Boas férias! - Volkswagen Autoeuropa
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Jornal<br />
Jornal mensal para todos os colaboradores da <strong>Volkswagen</strong> <strong>Autoeuropa</strong><br />
Notícias entre 15 de Maio e 15 de Julho • distribuição gratuita<br />
JUNHO | JULHO 2009<br />
133<br />
16 de Junho - Visita do Grupo Bosch<br />
Termotecnologia - Benchmarking Lean<br />
Manufacturing<br />
<strong>Boas</strong> férias!<br />
18 de Junho - Encontro Internacional<br />
de Supervisores de Audit do Grupo<br />
<strong>Volkswagen</strong> “ Ringvergleich “<br />
18 de Junho - Visita de auditores da<br />
Rússia<br />
19 de Junho - Visita do grupo “ Wirtschaftsjunioren<br />
“ - jovens empresários<br />
da Câmara de Comércio e Indústria<br />
Luso- Alemã<br />
01 de Julho - Visita do grupo Energia<br />
e Ambiente da Arrábida (ENA)<br />
Entre 27 de Julho e 14 de Agosto, os colaboradores da <strong>Volkswagen</strong> <strong>Autoeuropa</strong> desfrutam<br />
de férias colectivas.<br />
Os colaboradores das Áreas de Carroçarias e Pintura têm o dia 24 de Julho e 17 de<br />
Agosto como downday, para permitir a paragem e depois o arranque das linhas.<br />
Os dias 17 e 18 de Agosto estão marcados como downdays para as equipas do Eos e Scirocco.<br />
Os colaboradores das equipas do MPV regressam ao trabalho dia 17 de Agosto.<br />
<strong>Boas</strong> férias a todos!<br />
Situação actual e ferramentas para<br />
manter a competitividade<br />
Nesta edição, Dinah J. Kamiske, Directora da Área de Fi-<br />
nanças da <strong>Volkswagen</strong> <strong>Autoeuropa</strong> fala sobre a situação<br />
fi nanceira actual e explica os pontos mais importantes para<br />
aumentar a nossa competitividade.<br />
”Em alturas críticas espera-se ainda mais de cada um de<br />
nós.”<br />
pag. 04
2<br />
Caixa de perguntas: as respostas<br />
Nesta e nas próximas edições vamos reproduzir as questões que os colaboradores colocaram anonimamente dentro das caixas<br />
de acrílico nas cantinas, num breve período em Maio.<br />
Este é mais um invulgar meio de comunicação interna entre chefias e colaboradores em prol da transparência e da coesão na<br />
empresa.<br />
Situação actual<br />
1 – Porque não é possível proceder<br />
com a aplicação do<br />
acordo de 2003 e antecipar<br />
a utilização dos downdays de<br />
2010?<br />
2 - Quais são os produtos aos<br />
quais nos podemos candidatar<br />
e quais são as nossas hipóteses?<br />
3 - Quais são as previsões para<br />
2010?<br />
4 - Tendo em conta que somos<br />
obrigados a tirar os downdays,<br />
porque é que vemos empresas<br />
externas a fazer trabalhos que<br />
poderiam ser feitos por nós?<br />
1<br />
2<br />
3<br />
4<br />
Essa foi exactamente a ideia inicial<br />
das negociações. Aumentar<br />
o acordo de 2003 dos downdays<br />
e utilizar mais do que os 22 dias<br />
de downday, se fosse necessário<br />
(como é o caso de 2009, infelizmente<br />
por causa da crise), o<br />
que signifi caria trabalhar apenas<br />
quatro dias por semana e utilizar<br />
alguns sábados para balancear o<br />
débito, não como overtime (pagamento<br />
por trabalho suplementar),<br />
mas num contexto de um contrato<br />
de 208 dias de trabalho.<br />
O compromisso no pré-acordo<br />
era ter pagamentos mais baixos<br />
de overtime (nível europeu) em<br />
seis sábados por ano, para balancear<br />
os custos dos downdays<br />
adicionais<br />
Primeiro que tudo, olhamos em<br />
frente para o sucesso do lançamento<br />
do sucessor da Sharan,<br />
àparte de sabermos que precisamos<br />
de um 4º produto para<br />
uma melhor utilização da nossa<br />
capacidade. Actualmente utilizamos<br />
40% (80.000 unidades/ano),<br />
no entanto a nossa capacidade<br />
é mais do dobro (185.000 unidades/ano).<br />
Nós apelamos a todas<br />
as oportunidades que “estão no<br />
mercado” - para o Audi Q3 (agora<br />
decidido para Barcelona) da<br />
mesma maneira que o fi zemos<br />
para o UP! (agora decidido para<br />
Bratislava). O nosso maior entrave<br />
são sempre os custos com a fl exibilidade<br />
causados pelo elevado<br />
pagamento de overtime (pagamento<br />
por trabalho suplementar)<br />
em Portugal.<br />
Actualmente ninguém pode dizer<br />
precisamente quando é que<br />
a crise que temos mundialmente<br />
irá acabar. Nalguns mercados,<br />
os governos estimularam as vendas<br />
de carros em 2009, através<br />
de prémios especiais, que ajudaram<br />
imenso a evitar situações<br />
mais complicadas nas fábricas em<br />
2009, mas a maioria destes programas<br />
de apoios governamentais<br />
às vendas acabarão ainda<br />
em 2009.<br />
Com toda a certeza, 2010 será<br />
um ano muito difícil e apenas o<br />
lançamento do sucessor do Sharan<br />
vai ajudar-nos a estabilizar a<br />
fábrica.<br />
Devido aos salários da Volkswa-<br />
gen <strong>Autoeuropa</strong> serem mais elevados,<br />
(representando mais de<br />
30% dos custos de fábrica), concentramo-nos<br />
na nossa fi losofi a<br />
de core business, ou seja no negócio<br />
central de produzir carros,<br />
transferindo muitos dos serviços<br />
para fornecedores. Fizemos o outsourcing<br />
de algumas actividades<br />
para empresas que conseguem<br />
fazer esses trabalhos, a preços<br />
mais baixos e criámos a A-Vision<br />
como um serviço da <strong>Volkswagen</strong>,<br />
uma empresa a baixos custos mas<br />
com a mesma qualidade esperada<br />
pela <strong>Volkswagen</strong>. A A-Vision<br />
é muito bem sucedida e não é só<br />
dentro da <strong>Volkswagen</strong> <strong>Autoeuropa</strong>,<br />
pois estão também a começar<br />
a apoiar outras empresas. Temos<br />
muitos outros fornecedores de<br />
serviços. Se falamos da <strong>Volkswagen</strong><br />
<strong>Autoeuropa</strong>, temos que falar<br />
no cluster da <strong>Autoeuropa</strong>, com<br />
inúmeras actividades.<br />
Recursos Humanos<br />
1 – É difícil de aceitar o<br />
trabalho aos sábados<br />
quando a empresa não<br />
oferece apoio social às<br />
famílias. Não há infantários<br />
ou centros de actividades<br />
para as crianças.<br />
Para quando uma solução?<br />
2 – Qual é a política actual<br />
para carros da empresa<br />
e abastecimentos<br />
de combustível?<br />
3 – Considerando o projecto<br />
da Onda 2 e optimizações<br />
na carga de<br />
trabalho, porque é que<br />
temos Chefi as que chefi<br />
am Departamentos com<br />
2 ou 3 pessoas? Não será<br />
a nossa estrutura de chefi<br />
as demasiado grande?<br />
4 – Que seguimento está<br />
a ser dado à carta de<br />
reclamação dos Especialistas,<br />
relativamente ao<br />
Strata e ao sistema de<br />
avaliação?<br />
5 – Quão fl exível é a empresa<br />
ao ponto de aceitar<br />
acordos mútuos com<br />
os colaboradores, com<br />
mais anos na empresa?<br />
1<br />
2<br />
3<br />
4<br />
5<br />
No acordo de Dezembro<br />
de 2008 existe o compromisso<br />
com a C.T., de procurar<br />
oportunidades para<br />
se construir uma creche<br />
nas imediações da fábrica<br />
e parque industrial. Este<br />
compromisso já foi alvo de<br />
alguns estudos e a Administração<br />
está em discussão<br />
com o Ministro do Trabalho<br />
e Segurança Social para<br />
criar essa infra-estrutura<br />
em breve.<br />
As chefi as têm direito ao<br />
leasing de dois carros e<br />
têm direito a combustível<br />
somente para o carro que<br />
a chefi a utiliza como carro<br />
da empresa, procedimento<br />
que segue a política do<br />
Grupo <strong>Volkswagen</strong>.<br />
Na Onda 2 do Sistema de<br />
produção <strong>Volkswagen</strong> “ KVP<br />
Cascata”, todos os processos<br />
e estruturas estão sobre<br />
investigação. O parâmetro<br />
normal para controle é de 5<br />
e 10 Departamentos OE ou<br />
5 a 20 pessoas. No entanto,<br />
estas regras são somente<br />
uma orientação que tentamos<br />
seguir o mais possível.<br />
O projecto, acordado entre<br />
colaboradores dos Recursos<br />
Humanos e membros da<br />
Comissão de Trabalhadores,<br />
está fi nalizado e será<br />
publicado brevemente.<br />
A empresa fez e faz acordos<br />
mútuos, mas sempre<br />
baseados nas suas necessidades<br />
ao longo do tempo.<br />
Se alguém deseja deixar a<br />
empresa por sua decisão<br />
pessoal porque tem uma<br />
melhor oferta de emprego,<br />
pode fazê-lo quando quiser.<br />
JUNHO | JULHO 09
3<br />
Editorial<br />
O resultado de uma negociação é o melhor compromisso para todos<br />
As negociações quando bem sucedidas, terminam sempre com um compromisso.<br />
E se houver uma imposição das posições de uma das partes,<br />
então não estamos perante uma negociação. Por isso, é muito importante<br />
para ambas as partes no início de cada processo negocial compreender<br />
quais são as suas intenções e porque é que defendem essa posição.<br />
Eu já conduzi quatro negociações na <strong>Volkswagen</strong> <strong>Autoeuropa</strong> e todas se<br />
regem pelo princípio de entendimento das posições de ambas as partes.<br />
Por isso, até à data, chegámos sempre a resultados que implicaram um<br />
compromisso. Mas era sempre o melhor compromisso para todos. Porquê?<br />
Porque em todas as negociações, a <strong>Volkswagen</strong> <strong>Autoeuropa</strong> era<br />
considerada o denominador comum.<br />
Mais concretamente, os postos de trabalho e o futuro da nossa empresa.<br />
A consciência de que estamos todos no mesmo barco!<br />
Será que conseguimos satisfazer todos com esses compromissos? Não,<br />
mas a grande maioria fi cou satisfeita! Assim funcionam os processos democráticos<br />
de decisão. Mas, desta vez não funcionou. Porquê? Será que<br />
negociámos um mau compromisso?<br />
Não creio! Acredito que o resultado da negociação de 5 de Junho corresponde<br />
exactamente às nossas necessidades para os próximos tempos,<br />
apesar de, pessoalmente, ter ambicionado ir mais longe. Mas não foi<br />
possível mais, i.e., mais fl exibilidade e por isso concordámos com o préacordo,<br />
uma vez que era o melhor compromisso.<br />
87% dos colaboradores votaram. É, sem dúvida, um índice de participação<br />
impressionante e muito importante e por isso, gostaria agradecer a<br />
todos os colegas que votaram no passado dia 17 de Junho.<br />
Qual a razão de 51% de votos contra o pré-acordo? Será que o préacordo<br />
era um mau compromisso? Não acredito. Porque com o compromisso<br />
do pré-acordo não estamos a sobrecarregar ninguém pessoalmente<br />
nem a <strong>Volkswagen</strong> <strong>Autoeuropa</strong>.<br />
Mas porque é que este compromisso não foi aceite pela maioria? Penso<br />
que não conseguimos esclarecer 51% dos nossos colaboradores sobre<br />
a importância actual deste<br />
compromisso para nós e para<br />
a <strong>Volkswagen</strong> <strong>Autoeuropa</strong>.<br />
Não conseguimos demonstrar<br />
a razão da necessidade deste<br />
acordo e como é que iríamos<br />
aplicá-lo. Mas, neste momento,<br />
estamos sem acordo, sem o nosso<br />
meio de auto-ajuda.<br />
O que vai acontecer agora?<br />
Desde o dia 17 de Junho que<br />
tenho sido muito questionado,<br />
recebido muitas sugestões e<br />
tenho-me apercebido de um<br />
sentimento de frustração. De alguma maneira, todos<br />
– dentro e fora<br />
da <strong>Volkswagen</strong> <strong>Autoeuropa</strong> - fi caram surpreendidos com o resultado.<br />
“A <strong>Autoeuropa</strong> já não é a <strong>Autoeuropa</strong>”. “A <strong>Autoeuropa</strong> perdeu a sua<br />
capacidade de controlo da sua situação”. “Brevemente a <strong>Autoeuropa</strong> irá<br />
reduzir produção”. Tantos rumores, tanta especulação.<br />
Mesmo sem acordo, sem a sua auto-ajuda habitual, a <strong>Volkswagen</strong> <strong>Autoeuropa</strong><br />
tem de continuar a trabalhar, isso é certo. Também é certo<br />
que teremos de continuar a trabalhar sem um compromisso, de acordo<br />
com as restantes regras. De acordo com regras menos fl exíveis e menos<br />
confortáveis. Para todos.<br />
Julius von Ingelheim<br />
Director da Área de Recursos Humanos<br />
Para sempre na nossa memória<br />
Reservado, mas sempre disponível para ajudar<br />
28.06.1960 – 26.06.2009<br />
Carlos Fernando Santos Miranda não chegou a completar os seus 49 anos pois faleceu (dois dias antes), vítima<br />
