empresas do segmento.<br />

Para preservar esse patrimônio, foi instituído o<br />

GT-Deflo (Grupo Técnico de Defesa <strong>Florestal</strong>), que<br />

une entidades públicas e privadas. O grupo terá<br />

como função estabelecer diretrizes e ações de controle,<br />

monitoramento, prevenção e erradicação de<br />

pragas florestais que possam colocar em risco esse<br />

segmento de interesse econômico para o Estado.<br />

Ele foi criado por meio da Resolução Conjunta<br />

número 4 , da SEAB (Secretaria de Estado da Agricultura<br />

e do Abastecimento) e da ADAPAR (Agência<br />

de Defesa Agropecuária do Paraná). “O Paraná tem<br />

uma presença muito importante no mundo da madeira,<br />

plantamos bastante, cultivamos e colhemos,<br />

para transformar em cavaco para energia, madeira<br />

bruta serrada que vai para o mundo, laminação,<br />

placas MDF e MDP, papel e celulose”, destacou o<br />

secretário Norberto Ortigara. “É preciso preservar<br />

esse grande potencial para continuarmos a conquistar<br />

do mundo”, completou Norberto.<br />

70 www.referenciaflorestal.com.br


INDISCUTIVELMENTE<br />

LÍDER EM PICADORES<br />

A PLANALTO lidera a fabricação de Picadores Florestais no Brasil. Possui a mais avançada<br />

Tecnologia. Os Picadores Florestais Planalto são fabricados em diversos tamanhos e modelos. Por<br />

serem Máquinas que trabalham em Terrenos dobrados são rebocados por Trator, Pá carregadeira<br />

ou Escavadeiras, com isso facilita o manejo dentro da Floresta. São equipados com Rotores de<br />

facas segmentadas ou facas inteiras, vindo ao encontro das necessidades do Cliente.<br />

www.planaltopicadores.com.br<br />

Rod. BR 282 - Km 346 | Distrito de Macrozona de Expansão Urbana<br />

Campos Novos - SC | CEP 89620-000 - Cx. Postal: 32<br />

comercial@planaltopicadores.com.br<br />

Tel/Fax: (49) 3541-7400


TRABALHO DE CAMPO<br />

O Estado é responsável por mais de 55% do<br />

volume de madeira de pinus produzida no Brasil<br />

e líder em exportação de compensados de pinus,<br />

painéis reconstituídos e molduras. No setor de papel,<br />

é o segundo maior exportador.<br />

Segundo levantamento da APRE (Associação<br />

Paranaense de Empresas de Base <strong>Florestal</strong>), em<br />

2020 as empresas paranaenses de celulose apresentaram<br />

maior participação no segmento no país,<br />

com 25,5%. O Paraná é também responsável por<br />

aproximadamente 16,5% dos empregos do setor<br />

florestal do Brasil.<br />

Com grande valorização de preços em 2022, os<br />

produtos florestais apresentaram crescimento real<br />

de 37% no VBP (Valor Bruto de Produção), alcançando<br />

R$ 9,4 bilhões, de acordo com os dados preliminares<br />

levantados pelo Deral (Departamento de<br />

Economia Rural), da Seab. O destaque ficou para as<br />

toras para papel e celulose que dobraram de valor<br />

atingindo R$ 1,8 bilhão.<br />

O mercado aquecido tanto internamente quanto<br />

no exterior para toras de serraria e laminação<br />

também levou a um aumento de 40% no VBP desses<br />

produtos, que somou R$ 5,5 bilhões. No Paraná<br />

foram extraídos 28,5 milhões de m3 dessas toras.<br />

“São números expressivos que demonstram a necessidade<br />

de conjugarmos esforços para elevar a<br />

proteção e a sanidade das florestas do Estado face<br />

aos riscos que as pragas podem causar a essa grande<br />

riqueza”, defendeu o presidente da ADAPAR,<br />

Otamir Cesar Martins.<br />

Além da SEAB, da ADAPAR e da APRE, o GT-Deflo<br />

inclui representantes do IDR-Paraná (Instituto<br />

de Desenvolvimento Rural do Paraná), Ministério<br />

da Agricultura e Pecuária, OCEPAR (Organização<br />

das Cooperativas do Paraná), EMBRAP (Empresa<br />

Brasileira de Pesquisa Agropecuária), FUPEF (Fundação<br />

de Pesquisas Florestais do Paraná), FAEP<br />

(Federação da Agricultura do Paraná) e UFPR (Universidade<br />

Federal do Paraná).<br />

72 www.referenciaflorestal.com.br


AUMENTE SUA PRODUÇÃO<br />

COM EQUIPAMENTOS<br />

MILL INDÚSTRIAS<br />

LINHA COMPLETA DE SERRARIAS PARA EUCALIPTO, PINUS E TECA.<br />

Número 1 em vendas de equipamentos do setor madeireiro no Brasil<br />

BLOCO<br />

SERRA FITA HORIZONTAL<br />

PICADOR<br />

Entre em contato conosco e faç<br />

ócio!


