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Arquivo do trabalho - IAG - USP

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Avaliamos também a eficiência de formação estelar efetiva para estas interações eencontramos que esta é geralmente menor <strong>do</strong> que os valores observa<strong>do</strong>s para a nossaGaláxia (sfe ∼ 0.01−0.3). Este resulta<strong>do</strong> é consistente com outros <strong>trabalho</strong>s da literaturae também sugere que este mecanismo, embora poderoso para induzir a formação de estruturas,turbulência supersônica e eventualmente formação estelar local, não parece sersuficiente para induzir a formação estelar global em galáxia normais, nem mesmo quan<strong>do</strong>o campo magnético é despreza<strong>do</strong>.Além <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> acima, exploramos ainda a formação estelar consideran<strong>do</strong> a injeçãoprévia de turbulência (por um mecanismo físico arbitrário) em nuvens magnetizadas.Para uma nuvem ou glóbulo de nuvem molecular formar estrelas deve haver transporte defluxo magnético das regiões internas mais densas para as regiões externas menos densas danuvem, deoutraformaocolapsopoderáserimpedi<strong>do</strong>pelaforçamagnética. Consideramosaqui um novo mecanismo. Reconexão magnética rápida, a qual ocorre em presença deturbulência, pode induzir um processo de difusão eficiente <strong>do</strong>s campos magnéticos. Neste<strong>trabalho</strong> investigamos esse processo por meio de simulações numéricas 3D MHD e suasimplicações para a formação estelar, estenden<strong>do</strong> um estu<strong>do</strong> prévio realiza<strong>do</strong> para nuvensde simetria cilíndrica e sem auto-gravidade (Santos-Lima et al. 2010). Aqui consideramosnuvens maisrealistascompotenciais gravitacionaisesféricos (devi<strong>do</strong> aestrelas embebidas)e também levan<strong>do</strong> em conta os efeitos da auto-gravidade <strong>do</strong> gás. Determinamos, pelaprimeira vez, quaisascondiçõesemque otransporte<strong>do</strong>campo magnéticodevi<strong>do</strong> àdifusãopor reconexão turbulenta leva uma nuvem inicialmente subcrítica a tornar-sesuper-críticae capaz de colapsar para formar estrelas.Nossos resulta<strong>do</strong>s indicam que a formação de um núcleo supercrítico é resulta<strong>do</strong> deumacomplexainteraçãoentregravidade, auto-gravidade,intensidade<strong>do</strong>campomagnéticoe turbulência aproximadamente trans-sônica e trans-Alfvénica. Em particular, a autogravidadefavorece a difusão <strong>do</strong> campo magnético por reconexão turbulenta e, como resulta<strong>do</strong>,seu desacoplamento <strong>do</strong> gás colapsante torna-se mais eficiente <strong>do</strong> que quan<strong>do</strong> apenasum campo gravitacional externo está presente. Demonstramos que a difusão por reconexãoturbulenta écapaz deremover fluxo magnético damaior partedasnuvens investigadas,porém somente uma minoria desenvolve núcleos aproximadamente críticos ou superv

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