de doença prolongada.<br />
Estava connosco deste Julho de 1993, exercendo a função de Técnico de manutenção na Área de Montagem<br />
Final.<br />
Vivia no Barreiro e deixa a sua mulher e um fi lho de 20 anos. Em sua memória foi respeitado um minuto de<br />
silêncio pelos colegas da Área no dia 29 de Maio às 10h e às 17h.<br />
“Era uma pessoa muito reservada mas sempre disponível. Conhecia a zona e equipamentos do PDS como a palma<br />
das suas mãos, pois trabalhou lá dezasseis anos. Era muito responsável, focado no trabalho e não misturava<br />
a sua vida pessoal. Todavia, lembro-me várias vezes de o ouvir comentar na pausa do cafezinho o orgulho que<br />
sentia pelo fi lho já estar na Universidade” – recorda João Casimiro, seu colega na equipa D.<br />
Mais um colega a quem reconhecemos e louvamos o seu profi ssionalismo e dedicação à empresa. E esta é uma<br />
das melhores memórias que podemos ter dele.<br />
Ficha Técnica<br />
Publicação de:<br />
<strong>Autoeuropa</strong> - Automóveis, Lda.<br />
Quinta da Marqueza - 2951-510 Quinta do Anjo<br />
Responsável:<br />
Julius von Ingelheim<br />
Fotografia, pesquisa, redacção e visualização:<br />
Isabel Carimbo<br />
Cartoons:<br />
Alberto Pereira<br />
Colaboradores directos nesta edição:<br />
(ver junto dos artigos)<br />
Maquetização, fotocomposição e impressão:<br />
AlexandreGest, Lda.<br />
Tiragem:<br />
3 200 exemplares<br />
e-mail:<br />
isabel.carimbo@autoeuropa.pt<br />
www.autoeuropa.pt
4<br />
Entrevista com a Directora da Área de Finanças, Dinah J. Kamiske<br />
Qual é a nossa situação em 2009?<br />
O que podemos fazer para sermos competitivos no futuro?<br />
Muito se tem falado nas últimas semanas e meses, tanto nos órgãos de comunicação social como a nível governamental e inclusivamente internamente<br />
na nossa organização, sobre a crise mundial e mais especificamente a do sector automóvel. Claramente, o principal ponto em análise<br />
neste momento é o actual decréscimo do volume de produção, já referenciado na entrevista do Sr. Andreas Hinrichs na edição de Abril do nosso<br />
jornal, mas também na reunião de comunicação interna realizada a 18 de Maio.<br />
Qual é o impacto para a <strong>Volkswagen</strong> <strong>Autoeuropa</strong>,<br />
em termos financeiros, do decréscimo de volume?<br />
Dinah J. Kamiske: O decréscimo de volume de<br />
produção, infl uencia maioritariamente o custo de<br />
produção por carro e a produtividade. Uma fábrica<br />
como a <strong>Volkswagen</strong> <strong>Autoeuropa</strong> tem custos fi xos e<br />
custos variáveis. Os custos variáveis são directamente<br />
infl uenciados pelo volume de produção: menor<br />
volume signifi ca menor custo de transporte, menor<br />
custo de energia, etc. Relativamente aos custos fi xos<br />
a situação é diferente uma vez que se mantêm quer<br />
se produza mais ou menos unidades. Por exemplo, custos relacionados com os<br />
nossos edifícios, equipamentos, manutenção, seguros e depreciação. Se o volume<br />
diminui, o custo de produção por carro aumenta automaticamente. Em<br />
relação à produtividade a situação é semelhante, o que signifi ca que o número<br />
de carros produzidos por empregado irá automaticamente ser menor.<br />
Para o futuro, com os resultados obtidos com estas ferramentas não conseguiremos<br />
convencer a casa-mãe a decidir por um quarto modelo para a <strong>Volkswagen</strong><br />
<strong>Autoeuropa</strong>.<br />
De facto o pré-acordo negociado com a Comissão de Trabalhadores, mas que<br />
infelizmente a maioria dos colaboradores da <strong>Volkswagen</strong> <strong>Autoeuropa</strong> não aceitou<br />
na votação efectuada a 17 de Junho, seria uma oportunidade neste sentido.<br />
Logo, não foi dado um passo em frente no processo do aumento da nossa competitividade<br />
e no caminho para uma posição mais favorável na luta por novos<br />
produtos para a <strong>Volkswagen</strong> <strong>Autoeuropa</strong>.<br />
Qual é o impacto do decréscimo do volume em especial nos custos de mãode-obra?<br />
D.J.K. - Menor volume, normalmente signifi ca menos trabalho, e neste caso<br />
temos duas alternativas: ou produzimos menos dias, ou produzimos com menos<br />
pessoas. Com o acordo dos Down Days de 2003, encontramos já uma forma de<br />
“respirar” num corredor de 22 dias. E por favor tenham em mente que um down<br />
day é um dia de não produção pago. Em 2009 o volume já desceu tanto, que os<br />
22 dias de paragem já não conseguem balancear a perca de volume. Faz sentido<br />
esperar que estes custos adicionais sejam pagos pelos nossos clientes fi nais?<br />
Não. A fábrica <strong>Volkswagen</strong> <strong>Autoeuropa</strong> é responsável por encontrar compensações<br />
de custos que permitam ultrapassar esta situação crítica e fi nalmente ser<br />
capaz de alcançar os seus objectivos.<br />
Quais são efectivamente os objectivos estabelecidos para este ano?<br />
D.J.K.- Para o futuro da nossa fábrica temos que nos focar nos nossos custos de<br />
produção. No gráfi co podem observar o impacto das principais categorias de<br />
custos: custos de transporte, custos de mão-de-obra, gastos gerais de fabrico<br />
(pequenas ferramentas, material de manutenção, etc.) e depreciação.<br />
A elevada percentagem da depreciação está relacionada com o elevado montante<br />
que a casa-mãe decidiu investir na nossa fábrica (os 541 milhões de Euros).<br />
E este facto, devo evidenciar, representa os alicerces do futuro da <strong>Volkswagen</strong><br />
<strong>Autoeuropa</strong>. Para as outras três categorias, com um impacto total de 63% nos<br />
nossos custos de produção, é expectável que a <strong>Volkswagen</strong> <strong>Autoeuropa</strong>, assim<br />
como qualquer outra fábrica pertencente ao Grupo <strong>Volkswagen</strong>, apresente ano<br />
após ano melhorias nos processos e consequentemente que estes custos sejam<br />
optimizados. Especialmente com a actual crise fi nanceira e a redução de volume<br />
no ano corrente, as expectativas são mais exigentes para manter a nossa<br />
competitividade. Por esta razão de 2008 para 2009 a <strong>Volkswagen</strong> <strong>Autoeuropa</strong><br />
tem como objectivo 15% de redução dos gastos gerais de fabrico e o aumento<br />
da produtividade em 10% relacionada com mão-de-obra directa e indirecta.<br />
Prevê que consigamos alcançar esses objectivos e manter a nossa competitividade<br />
dentro do Grupo <strong>Volkswagen</strong>?<br />
D.J.K.- Alcançar os objectivos estabelecidos para 2009 é difícil mas não impossível.<br />
Signifi ca, para os custos de produção, identifi car ainda poupanças no<br />
valor de 95 Euros por carro. Através de ferramentas como o processo de KVP<br />
Cascata, todos podem e devem participar para encontrar soluções efectivas:<br />
Onda I, para optimização de processos nas actividades dos Operadores directos<br />
e Onda II, para eliminar sobreposições de funções nas áreas indirectas.<br />
A Onda III, com igual nível de importância na optimização do produto, ligada<br />
às actividades de lançamento antes do S.O.P. (importante para o lançamento<br />
de novos produtos) e a Onda IV direccionada para a cadeia logística com os<br />
fornecedores externos.<br />
Identifi car e eliminar desperdícios, todos os dias, é sempre importante para alcançarmos<br />
os nossos objectivos. E em alturas críticas, espera-se ainda mais de<br />
cada um de nós.<br />
Mas neste caso, a <strong>Volkswagen</strong> <strong>Autoeuropa</strong> já está a trabalhar no bom sentido.<br />
Porquê então a necessidade de aumentar a flexibilidade do horário<br />
de trabalho?<br />
D.J.K.- Para o ano de 2009, com o risco de mais reduções de volume, os Down<br />
Days e as actividades de KVP Cascata não serão sufi cientes para compensar as<br />
perdas adicionais, dado que não temos o dinheiro para pagar mais dias de não<br />
produção acima dos 22.<br />
Notas ao gráfico:<br />
» Custos de Produção: todos os custos de fabricação do veículo incorporados<br />
pela fábrica, indispensáveis à produção do mesmo, quer sejam incorporados<br />
directamente no produto fi nal (excluindo material de produção), quer sejam<br />
necessários unicamente como apoio à produção.<br />
» Custos de Transporte: todos os custos relacionados com movimentos logísticos<br />
da fábrica (recepção, armazenamento e movimentação de material e embalagens<br />
e transporte de material de produção vindo dos fornecedores externos).<br />
Exclui os custos de transporte e entrega dos veículos acabados.<br />
» Custos de Mão-de-obra: todos os custos relacionados com os colaboradores<br />
da <strong>Volkswagen</strong> <strong>Autoeuropa</strong>. Inclui os salários e todas as despesas associadas a<br />
cargo da empresa, como as obrigações sociais, prémios de seguros, transporte<br />
e alimentação.<br />
» Gastos Gerais de Fabrico: todos os custos necessários à fabricação dos veículos,<br />
mas que não são directamente incorporados no produto fi nal, como por<br />
exemplo, pequenas ferramentas, material de manutenção, material de escritório,<br />
roupas, etc.<br />
» Custos de Depreciação: é o custo que refl ecte a perda de valor dos activos da<br />
empresa (por exemplo dos edifícios e maquinarias) dado que à medida que os<br />
objectos envelhecem, sofrem desgaste ou tornam-se obsoletos. Permite ao mesmo<br />
tempo refl ectir o valor dos investimentos no custo de produção dos carros.<br />
Quais são os factores mais importantes para trazer novos produtos para<br />
a <strong>Volkswagen</strong> <strong>Autoeuropa</strong> e tornarmo-nos na fábrica mais atractiva no<br />
Grupo <strong>Volkswagen</strong> ?<br />
D.J.K.- Em primeiro, lugar os níveis de qualidade dos carros produzidos têm que<br />
cumprir e manter os requisitos standards do Grupo.<br />
Em segundo lugar, ter um “custo de produção por carro” competitivo dentro do<br />
Grupo <strong>Volkswagen</strong>. Não é viável continuarmos a ser ainda, por exemplo, duas<br />
vezes mais caros por unidade do que a Espanha e também mais caros do que<br />
as fábricas da <strong>Volkswagen</strong> na Alemanha. Uma das razões para esta diferença,<br />
é o facto de estarmos muito longe do centro da Europa. Muito do material incorporado<br />
nos nossos carros é partilhado com outros modelos da <strong>Volkswagen</strong><br />
produzidos nos países da Europa central. Esta situação traz-nos a desvantagem<br />
de custos de transporte muito elevados quando comparados com outras fábricas.<br />
Outro exemplo, como já tinha explicado, é o elevado impacto dos custos<br />
da depreciação.<br />
Mas mais uma vez: nós como fábrica temos de encontrar caminhos alternativos<br />
JUNHO | JULHO 09
5<br />
Entrevista com a Directora da Área de Finanças, Dinah J. Kamiske<br />
Qual é a nossa situação em 2009?<br />
O que podemos fazer para sermos competitivos no futuro?<br />
para balancear este tipo de desvantagens que a <strong>Volkswagen</strong> <strong>Autoeuropa</strong> tem<br />
quando comparada com as outras empresas Europeias do Grupo.<br />
Em terceiro lugar, ter efectivamente um mecanismo de banco de horas. Se necessitamos<br />
de parar em determinado período, porque não há procura, devemos<br />
ser capazes de recuperar a produção quando o mercado assim o deseja.<br />
Mas neste caso, sem custos adicionais.<br />
Basicamente com estes três factores de performance nós devemos convencer a<br />
nossa casa-mãe em Wolfsburg. Porque com um melhor uso da nossa capacidade,<br />
custos por carro competitivos e postos de trabalho seguros, a <strong>Volkswagen</strong><br />
<strong>Autoeuropa</strong> tornar-se-á na fábrica <strong>Volkswagen</strong> mais atractiva do Grupo.<br />
Caixa de perguntas: as respostas da Área de Finanças<br />
Foram colocadas algumas questões pelos colaboradores, relacionadas<br />
com a Área de Finanças, nas caixas disponibilizadas<br />
para perguntas à Administração, antes da reunião de<br />
comunicação de 18 de Maio. Aproveitamos a oportunidade,<br />
nesta segunda parte da nossa entrevista, para as esclarecer.<br />
Dos 541 milhões de Euros a investir anunciados para a <strong>Volkswagen</strong><br />
<strong>Autoeuropa</strong>, quanto é que já foi aplicado?<br />
D.J.K.- O investimento relativamente a este montante, tem vindo a ser<br />
