revista biomais 60

Entrevista 

especialista Thulio Guimarães traz reflexões sobre a transição energética 

CONFIANÇA NA 

QUALIDADE 

ATENDIMENTO PERSONALIZADO, 

FACAS PARA PICADORES E PEÇAS 

DE REPOSIÇÃO CONQUISTAM 

FABRICANTES DE BIOMASSA 

CONFIDENCE IN 

QUALITY 

CUSTOM SERVICE, CHIPPER KNIVES, 

AND SPARE PARTS WIN OVER 

BIOMASS PRODUCERS 

PRÊMIO REFERÊNCIA 

CONFIRA A COBERTURA DA FESTA 

DE PREMIAÇÃO DO SETOR DE BASE 

FLORESTAL 2023 

INVESTIMENTO 

USINA DE HIDROGÊNIO VERDE É RESULTADO 

DE COOPERAÇÃO ENTRE ALEMANHA E BRASIL

SUMÁRIO 

08 | EDITORIAL 

Confiança no setor 

10 | CARTAS 

12 | NOTAS 

30 | ENTREVISTA 

38 | PRINCIPAL 

44 | LEGISLAÇÃO 

Exploração de energia eólica 

em alto mar 

50 | INVESTIMENTO 

Hidrogênio verde 

56 | PRÊMIO REFERÊNCIA 

66 | ARTIGO 

72 | AGENDA 

74 | OPINIÃO 

De 2024 a 2030: o futuro do 

combate à fraude no Brasil 

06 www.REVISTABIOMAIS.com.br

EDITORIAL 

A capa desta edição destaca os 

equipamentos e a fábrica da 

Rocha Facas, empresa que atua 

no setor de peças de reposição 

para picadores. 

CONFIANÇA 

NO SETOR 

A 

nova edição da Revista REFERÊNCIA BIOMAIS destaca a empresa Rocha Facas, que há 18 anos atua no ramo de peças de 

reposição para picadores florestais, com forte presença no segmento de biomassa. A qualidade da matéria-prima utilizada 

em seus produtos e o atendimento personalizado são características da empresa situada em Campos Novos (SC). Na editoria 

de Entrevista conversamos com o professor Thulio Cícero Guimarães Pereira, estudioso da área de novos negócios e energias 

renováveis. Os vencedores do Prêmio REFERÊNCIA 2023 também são destaque da edição que consagrou dez diferentes empresas do 

segmento de base florestal, entre eles, o de biomassa. A publicação ainda traz matéria sobre a usina de hidrogênio verde inaugurada na 

UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e as regras previstas no marco regulatório para exploração de energia eólica em alto mar, 

além de notícias sobre o setor, economia e negócios. Desejamos a todos uma ótima leitura e uma ano novo repleto de realizações. 

CONFIDENCE IN THE SECTOR 

T 

he new issue of REFERÊNCIA Biomais highlights the company Rocha Facas, which has been operating in the field of spare parts for 

forest chippers for 18 years, with a strong presence in the biomass segment. The quality of the raw materials used in its products and 

the personalized service are characteristics of the company located in Campos Novos (SC). For the Interview, we talked to Professor 

Thulio Cícero Guimarães Pereira, a scholar in the area of new business and renewable energies. The winners of the 2023 REFERÊNCIA 

Award are also featured in the issue, whereby ten different companies in the forest-based segment, including biomass, were celebrated. The publication 

also includes an article about the green hydrogen plant inaugurated at the Federal University of Santa Catarina (Ufsc) and the rules 

provided for in the regulatory framework for offshore wind energy exploration, as well as news about the Sector, economy, and business. 

We wish you all pleasant reading and a new year full of accomplishments. 

EXPEDIENTE 

ANO X - EDIÇÃO 60 - DEZEMBRO 2023 

Diretor Comercial/Commercial Director: 

Fábio Alexandre Machado 

(fabiomachado@revistabiomais.com.br) 

Diretor Executivo/Executive Director: 

Pedro Bartoski Jr 

(bartoski@revistabiomais.com.br) 

Redação/Writing: 

Gisele Rossi 

(jornalismo@revistabiomais.com.br) 

Dep. de Criação/Graphic Design: 

Fabiana Tokarski - Supervisão - 

Crislaine Briatori Ferreira - Sofia Carlesso 

(criacao@revistareferencia.com.br) 

Mídias Sociais/Social Media 

Cainan Lucas 

Representante Comercial/Sales representative 

Dash7 Comunicação - Joseane Cristina Knop 

Dep. Comercial/Sales Departament: 

Gerson Penkal - Carlos Augusto 

(comercial@revistabiomais.com.br) Fone: +55 (41) 3333-1023 

Tradução / Translation: John Wood Moore 

Dep. de Assinaturas/Subscription: 

(assinatura@revistabiomais.com.br) - 0800 600 2038 

ASSINATURAS 

0800 600 2038 

A REVISTA BIOMAIS é uma publicação da JOTA Editora 

Rua Maranhão, 502 - Água Verde - Cep: 80610-000 - Curitiba (PR) - Brasil 

Fone/Fax: +55 (41) 3333-1023 

www.jotaeditora.com.br 

A REVISTA BIOMAIS - é uma publicação bimestral e independente, 

dirigida aos produtores e consumidores de energias limpas 

e alternativas, produtores de resíduos para geração e cogeração de 

energia, instituições de pesquisa, estudantes universitários, órgãos 

governamentais, ONG’s, entidades de classe e demais públicos, 

direta e/ou indiretamente ligados ao segmento. A REVISTA BIOMAIS 

não se responsabiliza por conceitos emitidos em matérias, artigos, 

anúncios ou colunas assinadas, por entender serem estes materiais de 

responsabilidade de seus autores. A utilização, reprodução, apropriação, 

armazenamento de banco de dados, sob qualquer forma ou meio, dos 

textos, fotos e outras criações intelectuais da REVISTA BIOMAIS são 

terminantemente proibídas sem autorização escrita dos titulares dos 

direitos autorais, exceto para fins didáticos. 

REVISTA BIOMAIS is a bimonthly and independent publication, directed 

at clean alternative energy producers and consumers, producers of residues 

used for energy generation and cogeneration, research institutions, university 

students, governmental agencies, NGO’s, class and other entities, directly and/ 

or indirectly linked to the Segment. REVISTA BIOMAIS does not hold itself 

responsible for concepts contained in materials, articles, ads or columns signed 

by others; these are the responsibility of their authors. The use, reproduction, 

appropriation, databank storage, in any form or means, of the text, photos 

and other intellectual property of REVISTA BIOMAIS are strictly forbidden 

without written authorization of the holder of the authorial rights, except for 

educational purposes. 


Solution 

for you 

Plantas de pellets 

completas à medida 

A Nazzareno desenvolve projetos 

à medida adaptando as soluções 

Padrão às específicas necessidades 

de cada cliente através do seu 

departamento técnico formado por 

engenheiros e técnicos peritos. 

LÍDER 

NO 

MERCADO 

BRASILEIRO 

Costruzioni Nazzareno S.r.l. 

Via delle Industrie, 17 (Z.I. Vacil) 

31030 Breda di Piave (TV) - ITALY 

Tel. +39.0422.600592 

info@nazzareno.it 

nazzareno.it

CARTAS 

PRINCIPAL 

Parabéns Revista BIOMAIS, realmente uma excelente reportagem, mostrando empresa 

que investe em linha completa para produção de pellets de biomassa de madeira. 

Lucas Magno – Itápolis (SP) 

Foto: divulgação 

FEIRA 

Adorei a cobertura da Fimma 2023, a feira apresentou as novidades do setor com muitas tecnologias para a indústria moveleira . 

Ana Lúcia Ferreira – Francisco Beltrão (PR) 

POLÍTICA 

A Energia renovável é nosso futuro, temos que investir cada vez mais para podermos ter um futuro promissor. 

Andreia Lucinda – Poços de Caldas (MG) 

PRÊMIO REFERÊNCIA: PODCAST 

CARBONO NEUTRO 

Meus Parabéns a todos envolvidos! Realmente trata-se de um assunto 

muito amplo e tem muito a somar para o Brasil! 

Daniel Pereira – Joinville (SC) 

Foto: Emanoel Caldeira 

www.revistabiomais.com.br 

na 

mí 

energia 

biomassa 

dia informação 

@revistabiomais 

/revistabiomais 

Publicações Técnicas da JOTA EDITORA 


NOTAS 

INDÚSTRIAS IMPLEMENTAM AÇÕES PARA AVANÇAR 

NA AGENDA VERDE 

O setor industrial tem implementado diversas ações para contribuir com a sustentabilidade ambiental na linha de 

produção. Pesquisa da CNI (Confederação Nacional da Indústria) realizada com empresários de todo o país revela que nove 

em cada dez empresas industriais (89%) adotam medidas para reduzir a geração de resíduos sólidos. Já 86% têm ações para 

otimizar o consumo de energia, enquanto 83% implementam medidas para otimizar o uso de água. 

Os três itens estão no topo de uma lista de nove ações elencadas no levantamento. Do total de indústrias respondentes, 

36% adotam de 5 a 6 ações e 22% de 7 a 8. Apenas 3% das empresas industriais não desenvolvem nenhuma medida relacionada 

à sustentabilidade. 

“A indústria brasileira já é parte da solução quando o assunto é sustentabilidade e adaptação às mudanças climáticas. 

Nós já fizemos, há muito tempo, o que muitos setores industriais de outros países estão correndo para fazer agora”, destaca 

Ricardo Alban, presidente da CNI. 

A pesquisa ouviu 1.004 executivos de empresas industriais de pequeno, médio e grande portes em todas as unidades da 

Federação. O levantamento foi conduzido pelo Instituto de Pesquisa em Reputação e Imagem, da FSB Holding, entre os dias 

3 e 20 de novembro. 



Foto: Marcos Vicentti/Secom na COP28 

ESTUDO PROJETA IMPACTO DA BIOECONOMIA PARA 

DESCARBONIZAR O PAÍS 

Durante a COP 28 (Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas), realizada em Dubai (Emirados Árabes Unidos), a 

ABBI (Associação Brasileira de Bioinovação) apresentou a atualização do estudo “Identificação das Oportunidades e o Potencial do 

Impacto da Bioeconomia para a Descarbonização do Brasil”, lançado inicialmente em 2021 e realizado em parceria com a Embrapa 

Agroenergia (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), o LNBR/CNPEM (Laboratório Nacional de Biorrenováveis do Centro 

Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais), o SENAI/CETIQT (Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil) e o Laboratório 

Cenergia/UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). A apresentação aconteceu durante o painel “Desafios e Oportunidades da 

Bioeconomia”, realizado no estande da CNI (Confederação Nacional da Indústria). 

De acordo com o levantamento, a implementação total da bioeconomia no país pode resultar em um faturamento adicional de 

US$284 bilhões/ano para o setor industrial. “Isso representa, basicamente, um acréscimo de 37% no PIB brasileiro só com produtos 

da inovação baseado em produtos biológicos e renováveis”, afirma o presidente-executivo da ABBI, Thiago Falda. 

No estudo também foi identificado o potencial de recuperação de 108 milhões de hectares de áreas degradadas até 2050. Para 

atingir tais resultados, esse processo deve ser apoiado pela promoção de políticas públicas que considerem as particularidades e 

vantagens competitivas brasileiras no contexto de transição para uma economia de baixo carbono. 

Segundo o presidente da FIERO (Federação das Indústrias do Estado de Rondônia) e do Instituto Amazônia+21, Marcelo Thomé, 

os resultados somente serão atingidos quando houver uma boa governança. “Uma série de medidas precisam estar estruturadas 

tanto do ponto de vista do financiamento quanto do componente tecnológico para que a inovação chegue na ponta. Superados 

esses desafios, a gente esbarra na questão do risco reputacional e na capacidade de nos organizarmos para termos uma boa governança 

entre setor público, setor privado e setor financeiro”, diz. 

REVISTA + BIOMASSA + ENERGIA 

13

NOTAS 

PESQUISA TRANSFORMA EXCEDENTES DE 

LARANJEIRA EM BIOENERGIA 

Pesquisadores do programa de pós-graduação em Engenharia Química da UFES (Universidade Federal do Espírito Santo), em colaboração 

com o LEB (Laboratório de Energia da Biomassa) do Departamento de Ciências Florestais e da Madeira, analisaram o potencial 

da madeira da laranjeira para fins energéticos. Com recursos da própria universidade, a pesquisa reuniu excedentes de madeira da 

planta e fabricou uma massa sólida capaz de gerar energia para verificar o seu desempenho através de testes. 

A região de Jerônimo Monteiro (ES), é destaque na produção de laranja (Citrus sinensis). De acordo com o Incaper (Instituto 

Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural), somente no ano de 2021 a produção do fruto atingiu 2.700 toneladas. 

Com o fim dos ciclos produtivos da planta, essa quantidade gera um número igualmente relevante de resíduos, fator que motivou a 

investigação sobre a possibilidade de usar esses restos para a geração de bioenergia. O autor da pesquisa, Luciano Dias, afirma que o 

estudo é um importante indicativo para levar a sociedade a pensar de maneira mais consciente, estendendo o tempo de vida útil dos 

recursos naturais. 

Os pesquisadores produziram quatro tipos de briquete. Dois compostos utilizando inteiramente o resíduo do tronco da laranjeira 

e os outros dois com a adição de 10% da casca do tronco. Foram utilizadas duas pressões de compactação, 10 e 12 MPa (megapascal), 

totalizando quatro tipos de briquetes. As análises químicas e físicas mostraram resultados semelhantes ao eucalipto, que é a principal 

biomassa utilizada para o aproveitamento energético. 



CPM, o seu parceiro em produtividade, 

reduzindo custos com operação! 

