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Primeiro, temos que utilizar o benefício de ser independente e<br />
conseguir as informações de forma instantânea, sempre sem<br />
passar sobre os processos formais, mas ajudando os fluxos<br />
de informações; estar presente, junto com a seguradora,<br />
resseguradora e corretora in loco, para conhecer todos<br />
os detalhes técnicos. O sinistro é o momento perfeito de<br />
desalinhamento”<br />
RAFAEL ABAD, COO<br />
diretamente no risco, mas, sim, no apetite do capital ressegurador<br />
chegar até aqui, além da expectativa de retorno do capital que a<br />
companhia está aportando para o negócio.<br />
Abad lembra que este é o primeiro ciclo de hard market que<br />
o Brasil vive depois da abertura do resseguro. Desde 2008, isso não<br />
havia acontecido. “Agora, as companhias estão se acostumando<br />
com uma nova realidade e, mais que nunca, é papel do broker agregar<br />
valor ao negócio. Muitos de nós, executivos e gestores, também<br />
fomos formados no soft market. Temos que compreender que uma<br />
tomada de decisão realizada há cinco anos de, por exemplo, investir<br />
em uma carteira de negócios, uma região ou uma especialidade,<br />
pode não ser mais igual. As premissas mudaram e a decisão deve ser<br />
diferente agora”.<br />
“Algo que não era tão exigido no soft market para o corretor<br />
de seguros, mas agora se torna crucial, é o gerenciamento de risco.<br />
Há riscos que se encontram sem cobertura por falta de qualidade.<br />
O mercado se reajusta em termos de preço, mas o gerenciamento<br />
de risco é fundamental”, pondera o CEO da BMS Re, cuja missão é<br />
mostrar ao corretor a importância da inspeção e gerenciamento do<br />
risco para que este encontre a colocação adequada.<br />
O apoio técnico no momento do sinistro é garantido pela<br />
presença. Abad explica: “Primeiro, temos que utilizar o benefício de<br />
ser independente e conseguir as informações de forma instantânea,<br />
sempre sem passar sobre os processos formais, mas ajudando<br />
os fluxos de informações; estar presente, junto com a seguradora,<br />
resseguradora e corretora in loco, para conhecer todos os detalhes<br />
técnicos. O sinistro é o momento perfeito de desalinhamento”, brinca<br />
Abad.<br />
Às vezes, é preciso interceder para que não haja ruído na<br />
comunicação, que pode começar pelas questões da língua até explicações<br />
mais detalhadas. “Fazemos um trabalho proativo de clausulado,<br />
atuando na prevenção”, antecipa Abad.<br />
Como o sinistro se conecta com aceitação, o papel do broker<br />
é passar as informações da área de sinistros para a área de negócios,<br />
para mostrar como o clausulado negociado<br />
no momento da aceitação está performando<br />
no negócio. “Desde questões de<br />
valores, como a cláusula de cooperação<br />
de sinistros que cada um tem um limite;<br />
câmara arbitral (que toma tempo, que<br />
pode levar ao desalinhamento). É preciso<br />
fechar as portas possíveis para os ruídos”,<br />
comenta Abad.<br />
FUTURO DA BMS RE NO BRASIL<br />
“Tudo fica mais simples quando<br />
uma companhia possui uma visão clara<br />
das suas metas, o caminho para alcançá-<br />
-las, e quando essa estratégia está bem<br />
alinhada com o corpo de acionistas”,<br />
afirma Leão, ressaltando que a expectativa<br />
do grupo é que a operação do Brasil<br />
siga crescendo em números, mas principalmente<br />
que o grupo siga ganhando<br />
a confiança dos clientes pela excelência<br />
na prestação de serviço. “Vamos seguir<br />
crescendo e trazendo especialistas para<br />
a BMS Re de acordo com as necessidades<br />
dos nossos clientes. Conhecemos<br />
suas dores e preocupações”, completa<br />
José Leão.<br />
“Queremos ser lembrados”, aponta<br />
Rafael Abad. “Quando a BMS Re é lembrada,<br />
sabemos que as pessoas estão<br />
vendo valor no resseguro; vendo valor<br />
no broker; vendo valor na BMS Re. Quando<br />
somos lembrados, sabemos que estamos<br />
cumprindo nossa missão”.<br />
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