realizado tal como previsto. Na sua maioria está a ser aplicado nas<br />
novas linhas e nos produtos construídos na <strong>Volkswagen</strong> <strong>Autoeuropa</strong>.<br />
Estamos no sentido certo tal como tem vindo a ser anunciado pelas<br />
diversas entidades envolvidas neste processo.<br />
Em relação aos subsídios cedidos por parte do Estado Português,<br />
qual é o compromisso por parte da <strong>Volkswagen</strong> <strong>Autoeuropa</strong> após<br />
receber esses subsídios?<br />
D.J.K.- À semelhança de qualquer contrato existem regras que devem<br />
ser cumpridas, caso contrário os subsídios têm de ser devolvidos ao<br />
Estado Português. Como exemplo dessas regras, refi ra-se a incorporação<br />
de mais fornecedores nacionais no nosso processo produtivo. Foi<br />
inclusivamente criado na <strong>Volkswagen</strong> <strong>Autoeuropa</strong> um departamento<br />
denominado R.S.O. (Regional Sourcing Offi ce – Equipa de Pesquisa e<br />
Desenvolvimento de Fornecedores Nacionais para o Grupo <strong>Volkswagen</strong>)<br />
com o objectivo de apoiar e fomentar a indústria de componentes<br />
automóveis em Portugal. Mas também consequentemente reduzir<br />
os custos de transporte que tanto penalizam a nossa estrutura de custos<br />
quando comparada com outras empresas do Grupo localizadas no<br />
centro da Europa, especialmente na Alemanha.<br />
Qual a razão pelo qual os resultados da companhia não são apresentados<br />
numa base anual?<br />
D.J.K.- Os resultados bem como outras informações sobre a situação<br />
da <strong>Volkswagen</strong> <strong>Autoeuropa</strong>, volume, vendas e investimentos são apresentados<br />
regularmente pela Administração. Estas mensagens são dadas:<br />
através de conferências de imprensa no início do ano relacionadas<br />
com os resultados do ano transacto, via reuniões de comunicação<br />
internas aos colaboradores e, claro, no Jornal da <strong>Autoeuropa</strong>. Mas<br />
existe espaço de melhoria na nossa estratégia de comunicação para<br />
evitar mal entendidos ou, pior ainda, más interpretações.<br />
Para que efeito foram usados nos anos transactos os resultados<br />
obtidos?<br />
D.J.K.- Em anos anteriores, estes resultados têm sido mantidos na<br />
<strong>Volkswagen</strong> <strong>Autoeuropa</strong> por forma a cobrir as necessidades de fi nanciamento<br />
da empresa, e assim minimizar o recurso ao crédito bancário.<br />
É normal também, parte do lucro ser distribuído sobre a forma de<br />
dividendos aos accionistas, tal como comparativamente acontece com<br />
o pagamento de juros num depósito bancário.<br />
Mas mais uma vez quero reforçar que efectivamente os nossos resultados<br />
são medidos dentro do Grupo <strong>Volkswagen</strong> pelo valor do custo<br />
de produção por carro. O custo por carro aumentou, devido não só à<br />
redução de volume mas também devido aos custos de lançamento de<br />
novos produtos e do aumento dos custos de depreciação relacionados<br />
com os novos investimentos. Às vezes tenho a sensação de que não há<br />
um entendimento claro que as reduções de custos alcançadas no âmbito<br />
do prémio de objectivos não são poupanças que geram dinheiro<br />
“para as nossas mãos” no fi nal do ano. De facto estas melhorias são<br />
reduções de custos que nos ajudaram nos últimos anos a alcançar os<br />
objectivos estabelecidos pela casa-mãe.<br />
Finalmente, gostaria que nos fizesse um resumo sobre a actual<br />
situação e as suas expectativas relacionadas com o segundo semestre<br />
de 2009.<br />
D.J.K.- Os primeiros seis meses do ano, permitiram-nos fazer uma boa<br />
gestão do programa de produção, garantindo desta forma a estabilidade<br />
a nível da organização da produção, recursos humanos e custos<br />
de produção.<br />
As medidas necessárias tomadas foram a terminação dos contratos<br />
dos 250 colaboradores de empresas de trabalho temporário no fi m<br />
de Fevereiro e o uso em média por colaborador, em mais de 70% dos<br />
22 Downs Days.<br />
No entanto, desde o início do ano que nos deparamos com vários<br />
riscos e, caso a crise fi nanceira se mantenha, como é expectável neste<br />
momento, esses riscos poderão vir a tornar-se mais sérios:<br />
- O risco de um decréscimo de volume adicional, especialmente relacionado<br />
com o Eos, cujo principal mercado é os Estados Unidos e que<br />
caiu drasticamente.<br />
- A situação fi nanceira crítica que alguns dos nossos fornecedores<br />
estão a atravessar, podendo acabar numa situação de insolvência,<br />
comprometendo desta forma o nosso volume de produção.<br />
- Os duros objectivos que temos que alcançar, apesar de já termos<br />
perdido mais de 30% do volume de 2009.<br />
Pelo facto de estarmos a usar neste momento somente 43 % da nossa<br />
capacidade instalada, e apesar do pré-acordo que representava uma<br />
situação de compromisso não ter sido confi rmado pelos colaboradores,<br />
a estratégia da fábrica continua a ser a da manutenção dos postos<br />
de trabalho. Foi num entanto necessário iniciar um processo de lay-off<br />
para minimizar tanto quanto possível os riscos fi nanceiros e perdas.<br />
2009 - <strong>Volkswagen</strong> <strong>Autoeuropa</strong>: volume de produção<br />
planeado e utilização da capacidade instalada<br />
Nota: 185 mil unidades correspondem à capacidade de produção anual instalada<br />
www.autoeuropa.pt
6<br />
Carroçarias: novo Director da Área<br />
Alberto Gavinhos, 41 anos, entrou para a <strong>Volkswagen</strong> <strong>Autoeuropa</strong> em 3 de Maio de 1993 como Especialista do Laboratório de Electrónica, reportando ao<br />
Pedro Maximino e a Paul Peterson.<br />
No dia 1 de Junho de 2009, assumiu a responsabilidade da direcção da Área de Carroçarias, ficando a reportar a Miguel Sanches, Director Geral de Produção.<br />
Vamos conhecê-lo um pouco melhor.<br />
Que responsabilidades tens a mais como Director de Área que não<br />
tinhas como Director de Produção?<br />
Assumo a responsabilidade também das Divisões de Manutenção/equipamento<br />
e Divisão de Engenharia de processo.<br />
O que gostas mais na tua profissão?<br />
O facto de se aliarem as componentes humana e técnica numa só profi<br />
ssão.<br />
Quais os teus lemas de trabalho?<br />
Melhoria continua, sustentabilidade, inovação e encarar todas as situações<br />
adversas como desafi os e oportunidades.<br />
Quais os teus hóbis?<br />
Bicicleta- aulas de RPM em ginásio; ciclo-turismo e xadrez.<br />
Qual é o teu agregado familiar?<br />
Vivo em Almada com a minha mulher Sofi a, de 37 anos, professora, e<br />
com o João, de 12 anos e a Inês de 9 anos.<br />
Qual a tua formação académica?<br />
Sou Engenheiro Electrotécnico desde 1991 (Instituto Superior Técnico).<br />
Fiz também o Programa CAGE (Curso avançado de gestão para executivos)<br />
da Universidade Católica em 2000. Neste momento estou a fazer<br />
o GEP ( Group Executive Program) da <strong>Volkswagen</strong>.<br />
Qual foi o teu primeiro trabalho?<br />
Formador de informática no INESC (Instituto Nacional de Engenharia de<br />
Sistemas e Computadores) em 1990.<br />
Qual a melhor “memória” que tens dos primeiros tempos na <strong>Volkswagen</strong><br />
<strong>Autoeuropa</strong>?<br />
A formação na Ford Hermosillo, México, deixou grandes memórias. Também<br />
a primeira vez que fui chamado a um domingo para uma avaria na<br />
fase de instalação das linhas do Clinching do MPV foi marcante.<br />
Se tivesses que resumir a <strong>Volkswagen</strong> <strong>Autoeuropa</strong> a alguém que<br />
não conhece a empresa, como o farias, em três linhas?<br />
A <strong>Volkswagen</strong> <strong>Autoeuropa</strong> é uma empresa de produção automóvel do<br />
Grupo <strong>Volkswagen</strong> onde trabalham cerca de 3000 colaboradores.<br />
Neste momento, produzimos o Sharan, o Alhambra, o Eos e o Scirocco.<br />
Promovemos uma cultura de excelência e de trabalho em equipa onde<br />
eu tenho o prazer e um grande orgulho em estar inserido.<br />
Percurso profissional<br />
3.05.1993-31.10.1995 Especialista de Manutenção, Laboratório de<br />
Electrónica (Área de Carroçarias)<br />
31.10.1995-28.02.1997 Superintendente de Manutenção, Área de Carroçarias<br />
28.02.1997-30.11.2000 Director de Manutenção das Áreas de Prensas e<br />
Carroçarias<br />
30.11.2000-31.03.2005 Director de Manutenção e Engenharia de Processo<br />
da Área de Carroçarias<br />
31.03.2005-31.12.2005 Director de Produção e Engenharia de Processo<br />
Eos, Área de Carroçarias.<br />
31.12.2005-31.05.2009 Director de Produção da Área de Carroçarias<br />
8-D: o curso que ensina o método de resolver problemas<br />
O curso 8-Disciplinas* consiste num método de 42 passos para resolver problemas e tomar decisões em equipa. É apoiado por um formato de relatório, a fim<br />
de assegurar um padrão na empresa.<br />
um problema real. Neste caso, foi o problema do VIN descentrado no<br />
cockpit do Scirocco”- Jorge Grave, formador.<br />
“- Ficamos mais conscientes de que os tempos de resposta que pedimos<br />
aos fornecedores para resolverem um dado problema não podem ser<br />
muitos curtos.” – Luis Paisana, Fábrica Piloto.<br />
“Esta ferramenta é positiva porque nos leva de encontro à causa-raíz<br />
dos problemas. O que gostei neste curso foi ver associar a teoria com<br />
um problema real. Fez-me ver que o método 8D é uma ferramenta poderosa<br />
para melhorar a Qualidade” - Nuno Monteiro, Área de Prensas/ Manutenção.<br />
8-D: o que significa?<br />
A formação em 8D abrange 70 colaboradores das Áreas de Produção,<br />
Qualidade e Fábrica Piloto, e teve a sua 6ª sessão no edifício 10, entre<br />
25 e 29 de Maio. A organização pertence ao Desenvolvimento, da Área<br />
de Recursos Humanos e o formador vem pela ATEC, mas é sobejamente<br />
conhecido pela maioria dos colaboradores: o ex colega (agora reformado)<br />
Jorge Grave.<br />
“ Perante um problema, temos que tomar acções correctivas temporárias,<br />
protegendo o cliente e assegurando o fl uxo dos produtos – uma<br />
linha de produção nunca deve parar! Este é a disciplina D3, um dos<br />
passos mais importante do método. No curso praticamos sempre sob<br />
Os 8-D é a sigla para oito “do” do verbo inglês “to do”. O método foi inventado<br />
pelo filósofo e professor universitário Dr. Benjamim Tregoe (1927-<br />
2005), no seu livro “The rational Manager” escrito em 1965. O método é<br />
hoje seguido por centenas de empresas em todo o mundo para resolução<br />
de problemas operacionais.<br />
D1 - formar equipa<br />
D2 - recolha de dados<br />
D3 - tomar acção correctiva temporária<br />
D4 - procurar as causas e efeitos<br />
D5 - testar a(s) causa(s)-raiz<br />
D6 - implementar acções correctivas permanentes<br />
D7 - prevenir reincidências<br />
D8 - elaborar relatório. Agradecimento dentro da equipa<br />
JUNHO | JULHO 09
7<br />
Exposição de carros <strong>Volkswagen</strong> antigos na Áustria<br />
Fui o único português a expor lá!<br />
Higino Nabeiro, 35 anos, foi o primeiro - e o único- português a expor um carro na prestigiada exposição de carros antigos organizada pela<br />
<strong>Volkswagen</strong>: a GTI Treffen, em Wörthersee, na Áustria, entre 21 e 23 de Maio.<br />
de clubes VW Golf nacionais e internacionais, e consegui arranjar tudo<br />
o que queria. E agora está perfeito! “<br />
“- Conduzi-o até à Áustria e voltei! Fiz ao todo 7.900 km! Demorei dois<br />
dias para lá e outros dois para cá! De todas as feiras internacionais de<br />
carros antigos, e inerentes ao culto <strong>Volkswagen</strong> a nível mundial, esta é<br />
a mais importante. São “carolas” coleccionadores de todo o mundo e a<br />
sua intenção não é a venda. É a mostra do genuíno. Quem frequenta<br />
este evento tem ´um olhar apurado´ como nós temos no Audit aqui na<br />
fábrica: ou seja, nenhum pormenor pode falhar.”<br />
Higino Nabeiro e o seu VW Golf MK1, pintadinho na cor “México beige” e com todos os equipamentos<br />
também de origem.<br />
Este colega trabalha connosco desde 1999 como Operador da zona Eos/<br />
Scirocco na URQ F3, onde se fazem os testes eléctricos e operações fi nais<br />
(offl ine).<br />
Nesta exposição, a maior parte dos participantes apresentou carros antigos<br />
da marca VW. É uma feira realizada já há 29 anos nesta vila, e este<br />