Vida útil 

prolongada 

Otimização no controle de processo 

Expressiva redução de custos 

Otimização no 

controle de processo 

Rolos Lubrificados a Óleo 

Vida útil prolongada 

dos rolamentos; 

Menor custo com 

manutenção; 

Maior disponibilidade 

de equipamento; 

Redução expressiva no 

consumo de lubrificante; 

Temperatura nos rolos 

135 o C 

Temperatura média dos rolos 

Redução de temperatura 

35°C 

de redução de 

temperatura 

135 o C 

NOTAS 

VALIDAÇÃO DE INVENTÁRIOS DE CARBONO 

Um programa do Tecpar Certificação, divisão do Tecpar (Instituto de Tecnologia do Paraná) está atuando junto 

as empresas interessadas na validação e verificação de projetos e inventários de carbono e de GEE (gases de efeito 

estufa). Por meio do programa, o Tecpar Certificação avalia a metodologia utilizada na elaboração de projetos que 

mensuram a emissão, redução e remoção de carbono, e atesta se ela foi aplicada corretamente. 

O programa exclusivo foi desenvolvido pela equipe técnica do instituto e segue uma série de procedimentos embasados 

em normas e literaturas de referência, como a NBR ISO 14065:2015, que trata dos requisitos para organismos 

de validação e verificação de GEE. “Além de validar as metodologias utilizadas por empresas e consultorias especializadas, 

o programa atende clientes que definiram uma maneira própria de quantificar a emissão e o estoque de carbono, 

sem a participação de intermediários”, explica o gerente do Tecpar Certificação, Fábio Corrales. 

O desenvolvimento de um programa de certificação, com foco na redução de emissão de GEE, é uma das metas 

do Plano de Governo do Estado do Paraná para o Tecpar para o período de 2023 a 2026. A ideia do novo programa é 

que sejam validadas áreas que promovam a remoção de carbono das florestas nativas e cultivadas outras que possibilitem 

a redução de carbono por meio de boas práticas de plantio. 

Fotos: Hedeson Alves/TECPAR 


PÁTIOS DE BIOMASSA 

UMA SOLUÇÃO COMPLETA 

Um sistema integrado completo que engloba a recepção, picagem de toras, 

queimadores, visando a geração de energia térmica. 

A tradição e experiência nos permitem oferecer à sua empresa modernas 

soluções que aliam conceitos de produtividade, autonomia e otimização dos 

processos que utilizam biomassa. 

+55 (49) 3541-3100 

@brunoindustrial

NOTAS 


ALIANÇA POR BIOCOMBUSTÍVEIS 

Fomentar a produção sustentável e o uso de biocombustíveis no mundo é o objetivo da Aliança Global para Biocombustíveis, 

iniciativa que foi apresentada na Cúpula do G20, em Nova Delhi, na Índia. A iniciativa conta com a participação dos três principais 

produtores de biocombustíveis do mundo - Brasil, EUA (Estados Unidos da América) e Índia. A aliança reúne 19 países e 12 organizações 

internacionais e seguirá aberta a novas adesões. 

De acordo com o governo brasileiro, o lançamento é resultado "de ambicioso programa nacional indiano de biocombustíveis, 

que inclui desde a próxima adoção de 20% de mistura de etanol na gasolina à fabricação de automóveis flex, além do desenvolvimento 

e produção de biocombustíveis de segunda geração." O governo destaca que, para o desenvolvimento dessa política, Brasil e 

Índia trabalharam juntos tanto no nível governamental como no nível acadêmico, tecnológico e empresarial. 

A Agência Internacional de Energia defende que a produção global de biocombustíveis sustentáveis precisaria triplicar até 2030, 

a fim de que o mundo possa alcançar emissões líquidas zero até 2050. 

Em nota, o governo brasileiro informa que os biocombustíveis líquidos forneceram mais de 4% do total de energia para os transportes 

em 2022. "O uso de biocombustíveis na aviação e na navegação, para reduzir as emissões dos respectivos setores, aumentará 

ainda mais o consumo mundial e a necessidade de ampliação do número de fornecedores", relata nota do Palácio do Planalto. O 

Brasil produz e utiliza biocombustíveis há 40 anos, "com excelentes resultados, especialmente na criação de empregos e na redução 

das emissões do setor de transporte", acrescenta a nota. 


BR 116 - KM 180 | São Cristóvão do Sul - SC 

+55 49 3253 - 1100 +55 49 9 9927-5926 

comercial.gell@gaboardi.com.br 

A GELL TECHNO SOLUTIONS É COMPLETA 

PARA ATENDER VOCÊ! 

Uma empresa do Grupo Gaboardi especializada na 

fabricação de máquinas e equipamentos na área de 

peletização de biomassa (pellets) e de ração animal desde 

1968, atendendo também demandas na recuperação e 

fabricação de peças de reposição do setor. 

100% NACIONAL 

GENUINAMENTE BRASILEIRA 

ACESSE NOSSO SITE 

www.gell.ind.br

NOTAS 

CRIAÇÃO DE EMPREGOS 

A implantação de parques eólicos no Brasil deverá gerar mais de 1 milhão de empregos até o ano 2038, com 85% das 

vagas em operação e manutenção concentradas no Nordeste e predominância de oportunidades para profissionais na 

área técnica. Os dados fazem parte de um estudo apresentado no Fórum de Energias Renováveis promovido em Natal 

(RN) pelo Sebrae (RN), com apoio do SENAI (RN) e da FIERN (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte). 

Intitulado: Criação de Empregos no setor eólico brasileiro; o estudo estima a demanda futura por mão de obra especializada 

na atividade e aponta, ainda, tendência à expansão da participação feminina no setor. No campo da energia 

eólica offshore, observa que a atividade requer uma base multidisciplinar de conhecimento nas áreas de mecânica, 

elétrica, física, software, engenharia civil e de oceanografia, além da necessidade de profissionais no setor integrarem 

competências em meteorologia, saúde, meio ambiente e segurança, no contexto do gerenciamento de projetos de alta 

complexidade em todas as fases do ciclo de vida do projeto e da cadeia de fornecedores. 


Foto: Senai (RN) 


NOTAS 

MATRIZ ENERGÉTICA DE FONTE RENOVÁVEL 

O MME (Ministério de Minas e Energia) divulgou a Resenha Energética Brasileira 2023, que traz como base os dados referentes 

ao ano de 2022. O ano passado foi pautado pela retomada da geração hidráulica que, no ano anterior, havia enfrentado 

uma escassez de chuvas. O documento apresenta um panorama do setor energético brasileiro de 2022, com o objetivo de 

revisar e documentar a evolução da oferta e da demanda de energia, da infraestrutura e de diversos dados complementares. 

Na Matriz Energética, a fonte hidráulica observou acréscimo de 14% no ano, com outras renováveis (incluindo solar e 

eólica), avançando 20%. Já na Matriz Elétrica, a geração hidráulica avançou 17,7%, com a eólica crescendo 12,9% e a solar 

avançando 79,8%. 

Como consequência, o índice de renovabilidade da matriz energética atingiu 47,4% (contra 14,4% no mundo em 2021) e 

87,9% no caso da matriz elétrica (contrastando com os cerca de 28,0% no mundo). 

Além disso, 2022 foi um ano com expansão recorde das fontes renováveis intermitentes, com ênfase na geração solar fotovoltaica 

através da modalidade de GD (geração distribuída). No caso da geração solar fotovoltaica, o aumento foi superior ao 

observado em 2021, que foi de 55,9%, e esteve pautado pela consolidação do arcabouço legal da GD, gerando um aumento 

de instalação de energia fotovoltaica nos setores residencial e comercial. 



IMPORTAÇÃO DE MATRIZES DE 

PELETIZADORAS. ATENDEMOS 

AS PRINCIPAIS MARCAS 

ATENDEMOS OS SEGMENTOS: 

ADUBO, BIOMASSA, RAÇÃO, 

MICROPELETIZAÇÃO, FORMICIDAS, 

ENTRE OUTROS 

SOLICITE SEU ORÇAMENTO OU VISITA TÉCNICA, ATENDEMOS O BRASIL TODO.

NOTAS 

SELO PROCEL COMPLETA 30 ANOS 

Ao longo de três décadas, o Selo Procel está presente na vida dos brasileiros nas geladeiras, micro-ondas, ventiladores e 

ar condicionado, por exemplo. O adesivo em formato de lâmpada completou 30 anos no último dia 8 de dezembro de 2023. 

Durante esse período, o Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica) gerou uma economia de 215 bilhões 

de kWh (quilowatts-hora) de energia. 

Isso equivale ao total consumido por todas as residências, propriedades rurais, prédios públicos e a rede de iluminação 

pública do Brasil ao longo de 2022. Esse resultado é uma parceria entre o MME (Ministério de Minas e Energia), o INMETRO 

(Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), as associações de fabricantes e os centros de pesquisa públicos e 

privados. A marca foi criada no dia 8 de dezembro de 1993 para orientar os consumidores na hora da compra de eletroeletrônicos 

de uso doméstico e comercial e de motores industriais. 

O objetivo do Selo Procel é permitir a opção pelo modelo que renda mais e consuma menos energia, a chamada 

eficiência energética. A preocupação do Brasil com a eficiência energética é anterior à criação do selo. O Procel foi criado 

em dezembro de 1985, 8 anos antes da etiqueta. Ao longo dessas décadas, o selo Procel está presente em 41 categorias de 

equipamentos e nas edificações. Existe, ainda, o Selo Procel Edificações que destaca as edificações da classe residencial e 

comercial mais eficientes do país, tanto as construídas quanto as em projeto, estas edificações necessitam de menos energia 

para gerar conforto, isto reduz os desperdícios e os gastos e, consequentemente, os impactos sobre o meio ambiente. 

CFoto: divulgação, selo: Ministério de Minas e Energia 

M 

Y 

CM 

MY 

CY 

CMY 

K 


NOTAS 

EMPRESA TRANSFORMA PODAS DE ÁRVORES 

EM ENERGIA LIMPA 

Os resíduos gerados no serviço de podas de árvores da cidade de Porto Feliz (SP), estão sendo transformados em energia limpa 

e convertendo o valor gerado em compra de leite para doação. A iniciativa denominada “Energia gera Leite” é da empresa química 

LANXESS Brasil em parceria com a administração municipal. 

O projeto tem diferentes fases. Na primeira, a empresa recebe da prefeitura de Porto Feliz os restos de podas de árvores da cidade, 

um material que seria descartado. Na segunda etapa, a LANXESS usa esse material como biomassa para gerar energia para a sua fábrica 

localizada no município, o que resulta em economia de custos para a empresa. Por fim, esse valor economizado é revertido pela 

empresa para a compra de leite, que é realizada pela Secretaria de Assistência Social da Prefeitura da cidade. 

Neste ano, com 20 toneladas de biomassa gerada a partir da madeira reciclada enviada pela Prefeitura para a fábrica da empresa, 

a companhia entregou mais de 1.074 litros de leite para a comunidade. “Além de ser uma ação de economia circular, que dá um 

destino útil para os resíduos gerados com as podas das árvores da cidade, essa parceria com a LANXESS nos permite gerar um valor 

social para a região, atendendo famílias que necessitam destas doações, sendo o leite um dos produtos mais importantes para essa 

população”, comenta Ana Ligia Simões, Secretária de Assistência Social da Prefeitura de Porto Feliz. 



A AFIAÇÃO CHEGOU 

EM UM OUTRO NÍVEL! 

Nova Afiadora de facas Energy: 

alta performance com um 

simples toque na tela. 

Máquina totalmente automática 

com sistema de comando CNC, 

SIEMENS TOUCH SCREEN, e 

com o novo Sistema de 

separação de resíduos, que 

garante uma afiação livre de 

resíduos ferrosos. 

SIEMENS TOUCH SCREEN 

SERRAS E FACAS INDUSTRIAIS

NOTAS 

BRASIL VAI SEDIAR A CONFERÊNCIA DO 

CLIMA DE 2025 

Em sessão plenária da COP 28 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2023), em Dubai, nos Emirados 

Árabes Unidos, foi aprovada, por unanimidade, a escolha do Brasil como sede da COP30, que deve ser realizada entre os 

dias 10 e 21 de novembro de 2025. A cidade escolhida pelo Brasil foi Belém, a capital do Pará. 

O Brasil já havia recebido o apoio, em maio deste ano, de praticamente todos os países sul-americanos e caribenhos, sendo 

essa uma exigência da ONU para a escolha do país sede dos encontros do clima. Agora, o Brasil foi oficialmente confirmado 

pela COP28. Em 2024, a COP29 será no Azerbaijão, país que fica entre a Ásia e a Europa. 

Pela primeira vez realizada na Amazônia, a COP Belém, em 2025, será o marco de 10 anos do Acordo de Paris, a principal 

convenção climática da ONU, assinada em 2015 durante a COP21, na capital francesa. O documento estabeleceu metas para 

a redução de emissões de gases causadores do aquecimento global. O MME (Ministério das Relações Exteriores) estima que o 

país deve receber cerca de 50 mil visitantes em Belém nos dias da COP30. 

Foto: Brastock / Shutterstock.com 


Inovação 

Tecnologia 

Qualidade 

Fone: +55 47 3520-2500 

Rua dos Vereadores, 410 - Itoupava - Rio do Sul - SC - Brasil 

www.engecasscaldeiras.com.br

ENTREVISTA 


ENTREVISTA 

THULIO CÍCERO 

GUIMARÃES PEREIRA 

Formação: Ciências Contábeis pela AELIS (Associação Educacional 

do Litoral Santista); doutorado em Sociologia Política pela UFSC 

(Universidade Federal de Santa Catarina); mestre em Educação pela PUC- 

PR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná); especialista em Finanças 

pela EAESP – FGV (Escola de Administração de Empresas do Estado de São 

Paulo – Fundação Getúlio Vargas) . 