ECONOMIA<br />

Novo<br />

PROGRAMA<br />

Coalizão Verde com bancos de<br />

desenvolvimento anunciam R$ 4,5 bi para<br />

micro, pequenas e médias empresas<br />

Fotos: divulgação<br />

74 www.referenciaflorestal.com.br


O<br />

BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento<br />

Econômico e Social), o BID (Banco<br />

Interamericano de Desenvolvimento) e<br />

bancos de desenvolvimento dos países<br />

da Bacia Amazônica, lançaram a Coalizão<br />

Verde, uma aliança internacional pioneira para promoção<br />

do desenvolvimento sustentável na região. O lançamento<br />

ocorreu durante o seminário: Coalizão Verde - Mobilizando<br />

Recursos para o Desenvolvimento Sustentável da<br />

Amazônia; realizado em Belém (PA), que recebeu a Cúpula<br />

da Amazônia, reunião de chefes de Estado da região.<br />

Também nesta segunda, os presidentes do BNDES, Aloizio<br />

Mercadante, e do BID, Ilan Goldfajn, assinaram a carta de<br />

intenções do Pro-Amazônia, um programa conjunto entre<br />

as duas instituições que destinará aproximadamente R$<br />

4,5 bilhões para operações de crédito com microempreendedores<br />

individuais e micro, pequenas e médias empresas<br />

da região amazônica.<br />

Segundo o ministro, além da parceria histórica entre<br />

BNDES e BID na Coalizão Verde, o Pro-Amazônia é mais<br />

um passo para o desenvolvimento sustentável da região.<br />

Os bancos públicos respondem por 15% do crédito na economia<br />

e têm um papel fundamental no enfrentamento às<br />

mudanças climáticas. “Se o sistema financeiro não mudar,<br />

a economia mundial não vai mudar”, filosofou Aloizio Mercadante.<br />

O presidente do BID, Ilan Goldfajn, adiantou o que<br />

é possível esperar das ações da Coalizão Verde. “São 19<br />

bancos de desenvolvimento da região. Com essa coalizão,<br />

vamos apoiar a Amazônia de forma sustentável. A ideia<br />

não é só acesso a crédito, mas também alavancar o desenvolvimento<br />

do sistema privado por meio de uma mudança<br />

de patamar do financiamento”, destacou Ilan.<br />

Setembro 2023<br />

75


ECONOMIA<br />

A partir da assinatura, os bancos signatários da coalizão<br />

se comprometem a trabalhar de forma coordenada<br />

e complementar, alavancando capacidades e expertises<br />

para financiar projetos públicos e privados que permitam<br />

alternativas econômicas sustentáveis, inclusivas e positivas<br />

para o clima; projetar soluções financeiras inovadoras,<br />

combinando recursos públicos e privados para mitigar<br />

riscos; e impulsionar a cooperação técnica para gerar um<br />

pipeline robusto de projetos e consolidar um novo modelo<br />

de desenvolvimento sustentável para a região amazônica.<br />

Também participaram do lançamento as ministras Marina<br />

Silva (Meio Ambiente e Mudança do Clima) e Simone<br />

Tebet (Planejamento e Orçamento), do Brasil, e Susana<br />

Muhamad (Meio Ambiente), da Colômbia; a vice-governadora<br />

do Pará, Hana Tuma; o prefeito de Belém, Edmilson<br />

Rodrigues; as diretoras do BNDES, Natália Dias (Mercado<br />

de Capitais e Finanças Sustentáveis) e Tereza Campello (Socioambiental)<br />

e a integrante do Conselho de Administração<br />

do Banco, Izabella Teixeira; entre outros especialistas e<br />

autoridades.<br />

A Coalizão Verde tem como objetivo promover soluções<br />

financeiras e condições propícias para criar e fortalecer<br />

atividades produtivas locais e impulsionar projetos<br />

social, ambiental e economicamente sustentáveis, respeitando<br />

as características locais e regionais.<br />

Entre as áreas de trabalho, incluem-se melhorar a<br />

renda, o emprego, a segurança, o saneamento, a saúde e<br />

a educação; habilitar conectividade, infraestrutura verde e<br />

transição energética; promover a conservação e restauração<br />

do bioma Amazônia; apoiar as MPMEs (Micro, Pequenas<br />

e Médias Empresas) na geração de produtos e serviços<br />

de valor agregado em atividades econômicas favoráveis ao<br />

clima; e melhorar as capacidades institucionais e digitalização<br />

dos serviços públicos. Novos anúncios referentes à<br />

coalizão devem ser feitos na próxima COP 28, em Dubai.<br />

Programa Pro-Amazônia - Após a assinatura da Declaração<br />

da Coalizão Verde, BNDES e BID assinaram a carta de<br />

intenções para implementar o Programa de Acesso ao Crédito<br />

para MPMEs e Pequenos Empreendedores (Pro-Amazônia),<br />

estimado em aproximadamente R$ 4,5 bilhões ou<br />

US$ 900 milhões. O compromisso inclui um empréstimo de<br />

US$ 750 milhões do BID, com US$ 150 milhões do BNDES,<br />

que vai implementar o programa por meio de agentes<br />

financeiros credenciados. Os empréstimos individuais devem<br />

cumprir com as políticas de salvaguardas ambientais<br />

e sociais do BID e do BNDES. Empresas e pequenos empreendedores<br />

de múltiplos setores serão beneficiados com<br />

financiamento para modernização, expansão, aquisição de<br />

bens e equipamentos e inovação. O financiamento incluirá<br />

incentivos à adoção de práticas sustentáveis, contribuindo<br />

para gerar empregos e construir uma economia equilibrada<br />

e ambientalmente responsável na região.<br />

76 www.referenciaflorestal.com.br


FEIRA<br />

Expoforest<br />

2023<br />