ano estiveram presentes cerca de 300 donos de <strong>Volkswagen</strong>s antigos.<br />
Restaurar um carro é só para conhecedores!<br />
Higino Nabeiro já tem o hobby de restaurar e preparar carros há alguns<br />
anos. Fá-lo na sua garagem, em Setúbal. Já restaurou um VW Golf II<br />
que foi premiado, e outros carros de coleccionadores. No ano passado<br />
começou a restaurar o seu Golf MK1 de 1982, com 150 mil Km, com que<br />
decidiu participar nesta exposição.<br />
“ Os Golf MK são conhecidos por “rabbit” (coelho). Quando o comprei<br />
estava muito mauzinho de chapa. Substituí painéis, refi z o cofre de motor,<br />
revi as peças do motor 1600D, pus os bancos estofados com o padrão<br />
que tinham e restituí-lhe algumas peças originais, como o volante, rodas,<br />
jantes BBS, espelhos etc. Conheço alguns entusiastas e coleccionadores<br />
Em 2010 levo um Scirocco!<br />
“-Para o ano também vou a esta Feira. E já sei com que carro: será um<br />
VW Scirocco MK1 da primeira série. Estou em fase de negociação de um<br />
velhinho de 1976, para depois o restaurar…”<br />
“- Nesta feira, houve uma revista inglesa, “Performance VW”, que distinguiu<br />
o meu carro com o prémio “Wörthersee spirit”. No dia 10 de Junho<br />
fui a Londres receber esse prémio!”<br />
“Houve muitos curiosos à volta do carro. E nas oito vilas ao redor do lago<br />
Wörthee vi passar centenas de <strong>Volkswagen</strong> de modelos antigos. Uma<br />
festa para os olhos!<br />
No recinto da feira, eu tinha de parar o carro de dois em dois minutos<br />
para o verem e fotografarem!”<br />
Antes (quando o comprou)<br />
Depois de restaurado<br />
Os VW Golf MK1 – ou melhor, os “Rabbit” foram produzidos entre 1974 e 1983 na fábrica de Wolfsburg,<br />
Alemanha. É o carro que representa a renovação da imagem da <strong>Volkswagen</strong> depois dos<br />
conceitos do Carocha e da VW Transporter (pão de forma).<br />
R.V.C.C.* 12º ano: “a empresa tem crescido convosco e vocês com a empresa”<br />
4 de Junho. Esta foi a constatação do avaliador externo do processo de R.V.C.C., professor Henrique Duarte, em relação ao grupo de nove trabalhadoresestudantes<br />
que completaram já os três meses de estudos com equivalência ao 12º ano do Ensino Secundário oficial. Pertencem a um grupo de 136 colaboradores<br />
da nossa fábrica que estão este ano a tentar esta equivalência.<br />
Na presença do coordenador do Centro de Novas Oportunidades do<br />
Seixal, e de duas professoras do R.V.C.C., o professor avaliador externo<br />
Henrique Duarte, foi chamando um a um os alunos para resumir o portfolio<br />
de trabalhos que cada um realizou em várias áreas de competências.<br />
Estes trabalhos escritos incidiram sobre um leque diversifi cado de<br />
temas: de âmbito social, técnico, experiências pessoais, profi ssionais, etc.<br />
e alguns tinham que ser escritos numa língua estrangeira.<br />
“Muitos parabéns pelo vosso esforço adicional na vossa formação. Esse<br />
é o caminho.” - Julius von Ingelheim, Director da Área de Recursos Humanos<br />
“Talvez seja um trampolim para a Faculdade de Engenharia. Posso agora<br />
concorrer através do exame nacional ou do sistema para maiores de 23<br />
anos. “ - António Antunes, 41 anos, Técnico de serralharia de cunhos e cortantes.<br />
“Há muitos anos que tinha deixado a escola. Foi difícil o arranque, mas<br />
depois cá estou! Foi uma valorização pessoal. “ - Rui Mateus, 35 anos, Operador<br />
da Área de Montagem Final<br />
“ O que me levou a inscrever foi pela mais valia pessoal e por poder<br />
mostrar aos meus fi lhos a importância da escola…e não fazerem o mesmo<br />
que eu fi z… Daqui para a frente? Vou avaliar os cursos e o tempo que<br />
tenho disponível…”- - Nuno Santos, líder de equipa da Área de Carroçarias<br />
Na mesa, os avaliadores. Na assistência, os primeiros nove colaboradores a fi nalizar o R.V.C.C.<br />
do 12º ano: António Antunes (Área de Prensas/Cunhos e Cortantes); Ricardo Cascalho (Área de<br />
Qualidade); José Garcia de Almeida (Área de Pintura); Rui Mateus (Área de Montagem Final);<br />
Vitor Raimundo (A-Vision, Logística); Nuno Santos (Área de Carroçarias); Bruno Lamas (Área de<br />
Montagem Final); Paulo Mota (Área de Montagem Final); Avelino Patinho (Área de Prensas/Cunhos<br />
e Cortantes).<br />
“Os formandos mostraram praticamente todos uma elevada capacidade<br />
de trabalhar em equipa, organização, métodos e responsabilidade.<br />
Nota-se que dão muito à empresa e que também já receberam muitos<br />
ensinamentos dela.” - Prof. Henrique Duarte, avaliador externo do processo<br />
R.V.C.C.<br />
* R.V.C.C. - Reconhecimento, Validação e Certifi cação de Competências<br />
www.autoeuropa.pt
8<br />
Scirocco para coleccionadores<br />
Cerca de cem alemães coleccionadores de carros “exclusivos” adquiriram um<br />
VW Scirocco especial, numerado, que foi produzido em Abril/Maio na nossa<br />
fábrica (semanas 14 a 21).<br />
Os Scirocco da “Collectors Edition” são uma réplica do carro apresentado<br />
mundialmente no salão de Genebra este ano. São pintados em branco pérola<br />
(Oryx White) e a motorização é 2.0 L TFSI 147kW.<br />
São lindos, não acham?<br />
Assentos em pele, cor “berry white”, fornecidas pela VanPro. Encosto de cabeça fornecido pela<br />
Grammer.<br />
Jantes cromadas “Lugano” do fornecedor Ronal,<br />
19”, em pneus 235/35 R19.<br />
A SAS forneceu o painel de instrumentos com<br />
frisos em 3Q7 e aplicações de trim em negro.<br />
Scirocco R de arrasar…<br />
20 de Maio<br />
Nas 24 horas de Nürburgring, na Alemanha, a <strong>Volkswagen</strong> deu a conhecer<br />
aos media o novo Scirocco R, o mais potente da família de coupés<br />
que produzimos na nossa fábrica. O R destaca-se pelo seu fantástico<br />
motor 2.0FSI turbo de 265 cv de potência (mais 60 cv do que nas versões<br />
normais!) e pela caixa manual ou automática. Permite uma aceleração<br />
dos 0 aos 100km/h em 6,5`` e uma velocidade máxima limitada de 250<br />
km/hora*. Consumo de 8,2 L gasolina sem chumbo/100 km. Emissões de<br />
CO2 de 194 g/km.<br />
Para além deste power todo, o Scirocco R conta com o diferencial autoblocante<br />
electrónico XDS e o chassis adaptativo (Dynamic Chassis Control)**<br />
que permite optar por três tipos de amortecimento: as suspensões<br />
Comfort, Normal e Sport.<br />
A imagem exterior também revela algumas alterações: um pára-choques<br />
dianteiro de grandes dimensões; a função de refrigeração dos travões<br />
e do motor; ailleron traseiro; faróis bi-xénon e LED; duas ponteiras<br />
de escape e jantes de liga leve de baixo perfi l “Talladega”de 18 ou 19<br />
polegadas, como opcional. Para fi nalizar, o interior vem com bancos<br />
desportivos e várias inserções de alumínio.<br />
A <strong>Volkswagen</strong> demonstrou durante a corrida de 24 horas em Nurburgring<br />
o potencial deste novo Scirocco R com a versão de corrida GT24<br />
de 315 cv de potência na versão a gasolina. Dois dos cinco carros em<br />
pista eram GT24 (na foto, o carro vermelho) que utilizaram gás natural<br />
como combustível, o que constitui uma estreia mundial neste tipo de<br />
provas. A potência desta motorização baixa para 300 cv mas traz a<br />
vantagem de ser substancialmente menos poluente<br />
Alguns dos Scirocco R foram conduzidos pelo Dr. U. Hackenberg, membro<br />
do Conselho de Administração da <strong>Volkswagen</strong>, com o pelouro do<br />
Desenvolvimento Técnico; pelo campeão mundial ralis, Carlos Sainz e<br />
pelo vencedor do Dakar deste ano, Giniel de Villiers.<br />
* Pesando apenas 152 kg, o propulsor do Scirocco R- que ganhou um prémio de<br />
“motor do ano”-, possui 4 cilindros reforçados e também os cilindros e câmaras de<br />
combustão reforçadas. Isto permite suportar o enorme torque controlado electronicamente.<br />
Poderia gerar até 300km/h se não tivesse que seguir as normas vigentes<br />
na Alemanha.<br />
A Peguform forneceu os painéis das portas em pele “berry white”. O resto do painel é igual ao dos<br />
carros de série.<br />
Eos no Estoril<br />
** Chassis desportivo pensado para o diferencial XDS. Este constitui uma extensão<br />
funcional do diferencial electrónico EDS e é integrado no sistema ESP, de modo a<br />
eliminar qualquer perda de tracção.<br />
O XDS compensa a tendência para o carro sair de frente, detectando-a rapidamente<br />
e corrigindo-a.<br />
O Eos na tenda VIP com, da esqª para a dtª, Dr. Fernando Monteiro, Administrador da SIVA;<br />
Dr. João Pereira Coutinho, Presidente do Conselho de Administração da SIVA; Engº Andreas<br />
Hinrichs, Director Geral da <strong>Volkswagen</strong> <strong>Autoeuropa</strong> e Engº José Duarte, Director Geral da<br />
marca <strong>Volkswagen</strong> na SIVA<br />
Maio<br />
A marca <strong>Volkswagen</strong> esteve presente no Ténis Estoril Open com os nossos<br />
VW Eos, como viatura ofi cial.<br />
Foram produzidos 25 Eos numa versão especial “Eos Estoril Open”, fornecida<br />
com um conjunto de malas exclusivas para descapotáveis e com a<br />
possibilidade de opção por toda a gama de motorizações, desde o 2.0<br />
TDI, 140CV (6,0l/100km) aos 1.4TSI, 122CV (6,7l/100km); 1.4TSI de 160 CV<br />
(6,7L/100km); 2.0L FSI Turbo de 200CV (8,2L/100km), e o poderoso 3.2 V6<br />
FSI (250CV, 9,2L/100km).<br />
JUNHO | JULHO 09
Sistema de Produção <strong>Volkswagen</strong><br />
KVP Cascata<br />
Estas duas páginas são dedicadas ao Sistema de Produção <strong>Volkswagen</strong>,<br />
nomeadamente à metodologia e à descrição das ideias dos colaboradores<br />
que participam nos workshops de melhoria contínua KVP<br />
Cascata. O objectivo do KVP Cascata é assegurar um processo produtivo<br />
robusto, estandardizado, que melhore a qualidade e aumente<br />
a produtividade, através da identificação de práticas que acrescentem<br />
valor, da redução de desperdício e de um balanceamento de<br />
operações eficaz.<br />
A selecção dos conteúdos destas duas páginas é da responsabilidade<br />
do Departamento de Sistemas de Produção (Direcção Geral de Produção).<br />
___<br />
* K.V.P. Kontinuierliches Verbesserungsprogramm. Programa de Melhoria Contínua<br />
Onda 1, passo 1<br />
Área de Carroçarias<br />
Aumento da produtividade e melhor aproveitamento<br />
do equipamento<br />
Antes<br />
Problemas de qualidade na aplicação do perno<br />
(stud) de massa em manual.<br />
Antes<br />
Com a remodelação do desenho e alterações em algumas unidades da estação 6020, foi possível<br />
efectuar todo o trabalho da estação 6000 na 6020 evitando deslocamentos entre estações e<br />
anulando todo o processo de manuseamento de peças que era feito na estação 6000.<br />
9<br />
Depois<br />
Aplicação de stud transferida para linha automática,<br />
eliminando pistola e equipamento de<br />
aplicação manual e melhorando bastante a<br />
qualidade do stud.<br />
Depois<br />
Antes<br />
Depois<br />
A linha de soldadura do compartimento do motor (Stirnwand) tem a<br />
particularidade de pertencer às linhas mistas, ou seja, tem a capacidade<br />
de produzir mais que um modelo. Neste momento, estão o Eos e o<br />
Scirocco.<br />
A equipa analisou os turnos de produção existentes na altura. As ideias<br />
de melhoria iam surgindo e sendo validades com a participação dos<br />
membros da equipa (URQ). Para além das melhorias descritas nas fotos,<br />
foram melhoradas as extracções de fumo locais e foram instalados carrinhos<br />
para aplicação de cola nas peças. Colocou-se ainda um escorrega<br />
de peças “trilogiq” para evitar deslocações necessárias dos Operadores<br />
entre duas estações.<br />
No fi nal, foi realizado um estudo mais aprofundado à estação 6010 pois<br />
esta ocupava 95% do tempo do turno de um Operador e era uma estação<br />
muito crítica em termos de qualidade. Verifi cou-se então que seria<br />
rentável e possível a automatização da estação, utilizando um robô de<br />
uma estação do MPV recentemente desactivada.<br />
Com todas as intervenções, melhorou em 20% a produtividade nesta<br />
linha!<br />
Equipa:<br />
Carroçarias Manutenção: Manuel Ribeiro; Pedro Maurício, António Manso,<br />
Rui Miranda, Filipe Tiago, Manuel Henriques, Rui Nunes, Nuno Gouveia, Carroçarias<br />
Produção: Gilberto Nascimento, Pedro Barros, Carlos Bilreiro, João<br />
Vieira, Vitor Lourenço, Custódio Gomes, Carlos Flamino, António Monteiro, Leandro<br />
