11.01.2013 Views

Comunidade e Africanidade na Capoeira Angola - Grupo de ...

Comunidade e Africanidade na Capoeira Angola - Grupo de ...

Comunidade e Africanidade na Capoeira Angola - Grupo de ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />

ABIB, Pedro R J. <strong>Capoeira</strong> <strong>Angola</strong>: Cultura Popular e o jogo dos saberes <strong>na</strong> roda.<br />

Campi<strong>na</strong>s: CMU/Unicamp / EDUFBA, 2005.<br />

ARAÚJO, R. C. Iê, Viva me Mestre: a <strong>Capoeira</strong> <strong>Angola</strong> da ´escola pastinia<strong>na</strong>´ como práxis<br />

educativa. São Paulo, USP, 2004.<br />

ALVES, Aristi<strong>de</strong>s (Org). Casa dos Olhos do Tempo que fala da Nação Angolão Paquetan<br />

Kunzo Kia Mezu Kwa Tembu Kisuelu Kwa Muije Angolão Paquetan. Salvador: Asa Foto,<br />

2010.<br />

FILHO, Ângelo Decânio. A herança <strong>de</strong> Pastinha. Salvador, Coleção São Salomão 3. 2a<br />

Edição: com dicionário dialetal, 1997.<br />

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa. Editora<br />

Paz e Terra. Coleção Saberes. 1996.<br />

LOPES, Nei. Novo Dicionário Banto do Brasil. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Pallas, 2003. P.153<br />

LUZ, Marco Aurélio. Agadá: dinâmica da civilização africano-brasileira. Salvador: Centro<br />

Editorial e Didatico da UFBA, Socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Estudos da Cultura Negra no Brasil, 1995.<br />

SODRÉ, Muniz. O terreiro e a cida<strong>de</strong>: a forma social negro-brasileira. Rio <strong>de</strong> Janeiro, RJ:<br />

Vozes, 1988a<br />

............................ A verda<strong>de</strong> seduzida: por um conceito <strong>de</strong> cultura no Brasil. 2. ed. Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro, RJ: Francisco Alves, 1988b<br />

i Utilizaremos o termo muleeke para nos referir ao grupo <strong>de</strong> crianças e adolescentes do grupo Nzinga, pois, além<br />

<strong>de</strong> ser o termo que nomeia o trabalho realizado com eles, “Projeto Ginga Muleeke”, é um termo usualmente<br />

utilizado no dia-a-dia entre os integrantes e mestres do grupo. Um dos significados <strong>de</strong>sse termo é, “do quibundo<br />

muleke, garoto, filho, correspon<strong>de</strong>nte ao quicongo mu-léeke, criança e da mesma raiz <strong>de</strong> nléeke (pl.mileke),<br />

jovem, irmão mais novo. O termo será utilizado neste trabalho para se referir tanto aos meninos quanto às<br />

meni<strong>na</strong>s, crianças e adolescentes do <strong>Grupo</strong> Nzinga.<br />

ii Refere-se aos grupos que se i<strong>de</strong>ntificam como her<strong>de</strong>iros <strong>de</strong> Mestre Pastinha <strong>na</strong> genealogia da <strong>Capoeira</strong> <strong>Angola</strong>,<br />

ou seja, seguem um “mo<strong>de</strong>lo educacio<strong>na</strong>l” que tem esse mestre como referência ancestral.<br />

iii A <strong>de</strong>coração do espaço do Nzinga é renovada geralmente <strong>na</strong>s viradas do ano, com a realização <strong>de</strong> mutirões<br />

envolvendo os membros do grupo e as famílias dos muleekes, moradores do Alto da Sereia.<br />

iv O Alto da Sereia localiza-se entre os bairros <strong>de</strong> Ondi<strong>na</strong> e Rio Vermelho (bairros <strong>de</strong> classe média), em<br />

Salvador, tendo o privilégio <strong>de</strong> uma belíssima vista para o mar.<br />

v Inclui-se, entre os “antigos”, os muleekes <strong>de</strong> mais tempo no grupo, ainda que sejam mais novos em ida<strong>de</strong>, pois<br />

aqui o “antigo” se refere ao tempo <strong>de</strong> experiência e ao nível <strong>de</strong> pertencimento no grupo.<br />

vi O berimbau gunga (aquele que tem a maior cabaça, portanto o som mais grave), é o instrumento que<br />

“comanda” o ritual da roda <strong>de</strong> capoeira, geralmente tocado pelo mestre ou os alunos mais antigos. Geralmente,<br />

<strong>na</strong>s rodas <strong>de</strong> capoeira angola em Salvador, o gunga é consi<strong>de</strong>ravelmente mais tocado por homens que por<br />

mulheres (pois há maior quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mestres, contra-mestres e treineis homens) e raramente por crianças. No<br />

<strong>Grupo</strong> Nzinga há uma proporção mais “equilibrada” e o espaço para as crianças e adolescentes são estimuladas a<br />

tocar os instrumentos que já apresentam capacida<strong>de</strong> para tocar.<br />

vii Ainda serão realizadas entrevistas com alunos adultos do grupo para escutá-los sobre essa questão.<br />

15

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!