Education: B.Sc. in Accounting from the Educational Association of the 

Santos Shore (Aelis); Ph.D. in Political Sociology from the Federal University 

of Santa Catarina (Ufsc); M.Sc. in Education from the Pontiff Catholic 

University of Paraná (PUC-PR); post-graduate studies in Finance from the 

School of Business Administration of the State of São Paulo – Getúlio Vargas 

Foundation (Eaesp-FGV). 

Cargo: Professor titular aposentado da UTFPR (Universidade Tecnológica 

Federal do Paraná); consultor independente em planejamento energético. 

Function: Retired Professor Federal Technological University of Paraná 

(Utfpr); consultant in energy planning. 

REFLEXÕES SOBRE TRANSIÇÃO 

ENERGÉTICA 

REFLECTIONS ON ENERGY TRANSITION 

O 

professor Thulio Cícero Guimarães Pereira é 

pioneiro nos estudos e planejamento de políticas 

públicas para geração de energia de fontes 

renováveis e os custos de investimentos. Desde 

1983 trabalhou com pesquisa e desenvolvimento na área 

financeira, e a partir de 1999 passou a estudar temas relacionados 

com políticas públicas e planejamento energético, 

finanças, tecnologia, bancos e sociedade. Foi um dos autores 

do livro: Energias Renováveis - Políticas Públicas e Planejamento 

Energético; publicado em 2013, entre outros títulos. 

Hoje aposentado na carreira de professor universitário ainda 

se dedica aos estudos e projetos de consultoria. Em entrevista 

para Revista REFERÊNCIA BIOMAIS ele trouxe reflexões sobre 

o momento que vivemos com apelos para geração de energia 

de fontes renováveis. 

P 

rofessor Thulio Cícero Guimarães Pereira is a 

pioneer in public policy study and planning for the 

generation of energy from renewable sources and 

investment costs. Since 1983, he has worked with 

research and development in the financial area. Since 1999, 

he has been studying topics related to public policies and 

energy planning, finance, technology, banking, and society. 

He was one of the authors of the book Renewable Energies 

- Public Policies and Energy Planning, published in 2013, 

among other titles. Today, retired from his career as a university 

professor, he dedicates himself to studies and consulting 

projects. In an interview for REFERÊNCIA Biomais, he reflects 

on the moment we live in, with appeals for the generation of 

energy from renewable sources. 


Sua trajetória profissional indica uma mistura de 

consultoria e ensino acadêmico? 

Trabalhei como consultor administrativo e financeiro 

de empresas durante 20 anos, como Analista Econômico 

e Financeiro da Copel (Companhia Paranaense 

de Energia Elétrica) durante 13 anos, principalmente 

na área de pesquisa de fontes renováveis de energia e 

novos negócios. Na Dow Chemical trabalhei durante 10 

anos na área de Controladoria. Como professor iniciei 

minha carreira em 1977 em Santos (SP) e mais tarde, em 

1993, ingressei como professor na UTFPR (Universidade 

Tecnológica Federal do Paraná), em Curitiba (PR), no Departamento 

Acadêmico de Gestão e Economia, atuando 

em disciplinas como Finanças, Custos, Orçamento, Administração 

e Economia. Aposentado desde dezembro 

de 2022, continuo atuando na pesquisa com planejamento 

energético e políticas públicas e me dedicado ao 

estudo das transformações no mercado internacional 

de energia e seus impactos no Brasil e no Paraná. 

O que o motivou a desenvolver pesquisa na área 

de planejamento energético. Em que ano começou a 

desenvolver pesquisa nesta área? 

A minha participação nas atividades de planejamento 

corporativo da Copel exigiu aprofundar os meus 

conhecimentos do planejamento energético. Iniciei os 

estudos em 2003 e mais tarde, em 2013, desenvolvi tais 

atividades no pós-doutorado do Programa de Pós-Graduação 

em Planejamento Energético da COPPE/UFRJ 

(Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e 

Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio 

de Janeiro). 

Aliou conhecimento da área financeira com 

energia. Quais foram os desafios para desenvolver 

pesquisa nessas áreas? 

A área de energia exige planejamento e investimentos 

de longo prazo. Durante minha carreira profissional 

desenvolvi uma grande quantidade de estudos de 

viabilidade econômico-financeiras de projetos na área 

de energia com horizontes de 20 a 30 anos e dispêndio 

intensivo de capital. 

Em 2013 foi lançado o livro: Energias Renováveis 

- Políticas Públicas e Planejamento Energético; 

do qual foi um dos autores e onde já se falava da 

necessidade de diversificação das fontes de energia. 

O que mudou nos últimos 10 anos? 

Your professional path covered a mix of consulting 

and academic teaching; can you tell us a little 

about this? 

I worked as an administrative and financial consultant 

for companies for more than 20 years, such as 

an Economic and Financial Analyst at the Companhia 

Paranaense de Energia Elétrica (Copel) for 13 years, 

mainly in research on renewable energy sources and 

new business, and at Dow Chemical for ten years in 

the Controllership area. I started my teaching career 

in 1977 in Santos (SP). Later, in 1993, as a professor, I 

joined the Federal Technological University of Paraná 

(Utfpr), in Curitiba (PR), in the Academic Department 

of Management and Economics, working in disciplines 

such as Finance, Costs, Budget, Administration, and 

Economics. I retired in December 2022, but I continue 

to work in research with energy planning and public 

policies and dedicate myself to the study of transformations 

in the international energy market and their 

impacts in Brazil and Paraná. 

Did this motivate you to develop research on 

energy planning? In what year did you start carrying 

out research in this area? 

My participation in Copel’s corporate planning 

activities required me to deepen my knowledge of 

energy planning. I started my studies in 2003, and later, 

in 2013, I undertook such activities in the postdoctoral 

program of the Graduate Program in Energy Planning 

at the Alberto Luiz Coimbra Institute of Graduate Studies 

and Engineering Research, Federal University of Rio 

de Janeiro (Coppe/Ufrj). 

You combined knowledge of the financial area 

with energy. What were the challenges in carrying 

out research in these areas? 

The Energy Sector requires long-term planning 

and investment. During my professional career, I have 

carried out many economic/financial feasibility studies 

of projects in the energy area with horizons of 20 to 30 

years and intensive capital expenditure. 

In 2013, the book Renewable Energies - Public 

Policies and Energy Planning was published, of 

which you were one of the authors, and where there 

was already talk of the need to diversify energy 

sources. What has changed in the last ten years? 

There have been countless advances, especially in 


31

ENTREVISTA 

Ocorreram grandes avanços, principalmente, na 

incorporação das fontes eólica e fotovoltaica na matriz 

energética nacional e internacional. Mesmo assim, 

as fontes fósseis continuam dominantes na matriz 

energética internacional. O mérito do Brasil tem sido o 

de manter a participação das fontes renováveis na sua 

matriz, apesar da forte tendência no sentido contrário. 

Atualmente muito se fala em transição energética, 

bioeconomia, bioindústria. Como vê este 

interesse por esses temas? 

Existe muita retórica e propaganda sobre o tema. 

Mesmo assim, petróleo, gás e carvão continuam sendo 

atividades altamente lucrativas e imprescindíveis para 

o processo de acumulação capitalista, com altíssima 

importância geopolítica e econômica. Os atuais 

conflitos como Rússia/Ucrânia e Israel/Gaza estão 

profundamente relacionados ao petróleo e gás natural, 

e estão transformando profundamente o planejamento 

energético de todos os países produtores e consumidores 

de energia, principalmente na questão da transição 

energética. 

Como estudioso da área, vê o Brasil em condições 

de fazer essa transição energética para geração 

de energia mais sustentável? 

O conceito de sustentabilidade é bastante controverso, 

mas devemos destacar que o Brasil já possui uma 

matriz energética menos dependente das fontes fósseis 

quando comparado com a matriz internacional. Isso se 

deve à fatores históricos, como à escassez de petróleo, 

gás natural e carvão. Este cenário de restrições mudou 

completamente no início do século XXI com a descoberta 

das reservas do pré-sal. No contexto atual, a tendência 

da homogeneização característica do processo 

de acumulação capitalista exerce grande pressão sobre 

the incorporation of wind and photovoltaic sources in 

the domestic and global energy matrix. Even so, fossil 

fuels remain dominant in the global energy matrix. Brazil’s 

merit has been maintaining the share of renewable 

sources in its matrix despite the strong trend in the 

opposite direction. 

As a scholar in the area, do you see Brazil in a 

position to make this energy transition to more 

sustainable energy generation? 

The concept of sustainability is quite controversial, 

but it should be noted that Brazil already has an 

energy matrix that is less dependent on fossil sources 

when compared to the global matrix. This is due to 

historical factors, such as shortages of oil, natural gas, 

and coal. This restriction scenario changed entirely at 

the beginning of the 21st century with the discovery 

of pre-salt reserves in Brazil. In the current context, the 

trend of homogenization characteristic of the capitalist 

accumulation process exerts great pressure on the local 

economy in the sense of mimicking the structure of the 

global energy matrix – in other words – there is a strong 

structural tendency to increase the use of fossil sources 

to the detriment of renewable sources. 

Does Brazil have the possibility to promote 

greater diversification of the energy matrix in the 

Country without increasing the cost to consumers? 

The main concern of energy planning should be 

to keep the cost of energy competitive with the global 

market and to ensure the security of energy supply 

compatible with demand. To this end, the Brazilian 

energy matrix should follow the trend of the global 

matrix, considering the specificities of local sources. 

To meet these objectives, it is essential to diversify the 

sources, even assuming that in some periods, society 

As fontes fósseis continuam dominantes na matriz energética 

internacional. O mérito do Brasil tem sido o de manter a 

participação das fontes renováveis na sua matriz, apesar da forte 

tendência no sentido contrário 


T H I N K 

W O O D 

Linha de pellets de madeira 

Curitiba, Brasil 

(+55) 42 9995 0564 

cfv .sarmento@grupolinares.com 

www.grupolinares.com

ENTREVISTA 

a economia local, no sentido de mimetizar a estrutura 

da matriz energética internacional – em outras palavras 

– existe uma forte tendência estrutural no sentido de 

aumentar o uso de fontes fósseis em detrimento das 

demais fontes renováveis. 

O Brasil tem possibilidade de promover maior 

diversificação da matriz energética no país sem 

aumentar o custo para os consumidores? 

A principal preocupação do planejamento energético 

deve ser manter o custo da energia competitivo com 

o mercado internacional e garantir a segurança da oferta 

de energia compatível com a demanda. Para tanto a 

matriz energética brasileira deve seguir a tendência da 

matriz internacional, considerando as especificidades 

das fontes locais. Para atender esses objetivos é fundamental 

diversificar as fontes mesmo considerando que 

em alguns períodos a sociedade terá que pagar o custo 

de adaptação, desde que o Estado tenha orçamento 

suficiente para bancar o subsídio necessário. 

O Brasil tem grandes reservas de petróleo. Vale 

a pena explorar essas reservas, mesmo sendo um 

combustível fóssil? 

São investimentos altamente lucrativos e garantem 

uma maior autonomia geopolítica do país. O importante 

é que esses recursos (finitos) sejam investidos 

na transformação estrutural da comunidade brasileira 

buscando superar os mecanismos de geração da miséria 

e pobreza, elevar o nível educacional da população e 

desenvolvimento de uma economia forte e sofisticada. 

O etanol tem ganhado o mundo e se apresentado 

como um combustível mais sustentável. Acredita 

que o etanol ainda pode se tornar o principal combustível 

para veículos? 

O etanol, assim como todas as demais fontes de 

energia, também produz impacto no meio ambiente. 

Dificilmente se tornará o principal combustível para veículos, 

pois hoje concorre com os veículos elétricos, que 

estão recebendo investimentos maciços no mercado 

internacional. 

O carro-elétrico seria o mais indicado para reduzir 

poluentes na atmosfera? 

Na realidade, o veículo elétrico transfere as emissões 

de poluentes e o impacto ambiental das cidades para os 

locais geradores da energia elétrica que abastecerá tais 

veículos. 

will have to pay the cost of adaptation, as long as the 

State has enough in the budget to pay for the necessary 

subsidy. 

Brazil has vast oil reserves. Is it worth exploiting 

these reserves, even though they are a fossil fuel? 

These are highly lucrative investments and guarantee 

greater geopolitical autonomy for the Country. The 

important thing is that these resources (finite) are invested 

in the structural transformation of the Brazilian 

community, seeking to overcome the mechanisms that 

generate misery and poverty, raise the population's 

educational level, and develop a strong and sophisticated 

economy. 

Ethanol has been conquering the world and 

presenting itself as a more sustainable fuel. Do you 

believe that ethanol can still become the primary 

fuel for vehicles? 

Ethanol, like all other energy sources, also has an 

impact on the environment. It is unlikely to become 

the primary fuel for vehicles, as today it competes with 

electric cars, which are receiving massive investments in 

the global market. 

Would the electric car be the most suitable for 

reducing pollutants in the atmosphere? 

In reality, the electric vehicle just transfers the 

pollutant emissions and the environmental impact of 

A principal preocupação 

do planejamento 

energético deve ser 

manter o custo da energia 

competitivo com o 

mercado internacional 

e garantir a segurança 

da oferta de energia 

compatível com a 

demanda 


ENTREVISTA 

Vê alguma tecnologia melhor do que a outra, 

comparando a geração de energia solar, eólica, 

hidrogênio verde, hidrelétrica? 