78 www.referenciaflorestal.com.br


Feira do setor florestal teve<br />

participação de empresas do<br />

segmento de biomassa<br />

Fotos: REFERÊNCIA e Malinovski<br />

A<br />

V Expoforest – Feira <strong>Florestal</strong> Brasileira, reuniu<br />

mais de 200 empresas que estiveram expondo<br />

seus lançamentos, equipamentos e serviços<br />

para o setor, através de demonstrações dinâmicas<br />

e estandes inovadores. A feira se consolidou<br />

como a maior feira florestal dinâmica do planeta e<br />

aconteceu entre os dias 9 e 11 de agosto, em uma área de<br />

plantação de eucaliptos pertencente à Sylvamo, em Guatapará<br />

(SP), município próximo à Ribeirão Preto (SP). A exposição<br />

atraiu pessoas de todos os Estados do Brasil e visitantes<br />

de 43 países, que puderam conferir em primeira mão os<br />

lançamentos mundiais realizados no evento. O mercado estava<br />

ansioso em apresentar os lançamentos uma vez que a<br />

feira não era realizada há 5 anos e outro motivo do sucesso<br />

foi por ter sido o primeiro do gênero e porte a ser realizado<br />

após a pandemia do covid-19.<br />

Fábio Machado, diretor comercial da Revista REFERÊN-<br />

CIA FLORESTAL, considera a relevância do encontro. “A Expoforest<br />

2023 foi excelente. E afirmo sem medo de que a edição<br />

2023 foi a melhor das cinco edições. Seja pelo volume<br />

de visitantes, qualificação do público ou mesmo estrutura<br />

da feira, tudo que foi feito nestes dias elevou o patamar do<br />

evento para um nível que muitos não imaginavam que poderia<br />

ser feito algo do gênero fora da Europa e América do<br />

Norte”, valorizou Fábio. O diretor destacou a parte dinâmica<br />

da feira, onde as máquinas puderam ser vistas em plena<br />

atividade, oferecendo um verdadeiro espetáculo visual para<br />

os expectadores e uma mostra da qualidade das máquinas<br />

para quem tinha interesse em conhecer melhor o funcionamento.<br />

“Chamar de Extreme deixou de ser um adjetivo para<br />

valorizar a feira e se tornou uma verdadeira demonstração<br />

da realidade que o evento proporciona”, completou Fábio.<br />

Setembro 2023<br />

79


FEIRA<br />

ARMAC<br />

Oferecendo soluções de serviços e locação de<br />

máquinas de grande porte em todo o Brasil, a Armac<br />

fez sua estreia na Expoforest. Presente no mercado<br />

florestal na abertura de estradas, carga, descarga,<br />

e baldeio, a empresa teve como objetivo na feira<br />

fortalecer a presença no segmento da silvicultura,<br />

como explica Mairon Karr, head comercial da Armac.<br />

“Vemos esse mercado como uma atividade perene<br />

na nossa economia, que vem em um forte crescimento<br />

e temos as máquinas necessárias para fortalecer<br />

esse crescimento”, destacou Mairon.<br />

BACHIEGA<br />

A empresa Bachiega foi uma das atrações da<br />

feira com sua carreta estande e com seu novo lançamento.<br />

“Apresentamos na Expoforest o piso móvel<br />

patenteado pela nossa empresa. Um equipamento<br />

com capacidade para 111 m3 (metros cúbicos), que<br />

fez muito sucesso. Viemos com a carreta estande<br />

reestilizada, onde foi instalada uma base de piso<br />

móvel com diferentes tipos de perfis para diversas<br />

aplicações. Foi muito boa a feira, recebemos clientes<br />

do Brasil todo e da América do Sul”, elogiou<br />

Sheila Bachiega, diretora da empresa.<br />

BRUNO FOREST<br />

A Bruno Forest apresentou o novo integrante<br />

da sua linha de picadores florestais: o Titan. Os<br />

visitantes da Expoforest 2023 puderam conferir de<br />

perto o desempenho do equipamento durante as<br />

demonstrações, que ocorreram nos três dias de<br />

feira. “Nosso novo lançamento, que trouxemos para<br />

a Expoforest, é o Titan, um picador florestal de mil<br />

cavalos, que apresenta robustez, segurança e alta<br />

produtividade nas mais diversas essências florestais”,<br />

destacou Lucas Antonini, gerente de vendas da<br />

área florestal da empresa.<br />

80 www.referenciaflorestal.com.br


Setembro 2023 81


82 www.referenciaflorestal.com.br


Setembro 2023 83


84 www.referenciaflorestal.com.br


Setembro 2023 85


86 www.referenciaflorestal.com.br


Setembro 2023 87


88 www.referenciaflorestal.com.br


Setembro 2023 89


90 www.referenciaflorestal.com.br


RESISTÊNCIA MÁXIMA<br />

EM FUEIROS E CATRACAS<br />

AUTOMÁTICAS<br />

aço de alta resistência<br />

de origem alemã<br />

Maior leveza e robustez<br />

Maior disponibilidade<br />

Maior vida útil<br />

Menor taxa de manutenção<br />

Avenida Getúlio Vargas, 3550<br />

Van Gogh Offices - SL 51<br />

Água Verde - Curitiba - PR - Brasil<br />

0800 969 1000 adm@trex.ind.br<br />

www.trex.ind.br


92 www.referenciaflorestal.com.br


Soluções hidráulicas<br />

para todos os setores.<br />

Bombas e motores de pistões axiais<br />

Bombas de pistões axiais K3V e K5V<br />

Bombas de palhetas<br />

Motores orbitais<br />

Bombas, motores e divisores<br />

de engrenagens em ferro<br />

Bombas, motores e divisores<br />

de engrenagens em alumínio<br />

Motores de pistões radiais<br />

Rotatores<br />

Comandos monoblocos<br />

e modulares (seccionais)<br />

Grande linha de válvulas<br />

Mini unidades hidráulicas<br />

e motobombas<br />

Trocadores de calor<br />

(resfriadores ar óleo)<br />

