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Arquivo do trabalho - IAG - USP

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APÊNDICE A - Supernovas e seus remanescentesO remanescente continua a expandir por t > 1 milhão de anos atingin<strong>do</strong> raios maioresque 60 pc (McCray, 1985). Quan<strong>do</strong> a pressão da casca torna-se comparável à pressão <strong>do</strong>meio, o gás fragmenta-se e começa a misturar-se com o gás <strong>do</strong> meio ambiente. Isto ocorrequan<strong>do</strong>( ) 5 RcoolP 1 = ρ k BT, (A.34)R µm Honde T e ρ são a temperatura e densidade <strong>do</strong> meio ambiente. Temos assim que o raio <strong>do</strong>remanescente nesta fase é da<strong>do</strong> porR RSN ∼ 69 E0.32 51pc , (A.35)0.37T4 0.2 nonde T 4 é a temperatura <strong>do</strong> meio interestelar em unidades de 10 4 K.Vimos então que a expansão de um remanescente de supernova possui duas fasesdistintas, uma fase adiabática (denominada de Se<strong>do</strong>v-Taylor) e uma fase radiativa. Naprimeira, como não há perdas consideráveis de energia a frente de choque possui maiorforça e veremos (Caps. 2 e 3) que será capaz de, ao encontrar uma nuvem, fragmentá-la,levan<strong>do</strong> à formação de glóbulos densos, ou até mesmo de destruí-la, fazen<strong>do</strong> com que seumaterial se misture ao meio com mais facilidade que um RSN na fase radiativa.135

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