As análises de ciclo de vida dessas fontes e das demais 

indicam que todas elas causam impactos no meio 

ambiente em diferentes estágios da sua produção e ou 

consumo. O problema está na quantidade de energia 

demandada pelo modelo de produção e consumo 

contemporâneo. O que precisa mudar é o modelo da 

produção industrial. Se os recursos que estão sendo 

investidos na cadeia produtiva do automóvel elétrico 

fossem alocados no desenvolvimento do transporte 

coletivo, certamente haveria uma redução considerável 

no consumo de energia utilizada no deslocamento das 

pessoas nas cidades – isso com a tecnologia existente 

hoje. Assim existem uma quantidade muito grande 

de possibilidades de intervenções possíveis na estrutura 

com o uso de tecnologia já existente, bem como 

utilizando as inovações em diversas áreas como por 

exemplo, o uso da nanotecnologia para o desenvolvimento 

de novos materiais e produtos energeticamente 

mais eficientes. Lembrando que não existem soluções 

mágicas – toda transformação exigirá estratégias de 

mitigação dos efeitos adversos indesejáveis. 

Qual a fonte de energia que considera melhor 

para ser usada no Brasil? 

Infelizmente todas as fontes de energia, assim como 

os medicamentos, geram efeitos colaterais indesejáveis 

na sociedade e no meio ambiente. Sendo assim, a melhor 

fonte de energia, perfeita para o Brasil e para toda 

a humanidade, com impacto nulo no meio ambiente é 

justamente aquela que deixamos de consumir. 

the cities to the places that generate the electricity that 

will supply these vehicles. 

Do you see any technology better than the 

other, comparing solar, wind, green hydrogen, and 

hydroelectric power generation? 

The life cycle analyses of these sources and others 

indicate that all of them cause impacts on the environment 

at different stages of their production and consumption. 

The problem lies in the amount of energy demanded 

by the contemporary model of production and 

consumption. What needs to change is the industrial 

output model. If the resources that are being invested in 

the electric car production chain were allocated to the 

development of public transport, there would undoubtedly 

be a considerable reduction in the consumption of 

energy used in the commuting of people in cities – this 

with the technology that exists today. Thus, there are a 

vast number of possible interventions in the structure 

with the use of existing technology, as well as innovations 

in various areas, such as the use of nanotechnology 

for the development of new, more energy-efficient 

materials and products. Remember that there are no 

magic solutions – every transformation will require 

strategies to mitigate undesirable adverse effects. 

Which energy source do you consider best to be 

used in Brazil? 

Unfortunately, all energy sources, just like medicines, 

generate undesirable side effects on society and 

the environment. Therefore, the best source of energy, 

perfect for Brazil and all humanity, with zero impact 

on the environment, is precisely the one where we stop 

consuming. 

Assim existem uma quantidade muito grande de possibilidades 

de intervenções possíveis na estrutura com o uso de tecnologia 

já existente, bem como utilizando as inovações em diversas 

áreas como por exemplo, o uso da nanotecnologia para o 

desenvolvimento de novos materiais e produtos energeticamente 

mais eficientes 


Indústria e comércio ltda. 

HÁ 18 ANOS 

REFERÊNCIA 

EM PEÇAS DE 

REPOSIÇÃO PARA 

PICADORES! 

www.ROCHAFACAS.com.br 

@rochafacas 

(49) 3544-0826 

Rua Ariovaldo Antônio Bernardon - Lote 06 - s/n 

Parque Ind. e Ecológico Ernesto Zortéa | Bairro Boa Vista - Campos Novos - SC

PRINCIPAL 

CONFIANÇA 

CONQUISTADA 

FOTOS EMANOEL CALDEIRA 

QUALIDADE NO PRODUTO E AUMENTO NA 

PRODUTIVIDADE SÃO OS DIFERENCIAIS DAS 

PEÇAS DE REPOSIÇÃO DA ROCHA FACAS 



39

PRINCIPAL 

A 

oportunidade de mercado foi o que motivou 

o empresário Jair Rocha a investir em uma 

indústria de peças de reposição para picadores. 

A Rocha nasceu em 2005, com comércio 

de facas para picadores de madeira. Até 2012 a empresa 

era uma revenda e a partir de 2013 houve uma virada de 

chave, conforme explica Jair Rocha. “Vimos um mercado 

crescente e montamos nossa indústria em Campos Novos 

(SC) para atender nossos clientes. Na época havia alta 

demanda de peças para picadores florestais importados. 

Nós começamos a produzir grande parte dessas peças. 

Hoje somos referência na produção de peças de reposição 

para o mercado de biomassa”, orgulha-se Jair Rocha. Além 

da fabricação de peças de reposição a Rocha, também, fabrica 

e recupera rotores e rolos dentados para picadores. 

A empresa atua em todo mercado nacional e desde 2019 

ocupa uma área de 4 mil m² (metros quadrados) na sede 

própria em Campos Novos. Com um atendimento personalizado, 

matéria-prima de qualidade, equipe qualificada 

e experiente a empresa tem parcerias sólidas com seus 

clientes. “Nestes 18 anos a qualidade, confiança e credibilidade 

que temos com nossos clientes é uma conquista e 

um diferencial da Rocha”, garante Jair Rocha. “Nosso objetivo 

vai além de vender peças de reposição e sim entender 

o que o cliente precisa para atender da melhor forma possível”, 

completa. 

EARNED TRUST 

PRODUCT QUALITY AND 

INCREASED PRODUCTIVITY ARE THE 

DIFFERENTIALS OF THE SPARE PARTS 

FROM ROCHA FACAS 

T 

he market opportunity was what motivated businessman 

Jair Rocha to invest in an industry of spare parts for chippers. 

Rocha Facas was born in 2005, selling knives for wood 

chippers. Until 2012, the Company was a reseller, and in 

2013, there was a turning point, as Jair Rocha explains. “We saw a 

growing market and set up our plant in Campos Novos (SC) to serve 

our customers. At the time, there was a large demand for parts for 

imported forest chippers. Thus, we started to produce most of these 

spare parts. Today, we are a reference in the production of spare 

parts for the biomass market,” says Jair Rocha proudly. In addition to 

the manufacture of spare parts, Rocha Facas also manufactures and 

rebuilds rotors and toothed rollers for chippers. The Company operates 

throughout the domestic market and, since 2019, occupies an 

area of four thousand m² in Campos Novos. With personalized service, 

quality raw materials, and a qualified and experienced team, 

the Company has solid partnerships with its customers. “In these 18 

years, the quality, trust, and credibility that we have with our customers 

is an achievement and a differential for Rocha Facas, gua- 

MERCADO DA BIOMASSA 

O Grupo Comelli, referência em processamento de 

biomassa, com matriz em Rio Verde (GO), utiliza peças de 

reposição da Rocha Facas há 10 anos. “Hoje 80% da linha 

"Nestes 18 anos a qualidade, 

confiança e credibilidade que 

temos com nossos clientes 

é uma conquista e um 

diferencial da Rocha" 

Jair Rocha, da Rocha Facas 

Jair Rocha, proprietário da Rocha Facas 


"Hoje 80% da linha de 

peças de reposição é da 

Rocha. É um parceiro que 

está sempre buscando 

melhor custo-benefício para 

o cliente, atrás de novos 

materiais, novas tecnologias 

para poder aumentar a 

produtividade no corte" 

Lucas Comelli, do Grupo Comelli 

de peças de reposição (facas, contra faca, tampa de faca, 

chapas de desgaste) é da Rocha. É um parceiro que está 

sempre buscando melhor custo-benefício para o cliente. 

Está atrás de novos materiais, novas tecnologias para poder 

estar aumentando a produtividade no corte”, afirma 

Lucas Comelli, sócio e diretor comercial do grupo. 

A Rocha Facas também tem forte presença nas empresas 

de biomassa da madeira da região metropolitana de 

Curitiba (PR). A empresa Scroccaro Resíduos de Madeira, 

localizada em Curitiba, é um dos clientes de longa data. 

A empresa teve início em 2008 e a parceria com a Rocha 

começou em 2009 com a reposição de facas e peças. “Tínhamos 

muito problema com quebra de picador, porque 

usamos material reciclado em uma linha de produção, e 

sempre aparece material contaminado, prego e outros 

materiais. Com a Rocha desenvolvemos peças de reposição 

para esta aplicação. Fizemos e acabou a história de 

máquina quebrar”, conta Francisco Scroccaro Junior, diretor 

sócio-proprietário da empresa que possui seis linhas 

de produção de biomassa. “A relação com a Rocha abriu 

vários caminhos, principalmente em produtividade, além 

rantees Jair Rocha. “Our goal goes beyond selling spare parts, but 

understanding what the customer needs to serve in the best possible 

way,” he adds. 

BIOMASS MARKET 

The Comelli Group, headquartered in Rio Verde (GO), a reference 

in biomass processing, has been using spare parts from Rocha Facas 

for ten years. “Today, 80% of the spare parts used (knives, shear bars, 

knife caps, and wear plates) are from Rocha. It is a partner that is 

always looking for the best cost-benefit for the customer. It is always 

looking out for new materials and new technologies to be able to 

increase productivity in cutting,” says Lucas Comelli, Partner and Director 

of Sales for the Group. 

Rocha Facas also has a strong presence in wood biomass companies 

in the Metropolitan Region of Curitiba (PR). The company, 

Scroccaro Resíduos de Madeira, located in Curitiba, is one of the 

long-standing customers. The Scroccaro Resíduos started in 2008, 

and the partnership with Rocha began in 2009 with knife and parts 

replacement. “We had a lot of problems with chipper breakage 

because we use recycled material in a production line, and there is 

always contaminated material, nails, and other materials. With Ro- 

"A relação com a Rocha 

abriu vários caminhos, 

principalmente em 

produtividade, além de dar 

todo suporte. Não ficamos 

sem peça de reposição" 

Francisco Scroccaro Junior, da 

Scroccaro Resíduos de Madeira 

O diretor sócio-proprietário da Scroccaro, 

Francisco Scroccaro Junior (à esq.) e Jair Rocha (à dir.) 

REVISTA + BIOMASSA + ENERGIA 41

PRINCIPAL 

de dar todo suporte. Não ficamos sem peça de reposição”, 

salienta o diretor. 

Com a Resimad – Comércio de Resíduos de Madeiras, 

situada em Fazenda Rio Grande (PR), empresa familiar que 

está na segunda geração, a parceria comercial teve início 

com o pai e tio da atual diretoria. O diretor industrial Ademir 

Peixer Junior lembra que em 2019 houve a transição 

e a relação comercial com a Rocha se manteve. “O que fideliza 

a Rocha com a Resimad não é só a venda, é o pós- 

-venda, porque temos certeza que se tiver um problema 

na máquina vai ter alguém na Rocha para atender. Isso é 

um diferencial. Não corremos o risco de ficar parado por 

falta de peças de reposição, que são todas Rocha”, explica 

o diretor industrial. 

PARCEIROS SATISFEITOS 

A Zanoncini Ambiental, também sediada na Fazenda 

Rio Grande, é cliente desde o início da Rocha. O fundador 

da empresa, José Zanoncini, lembra que a parceria começou 

com o fornecimento de facas e peças de reposição 

e foi crescendo. “A Zanoncini foi crescendo e a Rocha 

crescendo junto. Crescemos e nos consolidamos juntos”, 

cha, we develop spare parts for this application. With this, the story 

of machines breaking down was over,” says Francisco Scroccaro Junior, 

Co-owner of the Company, which has six biomass production 

lines. “The relationship with Rocha Facas has opened several paths, 

especially in terms of productivity, in addition to providing all the support. 

We no longer run out of spare parts,” says the Director. 

With Resimad – Comércio de Resíduos de Madeiras, located 

in Fazenda Rio Grande (PR), a family business that is in the second 

generation, the commercial partnership began with the father and 

uncle of the current board members. Ademir Peixer Junior, Industrial 

Director, recalls that in 2019, there was a management transition, 

but the commercial relationship with Rocha was maintained. “What 

makes Resimad loyal to Rocha is not only the sale but the after-sales 

because we are sure that if there is a problem with a machine, there 

will be someone from Rocha to assist. That is a differentiator. We 

don’t run the risk of production being stopped due to lack of spare 

parts, which are all Rocha,” explains the Industrial Director. 

SATISFIED PARTNERS 

Zanoncini Ambiental, also headquartered in Fazenda Rio Grande, 

has been a client since the beginning of Rocha Facas. José Zanoncini, 

the Company’s Founder, recalls that the partnership began 

"O que fideliza a Rocha 

com a Resimad não é só 

a venda, é o pós-venda, 

porque temos certeza que 

se tiver um problema na 

máquina vai ter alguém na 

Rocha para atender" 

O diretor industrial da Resimad, Ademir Peixer Junior (à dir.), 

junto com seu pai (à esq.) e Jair Rocha (centro) 

Ademir Peixer Junior, da Resimad 


"Nossas peças de reposição 

são 100% Rocha, todas 

desenvolvidas como a 

gente queria. Sempre 

trouxeram material de ótima 

procedência e confiável " 

Diretor comercial Marcelo Zanoncini, diretora financeira Camila 

Zanoncini, Jair Rocha e o fundador José Zanoncini 

Marcelo Zanoncini, da Zanoncini 

Ambiental 

celebra Camila Zanoncini, filha do fundador e diretora financeira 

da empresa que iniciou em 1995 fazendo coleta 

de madeira e depois passou a produzir biomassa. “Nossas 

peças de reposição são 100% Rocha, todas desenvolvidas 

como a gente queria. Sempre trouxeram material de ótima 

procedência e confiável”, elogia o diretor comercial 

Marcelo Zanoncini. 