Conheça toda nossa linha em vistahydraulics.com.br Tel (19) 2105-1717


94 www.referenciaflorestal.com.br


96 www.referenciaflorestal.com.br


R I C H E T T I<br />

MADEIRAS E<br />

BIOMASSA<br />

Lavoura<br />

Serraria<br />

Producao ˜ de Biomassa<br />

EXCELENCIA EM<br />

PRODUTOS FLORESTAIS<br />

Reflorestamento<br />

Rodovia Rst 126, SN - Km 18 e Meio | Guabiju (RS)<br />

(54) 99930-8636 | (54) 99624-8608


98 www.referenciaflorestal.com.br


Informe publicitário<br />

Um novo capítulo<br />

de inovação e<br />

sustentabilidade<br />

Na trilha da evolução, a Reflorestar<br />

anuncia seu novo posicionamento<br />

e portfólio de serviços, na busca<br />

por um caminho de cada vez mais<br />

excelência e liderança no setor, com<br />

estratégia focada na governança e<br />

confiabilidade das suas atividades.<br />

Assim, a Reflorestar reafirma seu compromisso<br />

ao oferecer soluções completas para atender às<br />

mais diversas demandas de seus clientes em<br />

segmentos diversos, como celulose, energia e<br />

carvão vegetal renovável: desde o sistema de<br />

colheita full tree e CTL, até a silvicultura<br />

mecanizada.<br />

Governança e transparência<br />

como marca registrada<br />

Neste novo capítulo, a<br />

Reflorestar se destaca por<br />

uma estrutura de gestão<br />

robusta, construída sobre<br />

pilares sólidos de<br />

governança corporativa,<br />

o que se traduz em<br />

eficiência operacional<br />

e administrativa,<br />

compromisso de entrega e<br />

valores transparentes.<br />

Além disso, capacitação e<br />

desenvolvimento são cada<br />

vez mais palavras de<br />

ordem dentro da empresa,<br />

com sinergia entre<br />

inovação e expertise.<br />

“São novos conceitos que<br />

trazemos para a<br />

Reflorestar, dando essa<br />

oportunidade aos<br />

profissionais, juntamente<br />

a novas soluções ao<br />

mercado”, conta o sócio<br />

proprietário, Humberto<br />

Godinho Alves.<br />

Descubra<br />

mais sobre<br />

a Reflorestar<br />

e suas<br />

soluções inovadoras<br />

em reflorestar.ind.br<br />

Presença na maior feira do setor<br />

florestal do país<br />

No início do mês, a Reflorestar participou da<br />

5ª Expoforest, em Guatapará (SP), uma oportunidade<br />

de a empresa se apresentar como especialista em<br />

colheita full tree e colheita em áreas inclinadas, nova<br />

tendência do setor florestal. O Gerente Geral de<br />

Operações, Nilo Neiva, ressaltou que o evento mostrou<br />

a principal política da Reflorestar: o desenvolvimento<br />

contínuo da eficácia operacional.


100 www.referenciaflorestal.com.br


Qualidade<br />

inconfundível!<br />

EQUIPAMENTOS PARA COLHEITA<br />

FLORESTAL MECANIZADA<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

www.engtecforest.com<br />

Engenheiro Thiago Cícero<br />

(14) 99166-0920<br />

thiago@engtecforest.com.br<br />

São Manuel - SP


102 www.referenciaflorestal.com.br


FEIRA<br />

CLICK EXPOFOREST 2023<br />

Fotos: REFERÊNCIA<br />

104 www.referenciaflorestal.com.br


25 a 27 de Outubro de 2023<br />

Parque do SESI – Canela - RS<br />

RODADA DE NEGÓCIOS PARA<br />

MERCADO INTERNO E EXPORTAÇÃO<br />

Patrocínio Promoção Organização<br />

www.seminariodesilvicultura.com.br<br />

contato@seminariodesilvicultura.com.br


FEIRA<br />

106 www.referenciaflorestal.com.br


VEM AÍ<br />

EXPOSUL<br />

FLORESTAL<br />

Feira & Exposição de Máquinas Florestais<br />

DEZEMBRO<br />

05, 06 e 07<br />

CURITIBANOS - SC<br />

16º CODORNADA FLORESTAL<br />

A evolução da<br />

Codornada <strong>Florestal</strong><br />

A 1ª ExpoSul <strong>Florestal</strong> 2023 chegou para evoluir e expandir a rica tradição da<br />

Codornada <strong>Florestal</strong>, apresentando uma visão audaciosa para o futuro do setor florestal.<br />

#VEMPRAEXPOSULFLORESTAL<br />

Mais informações:<br />

49 99157-6365 49 99177-9161<br />

Acesse<br />

nosso site:


FEIRA<br />

108 www.referenciaflorestal.com.br


• MERCADO<br />

• TECNOLOGIA<br />

• NEGÓCIOS<br />

20 a 22 de Março de 2024<br />

Centroserra Convention Center<br />

Lages – Santa Catarina<br />

www.congressodopinus.com.br<br />

contato@ congressodopinus.com.br<br />

Organização<br />

www.techforestry.com.br<br />

contato@techforestry.com.br<br />

www.facebook.com/congressodopinus<br />

www.congressodopinus.com.br<br />

www.instagram.com/congressodopinus


PRODUTIVIDADE<br />

PRODUÇÃO<br />

ACELERADA<br />

Estudo apresenta dados que fortalecem prática da<br />

adubação de pinus, com o avanço na produtividade,<br />

que tem como objetivo melhorar a situação<br />

econômica da atividade<br />

Fotos: divulgação<br />

110 www.referenciaflorestal.com.br


Disco de corte para Feller<br />

Usinagem<br />

• Disco de Corte para Feller<br />

conforme modelo ou amostra,<br />

fabricado em aço de alta<br />

qualidade;<br />

• Discos com encaixe para<br />

utilização de até 20<br />

ferramentas, conforme<br />

diâmetro externo do disco;<br />

Caldeiraria<br />

• Diâmetro externo e encaixe<br />

central de acordo com<br />

padrão do cabeçote;<br />

•Discos especiais;<br />

Detalhe de encaixe para<br />

ferramentas de 4 lados<br />

Soldagem<br />

Prestamos serviços de usinagem, caldeiraria e soldagem em peças e equipamentos conforme<br />