Geirinhas, Sistema de Produção: Silvia Rosado, Planeamento: Jochen<br />
Hoffman.<br />
Antes<br />
Antes<br />
Depois<br />
Depois<br />
Antes<br />
Depois<br />
Antes<br />
Depois<br />
O Operador tinha que se dobrar para carregar<br />
bimanual da estação 6040 devido à<br />
posição da calha metálica no chão.<br />
Foi feito o roteamento da tubagem de ar e<br />
dos cabos eléctricos pelo chão, sem recorrer<br />
à calha metálica.<br />
O Operador tinha que se dobrar para carregar<br />
bimanual da estação 6040 devido à<br />
posição da calha metálica no chão.<br />
Foi feito o roteamento da tubagem de ar e<br />
dos cabos eléctricos pelo chão, sem recorrer<br />
à calha metálica.<br />
www.autoeuropa.pt
08 10<br />
Sistema de Produção <strong>Volkswagen</strong><br />
KVP Cascata<br />
Onda 1, passo 1<br />
Área de Carroçarias<br />
Scirocco Bodysides, pilar A: aumento da capacidade de produção<br />
A zona onde se produz o subconjunto do pilar A do Scirocco é composta<br />
por quatro dispositivos de fixação manual (jigs) e duas estações<br />
de aplicação de cola quente e fria. Com três Operadores por turno,<br />
a capacidade máxima desta zona era de 99 peças esquerdas e direitas<br />
por turno. Implementando os cinco elementos básicos da Onda<br />
1 Passo 1, o objectivo da equipa KVP Cascata foi o de aumentar a<br />
capacidade deste subconjunto. Com as melhorias abaixo referidas,<br />
aumentou-se a capacidade para 115, traduzindo-se num aumento de<br />
produtividade de 16%!<br />
Equipa:<br />
Carroçarias Produção: Carlos Cantante, José Correia, Eduardo Monteiro,<br />
Nuno Santos, Fernando Chula, Sidónio Guerreiro Ricardo Carvalho, Paulo<br />
Barreto, João Guerreiro, Carlos Neto, José Martins.<br />
Planeamento: Miguel Reixa, Planeamento logística: Jorge Rebola. Sistema<br />
de Produção: Sílvia Rosado.<br />
Antes<br />
Depois<br />
Diagrama de esparguete dos movimentos de trabalho dos Operadores antes e depois da intervenção.<br />
As alterações na zona foram:<br />
1º - Rotação dos jigs 3000 e 3050 (caixas a azul escuro e a azul claro) a 90º de forma a aproximar os dois jigs de cada lado e evitar stock intermédio<br />
entre as estações.<br />
2º - Alteração de layout logístico de forma a colocar as peças (1K8 809 621/622/623/624) mais perto possível da estação de cola.<br />
3º - Implementação de escorregas Trilogiq para o transporte directo das peças com cola para perto dos jigs 3000 e 3050, onde são colocadas.<br />
4º - Introdução de carrinhos ( ◙ ) onde o Operador coloca a cola nas peças, evitando manuseamento de peças e decantações.<br />
5º - Eliminação de stocks intermédios que eram colocados em caixas azuis ou no chão ( ◘ ).<br />
Depois de todas as alterações implementadas, o Operador 1 anda menos 1387 metros; o Operador 2, menos 3053 metros e o Operador 3, menos<br />
2653 metros!<br />
JUNHO | JULHO 09
Área de Carroçarias<br />
Reconhecimento às melhores equipas de Março e Abril<br />
A pequena cerimónia de entrega do troféu à equipa com melhor desempenho mensal - entre as vinte e oito existentes na Área - foi retomada<br />
em Março, depois de um interregno em Janeiro e Fevereiro, para redefinição das regras.<br />
Os melhores de Março<br />
Em Março, o troféu foi entregue a uma equipa à URQ FE1A, uma equipa dedicada<br />
aos MPV e que conta com quinze Operadores / Alinhadores e três Técnicos<br />
de Manutenção Integrada. As suas funções diversifi cam-se pela montagem/<br />
soldadura das portas, guarda-lamas, capô e tampa da mala e também pelos<br />
alinhamentos e soldadura MAG.<br />
Os melhores de Abril<br />
A equipa dos Laterais do Eos, BSC1, turno A, levou o troféu para a sua sala de<br />
equipa em Abril.<br />
Esta equipa conta com quinze Operadores, dois Técnicos de Manutenção Integrada,<br />
um Técnico de Qualidade e um Líder de Equipa. Da sua competência<br />
estão as funções de sub-montagens, soldadura Mag, aplicações de cola e o<br />
carregamento de estações manuais para produção dos Laterais completos do<br />
Eos, para além do o controlo de Qualidade destes ao longo das várias fases<br />
do processo.<br />
11<br />
António Araújo, Superintendente de Produção, entrega o troféu a Salvador Vidal, Líder da equipa.<br />
“Este é o primeiro troféu de 2009. Este ano, temos dois factores novos para o<br />
cálculo: “Verifi cações à URQ“ e “Factor Benefi ciante”. O primeiro tem um peso<br />
de 25% para o cálculo do ranking. A sua inclusão deveu-se à necessidade de<br />
dar mais importância à prevenção do que aos resultados. Se trabalharmos na<br />
prevenção, certamente que os resultados obtidos serão melhores. Nestas verifi<br />
cações existem 53 pontos a verifi car, distribuídos por Organização e Limpeza,<br />
Segurança, Verifi cações de Processo, TPM e Quadro de Equipa.<br />
O segundo, por ser um factor benefi ciante, não entra para o cálculo do ranking<br />
mas afecta-o positivamente, de acordo com a quantidade de “ideias de melhoria<br />
contínua” implementadas pela equipa nesse mês.” – explicou António Cabrita.<br />
Vitor Almeida, Superintendente de Produção do Body EOS, entrega o troféu de Abril a Luis Rocha,<br />
Líder da equipa BSC1A.<br />
De entre as equipas, esta obteve o melhor resultado em vários critérios: Segurança,<br />
Custos, Qualidade. Estão na direcção que precisam de tomar, ou seja,<br />
a de dominar os factores que podem controlar (…). Não podemos controlar os<br />
factores conjunturais, de volumes, mas podemos controlar os custos, a soldadura,<br />
o absentismo. Penso que estamos no bom caminho para continuarmos a ser<br />
uma fábrica positiva e produtiva.” - Vitor Almeida, Superintendente de Produção.<br />
“Existe um critério a que poucas URQ estão a olhar: o “Factor benefi ciante”.<br />
Cada ideia de melhoria implementada vale 20 pontos a abater. Quantos menos<br />
pontos as URQ conseguirem no total dos critérios, melhor o seu lugar no<br />
ranking!” - António Cabrita, Superintendente de Produção<br />
José Fonseca, Domingos Tripa, Rogério Oliveira, Luis Prata, João Botelho, A.Fortunato, Paulo Guerreiro,<br />
João Soeiro, Paulo Meseiro, Flávio Frazoa, André Martins, Daniel Penas, Marco Russo, Carlos<br />
Raposo e Drissa Bouaré.<br />
Esta equipa, em Março, fi cou com todos os critérios dentro do objectivo mas,<br />
acima de tudo foi muito boa nos critérios de: Custos, Segurança e Reparações<br />
Mecânicas” - António Cabrita, Superintendente de Produção.<br />
“ Os próximos meses vão ser um grande desafi o para esta equipa, pois passámos<br />
para eles as operações manuais de alinhamento das carroçarias que,<br />
como todos sabem, têm um peso muito grande na auditoria diária fi nal de<br />
qualidade. Esperemos que consigam continuar a demonstrar o vosso bom trabalho!”<br />
– Alberto Gavinhos, Director da Área de Carroçarias.<br />
URQ FE1A: porque ganhou em Março?<br />
Critérios 2009<br />
Objectivo<br />
(máximo)<br />
Alcançado<br />
A equipa vencedora de Abril, a URQ BSC1A.Da esquerda para a direita temos José Pimpão, Jaime<br />
Jesus, Jacinto Batista, João Correia, João Sobral, Pedro Matos, Paulo Almeida, João Bravo, Denilson<br />
Festraits, Sérgio Ramião, Luciano Pontes, Luis Rocha, Ivo Prata Adaury Cavalcante, Valdinei<br />
Lopes, Fábio Rato, Alexandre Lopes, Orlando Alves, Pedro Caleira e Pedro Escórcio. Ausentes na<br />
foto Adriano Pardim (T.A) e Sérgio Machado (T.C)<br />
URQ BSC1A: porque ganhou em Abril?<br />
Critérios 2009<br />
Objectivo<br />
(máximo)<br />
Alcançado<br />
Custos Gastos máximos em materiais NPM € 2.105 € 1.224 Custos Gastos máximos em materiais NPM € 5.245<br />
€ 4.643<br />
Segurança Dias perdidos/mês 0,18 0 Segurança Dias perdidos/mês 0,25<br />
0<br />
Qualidade Reparações em Metal Finish por 1000<br />
carros | Reparações mecânicas por 1000 carros<br />
Produtividade<br />
Horas por carro (Verbrauchte Zeit VBZ)<br />
Verificação à URQ não conformidades<br />
• Organização e Limpeza<br />
• Segurança: utilização equipamentos/vestuário segurança,<br />
estado dos equipamentos de trabalho<br />
• Verifi cação do processo: equipamentos em condição<br />
para produzir peças dimensionalmente correctas<br />
• TPM: Cumprimento de rotinas de manutenção<br />
• Quadros de equipa: informação actualizada<br />
Factor penalizante nas auditorias Body in white<br />
CP5 e Audit Final de CP8<br />
Factor beneficiante Nº de ideias de melhoria<br />
implementadas<br />
9,9<br />
5<br />
6<br />
0,7<br />
Qualidade Reparações em Metal Finish por 1000<br />
carros | Reparações mecânicas por 1000 carros<br />
Produtividade<br />
Horas por carro (Verbrauchte Zeit VBZ)<br />
1,74 1,58<br />
1,74<br />
1,33<br />
Verificação à URQ não conformidades<br />
• Organização e Limpeza<br />
• Segurança: utilização equipamentos/vestuário segurança,<br />
5 estado dos equipamentos de trabalho<br />
4<br />
• Verifi cação do processo: equipamentos em condição<br />
5<br />
2<br />
para produzir peças dimensionalmente correctas<br />
• TPM: Cumprimento de rotinas de manutenção<br />
• Quadros de equipa: informação actualizada<br />
1 falha A = 30 pontos<br />
1 falha B = 15 pontos<br />
1 falha C1 (em CP8)<br />
= 15 pontos<br />
vermelho: resultados aquém do objectivo | verde: resultados positivos<br />
0<br />
Factor penalizante nas auditorias Body in white<br />
CP5 e Audit Final de CP8<br />
1 ideia = 20 pontos 0 Factor beneficiante Nº de ideias de melhoria<br />
implementadas<br />
4,1<br />
2,5<br />
1 falha A = 30 pontos<br />
1 falha B = 15 pontos<br />
1 falha C1 (em CP8) =<br />
15 pontos<br />
vermelho: resultados aquém do objectivo | verde: resultados positivos<br />
1,47<br />
0,97<br />
1 ideia = 20 pontos 0<br />
www.autoeuropa.pt<br />
0
12<br />
Área de Montagem Final<br />
Comportamentos de excelência perante a Qualidade.<br />
O reconhecimento de nós todos!<br />
As chefias da Área de Montagem Final reconheceram quatro Operadores pela sua atitude construtiva em relação à Qualidade. E todos nós na<br />
empresa também reconhecemos o seu mérito!<br />
Em Junho, cada colaborador recebeu um “Certificado de Reconhecimento” cheque Sonae Sierra de €125.<br />
Atenção aos sufixos!<br />
“Isto vem sem a borracha!”<br />
Rui Domingos, zona B, turno A.<br />
Em 31 de Março, este Operador detectou um erro de montagem nos motores<br />
1,4L Turbo, nos 4 dígitos que os identifi cam nas fábricas (SORT). O<br />
motor Eos (sufi xo EL), por erro logístico, chegou à linha com a informação<br />
para ser montado num carro Scirocco (sufi xo DL).<br />
Concentração nas operações e nas inúmeras variantes que podem induzir<br />
em erro. Um comportamento de Excelência!<br />
Mas isto não é para nós!<br />
António Vilhena, zona D, turno A<br />
Em Março, este colega ao iniciar um novo rack de calhas do cofre do<br />
motor, apercebeu-se que todas elas, cerca de 220, não traziam o vedante<br />
de borracha no rebordo. Caso não fosse detectado depois na<br />
estação de montagem (Point of fi t), só seria detectado no fi nal, no teste<br />
de estrada ou no teste de água, obrigando os carros a serem retrabalhados.<br />
A sua concentração no trabalho foi decisiva. Um comportamento de<br />
excelência!<br />
“ Isto não pode seguir assim!”<br />
Nuno Traguedo, zona F, turno A<br />
Nélson Sabina, zona C, turno A.<br />
No dia 24 de Março, a estação 37 recebeu caixas com fi chas para o VW<br />
Golf em vez de fi chas para o VW Eos ou VW Scirocco. Pior: a peça pode<br />
ser montada nestes dois carros e, se não fosse este colega chamar o seu<br />
Líder de Equipa para o alertar do erro de fornecimento, teria mesmo<br />
sido montada, originando demora no processo de fi nalização de carros<br />
e causando custos adicionais com o retrabalho de reposição das fi chas<br />
originais.<br />
Poder de observação e domínio das peças à sua responsabilidade. Um<br />
comportamento de Excelência!<br />
No dia 20 de Fevereiro, este colaborador detectou que a cablagem<br />
do tweeter dentro do painel da porta do Scirocco vinha danifi cada, e<br />
alertou o Líder de Equipa. A sua reacção permitiu a recuperação ainda<br />
dentro da fábrica de todos os Scirocco afectados e também desencadear<br />
uma acção de contenção por parte do fornecedor.<br />
Gostar de aprender e de conhecer aquilo em que se trabalha. Envolvimento<br />
e dedicação. Um comportamento de Excelência!<br />