Nesta trajetória de 18 anos, um dos clientes mais 

novos na região de Curitiba, mas que já soma 9 anos de 

parceria, é a Inbrasfama – Indústria Brasileira de Farinha 

de Madeira, sediada em São José dos Pinhais (PR), com 48 

anos de atividade no setor da madeira e que desde 2015 

utiliza peças da Rocha Facas na produção de cavaco. O diretor 

responsável pelo setor de biomassa, Antonio Reinaldo 

Baldan, notabiliza o crescimento da relação comercial. 

“Nossa parceria teve início quando precisava recuperar um 

rotor para o picador, o pessoal da Rocha nos ajudou e de lá 

para cá foi refeito quase o picador inteiro, por partes. Com 

a Rocha fui melhorando a máquina que era antiga, e assim 

ajudou no nosso crescimento no segmento de biomassa”, 

saudoso, reforça Antonio sobre a parceria com a Rocha Facas. 

“Hoje nossa relação vai além do comercial. Sempre fui 

bem atendido, com suporte técnico que não me deixou 

nunca sem resposta”, complementa Antonio Baldan. 

with the supply of knives and spare parts and has grown. “Zanoncini 

grew, and Rocha grew with us. Together, we have grown and consolidated,” 

says Camila Zanoncini, Chief Financial Officer and daughter 

of the Company Founder. The Company was started in 1995, 

harvesting timber and then producing biomass. “Our spare parts are 

100% Rocha, all developed as we wanted. They have always offered 

excellent origin and reliable material,” praises Marcelo Zanoncini, 

Director of Sales for the Company. 

In this 18-year trajectory, one of the most recent customers in the 

Curitiba region, which already has nine years of a commercial partnership 

with Rocha, is Inbrasfama – Indústria Brasileira de Farinha 

de Madeira, headquartered in São José dos Pinhais (PR), with 48 years 

of activity in the Forest Product Sector and which since 2015 has 

been using parts from Rocha Facas to produce chips. The director 

responsible for the Biomass Sector, Antonio Reinaldo Baldan, highlights 

the growth of the commercial relationship. “Our partnership 

began when we needed to recuperate a rotor for the chipper. The 

people from Rocha Facas helped us, and since then, almost the entire 

chipper has been rebuilt using new parts. With Rocha, I improved 

the old machine, and thus helped in our growth in the biomass segment,” 

reinforces Baldan about the partnership with Rocha Facas. 

“Today, our relationship goes beyond the commercial. I was always 

well attended, with technical support that never goes unanswered,” 

adds Baldan. 

"Hoje nossa relação vai 

além do comercial. Sempre 

fui bem atendido, com 

suporte técnico que não 

me deixou nunca sem 

resposta" 

Antonio Reinaldo Baldan, da 

Inbrasfama 

O diretor da Inbrasfama, Antonio Reinaldo Baldan (à esq.), 

Marlene Baldan (centro) e Jair Rocha (à dir.) 


43

LEGISLAÇÃO 

EXPLORAÇÃO DE 

ENERGIA EÓLICA EM 

ALTO MAR 


FOTOS DIVULGAÇÃO 

CÂMARA APROVA MARCO 

REGULATÓRIO DAS EÓLICAS 

OFFSHORES, COM RESERVA 

PARA CARVÃO 


45

LEGISLAÇÃO 

A 

Câmara dos Deputados aprovou projeto 

de lei que regulamenta a oferta e outorga 

de áreas para exploração de energia elétrica 

em alto mar (offfshore), por geração 

eólica. O projeto de lei 11247/18, do Senado, será votado 

novamente pelos senadores devido a mudanças. 

De acordo com o parecer aprovado pelos deputados 

caberá ao poder executivo definir quais áreas serão 

passíveis de instalação de equipamentos geradores, 

devendo harmonizar as políticas públicas de seus 

órgãos, como ministérios de Energia e Meio Ambiente, 

a fim de evitar ou mitigar potenciais conflitos no uso 

dessas áreas. 

O texto incorpora ainda mudanças na obrigatoriedade 

de contratação de energia de termelétricas 

a gás natural vinculada à privatização da Eletrobrás e 

determina a compra de energia de reserva gerada a 

partir do carvão mineral. 

A cessão de uso da 

área para gerar energia 

offshore poderá ocorrer 

na forma de oferta 

permanente, quando o 

poder público delimita 

áreas para exploração a 

partir da solicitação de 

interessados, gerando 

autorizações 


ÁREAS PARA EXPLORAÇÃO 

A exploração de energia elétrica em instalações 

offshore dependerá de autorização ou de concessão e 

será proibida em determinados setores como: blocos 

licitados no regime de concessão, cessão onerosa ou 

de partilha de produção de petróleo; rotas de navegação 

marítima, fluvial, lacustre ou aérea; áreas protegidas 

pela legislação ambiental; áreas tombadas como 

paisagem cultural e natural nos sítios turísticos do 

país; áreas reservadas para a realização de exercícios 

pelas forças armadas; áreas designadas como termo 

de autorização de uso sustentável no mar territorial. 

No caso dos blocos para exploração de petróleo, 

a petroleira operadora terá preferência para receber a 

outorga. De igual forma, os setores que serão outorgados 

para explorar energia elétrica offshore poderão 

ser objeto de cessão para outras atividades, caso haja 

compatibilidade para o uso múltiplo em conjunto 

com o aproveitamento do potencial energético. Seria 

o caso de exploração submarina de minérios, por 

exemplo. 

Já o direito de comercializar créditos de carbono 

ou ativos semelhantes, também poderá ser incluído 

no objeto da outorga, segundo regulamento. 

ZONA ECONÔMICA 

As outorgas serão concedidas por autorização com 

chamamento público ou por meio de concessão com 

licitação quando houver oferta pública. 

A área marítima envolvida é o mar territorial com 

22 km (quilômetros) da costa, a plataforma continental, 

em média 70 a 80 km, a ZEE (Zona Econômica Exclusiva), 

situada até 370 km da costa. Estão abrangidos 

ainda outros corpos hídricos sob domínio da união, 

como rios e lagos que banham mais de um Estado ou 

em limite com outro país. 


47

LEGISLAÇÃO 

A cessão de uso da área para gerar energia offshore 

poderá ocorrer na forma de oferta permanente, 

quando o poder público delimita áreas para exploração 

a partir da solicitação de interessados, gerando 

autorizações. 

No caso da oferta planejada, o próprio poder 

público concedente define áreas de exploração que 

serão colocadas em oferta por meio de licitação, 

gerando concessão. 

O regulamento definirá previamente quais setores 

poderão ser objeto de sugestão de áreas de exploração 

por parte dos interessados e quais terão planejamento 

próprio do órgão concedente. 

Sobre a obrigatoriedade de contratação de termelétrica 

a carvão mineral nos leilões de reserva de 

capacidade, o objetivo é planejar contratações para 

satisfazer demanda futura a fim de evitar racionamentos 

ou falta de energia. 

Sobre a obrigatoriedade 

de contratação de 

termelétrica a carvão 

mineral nos leilões de 

reserva de capacidade, 

o objetivo é planejar 

contratações a fim de 

evitar racionamentos ou 

falta de energia 


A TERMOBIO busca o 

diferencial em tecnologia, 

qualidade e parceria com seus 

clientes. Assim tendo como responsabilidade 

o desenvolvimento de projetos e fabricação de 

equipamentos os quais permitam a segurança 

do processo, viabilidade de investimento e alta 

eficácia, priorizando o atendimento ao cliente, 

visando garantir o melhor desempenho dos 

projetos e equipamentos de maneira 

ágil e sustentável. 

@termobio 

Baixe grátis 

nosso catálogo 

(47) 3546-1229 • termobio@termobio.com.br 

Rod. SC 350 - Nº 5578 - Centro - Laurentino / SC 

@termobiooficial 

www.termobio.com.br 

@termobio 

@termobio

INVESTIMENTO 

HIDROGÊNIO 

VERDE 

USINA INAUGURADA NA UFSC É 

RESULTADO DE COOPERAÇÃO ENTRE 

ALEMANHA E BRASIL 



GREEN HYDROGEN 

THE PLANT INAUGURATED AT 

THE FEDERAL UNIVERSITY OF 

SANTA CATARINA IS THE RESULT 

OF COOPERATION BETWEEN 

GERMANY AND BRAZIL 


51

INVESTIMENTO 

J 

á está em operação a primeira usina de 

hidrogênio verde de Santa Catarina (SC), localizada 

no Laboratório Fotovoltaica da UFSC 

(Universidade Federal de Santa Catarina), no 

Sapiens Parque, em Florianópolis (SC). Considerado o 

combustível do futuro, por conta da forma sustentável 

como ocorre sua produção, o hidrogênio está sendo 

produzido no novo bloco do laboratório, que recebeu 

investimentos de R$ 14 milhões, resultado de uma 

cooperação entre o Brasil e a Alemanha, que faz parte 

do Projeto H2Brasil, de Cooperação para o Desenvolvimento 

Sustentável implementado em parceria com 

o MME (Ministério de Minas e Energia). O objetivo do 

projeto é apoiar a expansão do mercado de hidrogênio 

verde (H2V) no país. 

O PNH2 (Programa Nacional do Hidrogênio) é uma 

construção coletiva com a contribuição de órgãos públicos 

e privados, instituições e associações ligadas ao 

setor. A transição energética é prioridade do governo 

federal e as parcerias na área de energia com outros 

países, em especial a Alemanha, são consideradas 

fundamentais neste processo. Em março deste ano, 

os dois países assinaram um documento reafirmando 

a parceria energética Brasil-Alemanha para a cooperação 

em estudos na área do hidrogênio de baixo 

carbono. 

T 

he first green hydrogen plant in Santa Catarina 

(SC) is already in operation, located at 

the Photovoltaic Laboratory of the Federal 

University of Santa Catarina (Ufsc), Sapiens 

Parque, in Florianópolis (SC). Considered the fuel 

of the future due to the sustainable way in which 

its production occurs, hydrogen is being produced 

in a new laboratory block, which received investments 

of R$ 14 million, the result of a cooperation 

agreement between Brazil and Germany, which is 

part of the H2Brasil Project, of the Cooperation for 

Sustainable Development Program, implemented 

in partnership with the Ministry of Mines and Energy 

(MME). The objective of the project is to support 

the expansion of the green hydrogen (H2V) market 

in the Country. 

The National Hydrogen Program (PNH2) is a 

collective program with contributions from public 

and private agencies, institutions, and associations 

linked to the Sector. The energy transition is a priority 

for the Federal Government, and energy partnerships 

with other countries, especially Germany, are 

considered fundamental in this process. In March 

of this year, the two nations signed a document 

reaffirming the Brazil-Germany Energy Partnership 

for cooperation in low-carbon hydrogen studies. 


“As parcerias com empresas completam o modelo 

de financiamento da pesquisa científica e tecnológica 

realizada no laboratório e a formação de recursos 

humanos qualificados. A vitrine tecnológica e o desenvolvimento 

científico e tecnológico são as principais 

atividades realizadas neste espaço”, explica o professor 

da UFSC, Ricardo Rüther, coordenador do laboratório 

que tem um histórico de pioneirismo na geração de 

energia solar. 

CAPACIDADE DE PRODUÇÃO 

A usina tem o potencial máximo de geração de 4,1 

Nm3/h (normal metro cúbico por hora) de hidrogênio 

verde e produção máxima de 1 kg/h de amônia. 

A produção diária depende da irradiação solar e, 

consequentemente, da geração fotovoltaica de cada 

dia. Tanto a amônia quanto o hidrogênio verde têm 

importante papel na descarbonização da Amazônia, 

pois são produzidos de forma sustentável, alinhados 

com as expectativas mundiais de produção e geração 

de energia. 

“Partnerships with companies complete the 

financing model for scientific and technological 

research carried out in the laboratory and the 

training of qualified human resources. The technological 

showcase and scientific and technological 

development are the main activities carried out in 

this space,” explains Ufsc Professor Ricardo Rüther, 

Coordinator of the Laboratory that has a history of 

pioneering in the generation of solar energy. 

PRODUCTION CAPACITY 

The plant has a maximum generation potential 

of 4.1 Nm3/h of green hydrogen and a maximum 

production of 1 kg/h of ammonia. The daily production 

depends on solar irradiation and, consequently, 

on the photovoltaic generation of each 

day. Both ammonia and green hydrogen play a 

vital role in the decarbonization of the Amazon, as 

they are produced sustainably, in line with global 

expectations for energy production and generation. 

The space has laboratories on the lower floors, 

"Para nós, esta iniciativa 

e esta parceria são muito 

ilustrativas do potencial 

do nosso trabalho 

conjunto. Agregamos 

aqui muitas diferentes 

dimensões, como as da 

educação, da inovação, 

da produção científica, 

do desenvolvimento 

econômico e da proteção 

climática e muitos atores" 

Markus Francke, diretor 

do projeto H2Brasil 


53

INVESTIMENTO 

O espaço conta com laboratórios nos pavimentos 

inferiores, salas de aula e de pesquisadores nos pavimentos 

superiores e estação solarimétrica no terraço 

– onde é possível medir os parâmetros solares. Além 

disso, foi construído com outra inovação: as placas 

solares são o próprio telhado e revestimento das paredes, 

diferente dos outros dois blocos do laboratório, 

onde foram instaladas sobre o telhado. Há, inclusive, 

um mirante no topo do prédio para visualização dos 

equipamentos. 