desenho ou amostra. Fabricação e manutenção em pistões hidráulicos.<br />

D’Antonio Equipamentos Mecânicos e Industriais Ltda<br />

Av. Marginal Francisco D’Antonio, 337 Água Vermelha - Sertãozinho - SP<br />

Fone: (16) 3942-6855 (16) 99794 1352 | dantonio@dantonio.com.br<br />

www.dantonio.com.br<br />

Setembro 2023<br />

111


PRODUTIVIDADE<br />

O<br />

pinus é a segunda espécie florestal<br />

mais cultivada no Brasil (19,4%),<br />

atrás do eucalipto (75,8%), sendo<br />

que a área total de florestas plantadas<br />

é de aproximadamente 9,93<br />

milhões de ha (hectares). A maior parte (88,9%) dos<br />

1,93 milhões de ha plantados com pinus se encontram<br />

nos três Estados da região sul, principalmente<br />

Paraná (37%) e Santa Catarina (37%), tendo esse<br />

último apresentado incremento significativo a partir<br />

de 2019. Fora dessa região, o pinus é cultivado em<br />

São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás<br />

e Rondônia.<br />

As principais destinações do pinus cultivado são<br />

a produção de papel, celulose, laminados e madeira<br />

serrada. Em relação à produção de papel e celulose,<br />

que no Brasil emprega o uso de matérias-primas<br />

de áreas 100% reflorestadas, o pinus participa com<br />

aproximadamente 30% do total.<br />

De forma a retratar o cenário de custos do cultivo<br />

de pinus, dados levantados pelo Projeto Campo<br />

Futuro em 2022 por iniciativa da CNA (Confederação<br />

da Agricultura e Pecuária do Brasil) e do SENAR (Serviço<br />

Nacional de Aprendizagem Rural), servem de<br />

Em relação à produção de papel e<br />

celulose, que no Brasil emprega o<br />

uso de matérias-primas de áreas<br />

100% reflorestadas, o pinus<br />

participa com aproximadamente<br />

30% do total<br />

112 www.referenciaflorestal.com.br


Um registro da nossa presença<br />

na 5ª Expoforest 2023.<br />

Cliente Novaluz com sua nova<br />

aquisição: Roçadeira Trituradora<br />

RTDJ 1100!<br />

OBRIGADO POR SUA<br />

VISITA DURANTE A<br />

Escaneie este<br />

QR Code e faça<br />

uma visita virtual<br />

ao nosso estande<br />

MATRIZ<br />

J de Souza Indústria Metalúrgica LTDA<br />

BR 116 - Nº 5828, KM 247<br />

Área Industrial<br />

+55 49 3226 0511 I +55 49 3226 0722<br />

Lages - Santa Catarina - Brasil<br />

www.jdesouza.com.br<br />

UNIDADE 01<br />

SETE LAGOAS - MG<br />

Av. Prefeito Alberto Moura, Nº 2051A - Vale das Palmeiras<br />

UNIDADE 02<br />

IMPERATRIZ - MA<br />

Av. Moacir Campos Milhomem, Nº 12 - Colina Park<br />

UNIDADE 03<br />

LAGES - SC<br />

BR 116 - S/Nº, KM 247 - Área Industrial<br />

CENTRO DE DESENVOLVIMENTO<br />

E TESTES<br />

SÃO JOSÉ DO CERRITO - SC<br />

Localidade de Bom Jesus<br />

Setembro 2023<br />

113


PRODUTIVIDADE<br />

114 www.referenciaflorestal.com.br


Da locação à operação, temos soluções<br />

para toda a cadeia produtiva do seu negócio.<br />

Uma plataforma completa de serviços para<br />

pequenas, médias e grandes empresas do setor.<br />

FALE COM A GENTE<br />

pesados.unidas.com.br<br />

0800 717 2020<br />

O equipamento certo para seu tipo de negócio:<br />

Transporte <strong>Florestal</strong> - Carregamento - Malha Viária - Silvicultura - Movimentação - Colheita