Campeões no Eos!<br />
23 de Maio<br />
Mais de cem mil pessoas viram os nossos trinta VW Eos desfi lar pelas ruas<br />
de Wolfsburg, transportando a equipa de futebol vencedora da Liga alemã, o<br />
VFL Wolfsburg. Para os fãs que não conseguiram bilhete para o estádio Arena,<br />
havia grandes écrans de televisão nas ruas para poderem seguir os grupos musicais<br />
que actuaram no palco, entre eles os hip hop/rockers “Reefer Madness”<br />
vencedores do concurso de talentos, patrocinado anualmente pela <strong>Volkswagen</strong><br />
Sound Foundation. Os campeões também subiram ao palco para receberem a<br />
taça da Bundesliga, depois de alinharem no corso, juntamente com o Presidente<br />
do Grupo, Dr. Martin Winterkorn, o Director de Comunicação, Stephan Grühsem,<br />
o Presidente da Comissões de Trabalhadores do Grupo, Bernd Osterloh,<br />
etc.<br />
O presidente da Câmara de Wolfsburg, proclamou “Wolfsburg é o local onde<br />
se fazem os melhores carros do mundo e onde se faz o melhor futebol da Alemanha!”....<br />
A equipa irá disputar a Liga dos campeões europeus 2009-2010.<br />
JUNHO | JULHO 09
13<br />
Área de Qualidade<br />
Reuniões de responsáveis pelo Audit foram aqui<br />
Realizaram-se este ano na nossa fábrica duas das reuniões mais importantes da Área de Qualidade a nível internacional do Grupo: os Ringvergleich<br />
(circulo de comparação). De 25 a 29 de Maio foi a reunião de Supervisores de Audit de todas as fábricas <strong>Volkswagen</strong> no e de 15 a<br />
19 de Junho foi a reunião de Auditores das fábricas da <strong>Volkswagen</strong> na Europa Ocidental.<br />
Ringvergleich de Supervisores Audit<br />
Estiveram presentes os Supervisores de Audit de Sant’ Ágata Bolognese,<br />
Neckarsulm, Shanghai, <strong>Autoeuropa</strong>, Emden, Poznan, Bugatti, Anchieta,<br />
Taubaté, Curitiba, Resende, Zwickau, Dresden, Bentley, Hannover, Pacheco,<br />
Bratislava, Wolfsburg, Martorell, Ingolstadt, Bruxelas, Changchun,<br />
Pamplona, Uitenhage, Gyor, Mlada Boleslav, Puebla, Kaluga, Versuchsbau<br />
e também três representantes da equipa centrald e Wolfsburg (Konzern<br />
team).<br />
Esta reunião realiza-se todos os anos numa fábrica convidada pelo Konzern<br />
Team. Este ano fomos nós os contemplados, e fi zémo-lo com muito<br />
orgulho e dedicação. É um acontecimento muito importante que marca<br />
a “vida” do Audit e que leva a imagem da fábrica organizadora para<br />
todo o mundo. È por isso essencial que tudo corra da melhor forma e<br />
sem falhas de organização. Estes encontros servem essencialmente para<br />
fazer uma retrospectiva do ano anterior, corrigir algumas situações que<br />
não estejam bem, trocar experiências entre os participantes, receber instruções<br />
de como actuar no ano seguinte relativamente às mais diversas<br />
situações do Audit e decidir como actuar nas fábricas.<br />
A agenda de trabalho<br />
Realizou-se na sala Sharan e começou com as boas vindas do nosso Director<br />
de Área, Uwe Harnack. Seguiu-se uma apresentação da fábrica<br />
pelo Director do Departamento de Audit, Dieter Kramer. A agenda de<br />
trabalhos incluiu uma análise dos resultados das fábricas em que algumas<br />
foram alertadas para situações que devem ser corrigidas. Depois<br />
foi-nos apresentado o novo conceito “Luther II”, onde analisámos a relevância<br />
para o cliente relativamente aos problemas encontrados nas Auditorias,<br />
o princípio do mensurável e da compensação relativamente às<br />
falhas “B”. Foram apresentados alguns sistemas de avaliação dos “Black<br />
Bodies” e recebemos instruções de como proceder sobre este tema. Foinos<br />
apresentado também um novo Audit, o Audit de rebarbas, que é<br />
feito a peças plásticas. Foram discutidas e elaboradas novas formas de<br />
avaliação/certifi cação de novos Auditores.<br />
Importante foi também a comparação entre os produtos <strong>Volkswagen</strong> e<br />
produtos da concorrência, onde analisamos diversos pontos importantes.<br />
Vimos também as novas guias do Audit que brevemente serão implementadas<br />
em todas as fábricas do grupo. Foi feita uma abordagem ao<br />
novo sistema de introdução de dados de Audit e a todas as alterações e<br />
novos gráfi cos que vão fazer parte deste novo programa.<br />
Fez parte também desta reunião, a preparação do Ringvergleich dos<br />
Auditores.<br />
Todas as auditorias e testes foram analisadas, classifi cadas, corrigidas e<br />
discutidas pelos elementos do “Konzern Team”.<br />
Dependendo da classifi cação dos testes e Auditorias feitas assim será a<br />
informação do “Konzern Team” sobre a continuação ou não do Auditor<br />
no seu trabalho de Auditar na respectiva fábrica.<br />
Foram dois eventos que deram muito trabalho a organizar, mas valeu a<br />
pena porque o feedback de todos os colegas que participaram foi muito<br />
positivo. Para além de terem agradecido e elogiado toda a organização,<br />
não se pouparam em elogios sobre a nosso fábrica quanto a limpeza e<br />
organização. Estes elogios são algo de que nos devemos orgulhar, pois<br />
vêm de pessoas que conhecem muitas realidades de outras fábricas.<br />
Não posso deixar de salientar que o êxito que estes dois eventos tiveram<br />
não seria possível sem o apoio dos dois colegas do Audit Final Alberto<br />
Pereira e Ricardo de Sá, que me ajudaram em toda a organização; o<br />
apoio das áreas de produção que se prestaram a fazer uma pequena<br />
visita guiada; o apoio das colegas das Relações Publicas que nos apoiaram<br />
na preparação; o apoio da Sodexo, que serviu as refeições e o da<br />
Luisa Todi que fez o transporte de todos os participantes.<br />
Texto de: Manuel Falcão - Área de Qualidade/ Audit<br />
Líderes de equipa<br />
Auditores<br />
Ringvergleich de Auditores da Europa Ocidental<br />
O “Ringvergleich” de Auditores é dividido em 4 zonas, para facilitar a<br />
barreira da língua. É feito um na Europa de Leste, outro na Europa Ocidental,<br />
outro na Ásia e outro na América do Sul. Em todos, são abordados<br />
os mesmos temas.<br />
No que foi realizado aqui, estiveram presentes colegas das fábricas<br />
de: Sant’ Ágata Bolognese, Neckarsulm, <strong>Autoeuropa</strong>, Emden, Zwickau,<br />
Dresden, Bentley, Hannover, Wolfsburg, Martorell, Ingolstadt, Bruxelas,<br />
Pamplona, Gyor e dois representantes do Konzern Team de Wolfsburg.<br />
Esta reunião foi realizada na sala de entregas no edifício 10, onde colocámos<br />
vários carros do Grupo para serem analisados pelos Auditores.<br />
Tal como na reunião de Supervisores, foi apresentado o novo conceito<br />
“Luther II”, seguido de um teste escrito sobre as regras do Audit. Foi também<br />
apresentado o novo Audit de rebarbas. Os Auditores foram reunidos<br />
e distribuídos pelos veículos, em grupos de dois, e fi zeram auditorias<br />
específi cas para encontrar falhas que tinham sido “fabricadas” nos veículos.<br />
Posteriormente, foi feito outro teste escrito sobre as guias do Audit.<br />
www.autoeuropa.pt
14<br />
Um Autoeuropeu na VW Taubaté, Brasil<br />
João Ferra Silva fez 48 anos no dia 2 de Abril e celebrou-os no Brasil, com a sua mulher e três filhas; Carmen, Joana e Ruth.<br />
João Ferra Silva fez<br />
48 anos no dia 2 de<br />
Abril e celebrou-os<br />
no Brasil, com a sua<br />
mulher e três fi lhas;<br />
Carmen, Joana e<br />
Ruth.<br />
È dos colegas mais<br />
antigos da <strong>Volkswagen</strong><br />
<strong>Autoeuropa</strong>.<br />
Entrou dia 1 de Outubro<br />
de 1992 como<br />
Superintendente<br />
da Área de Pintura,<br />
função que exerceu<br />
até 1996. Até 2003,<br />
exerceu o cargo de<br />
Director de Área da<br />
Pintura e depois de<br />
Director da Área de Planeamento e Infra-estruturas<br />
“- Em Setembro de 2003 vim com o grupo da task force para o Brasil. Em Janeiro<br />
de 2007, fui nomeado Director de Manufactura e Logística da fábrica de<br />
<strong>Volkswagen</strong> de autocarros e camiões em Resende. E agora, desde o dia 1 de<br />
Abril, estou como Gerente Executivo da Manufactura de Taubaté.”<br />
Como resumirias o teu trabalho em Resende?<br />
Foi um grande desafi o profi ssional. A logística operava a 10% e este foi mesmo<br />
o grande desafi o. Trazendo o volume de 145 unidades para 240 em dois turnos,<br />
num espaço muito curto de tempo e sem investimentos. O mercado crescia mais<br />
rápido do que a capacidade dos fornecedores. No fi nal, foi o arrancar com o<br />
terceiro turno.<br />
Quais os pontos positivos?<br />
O contacto permanente com as Vendas, pois o mix, (as múltiplas versões dos<br />
modelos) é enorme e manter as quotas de mercado obriga a grande fl exibilidade<br />
da fábrica. Era necessário a fazer crescer a capacidade dos fornecedores e<br />
da fábrica a um ritmo louco!<br />
Outro ponto positivo: o sistema modular, em que o fornecedor da peça é também<br />
responsável pela montagem da mesma.<br />
Porque é que não são exportados para a Europa?<br />
O camião da <strong>Volkswagen</strong> foi apenas desenhado para os mercados emergentes.<br />
Além disso ainda vamos no motor EURO III quando a legislação na Europa já<br />
obriga a usar o motor EURO V.<br />
Quantos colaboradores tem a fábrica de Resende e em quantos turnos trabalham?<br />
Tem cerca de 4000 pessoas, contando toda a mão de obra que entra na<br />
fábrica e agora trabalha outra vez a dois turnos. . A Engenharia é 100% em<br />
Resende.<br />
Todavia, devido ao sistema de fornecimento modular, em que os fornecedores<br />
entregam as suas próprias peças na linha e as montam, os trabalhadores da<br />
<strong>Volkswagen</strong> são apenas 598 contando com a Engenharia e Vendas !<br />
Ganhaste o prémio “atitude carioca”. O que é?<br />
É um prémio que homenageia as empresas e personalidades do estado do Rio<br />
de Janeiro que se tenham destacado no desenvolvimento sócio económico da<br />
região.<br />
O prémio foi relativo ao trabalho que desenvolvi em Resende, nomeadamente<br />
na área logística. Quando lá cheguei, a Logística não estava organizada e<br />
faltavam peças continuamente, por grandes defi ciências de informação e sistemas,<br />
incapacidade dos fornecedores, má qualidade, contratos defi cientes com<br />
transportadores, etc. Em 2007 e 2008 quem não estivesse preparado e não<br />
entregasse os camiões a tempo, os clientes iam de imediato comprar outra marca.<br />
Na essencial, colocámos todo o processo e técnicas disponíveis tanto nos<br />
fornecedores como no nosso transportador e operador logístico, fazendo as<br />
coisas acontecerem! Alguns nem sabiam que existiam sistemas de chamada de<br />
peças e tive que colocar colaboradores da logística da <strong>Volkswagen</strong> dentro da<br />
casa deles para organizar todo o planeamento de produção. De realçar que<br />
uma das tarefas mais difíceis foi a de ter capacidade de variar o programa de<br />
um dia para o outro, para sustentar vendas. Em camiões, há negócios de compra<br />
de 400 a 500 camiões para um só cliente, e o prazo de entrega é a chave<br />
para ganhar um negócio!<br />
Como resultado de todo esse trabalho, aumentámos o número de empregos,<br />
demos arranque do terceiro turno, fi zemos entregas sem penalizações, etc. No<br />
fi nal do ano, houve um lucro mais do que o previsto!<br />
Qual a situação, agora que estás na fábrica de Taubaté?<br />
Produzimos o novo Gol e o Voyage, que é o Gol com bagageira.<br />
Como Gerente Executivo de Manufactura, que equivale ao Director de Produção<br />
na <strong>Volkswagen</strong> Auteouropa, estamos a correr para atingir 1.050 carros por<br />
dia, em tês turnos.<br />
É esta minha missão específi ca: subir o volume, atingir a qualidade para manter<br />
e garantir a primeira posição do segmento de mercado dos dois carros no<br />
Brasil! Em Março essa marca foi atingida após sete anos “de jejum”.<br />
Como é viver no Brasil?<br />
Viver no Brasil é bom quando se tem dinheiro para ir ao médico, melhor ainda<br />
se for para passar férias! Aspectos positivos? Se a adaptação for rápida, isto<br />
passa a ser uma maravilha. Chove e estão 25 graus! Aspectos negativos? Violência<br />
e muito cuidado para não cair no conto do vigário! Quando se vai às<br />
compras tem que se fazer sempre choradinho!<br />
Do que mais sente saudades em Portugal?<br />