O diretor do projeto H2Brasil, Markus Francke, 

lembra que o trabalho realizado pela UFSC amplia as 

pesquisas sobre armazenamento de energia, mobilidade 

elétrica e produção do fertilizante amônia verde, 

importante para a descarbonização da agricultura no 

Brasil. “Para nós da GIZ, empresa que implementa tecnicamente 

os projetos da cooperação da Brasil-Alemanha 

para o Desenvolvimento Sustentável, esta iniciativa 

e esta parceria são muito ilustrativas do potencial 

do nosso trabalho conjunto. Agregamos aqui muitas 

diferentes dimensões, como as da educação, da 

inovação, da produção científica, do desenvolvimento 

econômico e da proteção climática e muitos atores. 

Essa soma de esforços e essa clareza de objetivos que 

vai nos levar aos melhores resultados”, pontua. 

classrooms and research spaces on the upper 

floors, and a solarimetric station on the terrace – 

where it is possible to measure solar parameters. 

In addition, the new laboratory was built with 

another innovation: the roof itself and wall cladding 

are solar panels, unlike the other two blocks 

of the laboratory, where the panels were installed 

on the roof. There is even a shelter at the top of the 

building for viewing the equipment. 

The H2Brasil project Director, Markus Francke, 

reminds us that the work carried out by Ufsc 

expands research on energy storage, electric 

mobility, and the production of green ammonia 

fertilizer, which is essential for the decarbonization 

of agriculture in Brazil. “For us at GIZ, the company 

that technically implements the projects for the 

Brazil-Germany Cooperation for the Sustainable 

Development Program, this initiative and this 

partnership are very illustrative of the potential 

of our joint work. Here, we add many different dimensions, 

such as education, innovation, scientific 

production, economic development, climate protection, 

and many other actors. This sum of efforts 

and this clarity of objectives will lead us to the best 

results,” he points out. 

"As parcerias com 

empresas completam 

o modelo de 

financiamento da 

pesquisa científica e 

tecnológica realizada 

no laboratório e a 

formação de recursos 

humanos qualificados" 

Ricardo Rüther, coordenador do 

laboratório e professor da UFSC 

Foto: Mateus Mendonça AgecomUFSC 


Foto: Mateus Mendonça Agecom UFSC 

TECNOLOGIA PIONEIRA 

O gás hidrogênio, que recebe o adjetivo de verde 

por conta da sustentabilidade da produção via eletrólise 

utilizando somente água e energia renovável, vem 

sendo pesquisado pelos principais países do mundo. 

Segundo a consultoria internacional Bloomberg New 

Energy Finance, a geração solar fotovoltaica é capaz 

de oferecer o hidrogênio verde de baixo custo, o que 

fez com que a UFSC fosse um foco imediato de interesse 

de parceiros. 

O professor Rüther explica que o hidrogênio verde 

é aquele obtido com o uso de uma fonte renovável de 

energia. “Você pode usar o hidrogênio para, a partir 

dele, fazer diversas coisas, desde usá-lo numa célula 

combustível para convertê-lo de volta em eletricidade 

até ser usado como combustível. Por exemplo, os 

foguetes são todos movidos a hidrogênio.” Na prática, 

a energia empreendida para obter o gás com o selo 

de verde precisa ter sua fonte original no sol ou nos 

ventos. 

“A proposta é testar isso tudo, produzir hidrogênio 

a partir da energia solar, aqui, no nosso ambiente 

super controlado, e avançar no conhecimento”, aponta 

Rüther. “A ideia é usar essa experiência e conhecimento 

e replicá-los nas centenas de mini redes espalhadas 

na região Amazônica, para atender a essa demanda 

local”, finaliza. 

PIONEERING TECHNOLOGY 

Hydrogen gas, which receives the green adjective 

because of the sustainability of production via 

electrolysis using only water and renewable energy, 

has been researched by major countries worldwide. 

According to the international consulting firm 

Bloomberg New Energy Finance, photovoltaic 

solar generation can offer low-cost green hydrogen, 

making Ufsc an immediate interest focus for 

partners. 

Professor Rüther explains that green hydrogen 

is obtained with the use of a renewable source of 

energy. “You can use hydrogen to do a number 

of things, from being used as a fuel to charging a 

fuel cell and converting it back into electricity. For 

example, rockets are all powered by hydrogen.” To 

obtain the gas with the green seal, the energy used 

must have its original source from the sun or winds. 

“The proposal is to test all of this, to produce 

hydrogen from solar energy, here, in our super-controlled 

environment, and to advance knowledge,” 

Rüther points out. “The idea is to use this experience 

and knowledge and replicate it in the hundreds of 

mini networks spread across the Amazon Region to 

meet local demand,” he concludes. 


55


A GRANDE FESTA DO SETOR DE BASE FLORESTAL E BIOMASSA 

CELEBROU EMPRESAS, PESSOAS E APRESENTOU O NOVO 

PRODUTO DA REVISTA REFERÊNCIA PARA O ANO DE 2024 

Fotos: Emanuel Caldeira 


A 

vigésima primeira edição do Prêmio REFE- 

RÊNCIA contemplou, mais uma vez, as dez 

empresas que se destacaram no segmento 

de base florestal e biomassa. O evento realizado 

no Restaurante Porta Romana é organizado pela 

JOTA Editora, responsável pela publicação das revistas: 

REFERÊNCIA FLORESTAL, REFERÊNCIA INDUSTRIAL, REFE- 

RÊNCIA CELULOSE&PAPEL, REFERÊNCIA PRODUTOS DE 

MADEIRA E REFERÊNCIA BIOMAIS. A premiação é uma 

das grandes tradições do segmento e tem atraído cada 

vez mais interesse do público em relação às empresas 

vencedoras. 

A seleção dos vencedores é feita de forma muito 

criteriosa, que tem os mais altos padrões de avaliação, 

desde o recebimento das indicações recebidas através 

de leitores, clientes, parceiros e passando pela análise 

interna dos membros da organização. O objetivo do 

prêmio é valorizar quem melhor trabalhou para o fortalecimento 

e crescimento da indústria de base madeireiro 

florestal em 2023. O Prêmio REFERÊNCIA é um reconhecimento 

dado para a empresa, associação ou personalidade, 

que através de seu trabalho, fortaleceu durante 

todo o ano um dos mais representativos e crescentes 

setores da economia nacional. A edição 2023 da premiação 

contou com o apoio da ABIMCI (Associação Brasileira 

"Esse é nosso objetivo: 

honrar quem fez o setor 

florestal melhor, cujo 

desenvolvimento se tornou 

o foco do nosso trabalho 

há mais de duas décadas. 

Foi uma festa especial em 

que pudemos rever amigos, 

fortalecer parcerias e 

celebrar a indústria de base 

florestal madeireira" 

Fábio Machado, diretor 

comercial da JOTA Editora 

da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente) e 

os patrocínios de: ACIMDERJ (Associação do Comércio e 

Indústria de Madeiras e Derivados do Estado do Rio de 

Janeiro), AIMEX (Associação das Indústrias Exportadoras 

de Madeira do Estado do Pará), CIPEM (Centro das Indústrias 

Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado 

de Mato Grosso), DRV Ferramentas, EFFISA, Formóbile, 

Himev, Montana Química, MSM Química e Vale do Tibagi. 

Fábio Machado, diretor comercial da JOTA Editora, 

celebrou a edição do prêmio e a valorização que cada 

uma das empresas expressou durante a premiação. 

“Esse é nosso objetivo: honrar quem fez o setor florestal 

melhor, cujo desenvolvimento se tornou o foco do 

nosso trabalho há mais de duas décadas. Foi uma festa 

especial em que pudemos rever amigos, fortalecer parcerias 

e celebrar a indústria de base florestal madeireira”, 

valorizou Fábio. 


57


PODCAST REFERÊNCIA 

A abertura do evento marcou o lançamento do 

mais novo produto da REFERÊNCIA para o seu público: 

o Podcast REFERÊNCIA. A partir de 2024, além das cinco 

publicações escritas, dos vídeos, eventos e das mídias 

sociais, quem acompanha a REFERÊNCIA terá uma nova 

experiência perceptiva. O podcast contará com uma 

série de convidados, que com suas experiências e conhecimento, 

elucidarão uma série de temas e claro, contarão 

suas histórias de vida e carreira. O podcast estará disponível 

em vídeo no youtube e também em plataformas de 

áudio, como spotify e outros. 

No episódio especial de lançamento, o tema foi 

carbono neutro e os convidados foram: Damaris Padilha, 

doutora em engenharia florestal, na área de planejamento 

ambiental e sistemas de informações geográfica, além 

de sócia fundadora da Neutraliza, uma startup catarinense 

que desenvolve soluções de neutralização de carbono 

para empresas; Gleisson Tagliari, vice-presidente do CI- 

PEM (Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de 

Madeira do Estado de Mato Grosso) e que trabalha com 

manejo florestal sustentável há 30 anos; e Junior Santos, 

gerente comercial de biomassas da Inpasa Brasil, empresa 

que lidera a produção de etanol de milho na América 

Latina e conta com unidades no Brasil e no Paraguai. 

Damaris Padilha explicou que mais do que nunca 

é necessário entender e quantificar as emissões de 

cada empresa ou nação para poder, assim, direcionar 

o que será feito para gerar as compensações. “Precisamos 

entender quais os setores emitem carbono para 

atingirmos metas, não apenas de neutralização, mas 

buscar também a redução nas emissões simultaneamente, 

otimizando as metas que temos”, firmou Damaris. A 

especialista destacou a importância do Projeto de Lei 

412/2021, que estrutura e regulamenta o mercado de 

carbono nacional. “É importante entender que essa lei 

trará uma série de benefícios e guiará o caminho para a 

estruturação do mercado de créditos de carbono, que 

caso entre em vigor em 2024 levará ainda mais 3 anos 

para que entre em funcionamento”, explicou Damaris 

Gleisson Tagliari foi bastante enfático ao valorizar 

as ações de manejo sustentável para o mercado de 

carbono e a redução das emissões. “O manejo mantém 

a floresta em pé, garantindo uma retirada de carbono 

contínua e por meio da retirada das árvores já adultas, 

estimulamos o crescimento das menores, acelerando, 


ainda mais, a retirada de carbono da atmosfera”, apontou 

Gleisson. O vice-presidente do CIPEM destacou a parceria 

da entidade com o governo estadual e como as ações 

das mais de 400 empresas que estão sob o guarda-chuva 

do CIPEM têm contribuído para a aceleração da neutralização 

do carbono no Mato Grosso. “A meta do Brasil é 

a diminuição de 50% das emissões até 2050. Esse plano 

é ambicioso e o Brasil pretende alcançar essa meta até 

2035. O CIPEM é reconhecido pelos órgãos institucionais 

nacionais e internacionais para alcançar esses objetivos, 

além de se destacar como um dos principais parceiros 

do poder público para que possamos chegar lá”, complementou 

Gleisson. 

Junior Santos valorizou a importância das energias 

renováveis na diminuição na emissão de carbono e 

como o trabalho realizado pela INPASA traz benefícios 

econômicos, sociais e ambientais. “A INPASA tem um 

compromisso com a redução do carbono emitido e temos 

tomado ações através dessa nossa missão de trabalhar 

por um futuro melhor, com muito desenvolvimento, 

não apenas para a empresa, mas para a comunidade ao 

redor”, apontou Junior. O gerente comercial comentou 

que a INPASA tem utilizado uma grande variação de 

resíduos de industriais vegetais para alimentar sua produção, 

fortalecendo, assim, o viés ecológico da empresa. 

“Resíduos de serragem, de materiais madeireiros e até 

mesmo sementes de açaí, que vêm do Pará, tem se tornado 

energia em nossas caldeiras e fonte de renda para 

quem fornece esses materiais”, contemplou Junior. 

CONHEÇA OS VENCEDORES 

SINCOL S/A 

No ano em que completa 80 anos, a Sincol foi agraciada 

com o Prêmio REFERÊNCIA. A empresa cresceu juntamente 

com a cidade de Caçador (SC). É hoje uma das principais 

fabricantes de portas do país e continua o excelente trabalho 

iniciado pelos avós dos atuais gestores, como valorizou 

Márcia Cristina Balvedi, diretora comercial da Sincol. “Estamos 

na terceira geração da família à frente da empresa, honrando 

o legado iniciado há oito décadas e fechamos o ano com 

chave de ouro com essa homenagem da Revista REFERÊNCIA”, 

valorizou Márcia. 

Paulo Pupo entregando o Prêmio REFERÊNCIA a 

Márcia Balvedi, da Sincol 


59


ST MADEIRAS LTDA 

O manejo florestal é mais que um trabalho para a ST Madeiras, 

é uma verdadeira missão. Moacir Willinghöfer, diretor 

da empresa, engrandeceu o trabalho dos colaboradores, 

parceiros e de todos os demais, que contribuíram na caminhada 

da empresa. “Sou assinante da Revista REFERÊNCIA há mais 

de 20 anos. Sempre sonhei em ganhar esse prêmio e hoje 

chegou a minha vez de estar aqui. Por isso agradeço muito a 

Revista REFERÊNCIA pela oportunidade, à minha esposa que é 

meu porto seguro, ao CIPEM pelo trabalho que faz no Estado 

e ao nosso sindicato, que nos ajuda na caminhada do manejo”, 

celebrou Moacir. 

Gleisson Omar Tagliari entregando o Prêmio REFERÊNCIA a Moacir 

Luís Willinghöfer, da ST Madeiras 

UNIVERSIDADE DO PAPEL 

Transformar papel em arte é a missão de Enrique Rodriguez, 

idealizador e fundador da Universidade do Papel. O 

chileno, que mora há 25 anos no Brasil, é formado em arquitetura 

e desenho industrial. Desde 2015, realiza o trabalho de 

formar artistas, gerando renda e criando oportunidades de 

desenvolvimento aos participantes. “O papel é minha matéria-prima 

e através da Universidade do Papel pude conhecer 

mais dos processos das indústrias de celulose e entender tudo 

que envolve o que faço. Acredito que a transpiração supera a 

inspiração e que o bom trabalho que temos feito foi o que nos 

trouxe ao lugar que chegamos”, enalteceu Enrique. 