ARTIGO<br />

SILVICULTURA DE<br />

ARAUCARIA ANGUSTIFOLIA<br />

NO RIO GRANDE DO SUL:<br />

CERTIFICAÇÃO DE PLANTIOS, PERFIL DAS<br />

PROPRIEDADES E CRESCIMENTO DAS ÁRVORES<br />

Fotos: divulgação<br />

116 www.referenciaflorestal.com.br


GABRIELA MORAIS ICON OLMEDO<br />

UNISINOS (UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS)<br />

RESUMO<br />

M<br />

odelos de agricultura e silvicultura convencionais<br />

vêm impactando fortemente a biodiversidade<br />

em nível global. O Brasil é um<br />

dos principais representantes destes setores,<br />

que devem buscar modelos mais sustentáveis.<br />

Plantações florestais com espécies nativas têm se<br />

mostrado alternativas para promoção da produção socioeconômica<br />

e da conservação da biodiversidade. Entretanto<br />

essas abordagens bottom-up de conservação, ou seja, incorporando<br />

os interesses da população local, são pouco incentivadas<br />

no país. Araucaria angustifolia é uma conífera nativa,<br />

com potencial madeireiro já conhecido. Sua madeira foi<br />

explorada de forma intensiva até a década de 1970, o que<br />

influenciou para que fosse classificada como ameaçada de<br />

extinção. Embora seu extrativismo seja proibido, o comércio<br />

madeireiro ainda ocorre e é sustentado por meios ilegais, ou<br />

por plantios privados licenciados. Assim, devido a sua madeira<br />

de alta qualidade e sua importância para biodiversidade<br />

nativa, plantios silviculturais com essa espécie podem ser<br />

estratégia de uso para conservação. O objetivo desta dissertação<br />

foi caracterizar os plantios silviculturais da espécie no<br />

Rio Grande do Sul, visando fundamentar o desenvolvimento<br />

sustentável do setor. A Secretaria do Meio Ambiente do Rio<br />

Grande do Sul permite a realização de plantios silviculturais<br />

desta espécie, mediante emissão do CIFPEN (Certificado<br />

de Identificação de Floresta Plantada com Espécie Nativa).<br />

Assim, como base desta pesquisa, foram utilizadas as informações<br />

de todos os processos de CIFPEN abertos de janeiro<br />

de 2017 a maio de 2021. Ao total, foram estudados 640<br />

processos. As propriedades com plantios da espécie no Rio<br />

Grande do Sul estão concentradas em dois polos. Proprietários<br />

apresentaram pouco interesse em novos plantios de espécies<br />

nativas. Propriedades com o plantio citado possuem<br />

diferença quanto a aspectos fundiários e ambientais em<br />

relação a propriedades com silvicultura de espécies nativa<br />

e sem silvicultura. De modo geral, essas características indicam<br />

que a silvicultura de Araucaria angustifolia está associada<br />

com melhores condições de ecossistemas nativos, além<br />

Setembro 2023<br />

117


ARTIGO<br />

de promover a conservação da própria espécie. Em relação<br />

ao incremento diamétrico médio anual, este é influenciado,<br />

principalmente, pelo fator idade, com maiores taxas ocorrendo<br />

até os 40 anos do plantio, aproximadamente. Acima<br />

desta faixa etária, os melhores resultados de incremento<br />

são encontrados em regiões com outono úmido, em solos<br />

profundos com alto teor de matéria orgânica e, ainda, com<br />

verões abaixo de 142 mm (milímetros) de precipitação, características<br />

concentradas em uma grande região à norte do<br />

Estado e em manchas à oeste. Ainda, é importante considerar<br />

que outras variáveis não analisadas neste estudo podem<br />

ter influência no crescimento da espécie, tais como, fatores<br />

genéticos e manejo. Conclui-se que para expandir o CIFPEN,<br />

é essencial que este seja mais bem traduzido e divulgado à<br />

população, sobretudo em relação a aspectos legais.<br />

INTRODUÇÃO<br />

O aumento populacional e a consequente necessidade<br />

por mais matéria-prima vêm causando um fenômeno global<br />

de conversão do uso da terra, caracterizado por ocorrer<br />

em alta magnitude e velocidade (Meyer; Turner, 1992). A<br />

produção agrícola monocultural vem apresentando-se como<br />

um dos principais motores para este processo, afetando a<br />

biodiversidade, os recursos hídricos e as condições climáticas<br />

(Zhao; Pitman; Chase, 2001; Ortiz et al., 2021; Hoekstra;<br />

Mekonnen, 2012). Além deste, o cultivo monoespecífico de<br />

espécies invasoras em plantios silviculturais também é forte<br />

ameaça (Vilà et al., 2011; Gallardo et al. 2017; Castro-Diez<br />

et al., 2019; Pysek et al., 2020; Helsen et al., 2021). Espécies<br />

exóticas invasoras caracterizam-se por apresentarem ampla<br />

dispersão (Gallardo; Vila, 2019; Gurevitch; Padilla, 2004;<br />

Mack et al., 2000), dessa forma, seu cultivo em larga escala<br />

promove a ampliação da área de invasão destas espécies,<br />

as quais competem com as espécies nativas por recursos,<br />

influenciando negativamente a riqueza de espécies e os serviços<br />

ecossistêmicos (Castro-Diez et al., 2019; Pysek et al.,<br />

2020; Helsen et al., 2021; Piña-Rodrigues; Silva, 2021).<br />

O Brasil tem forte representatividade em seu setor primário,<br />

sendo destaque tanto na agricultura, como no plantio<br />

de árvores exóticas. Aproximadamente 25% do PIB (Produto<br />

Interno Bruto) do país corresponde ao setor do agronegócio<br />

(Martinelli et al., 2010). Tal modalidade de cultivo ocupa<br />

30% da cobertura territorial do país e vem sofrendo significativo<br />

