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Arquivo do trabalho - IAG - USP

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Revisão Teóricaeβ turb = E turbE mag= M 2 A,turb = 1.3 . (2.5)Onde T é a temperatura média, ∆v turb,1d é a velocidade média de dispersão da turbulênciaem uma dimensão, e B tot é o campo magnético total médio para este meio. Estesvalores sugerem que a pressão térmica é menos <strong>do</strong>minante que a magnética, mas a turbulentaé comparável a esta última no CNM. Estes valores, contu<strong>do</strong>, não são representativosvisto que nem toda a matéria fria no meio interestelar assume tais valores, assim esperamosuma dispersão considerável para estes parâmetros. Neste <strong>trabalho</strong> usaremos β thentre 0.3 e 3.0 obten<strong>do</strong> β turb entre 1.9 e 2.6 (veja também Cap. 5).Todas as outras fases difusas <strong>do</strong> MIS são menos densas <strong>do</strong> que a CNM. Por exemplo,tanto o meio morno neutro quanto o ioniza<strong>do</strong> são aproximadamente duas ordens de magnitudemenos densos de forma que a intensidade <strong>do</strong> campo magnético não depende muitoda densidade. Em contraste, em nuvens moleculares densas, devi<strong>do</strong> à maior importânciada auto-gravidade, após um tempo de evolução dinâmica, a densidade volumétrica ρ e aintensidade <strong>do</strong> campo magnético B podem apresentar algum grau de correlação, B ≈ ρ κ(conforme previsto pelo congelamento <strong>do</strong> fluxo de campo magnético com o gás em MHDideal; veja adiante), com κ ten<strong>do</strong> um valor representativo entre zero e um. Estu<strong>do</strong>sobservacionais revelam que a força <strong>do</strong> campo no meio interestelar permanece invarianteem ∼ 6µG entre 0.1 cm −3 < n(H) < 10 3 cm −3 , mas é da forma B ≈ ρ 0.4−0.5 para 10 3cm −3 < n(H 2 ) < 10 8 cm −3 (Crutcher, 2005a,b; Crutcher & Troland, 2006).2.1.3 Razão Massa-Fluxo de uma nuvemConsideran<strong>do</strong> o teorema <strong>do</strong> Virial para uma nuvem de gás magnetizada e assumin<strong>do</strong>congelamento <strong>do</strong> fluxo magnético àmatéria ionizada (isto é, MHD ideal), podemosderivara razão entre a energia gravitacional e a energia magnética Esta relação também podeser expressa através da razão massa-fluxo magnético, M/Φ , a qual é observável, emprincípio, para nuvens <strong>do</strong> MIS (Crutcher 2005; McKee & Ostriker 2007). Podemos aindadeterminar o valor minimo que deve ter o campo magnético em uma nuvem para que17

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