Valéria Brizola entregando o Prêmio REFERÊNCIA a 

Enrique Rodriguez, da Universidade do Papel 

André da Costa Franco, da Aimex, entregando o Prêmio REFERÊNCIA a Mario 

Sergio da MSM Química, representando a Madeiras Venturi 

MADEIRAS VENTURI LTDA 

Qualidade de produtos, responsabilidade ambiental e a 

valorização dos clientes são os motores, que impulsionam 

o trabalho da Venturi. A empresa catarinense se destaca no 

fornecimento de madeira serrada do mais alto padrão e fez 

fortes investimentos em logística, para garantir o melhor 

atendimento em cada venda, como destacou Mario Sergio 

Lima, diretor da MSM Química, fornecedor que representou a 

Venturi no evento. “Corroboro com tudo, que foi dito sobre a 

Venturi por nosso apresentador no discurso de apresentação 

da empresa. A Venturi é excelente no que faz e tem ótimo 

relacionamento com seus clientes e fornecedores, que é meu 

caso, um dos segredos do sucesso nesses 70 anos que a empresa 

está ativa”, exaltou Mario Sergio. 

60 www.REVISTABIOMAIS.com.br

MADEIRAS ZORTEA 

São quase 30 anos manejando, processando e comercializando 

madeira de árvores nativas para o Brasil e para o mundo. 

O trabalho iniciado por Marino Zortea foi muito valorizado 

pelo sucessor Cleber Fábio Zortea, sócio da Madeiras Zortea. 

“Aqui hoje falo em nome da Madeiras Zortea e, principalmente, 

em nome do meu pai, que é o idealizador de tudo isso. 

Agradeço aos nossos colaboradores, parceiros e clientes, que 

ajudaram a construir essa história”, discursou Cleber, em tom 

de gratidão, enaltecendo a bonita caminhada de superação e 

de sucesso da empresa. 

Valdinei Bento dos Santos entregando o Prêmio REFERÊNCIA a 

Cleber Fábio Zortea e Vanessa Rodrigues Zortea, da Madeiras Zortea 

CENIBRA – CELULOSE NIPO-BRASILEIRA 

A Cenibra completou meio século de história com investimentos 

em tecnologia e programas sociais de alto impacto na 

sociedade. E por representar tão bem o segmento de papel e 

celulose foi uma das vencedoras do Prêmio REFERÊNCIA 2023. 

O gerente de colheita florestal da Cenibra, Renato Coura, 

agradeceu a premiação. “Este prêmio nos motiva ainda mais a 

seguir em frente, cada vez mais pensando na sustentabilidade 

da empresa e no bem do planeta. Gratidão aos organizadores 

do Prêmio e parabenizo os demais agraciados”, disse Renato 

Coura. 

Lais Malinovski Janacievicz entregando o Prêmio REFERÊNCIA 

a Renato Coura, da Cenibra 

DALLEGRAVE FLORESTAL 

A Dallegrave Florestal completou 100 anos em 2023 com 

uma história importante de fortalecimento e desenvolvimento 

da silvicultura no Paraná, em especial na cidade de Irati 

(PR), onde está localizada. O diretor, Marcos Dallegrave Góes, 

destacou que o DNA da preservação faz parte da empresa. 

“Nossa empresa, iniciada pelo meu bisavó, fez a trajetória 

desde a exploração das florestas nativas para o ciclo hoje de 

florestas renováveis. Somos a prova viva de que há possibilidade 

de trabalhar com preservação e parte econômica”, 

salientou Marcos Dallegrave Góes. 

Pedro Bartoski Jr entregando o Prêmio REFERÊNCIA a Marcos Dallegrave Góes e 

Bruno Samensari Dallegrave Góes, da Dallegrave Florestal 


61


BIOMASSA GIACOMELLI & FILHOS 

Atuando desde 2021, a Biomassa Giacomelli & Filhos teve 

reconhecido seu trabalho que impulsiona o setor de energias 

renováveis do Mato Grosso através da produção de biomassa 

de mata nativa. O diretor Weslley Giacomelli destacou a 

trajetória iniciada por seu pai em 1983, em Vera (MT). “A partir 

das demandas das empresas de etanol nós desenvolvemos a 

biomassa de supressão. Hoje geramos vapor, energia, renda 

e emprego usando o resíduo que antes a gente queimava e 

gerava gás carbônico no ambiente. A sustentabilidade desse 

negócio é muito importante”, discursou Weslley Giacomelli. 

Diego Vieira entregando o Prêmio REFERÊNCIA a Weslley Giacomelli e 

Andiara Giacomelli, da Biomassa Giacomelli & Filhos 

NEREU RODRIGUES 

Com 20 anos de história e planejando conquistar mais 

espaço no mercado de biomassa, a Nereu Rodrigues recebeu 

o prêmio pelo investimento na segunda planta de pellets 

inaugurada recentemente. O diretor geral, Sérgio Roni Rodrigues, 

destacou o crescimento da empresa. “A Nereu Rodrigues 

começou em Correia Pinto (SC), com 40 empregados e agora 

estamos com 250 colaboradores diretos. Recentemente, 

inauguramos a segunda planta de pellet que usa todo resíduo 

da indústria de compensados na produção de biomassa. Gratidão 

à Revista REFERÊNCIA pela indicação”, agradeceu Sérgio 

Rodrigues. 

Gerson Penkal entregando o Prêmio REFERÊNCIA a Sérgio Roni Rodrigues, 

da NEREU Rodrigues 

RIACHO FLORESTAL 

Fundada na década de 1960, a Riacho Florestal construiu 

forte reputação com atuação no corte, transporte, e preparação 

do solo, além disso, se destaca, também, na venda de 

pellets e biomassa, no interior de São Paulo. Pelos investimentos 

feitos em maquinários e na sua equipe, a empresa 

foi uma das vencedoras. O diretor Tiago Francisco Giorgetti 

Costa, enalteceu o caráter familiar da empresa. “Tenho grande 

satisfação em representar a terceira geração da família, uma 

característica do mercado florestal onde famílias se empenham 

para realizar um trabalho profissional, respeitoso e de 

confiança. À Revista REFERÊNCIA nosso respeito e agradecimento”, 

destacou Tiago. 

Rosilda Ribeiro entregando o Prêmio REFERÊNCIA a Tiago Francisco Giorgetti 

Costa e Joaquim Sidnei Giorgetti Costa, da Riacho Florestal 


CLICK PRÊMIO REFERÊNCIA 2023 

Pedro Bartoski Jr., da JOTA Editora 

e Carla Bartoski 

Fábio Machado, da JOTA Editora, 

Francisleine Machado e Fernanda Machado 

Felipe Antoniolli da Sindusmad, Valdinei Bento 

dos Santos e Felliphe Marinho, do Cipem 

Marcelo Santana 

Crislaine Briatori, da JOTA Editora 

Neusa Biazussi Willinghöfer e Moacir Luís 

Willinghöfer, da ST Madeiras 

Renan César Terras Rodrigues e Sérgio Roni 

Rodrigues, da NEREU Rodrigues 

Valéria Brizola, da ForMóbile e Luís Carlos 

Mario Sergio, da MSM Química 

Vagner Vinci, da Effisa 

Júnior Santos, da INPASA 

Silvia Luiza Nunes Tagliari e Gleisson Omar 

Tagliari, do Cipem 

Renato Coura, da Cenibra 

Denilson Gonçalves Padilha e 

Damaris Padilha 

Tiago Francisco Giorgetti Costa e Joaquim Sidnei 

Giorgetti Costa, da Riacho Florestal 


63


Fabiana Tokarski, da JOTA Editora 

Carla Bartoski e Camile Bartoski 

Carlos Felde e Gerson Penkal, da JOTA Editora 

Rodrigo Vandressen e Daniel Cyrillo, 

da Tecmater 

Cleber Fábio Zortea e Vanessa Rodrigues Zortea, 

da Madeiras Zortea 

Enrique Rodriguez, da Universidade 

do Papel 

Dozelí Salton Cunha e Luiz Paulo da Cunha, 

da Andritz 

Márcia Balvedi, da Sincol e Marcos Eduardo 

Balvedi 

Walter Souza, da Oregon tools 

Andiara Giacomelli e Wesley Giacomelli, da 

Biomassa Giacomelli & Filhos 

Fábio Meyer, da Fabio Meyer Consults 

Catherine Hernandorena 

Perla Oliveira e Anderson Oliveira Lesleane Rezende Valdinei e Vilma do Rocio Colaço, do Cipem 


Dario Machado 

Bruno Samensari Dallegrave Góes e Marcos 

Dallegrave Góes, da Dallegrave Florestal 

Zainara Eliane Pereira e Luís Henrique, 

da Rotary-Ax 

Diego Vieira e Liliane Cordeiro, da DRV 

Valdemar Vieira e Rodrigo Fernando Lopes 

Ezidio Felipe e Gilberto de Souza, da 

Felipe Diesel 

Lais Malinovski Janacievicz e Daiana Mendes, 

da Vale do Tibagi 

Selma Jacinto, convidada da Himev 

Paulo Pupo, da Abimci 

Joel Rosa e Wesley Baticini da Gell 

Sabrina Koeche e André da Costa Franco, 

da Aimex 

Rosilda Ribeiro e Márcio Molleta, da Himev 

Renata Strapasson e Hiran Gallo 

Cainan Araújo, da JOTA Editora 

Crislaine Briatori e Vinicius Santos, da 

JOTA Editora 


65

ARTIGO 

AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE BIOMASSA DO 

FUSTE DE UM CLONE HÍBRIDO DE EUCALIPTO 

SOB DIFERENTES 

ESPAÇAMENTOS 



MARIA DOLORES DOS SANTOS BARZOTTO RIBEIRO 

UNESP (Universidade Estadual Paulista) 

LUIZ ALBERTO BLANCO JORGE 


MARTHA MARIA MISCHAN 


ANDRÉ LUIS DOS SANTOS 

DendroTech Engenharia e Projetos Florestais 

ADRIANO WAGNER BALLARIN 



67

ARTIGO 

RESUMO 

O 

uso de florestas de Eucalyptus tem se 

tornado cada vez mais expressivo no Brasil, 

sobretudo por conta da excelente produção 

em termos volumétricos por elas alcançadas 

e pelas boas características da madeira obtida. O presente 

trabalho teve como objetivo identificar os melhores 

espaçamentos de plantio para florestas clonais de um híbrido 

interespecífico de Eucalyptus grandis e Eucalyptus 

urophylla, de forma a maximizar a produção de biomassa 

do fuste por hectare buscando a área vital por árvore 

em um intervalo que favorecesse o crescimento em 

diâmetro e a formação de madeira de maior densidade 

básica. Os dados foram disponibilizados pela empresa 

Duratex Florestal e são provenientes de um teste clonal 

exploratório de 72 meses de idade. O delineamento 

estatístico utilizado foi o sistemático com fator quantitativo 

contínuo, com 16 tratamentos e 40 repetições, 

considerando que a variação entre os tratamentos foi 

o espaçamento entre as árvores e a entrelinha possuía 

um espaçamento constante de 3m (metros). Com este 

arranjo, o experimento possuiu área vital por árvore 

variando de 1,50 m2 (metros quadrados) - 6.667 árvores 

por hectare -, até 15,75 m2 (635 árvores por hectare). 

A maior produção em volume e biomassa do fuste por 

hectare ocorreu nos tratamentos com espaçamento de 

plantio adensado – 3m x 0,50m; nos espaçamentos amplos, 

a partir de 9 m² de área vital por planta, a produção 

de volume e biomassa do fuste por árvore foi maior. Foi 

observado um aumento na densidade básica ponderada 

da madeira até a área vital de 4,95 m² por árvore, a partir 

desta área vital, a densidade básica se manteve praticamente 

inalterada. 

INTRODUÇÃO 

Várias empresas do setor florestal estão em busca do 

aumento da produção de madeira por unidade de área, 

tentando identificar, nos regimes de manejo, a técnica 

que agrega mais fortemente qualidade ao produto final 

por eles gerado. Entre os diversos fatores condicionantes 

da produção florestal, o espaçamento exerce um dos 

papéis fundamentais no estabelecimento, condução 

da floresta e custos de produção, uma vez que pode 

influenciar a taxa de crescimento das árvores, a qualidade 

da madeira, a idade de corte, bem como práticas de 

implantação, manejo e colheita (Balloni; Simões, 1980). O 

espaçamento ótimo é considerado aquele capaz de produzir 

o maior volume de produto em tamanho, forma e 

qualidade desejável (Tonini, 2003). O espaçamento tem 


influência marcante na produção e qualidade da madeira, 

sendo preciso tomar toda a precaução para decidir 

sobre o espaçamento inicial (Brasil; Ferreira, 1971). 

O presente trabalho foi desenvolvido buscando a 

identificação dos melhores espaçamentos de plantio 

para florestas clonais de um híbrido interespecífico de 

Eucalyptus grandis e Eucalyptus urophylla, de forma a 

maximizar a produção de biomassa do fuste por hectare. 

MATERIAL E MÉTODO 

O estudo foi realizado em uma unidade florestal 

pertencente à empresa Duratex Florestal, localizada em 

Lençóis Paulista (SP), com as coordenadas geográficas 

SAD69 e MC 51°Wgr com 22°49'06,3" de latitude sul e 

48°48'17,7" de longitude. O clima da região, segundo a 

classificação de Köppen, é do tipo CWA com médias anuais 

próximas a 1.330 mm (milímetros) de precipitação e 

21°C (graus Celsius) de temperatura. O solo é classificado 

como Latossolo Vermelho Distrófico Psamítico, textura 

média arenosa, A moderado, Álico, Caulinítico. Os dados 

analisados são provenientes de uma área experimental 

que fazia parte de uma série de ensaios de espaçamento 

instalados em diferentes regiões de atuação da empresa, 

que receberam o manejo silvicultural usual dos plantios 

comerciais da empresa. 