aumento em área desde 1980, o qual é concomitante<br />

com o desmatamento de florestas nativas (Martinelli et<br />

al., 2010). Em relação as florestas plantadas, a silvicultura<br />

de espécies exóticas representa, aproximadamente, 98%<br />

da área total de árvores plantadas em território brasileiro<br />

(Brockerhoff et al., 2008; Fearnside, 1998; IBA, 2017). Destacam-se<br />

os gêneros pinus e eucalyptus, que juntos correspondem<br />

a pouco mais de 93% desta área (Valverde, 2012).<br />

Uma projeção realizada por Fearnside (1998) indica que, até<br />

2050, essas áreas possam sofrer um aumento de 3,2 vezes<br />

em relação a 1991. Ainda, os Estados do sul e do sudeste<br />

118 www.referenciaflorestal.com.br


apresentam as maiores porções de área ocupada por plantações<br />

silviculturais com espécies exóticas (Brockerhoff et<br />

al., 2008; Fearnside, 1998; Valverde, 2012). Diante desse<br />

cenário, promover a sustentabilidade do setor agrícola é<br />

essencial, especialmente no Brasil (Martinelli et al., 2010). O<br />

desenvolvimento de modelos de produção que possam minimizar<br />

os danos ambientais e que, ao mesmo tempo, sejam<br />

capazes de cumprir o papel socioeconômico têm sido abordados<br />

na literatura (Martinelli et al., 2010; Pinto et al., 2014;<br />

Gennaro; Forleo, 2019; Tubenchlak et al., 2021). Somado a<br />

isso, abordagens de conservação top-down, ou seja, excluindo<br />

a população local do processo de tomada de decisão,<br />

vem sendo criticadas, especialmente em ecossistemas fragmentados<br />

(Rodrigues; Cazalis, 2020; Tagliari et al., 2021). Ao<br />

optar por estratégias incluindo os interesses da população<br />

local (bottom-up) no processo de conservação, há tendência<br />

em fortalecer o sistema socioecológico e a resiliência do<br />

ecossistema (Bennett et al., 2016; Tagliari et al., 2021).<br />

Plantações florestais com espécies nativas têm se<br />

mostrado uma alternativa bottom-up em potencial para<br />

promoção de recursos e conservação da biodiversidade<br />

(Brockerhoff et al., 2008). O manejo das espécies nativas<br />

plantadas promove recursos florestais madeireiros e não-<br />

-madeireiros, desempenhando importante papel social e<br />

econômico (Lamb, 2014; Piña-Rodrigues; Silva, 2021; Rolim;<br />

Piotto, 2018). Ao mesmo tempo, representam uma matriz<br />

de baixo contraste, podendo fornecer habitat complementares<br />

e serviços ecossistêmicos, além de aumentar a conectividade<br />

entre ambientes, promover a manutenção da biodiversidade<br />

e a conservação e recuperação de áreas degradadas<br />

(Brockerhoff et al., 2008; Lamb, 2014). No entanto, as duas<br />

espécies nativas mais plantadas no Brasil para uso da madeira<br />

em monocultivos, o paricá (Schizolobium amazonicum) e<br />

a araucária, somam apenas 1,27% da área total de silvicultura<br />

no país (IBÁ, 2017). Diante desse contexto, a adoção<br />

de espécies nativas para prática silvicultural no Brasil é reduzida<br />

e carece de programas e apoio por parte dos órgãos<br />

governamentais, tanto para pesquisas como para incentivar<br />

produtores rurais (Lamb, 2014; Rolim; Piotto, 2018).<br />

Essa é uma versão<br />

parcial deste conteúdo, a<br />

versão completa pode ser<br />

acessada pelo QRcode:


AGENDA<br />

AGENDA2023<br />

OUTUBRO<br />

2023<br />

Imagem: reprodução<br />

Fastmarkets Forest Products North<br />

American Conference<br />

Data: 9 a 11<br />

Local: Boston – EUA (Estados<br />

Unidos da América)<br />

Informações:<br />

www.fastmarkets.com/forest-products<br />

OUTUBRO<br />

2023<br />

OUT<br />

2023<br />

SEMINÁRIO SUL BRASILEIRO<br />

DE SILVICULTURA<br />

De 25 a 27 de outubro de 2023 acontece em Canela (RS)<br />

o Seminário Sul Brasileiro de Silvicultura. O evento visa<br />

trazer ao debate importantes temas como mercado e<br />

oportunidades, tecnologias modernas para o setor, oportunidade<br />

de novos investimentos e incentivo ao plantio<br />

florestal. O evento acontece no Parque do SESI-Canela, e<br />

inclui eventos paralelos como: rodada de negócios e área<br />

exposição, com empresas ligadas ao setor.<br />

Conferência IUFRO LA-2023<br />

Data: 17 a 19<br />

Local: Curitiba (PR)<br />

Informações:<br />

https://eventos.galoa.com.br/iufro-2023<br />

VIII SIMFLOR – Simpósio <strong>Florestal</strong> Sul<br />

Mato Grossense<br />

Data: 20 a 22<br />

Local: Chapadão do Sul (MS)<br />

Informações: https://simflor.ufms.br/<br />

OUTUBRO<br />

2023<br />

DEZ<br />

2023<br />

VEM AÍ<br />

EXPOSUL<br />

FLORESTAL<br />

Feira & Exposição de Máquinas Florestais<br />

DEZEMBRO<br />

05, 06 e 07<br />

CURITIBANOS - SC<br />

EXPOSUL FLORESTAL 2023<br />

A I ExpoSul <strong>Florestal</strong> 2023 chegou para evoluir<br />

16º CODORNADA<br />

e expandir a rica<br />

FLORESTAL<br />

tradição da Codornada <strong>Florestal</strong>,<br />

apresentando uma visão audaciosa para o futuro do<br />

setor. O evento acontecerá de 5 a 7 de dezembro de<br />

2023, no Parque de Exposições Pouso do Tropeiro, em<br />

Curitibanos (SC). Esta mudança representa a expansão<br />

de horizontes para criar uma experiência ainda mais<br />

abrangente e enriquecedora. Em sua primeira edição,<br />

a feira A 1ª apresentará ExpoSul <strong>Florestal</strong> as tecnologias 2023 de chegou ponta, palestras, para evoluir e expandi<br />