De sardinhas assadas com salada de tomate e pimentos! Só vou uma vez por<br />
ano a Portugal e apenas por dez dias. O resto é trabalho e algumas férias em<br />
Angra dos Reis.<br />
VW Gol Voyage VW Gol 1.6<br />
2008. Os carros mais vendidos no Brasil<br />
1. VW Gol 274.069<br />
2. Fiat Palio 219.036<br />
3. Fiat Uno 133.727<br />
4. GM Celta 129.652<br />
5. VW Fox 109.349<br />
6. GM Classic 101.905<br />
7. Fiat Siena 93.235<br />
8. Ford Fiesta 93.234<br />
9. GM Corsa 75.694<br />
10. Honda Civic 65.848<br />
Fonte: Jornal Automotive News Europe, Março 2009.<br />
Evolução da produção e das vendas no Brasil.<br />
Todas as marcas<br />
Produção Vendas<br />
2008 2, 476,787 2,193,277<br />
2007 2,391,354 1,975,518<br />
2006 2,092,003 1,556,220<br />
2005 2, 011,817 1,369,182<br />
2004 1,862,780 1,258,446<br />
2003 1,505,139 1,168,681<br />
• A produção e as vendas no Brasil subiram rapidamente nos últimos cinco<br />
anos. A Fiat, <strong>Volkswagen</strong>, PSA/Peugeot-Citroen, Renault e Mercedes-<br />
Benz contabilizam 69% neste que é o maior mercado da América latina,<br />
e 6º a nível mundial.<br />
• Para a <strong>Volkswagen</strong>, o mercado brasileiro representou 15% dos 20% de<br />
lucros operacionais de 2007.<br />
• De Janeiro a Novembro de 2008, as vendas subiram 23,3% mas desceram<br />
24,9% no último trimestre devido à conjuntura de crise mundial.<br />
• Todavia, graças a um bem sucedido programa de fi nanciamento do Governo<br />
- descida de impostos até Março 2009 na compra de novos carros<br />
e empréstimos ao consumidor - as vendas aumentaram nos primeiros<br />
meses de 2009. Só em Março foram vendidos 271.000 veículos.<br />
• Mas o futuro é incerto. “ O mercado brasileiro não conseguirá crescer<br />
30% ano após ano para sempre”- comentou Thomas Schmall, Presidente<br />
da <strong>Volkswagen</strong> do Brasil. “ Não devemos esquecer que somente 27%<br />
da população brasileira tem poder de aquisição de um carro, portanto<br />
prevemos um desaceleração temporária. Mas a longo prazo, o potencial<br />
é enorme”.<br />
Fonte: Jornal Automotive News Europe, Março 2009.<br />
JUNHO | JULHO 09
15<br />
6º Prémio Ambiental da <strong>Volkswagen</strong> 2009<br />
Prémio Ambiental do Grupo <strong>Volkswagen</strong>: as nossas propostas<br />
Até 15 de Maio, qualquer colaborador do Grupo <strong>Volkswagen</strong> podia concorrer a este Prémio Ambiental, exceptuando os que trabalham directamente na área<br />
ambiental. As candidaturas deveriam incidir sobre projectos ou actividades implementadas nas suas unidades fabris com consequências a nível da protecção<br />
do ambiente. Poderiam versar sobre o desenvolvimento ou a optimização de componentes automóveis ou sobre técnicas e processos de produção.<br />
Os prémios são atribuídos em Agosto, em Wolfsburg e para os primeiros três lugares há prémios materiais.<br />
A <strong>Volkswagen</strong> <strong>Autoeuropa</strong> concorreu com três projectos.<br />
Montagem Final: reciclagem e valorização de peças plásticas<br />
Esta ideia nasceu em 2004, impulsionada por António Araújo, à altura<br />
Superintendente. Foi depois desenvolvida por estagiário/as. Élia Brito,<br />
uma delas, é actualmente colaboradora da empresa Ipodec, responsável<br />
pela gestão global dos resíduos da nossa fábrica. Élia continua a<br />
participar activamente neste processo, e curiosamente o seu trabalho de<br />
final da Licenciatura em Engenharia do Ambiente, na Escola Superior de<br />
Tecnologia de Setúbal, foi “Segregação de resíduos plásticos na Indústria<br />
Automóvel”.<br />
O que acontecia antes?<br />
Para proteger as peças que chegam à linha de Montagem Final, existem<br />
mais de 130 peças plásticas - 99% de tampas, e 1% de fi tas dos frisos, etc.<br />
Depois de retiradas, eram misturadas com os resíduos comuns e depositadas<br />
em aterro, levando centenas de anos a degradar-se.<br />
Pensou-se que o ideal seria a sua reutilização. Todavia, por questões de<br />
qualidade ou de grande distância de alguns fornecedores, esta solução<br />
não se mostrou viável. A reciclagem tornou-se uma opção efi caz.<br />
O que fizeram?<br />
Inventariaram exaustivamente todas as pequenas peças plásticas e metálicas.<br />
Classifi caram-nas quimicamente e organizaram-nas por grupos de materiais<br />
compatíveis entre si. Adquiriram dispositivos de recolha que foram<br />
instalados nas várias estações, com quadros de ajuda visual.<br />
Todos estes passos permitiram aos Operadores separar as diferentes peças<br />
plásticas, estação por estação, primeiro na linha de montagem dos MPV,<br />
depois na linha única do Eos e Scirocco.<br />
As vantagens<br />
Para termos uma ideia, entre Janeiro de 2007 e Abril de 2009 foram enviadas<br />
para valorização 61,5 toneladas de peças plásticas. Em custos de aterro<br />
(em igual período) a <strong>Volkswagen</strong> <strong>Autoeuropa</strong> poupou € 4.460.<br />
“- Este projecto tem sido muito bem sucedido, graças à adesão e cuidado<br />
de todos os colaboradores da Montagem Final que diariamente fazem a<br />
segregação das peças.” – realça Júlia Reis, coordenadora de ISO TS16949 e<br />
ISO 14001.<br />
Área de Prensas: reciclagem dos óleos<br />
Carlos Eufémia, Técnico III na equipa A de Manutenção, implementou<br />
dois projectos em 1997 que, apesar de um deles ter durado só cerca de<br />
dois anos, ambos trouxeram e continuam a trazer mais valias ambientais<br />
relevantes.<br />
Carlos Eufémia junto do bidão que utilizou<br />
para reciclar o óleo.<br />
À esquerda, um copo com o óleo Anticorit,<br />
depois de ser utilizado no processo de estampagem.<br />
À direita, um copo com o óleo,<br />
depois de reciclado com o método que<br />
Carlos Eufémia inventou. Uma diferença<br />
abissal!<br />
Projecto teste de óleos<br />
Os óleos de lubrifi cação e hidráulicos de todas as prensas eram substituídos<br />
quando atingiam um limite de tempo de uso. Cada prensa usava, em<br />
média, oito mil litros de óleo. Com a introdução dos testes ao óleo para<br />
aferição das suas capacidades de lubrifi cação, a substituição passou a ser<br />
feita apenas quando estas capacidades já não correspondiam aos nossos<br />
padrões de qualidade e quando já não podiam ser regenerados através<br />
de aditivos.<br />
Projecto reciclagem óleo Anticorit<br />
“O meu projecto consistiu em reciclar o óleo Anticorit, usado na altura nas<br />
máquinas de lavar as platinas -Coil shear line e Blanking, e também nas<br />
prensas da linha Tandem, Tap 3,4,5 e 6- para poder ser reutilizado na mesma<br />
máquina em vez de comprar óleo novo”. - explica Carlos Eufémia.<br />
Depois de passado o seu prazo útil, esse óleo era colocado em bidões que<br />
seguiam para sucata. O tradicional processo de fi ltragem não podia ser<br />
aqui usado pois as moléculas deste óleo são tão grandes que não seria<br />
possível fi ltrar as partículas nocivas, sem retirar também os elementos lubrifi<br />
cantes que permitiam a estampagem com qualidade.<br />
“-Lembrei-me então de reactivar uma velhinha máquina de fi ltrar que estava<br />
abandonada e efectuei testes durante alguns meses. Verifi quei que o<br />
óleo proveniente da estampagem - saturado de partículas metálicas- facilmente<br />
se reciclava porque as partículas, após algum tempo começavam<br />
a depositar-se no fundo. Decantado, o óleo fi cava completamente limpo e<br />
pronto a ser usado novamente!”<br />
Colaboradores da URQ B1. José Francisco,<br />
“Para mim, este projecto (segregação de<br />
plásticos) faz todo o sentido. Já faço segregação<br />
em casa há pelo menos seis anos.<br />
Desde que há ecopontos.”<br />
Rui Patrão “Faz muito sentido. A minha fi lha<br />
incentivou-me a fazer a segregação em<br />
casa, embora nem sempre cumpra porque<br />
não tenho ecopontos por perto.”<br />
As tampas plásticas protegem tubos de travão,<br />
motores (desde os tubos de refrigeração<br />
à bomba de água), tubos de combustível,<br />
fi ltros de ar, frisos, etc.<br />
São agora colocadas pelos colaboradores<br />
em recipientes para reciclagem.<br />
As vantagens<br />
O projecto de reciclagem e reutilização do óleo Anticorit valeu a Carlos<br />
Eufémia o prémio máximo do PRIS (Processo de Reconhecimento de Ideias<br />
e Sugestões) em 1997 porque, além de a empresa deixar de adquirir cerca<br />
de 65 000 euros de novos óleos anualmente, deixou de ser necessário contratar<br />
uma empresa externa para tratar os óleos velhos.<br />
Uma ideia ambiental “ousada” naqueles tempos em que não havia ainda<br />
muita consciencialização ambiental.<br />
Hoje em dia, desde 1999, os novos óleos usados na nave de Prensas são<br />
todos à base de água, amigos do ambiente, portanto.<br />
Área de Prensas: menos aço significa poupança de recursos naturais<br />
Paulo Alexandre Rocha, Engº de Processo e António<br />
Ramos, Especialista de Produção, os responsáveis<br />
pela poupança de muitas toneladas de aço...<br />
ou seja, pela poupança de recursos naturais do<br />
planeta.<br />
“ - A ideia surgiu numa reunião de trabalho com colegas de outras fábricas do grupo”- explicaram Paulo Alexandre<br />
Rocha, Engº de Processo e António Ramos, Especialista de Produção.<br />
Propuseram uma alteração na tolerância da espessura de 0.02 mm na chapa que é utilizada para produzir cerca de<br />
185 peças não críticas (só painéis interiores) do Sharan e do Eos. Essa redução de espessura conduziu a uma redução<br />
do peso bruto de 4.2 e 4,4kg por carro, respectivamente.<br />
“- Depois do “OK” da Engenharia central da casa mãe, informámos o fornecedor das novas tolerâncias. E avançámos.<br />
Continuámos a prensar as peças com a mesma qualidade, confi rmada pelos relatórios ISRD* de material e de peças<br />
simples.<br />
As vantagens ambientais foram óbvias: redução do consumo de aço, um recurso natural; a redução do peso do carro<br />
e, consequentemente, a redução das emissões CO2!<br />
*ISDR - relatório dimensional da primeira peça submetida a medição (peça de referência).<br />
www.autoeuropa.pt
16<br />
Somos benchmark para a Bosch<br />
16 de Junho<br />
Visita de um grupo de directores das áreas de Engenharia de Produção,<br />
Qualidade e Logística da Bosch Termotecnologia,S.A.,Aveiro. O conceito<br />
de gestão magra (lean management), ou seja, de uma cadeia de produção<br />
com 0-desperdício, foi o tema base das apresentações de Knut Godulla,<br />
José Lopes e Hans Holbein que sumarizaram as nossas boas práticas neste<br />
domínio, quer através da utilização do Sistema de Produção <strong>Volkswagen</strong>,<br />
do novo Centro de Treino de Produção (P.T.C.) quer do fl uxo logístico de materiais<br />
nas linhas de produção.<br />
Prensas em caiaque!<br />
O pessoal da Área de Prensas não vive só para prensar peças.<br />
Sabem intercalar o trabalho árduo do nosso quotidiano com bons momentos<br />
de salutar convívio em plena natureza.<br />
No dia 13 de Junho juntaram amigos e famílias, 66 ao todo, e organizaram<br />
tudo e zarparam para mais uma aventura.<br />
Desta vez escolheram a descida do rio Zêzere em caiaque, e percorreram<br />
cerca de 9 Km entre a barragem de Castelo de Bode e a praia fl uvial de<br />
Constância.<br />
Claro que pelo meio das muitas remadas, mais ou menos desajeitadas, houve<br />
uma belas banhocas e outros episódios próprios destas situações<br />
Outros, mais malandros ou menos aventureiros, juntaram-se aos valentes<br />
navegadores só para o merecido repasto.<br />
Como sempre nestas ocasiões, algo acaba sacrifi cado, e desta vez tocou<br />
a um belo suíno que, depois de devidamente amanhado no restaurante<br />
Trinca-fortes, transitou do espeto onde o assaram para os pratos dos famintos<br />
que o esperaram, entre os acepipes de entrada e o contar das aventuras<br />
vividas naqueles quilómetros de águas fl uviais.<br />
Todos gostaram do porco e do passeio, e vão certamente repetir um dia<br />
destes. Quem sabe se noutro local, ou noutra modalidade e com (ainda)<br />
mais participantes!<br />
Texto de: Joaquim Escoval, Área de Prensas/ Coordenador de TPM<br />
O “gato preto” da Pintura<br />
Os colegas da equipa<br />
de Manutenção da<br />
Área de Pintura têm<br />
uma maneira especial<br />
de motivar os seus técnicos<br />
a melhorar o seu<br />
trabalho. À semelhança<br />
do prémio “o limão mais<br />
