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Arquivo do trabalho - IAG - USP

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Formação Estelar induzida por Choques de SNpoderoso e portanto, menos destrutivo <strong>do</strong> que na fase adiabática. Além disso, é muitomaisexpandi<strong>do</strong>aumentan<strong>do</strong>apossibilidadedecolisãocomnuvens. Istoexplicaosmaioresvalores atingi<strong>do</strong>s no cálculo da SFE sfe RSN−c . Contu<strong>do</strong> o espaço de parâmetros quepermite interações bem sucedidas para a formação estelar <strong>do</strong> la<strong>do</strong> direito <strong>do</strong>s diagramasé mais fina <strong>do</strong> que nas interações com RSNs adiabáticos (Fig. 3.12) e desaparece quan<strong>do</strong>B c = 10 µG.Os resulta<strong>do</strong>s acima sugerem que estas interações não são suficientes para explicar aSFE observada na Galáxia na presença ou na ausência de campo magnético na nuvem.Elessãoconsistentes comaanáliseanteriorrealizadaporJoung&MacLow(2006)ondeosautores concluíram que a turbulência induzida por Supernovas tende a inibir a formaçãoestelar global ao invés de induzi-la. Devemos notar contu<strong>do</strong> que eles basearam suasconclusões no cálculo da taxa de formação estelar (SFR - star formation rate), ao invésdeSFE,atravésdesimulações <strong>do</strong>MISconsideran<strong>do</strong> ainjeçãodeturbulência devi<strong>do</strong>àsSNse seu cálculo da SFR foi realiza<strong>do</strong> usan<strong>do</strong> um valor fixo da SFE toma<strong>do</strong> das observações(sfe ∼ 0.3).3.5 ConclusõesApresentamos aqui um estu<strong>do</strong> de interações isoladas entre RSNs e nuvens difusas neutrascom o objetivo de determinar as condições nas quais estas geram o colapso gravitacional<strong>do</strong> material choca<strong>do</strong> e a formação estelar, ao invés da destruição da nuvem. Um estu<strong>do</strong>preliminar destas interações desprezan<strong>do</strong> os efeitos <strong>do</strong> campo magnético na nuvem foi realiza<strong>do</strong>anteriormente por Melioli et al. (2006). Neste <strong>trabalho</strong>, incorporamos estes efeitose derivamos um conjunto de condições para estas interações. A primeira condição determinao limite da massa de Jeans para o material comprimi<strong>do</strong> da nuvem no impacto. Umsegun<strong>do</strong> estabelece aextensão dapenetraçãodafrentedechoque<strong>do</strong>RSNdentrodanuvemantes de esmorecer devi<strong>do</strong> a perdas radiativas. O choque deve ter energia suficiente paracomprimir tanto material da nuvem quanto possível antes de enfraquecer. Um terceirovínculo estabelece a condição para que esta frente de choque não seja forte demais e destruaa nuvem completamente. Construímos então diagramas <strong>do</strong> raio <strong>do</strong> remanescente de52

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