As 40 árvores de cada um dos tratamentos foram 

acompanhadas ao longo dos anos em termos de medições 

anuais de diâmetro e altura. Aos 72 meses de idade, 

idade de corte do povoamento, três árvores que apresentassem 

parâmetros representativos da média do tratamento 

foram amostradas e derrubadas para determinação 

dos volumes individuais (e estimativa do volume 

por hectare) e da densidade básica ponderada da árvore. 

A biomassa do fuste, considerada até o diâmetro mínimo 

de 4 cm (centímetros), foi determinada multiplicando-se 

o valor do volume pela densidade básica ponderada 

da madeira, em cada tratamento. O volume do fuste da 

árvore (v) foi obtido pelo somatório dos volumes das "n" 

seções ao longo da altura total da árvore acrescido do 

volume da ponta. 

A maior capacidade instalada para produção de pellets no país é KAHL 

Peças 

originais e 

assistência 

técnica no 

Brasil 

Tecnologia Sustentável 

Distribuidor e representante exclusivo KAHL Brasil 

Av. Bernardino Silveira Pastoriza, 710 

Porto Alegre - RS 

Tel.: (51) 2131-3333 (51) 99259-2871 

E-mail: comercial@tmsa.ind.br 

www.tmsa.ind.br | www.akahl.com/en 


69

ARTIGO 

RESULTADOS E DISCUSSÃO 

Para a variável volume do fuste por árvore, os modelos 

testados apresentaram coeficientes de determinação 

e erro padrão dos resíduos muito próximos. Assim, a 

seleção do melhor modelo foi com base na distribuição 

gráfica dos resíduos. O modelo de Chapman-Richards foi 

o que apresentou a menor variação dos resíduos com relação 

à média, com desempenho ligeiramente superior 

aos demais para o volume do fuste por árvore. 

Para a variável dependente biomassa do fuste por 

árvore, os modelos testados novamente apresentaram 

coeficientes de determinação e erro padrão residual 

muito próximos; assim, também nesse caso, a seleção 

do melhor modelo foi feita com base na distribuição 

gráfica dos resíduos. O modelo de Chapman-Richards 

ajustado, apesar de não apresentar o maior R²Ajust. , foi 

o que apresentou a menor variação na distribuição dos 

resíduos com relação à média. 

CONCLUSÕES 

A produção de biomassa do fuste por árvore aos 72 

meses de idade foi afetada diretamente pelo espaçamento 

de plantio. As árvores de maiores dimensões 

ocorreram sistematicamente nos espaçamentos mais 

amplos, onde a competição por luz, água e nutrientes 

era menor entre as árvores devido à menor lotação por 

unidade de área. Diante deste aspecto, o espaçamento 

que resultou na maior produção de biomassa do fuste 

por árvore foi o de 3m x 5,25m. 

Nos espaçamentos 

mais amplos foi maior a 

produção individual em 

volume e biomassa do 

fuste por árvore 

Para os resultados da produção de biomassa do 

fuste por hectare foi observada uma resposta inversa ao 

aumento do espaçamento de plantio; nos espaçamentos 

adensados - tratamentos 1 a 4 - em que se tem maior 

número de árvores por hectare, houve também maior 

produção de biomassa do fuste por hectare, sendo o 

espaçamento 3m x 0,50m o que resultou na maior produção. 

Este resultado pode ser considerado como fator 

relevante na indústria de painéis de madeira, cujo objetivo 

é obter maior produção de biomassa por unidade de 

área. Espaçamentos adensados – 3m x 0,50m produzem 

em torno de 70 m³/ha a mais de biomassa do fuste por 

hectare do que espaçamentos amplos – 3m x 5,25m; 


o que implica na possibilidade de redução da área de 

efetivo plantio para atender a uma mesma necessidade 

de abastecimento fabril, gerando benefícios econômicos 

para a empresa pelo fato dela poder reduzir o capital 

investido em terra e/ou possibilidade de venda dela para 

geração de caixa. 

Nos espaçamentos mais amplos foi maior a produção 

individual em volume e biomassa do fuste por 

árvore. Apesar de neste caso a produção por hectare diminuir, 

os ganhos em qualidade da madeira aumentam; 

pois há maior disponibilidade de área vital por planta, o 

que permite o desenvolvimento de árvores com maiores 

dimensões em diâmetro e altura e que tendem a reduzir 

os custos de colheita e implantação/manutenção da 

floresta. Na densidade básica da madeira, não houve 

aumento expressivo com o aumento da área vital a partir 

de 4,95 m²/árvore, ou seja, os acréscimos na densidade 

básica da madeira ocorreram do espaçamento 3m x 

0,50m até o espaçamento 3m x 1,65m e a partir deste último 

não houve mais resposta significativa da densidade 

com o aumento do espaçamento. Diante deste aspecto 

é aceitável que, à medida que a competição entre as 

árvores foi reduzida em função do aumento do espaçamento, 

houve uma estagnação no aumento da densidade; 

mesmo aumentando o espaçamento não houve 

resposta positiva das árvores na variável densidade 

básica. Apesar de a densidade básica da madeira ter sido 

inferior nos espaçamentos 3m x 0,50m a 3m x 0,90m, ela 

ainda permanecia crescente até atingir o seu máximo no 

espaçamento 3m x 1,10m e, a partir de então, tornou- 

-se pouco variável, não sofrendo mais variações com o 

aumento da área vital por árvore. 

Para acessar esse conteúdo na 

íntegra acesse o QRcode ao lado: 

(19) 3496-1555 

carroceriasbachiega 

www.carroceriasbachiega.com.br 

Agradecemos a todos os nossos 

parceiros e amigos que estiveram 

ao nosso lado neste ano. 

Que 2024 seja repleto de novas 

conquistas e realizações. 

Desejamos a todos um 

Feliz Natal e próspero 

Ano Novo! 


71

AGENDA 

FEVEREIRO 2024 

DESTAQUE 

EXPO INTERNACIONAL DE BIOMASSA 

Data: 28 de fevereiro a 1º de março 

Local: Tóquio - Japão 

Informações: 

https://www.wsew.jp/hub/en-gb/about/bm.html 

MAIO 2024 

CIBIO 2024 – CONGRESSO INTERNACIONAL 

DE BIOMASSA 

Data: 29 e 30 

Local: FIEP – Curitiba (PR) 

Informações: https://www.congressobiomassa.com/site/ 

CBENS - CONGRESSO BRASILEIRO DE 

ENERGIA SOLAR 

Data: 27 a 30 

Local: Natal (RN) 


https://www.abens.org.br/evento.php?evento=3 

AGOSTO 2024 

INTERSOLAR SOUTH AMERICA 

Data: 27 a 29 

Local: São Paulo (SP) 


https://www.thesmartere.com.br/dados-do-evento 

IFAT BRASIL - FEIRA 

INTERNACIONAL PARA ÁGUA, 

ESGOTO, DRENAGEM E 

SOLUÇÕES EM RECUPERAÇÃO 

DE RESÍDUOS 

Data: 24 a 26 de abril 2024 

Local: São Paulo Expo (SP) 


https://ifatbrasil.com.br/ 

A IFAT começou a sua história em 1966 

em Munique, na Alemanha, e hoje é reconhecida 

como a feira líder mundial em tecnologias 

ambientais. Em 2024, a feira vai expandir 

seu portfólio para agregar as iniciativas 

existentes e alavancar o mercado de tecnologias 

ambientais na América Latina, com o 

lançamento da IFAT Brasil. 


A REVISTA 

Deseja a todos um Feliz Natal 

e um próspero Ano Novo! 

revistabiomais.com.br

OPINIÃO 


O 

Instituto do Desenvolvimento do Varejo estima 

que, até 2024, a totalidade de fraudes no varejo 

brasileiro ultrapasse os R$ 87 bilhões, uma alta de 

13% em relação a 2023. Para 2025, o número pode 

superar os R$ 99 bilhões. Os números alarmantes mostram que 

o cenário das fraudes está em constante evolução, impulsionado 

pela inovação tecnológica e pela crescente demanda dos 

consumidores por soluções seguras e confiáveis. 

No Brasil, um mercado dinâmico e em expansão, as tendências 

para o setor de fraudes no curto prazo (2024) e no longo 

prazo (2030) prometem desafios e oportunidades únicas. De 

acordo com o Banco Central, o MED (Mecanismo Especial de Devolução) 

- recurso que ajuda a reaver dinheiro de consumidores 

vítimas de fraudes e golpes em transações via pix, reembolsou 

mais de R$ 3,1 bilhões aos consumidores brasileiros só em 2022. 

Mais de 97% das solicitações de devolução da ferramenta, criada 

em 2021, são suspeitas de fraude. 

Isso mostra que o avanço tecnológico é um motor poderoso 

para a economia brasileira, mas também traz consigo desafios 

na segurança. Com a ampla adoção de soluções como pagamento 

digital, IoT e inteligência artificial, a proteção de dados e 

transações torna-se uma prioridade crucial. 

Em 2024, espera-se que o Brasil continue a adotar tecnologias 

de ponta, exigindo um aprimoramento constante das medidas 

de segurança. Investir em soluções avançadas de detecção 

de fraudes e autenticação multifatorial será fundamental para 

manter a integridade dos sistemas. 

ATENDIMENTO À DEMANDA DO CONSUMIDOR 

No último ano, as compras online no Brasil atingiram um 

marco de quase R$ 170 bilhões. Com um crescimento notável, 

a expectativa é que 2023 encerre com mais de R$ 186 bilhões 

transacionados no e-commerce. A crescente demanda dos 

consumidores por experiências online fluidas e seguras está 

redefinindo o cenário dos negócios digitais no Brasil. 

Em 2024, as empresas que investirem em sistemas de segurança 

robustos ganharão a confiança dos clientes e se destacarão 

ainda mais no mercado. A entrada em vigor da LGPD (Lei 

Geral de Proteção de Dados) em 2020 é um marco importante 

DE 2024 A 2030: O 

FUTURO DO COMBATE 

À FRAUDE NO BRASIL 

na proteção da privacidade dos dados no Brasil. Em meados de 

2024, a ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) vai 

regular a implantação de padrões técnicos mínimos de segurança 

para empresas. O órgão prevê a regulamentação de medidas 

e boas práticas técnicas e administrativas para proteger dados 

pessoais de acessos não autorizados e de situações acidentais 

ou ilícitas de destruição, perda, alteração ou qualquer forma de 

tratamento inadequado de dados de terceiros. 

Até 2030, a conformidade com regulamentações de proteção 

de dados se tornará ainda mais essencial para todas as 

empresas que lidam com informações pessoais. A implementação 

de políticas de privacidade transparentes e a utilização de 

tecnologias de criptografia são apenas algumas das medidas 

necessárias para garantir a segurança dos dados dos clientes. 

Com essa nova geração de inovações que embasarão o futuro 

do mercado financeiro brasileiro, como Open Finance, Drex (a 

moeda digital brasileira), tokenização e uma adoção cada vez 

maior de IA, no futuro próximo o setor financeiro continuará a se 

transformar. Com essa evolução, a necessidade de um monitoramento 

de transações em tempo real será mais premente do que 

nunca. 

Embora o Brasil seja referência global em tecnologia 

financeira, as fraudes também acompanham essa tendência. A 

capacidade de detectar padrões de comportamento suspeito e 

agir rapidamente para mitigar possíveis fraudes será cada vez 

mais um diferencial competitivo vital para as instituições. 

O cenário de fraudes no Brasil está em constante evolução, 

impulsionado pela inovação tecnológica e pela demanda dos 

consumidores por segurança. Ao adotar medidas proativas, 

como investir em tecnologias avançadas, priorizar a proteção de 

dados e promover a educação sobre fraudes, as empresas estarão 

bem posicionadas para enfrentar os desafios e aproveitar as 

oportunidades que os próximos anos trarão. 

Por Thiago Bertacchini 

Desenvolvimento de Negócios Sênior da Nethone 



Trailer Área de Vivência e Afiação DRV – 

Solução eficaz para operações no campo! 

MOBILIDADE 

Acompanhar sua operação 

onde ela estiver. 

Acoplado em uma caminhonete, o 

Trailer DRV pode ser levado em áreas 

de difícil acesso e dar suporte com 

toda sua tecnologia. 

CONECTIVIDADE 

Equipado com a tecnologia via 

satélite Starlink, o Trailer DRV 

proporciona internet banda larga, 

mesmo nas regiões mais remotas 

do mundo. 

SEGURANÇA 

Que tal acompanhar a sua operação 

de casa ou do escritório? 

O Trailer DRV é equipado com duas 

câmeras 360°, que lhe dá em tempo 

real, um panorama de toda sua 

operação. 

BEM-ESTAR 

Cuidado é a palavra que define o nosso trailer. 

Pensando no Bem-estar dos operadores, o Trailer 

DRV foi projetado para levar conforto para quem está 

na operação, como: banheiro, micro-ondas, frigobar, 

bebedouro, mesa para refeição e ar condicionado. 

AFIAÇÃO DE 

ALTA PERFORMANCE 

E para completar o conjunto de soluções, quem embarca 

no Trailer DRV é a Máquina Afiadora Flex, levando uma 

afiação de alta qualidade no local da operação. 

SERRAS E FACAS INDUSTRIAIS

revista biomais 60

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

Delete template?

Save as template?