Codornada networking <strong>Florestal</strong>, e atividades apresentando interativas para uma aprender, visão audaciosa se para o<br />

conectar e crescer.<br />

Imagem: reprodução<br />

A evo<br />

Codorna<br />

120 www.referenciaflorestal.com.br


VEM AÍ!<br />

04 DE DEZEMBRO - CURITIBA (PR)<br />

PATROCINADORES:<br />

ASSOCIAÇÃO DO COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE<br />

MADEIRAS E DERIVADOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO<br />

SERRAS E FACAS INDUSTRIAIS<br />

FEIRA INTERNACIONAL DA<br />

INDÚSTRIA DE MÓVEIS E MADEIRA<br />

www<br />

revistareferencia.com.br<br />

comercial@revistareferencia.com.br


Foto: divulgação<br />

ESPAÇO ABERTO<br />

Além da<br />

TECNOLOGIA<br />

Por Carolina Maestri<br />

O compromisso ético e<br />

social dos data centers na<br />

sociedade conectada<br />

E<br />

m um mundo cada vez mais digital e conectado, os data<br />

centers desempenham um papel crucial na infraestrutura da<br />

tecnologia da informação – e grande parte das pessoas sequer<br />

conhece a sua importância. E à medida que a demanda<br />

por serviços digitais cresce, surge a necessidade de falarmos<br />

sobre questões éticas e de responsabilidade social associadas a esses<br />

ambientes. De acordo com pesquisa da Comscore, para se ter uma ideia,<br />

a população digital brasileira abrange cerca de 121 milhões de dispositivos<br />

móveis. Ou seja, trata-se de um tema de grande interesse público.<br />

Quando há o comprometimento com a responsabilidade social, é<br />

fundamental que a organização apresente transparência com todos os<br />

stakeholders, isto é, indivíduos e grupos interessados ou afetados pelas<br />

suas atividades. Estamos falando de disponibilizar informações detalhadas<br />

sobre as práticas sustentáveis e iniciativas sociais em seus websites e<br />

redes. Também deve-se buscar participar de índices e rankings de ESG e<br />

obter reconhecimentos por meio de certificações e premiações.<br />

É cada vez mais evidente que os data centers são grandes consumidores<br />

de energia e, consequentemente, emissores de GEE (gases de<br />

efeito estufa) na atmosfera. Embora haja empresas no setor que já estejam<br />

adotando medidas para reduzir drasticamente essas emissões, ainda<br />

há muito trabalho a ser feito em todo o mercado. Em vista disso, devo<br />

reiterar a relevância da adoção de práticas sustentáveis para minimizar o<br />

impacto ambiental das operações, que também reflete na comunidade.<br />

A migração da energia tradicional – procedente também de combustíveis<br />

fósseis – para a energia proveniente totalmente de fontes renováveis<br />

é o cenário ideal. Entre eles estão os materiais desgastados, como<br />

cabos e baterias, e materiais como papel, papelão e plásticos. Sempre<br />

que possível, deve-se reaproveitar o teor de matéria ou energia desses<br />

elementos, reinserindo-os na cadeia.<br />

Além disso, uma alternativa para iniciar a jornada na sustentabilidade<br />

ambiental é participar de iniciativas que buscam combater, colaborativamente,<br />

os impactos ambientais e as mudanças climáticas. Desse<br />

modo, podemos mencionar o ICA (Acordo Climático iMasons) e a SBTI<br />

(Science Based Targets Initiative) – dois grandes exemplos de iniciativas<br />

abertas ao mercado que podem auxiliar a jornada sustentável de data<br />

centers. A primeira compartilha melhores práticas do setor e a segunda<br />

incentiva empresas a estabelecer metas de redução de emissões alinhadas<br />

com as descobertas científicas.<br />

Não podemos deixar de olhar para a comunidade em que esses centros<br />

de processamento e armazenamento de dados estão inseridos. Não<br />

se trata de dizer que a companhia se preocupa com o meio ambiente,<br />

mas também é importante mostrar como ela engaja com as pessoas impactadas<br />

de alguma forma – seja direta ou indiretamente. E mais do que<br />

afirmar, deve-se colocar em prática todas essas medidas e tê-las enraizadas<br />

na organização para que os resultados de fato aconteçam.<br />

Em geral, ética e responsabilidade social são pilares indispensáveis<br />

para o funcionamento adequado e sustentável dos data centers. Esses<br />

ambientes têm um grande impacto tanto no meio ambiente como na comunidade<br />

e na sociedade em geral. Por isso, ao assumir essas responsabilidades,<br />

eles reforçam a sua posição como agentes positivos e prudentes<br />

na construção de um futuro sustentável. E as práticas mencionadas<br />

são maneiras de demonstrar esse compromisso e fortalecer a confiança<br />

dos stakeholders.<br />

122 www.referenciaflorestal.com.br


Qualidade genuína para<br />

prolongar ainda mais a<br />

vida útil do seu Cabeçote<br />

Log Max.<br />

logmaxbr logmaxbr<br />

contato@logmax.com<br />

• Peças originais, diretamente da fábrica, para o perfeito<br />

funcionamento do seu cabeçote;<br />

• Melhor eficiência do cabeçote, maior produtividade, menor<br />

tempo de máquina parada;<br />

• Orientação e consultoria profissional especializada;<br />

• Maior vida útil e melhor valor de revenda do seu usado.<br />

www.logmaxbr.com.br<br />

Serviço:<br />

Cabeçote:<br />

Peças:<br />

(41) 9 8856.4302<br />

(41) 9 9232.7625<br />

(41) 9 9219.3741<br />

Peça sua cotação aqui Pinhais-PR: Rua Alto Paraná, 226 - Sala 02<br />

Butiá-RS: Av. Perimetral Sargento Fermino Peixoto da Silva, 181<br />

Caçador-SC: Rua Victor Meireles, 90<br />

Curvelo-MG: R. Dr. Hernan Yves Duarte, 1163


Manipuladores<br />

Hidráulicos<br />

ENVIMAT<br />

Peneiras,<br />

Picadores, Trituradores,<br />

Revolvedores de Composto<br />

Enviroment & Material Handling<br />

Destocadores,<br />

Mulchers<br />

SIGA-NOS<br />

NO INSTAGRAM<br />

envimat.com.br<br />

(16) 2121-0865

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!