amargo” dedicado pelo<br />
Departamento de Logística<br />
ao fornecedor com<br />
o pior desempenho do<br />
mês, eles entregam um<br />
gato preto de madeira ao Supervisor cuja equipa tenha sido a mais<br />
azarada no mês, no que respeita a avarias.<br />
Em Maio, José Machado (Supervisor) e João Nogueira (Líder de equipa)<br />
receberam um gato preto das mãos de Américo Vieira, coordenador<br />
da Manutenção.<br />
Para não receberem mais nenhum, vão tentar trabalhar o máximo na<br />
prevenção das avarias dos seus equipamentos.<br />
O Miaaaaauuu anda aí!<br />
Os critérios do Gato Preto<br />
1. Existem cinco equipas de<br />
Manutenção de A a E, e quatro<br />
Supervisores.<br />
2. Todas têm elementos de todas<br />
as zonas da Pintura: são equipas<br />
mistas de mecânicos e electricistas que<br />
abrangem todos os equipamentos da<br />
Pintura.<br />
3. A avaliação do Gato Preto é feita consoante os tempos de “paragem<br />
por avaria” em cada equipa / Supervisor, quando estão<br />
de turno. O objectivo é fomentar soluções mais rápidas e efi cazes<br />
às avarias.<br />
4. Não recebem o Gato Preto, se não tiverem paragens ou se os<br />
tempos de paragem forem bastante pequenos.<br />
Sim, na nossa fábrica produzimos os Chili!<br />
Scirocco/Siroco (Itália), Jugo<br />
(Croácia), Ghibli (Líbia), Marin<br />
(França), La Kalima (Canárias),<br />
Leveche (Espanha), Xaloc (Catalunha),<br />
Xlokk (Malta), Sirokos<br />
(Grécia) Chili (Tunísia) Simun<br />
(Israel/ Síria) e Khamsin (Egipto).<br />
Estes são os nomes pelos quais<br />
é reconhecido o vento mediterrânico<br />
que dá nome ao nosso Scirocco.<br />
Originário da região do Norte de África, mais precisamente do deserto<br />
do Sahara, é um vento que chega à Europa com rajadas de 100 km. Desenvolve-se<br />
a partir de massas de ar quente secas e tropicais, provocando<br />
condições climatéricas secas na região do norte de África e mar Mediterrâneo,<br />
bem como tempo húmido e frio na Europa, atingindo maior incidência<br />
durante o Outono (Novembro) e Primavera (Março).<br />
Por isso já sabes, quando sentires ventos fortes, frios e húmidos nesses meses…é<br />
o Scirocco que está a soprar!<br />
Uma informação curiosa, pesquisada pelo colaborador Pável Pedaço, da<br />
Área de Carroçarias.<br />
Fonte: weatheronline, wikipédia, veleiros.com<br />
JUNHO | JULHO 09
17<br />
O meu trabalho<br />
Carlos Águas, 40 anos, está desde 1993 na nossa fábrica e é Técnico de<br />
Medição Medimos de peças tudo compradas, o que é da peça Área dos de Qualidade. carros<br />
“À excepção das peças que<br />
são fabricadas na <strong>Volkswagen</strong><br />
<strong>Autoeuropa</strong> -as peças em<br />
aço - eu, e mais dois colegas,<br />
medimos todas as restantes<br />
peças dos quatro modelos,<br />
que são mais de três mil de<br />
cada. Desde os parafusos aos<br />
vidros ou faróis. Temos quatro<br />
máquinas de medição tridimensional<br />
e “n” ferramentas,<br />
desde paquímetros, calibres<br />
de rosca a sutas. Primeiro, os nossos colegas do Departamento de Peças<br />
Compradas recebem peças que chegam dos fornecedores, ou peças-resultado<br />
de problemas na linha, e enviam-nas para nós as medirmos. Para as<br />
medirmos em três dimensões, temos que converter o modelo 3D do sistema<br />
CATIA no computador da própria máquina, a fi m de fazermos a comparação.<br />
Os modelos têm as dimensões-guia autorizadas. Enviamos-lhes os<br />
resultados, e são eles que informam o fornecedor se a peça está ou não<br />
correcta.<br />
Também temos uma máquina para comparação de perfi s que, em 99% dos<br />
casos, são em borracha. Comparamos com o desenho nominal. No fi m, fazemos<br />
um relatório para o colega que requisitou e que pode ser qualquer<br />
um da fábrica: desde colegas da Fábrica Piloto até aos que estão envolvidos<br />
em ideias de melhoria contínua.<br />
Gosto do meu trabalho porque somos uma equipa com uma boa gestão<br />
interna e praticamente autónomos tecnicamente. E também porque não é<br />
um trabalho demasiado repetitivo.”<br />
Este botão desliga tudo<br />
Fátima Viana e Mário Nogueira,<br />
da Área de Compras e Logística,<br />
concretizaram uma ideia<br />
simples, mas que dá resposta a<br />
um dos nossos objectivos fabris:<br />
a redução dos recursos energéticos.<br />
Nos escritórios do edifício<br />
10, rés-do-chão, solicitaram à<br />
empresa Piquete Eléctrico que<br />
colocasse um botão numa das<br />
colunas da sala. Serve para cortar a corrente a todos os aparelhos<br />
eléctricos. Exceptuando os faxes e telefones, todas as luzes da sala,<br />
computadores, impressoras e fotocopiadoras são automaticamente<br />
desligados pelo último colaborador que sai da sala, no fi nal do dia<br />
de trabalho.<br />
Desligar para poupar!<br />
• Na <strong>Volkswagen</strong> <strong>Autoeuropa</strong> existem 1400 computadores<br />
e 215 impressoras que consomem energia<br />
após o horário normal de trabalho, se não forem<br />
desligadas!<br />
• Com o pequeno gesto de desligar estes equipamentos,<br />
contribuímos para uma poupança de<br />
184,200 KWh por ano, ou seja, 35,000.00 euros<br />
por ano.<br />
• Pela empresa e pelo Ambiente, é nosso dever<br />
desligar os equipamentos informáticos (PC, monitores,<br />
impressoras, etc.) no final do período de trabalho ou antes de iniciamos<br />
o fim de-semana.<br />
Departamento Sistemas de Informação (Área de Finanças)<br />
Amarok: a nova pick up da <strong>Volkswagen</strong><br />
A única menina Líder de equipa!<br />
Manuela Sérgio, 35 anos,<br />
trabalha connosco desde<br />
1996 e é Líder de Equipa<br />
do CP7, turno A, na Área de<br />
Montagem Final, onde chefia<br />
uma equipa de catorze<br />
Reparadores e Inspectores<br />
de linha. É a única rapariga<br />
com esta função na Área.<br />
“ A minha função é detectar<br />
com a equipa eventuais defeitos<br />
dos três modelos quando<br />
aqui chegam ao CP7, depois<br />
dos teste de rolos (Alinhamentos) e antes de seguirem para o teste<br />
de estrada. Os defeitos apontados, comunico-os aos líderes de equipa do<br />
Chassis e Trim originadores. Trago também para a minha equipa as informações<br />
de Qualidade dos carros que estão em CP8, teste de estrada e teste<br />
de água. Para os defeitos encontrados que forem da responsabilidade da<br />
minha equipa, trago os carros e observamo-los, de modo a evitar novas falhas.<br />
No computador, introduzo todos os defeitos no sistema QS2 que toda<br />
a fábrica tem acesso, pois emite os relatórios de FRC (First Run Capability)<br />
de todos pontos de inspecção (Check points).<br />
Duas a três vezes por semana, reúno com a equipa para lhes dizer as nossas<br />
falhas, informar novos critérios, a que é que se deve estar atento, etc.<br />
Faço três relatórios diários, um por modelo, com os defeitos detectados para<br />
enviar aos Supervisores, Líderes de Equipa e Director de Área, colegas da<br />
Pintura e Carroçarias, Logística/Peças Compradas, etc.<br />
Também fazemos o seguimento dos riscos e mossas, provocados na montagem<br />
fi nal, com relatórios diários, semanais e mensais.<br />
Gosto do meu trabalho principalmente porque nenhum dia é igual ao outro.<br />
Gosto muito de trabalhar com a minha equipa e do facto do meu trabalho<br />
me permitir interagir com outras equipas e mesmo com colegas externos à<br />
Montagem fi nal!”<br />
Amarok, lê-se Ámárók, signifi ca “lobo”<br />
na língua Inuit e simboliza força e resistência.<br />
É o que não falta à nova pickup<br />
da <strong>Volkswagen</strong> Veículos Comerciais<br />
produzida na VW Pacheco, Argentina<br />
e que chegará previsivelmente ao<br />
mercado da América do Sul a partir de<br />
Março 2010, seguindo-se o seu lançamento<br />
na Rússia, Europa (Verão 2010),<br />
África e Austrália. Está equipada com<br />
a nova geração de motores common rail com injecção turbodiesel, cabine<br />
dupla (mais tarde também com cabine simples) e tracção às quatro rodas.<br />
A Amarok é a primeira pickup da <strong>Volkswagen</strong> e pretende concorrer com os<br />
fabricantes asiáticos no segmento (uma tonelada). Este é o sexto modelo da<br />
<strong>Volkswagen</strong> Veículos Comerciais, depois da Caddy, Transporter/Multivan,<br />
Crafter e dos Saveiro e T2, exclusivos nos mercados sul americanos.<br />
ATEC agora no Porto<br />
19 de Junho<br />
O Secretário de Estado do Emprego<br />
e da Formação Profi ssional, Dr. Fernando<br />
Medina presidiu à inauguração<br />
dos novos espaços formativos<br />
da ATEC nas instalações Siemens no<br />
Freixieiro, Porto. Julius von Ingelheim,<br />
enquanto presidente da ATEC, realçou<br />
que com as novas ofi cinas, a delegação<br />
da ATEC no Porto está apta<br />
a acolher formação profi ssional para jovens e adultos nas áreas de Mecatrónica<br />
Automóvel e Manutenção Industrial e a dar cursos de Electrónica,<br />
Mecatrónica, Manutenção Industrial, Gestão de Redes, Automação e Robótica.<br />
6-17 de Julho. Decorre na ATEC de Palmela o programa Summer Solar Challenge,<br />
para jovens dos 13 aos 17 anos, interessados em ocupar o tempo de<br />
férias com actividades lúdicas e ao mesmo tempo pedagógicas. Do programa<br />
fazem parte a construção de um carro movido a energia solar e a<br />
criação de um perfi l no Facebook. Para mais informações info@atec.pt<br />
www.autoeuropa.pt
Participa no concurso de fotografia…<br />
Este é o nosso carro… O resto é paisagem!<br />
Esta é a fotografi a vencedora do jornal nº 133 (Junho/Julho de 2009).<br />
Uma foto do nosso VW Sharan a passar perto do Big Bem, em Londres.<br />
Fotografado por José Coelho, da Direcção Geral de Produção/Sistema<br />
de Produção. Muitos parabéns!<br />
Patrocinador do concurso de fotografia.<br />
O que fotografar?<br />
O nosso MPV (VW Sharan ou Seat Alhambra),<br />
o VW Eos ou o VW Scirocco, juntos ou separados,<br />
têm que estar sempre na foto! Num ângulo<br />
interessante, num cenário especial, numa<br />
situação fora do comum. A cores ou a preto e<br />
branco.<br />
Escolha da melhor<br />
O vencedor será seleccionado pela redacção<br />
do Jornal <strong>Autoeuropa</strong>. Todas as fotografi as<br />
enviadas permanecem a concurso, jornal após<br />
jornal.<br />
Prémio<br />
Para o vencedor, a empresa patrocinadora BES<br />
- oferece um voucher para a estadia de duas<br />
pessoas numa noite, pequeno almoço bufffet<br />
Autoeuropeus de gema<br />
Frases filosóficas (segundo os colegas)<br />
“- Ah! Ah! Deves estar a brincar…”<br />
“- Anda cá ao pai” – para os Supervisores<br />
“- Duarte, põe a porcaria da linha a andar!”<br />
“- Espero bem ver essas paragens no relatório de turno…”<br />
“ -Vocês não tem noção da realidade...”<br />
Nome: Rui Moura<br />
Idade: 39 anos<br />
Função: Chefe de Departamento linha<br />
Eos/Scirocco<br />
Carro que guia actualmente: Seat<br />
Alhambra<br />
Um “carro de sonho” é: Bugatti Veyron<br />
Nasceu em: Lisboa<br />
Reside em: Lisboa<br />
Signo: Sagitário<br />
num dos Hotéis de 4 estrelas Vila Galé em<br />
Portugal.<br />
O seu prémio é um fi m de semana para duas<br />
pessoas com pequeno almoço num dos Hotéis<br />
Tivoli de 4 estrelas em Portugal. Para levantar<br />
o voucher, o vencedor deve identifi car-se na<br />
agência do BES na <strong>Volkswagen</strong> <strong>Autoeuropa</strong> e<br />
contactar o Sr. Rui Correia.<br />
Para concorrer<br />
Somente os colaboradores da <strong>Volkswagen</strong> <strong>Autoeuropa</strong><br />
podem concorrer. As fotos devem ser<br />
entregues a Isabel Carimbo, Rec. Humanos, Comunicação<br />
Interna, edif.10, 1º andar, ext 2776,<br />
ou enviadas por email (isabel.carimbo@autoeuropa.pt).<br />
Junto à foto deverá constar o nome do autor,<br />
Área de trabalho e local onde foi tirada.<br />
Agregado familiar: Paula, Francisco (10<br />
anos) e Ricardo (7 anos)<br />
O que anda a ler: na mesa de cabeceira<br />
“O principio de Dilbert” de Scott Adams,<br />
mas o ultimo que li foi “O segredo do rio”<br />
de Miguel Sousa Tavares.<br />
Receita preferida: O típico bacalhau com<br />
grão<br />
Grande paixão: a família<br />
Dia perfeito: ainda não o encontrei<br />
Desporto que pratica: neste momento, só<br />
caminhadas<br />
Clube favorito: SLB<br />
O que lhe traz calma: poder acordar tarde<br />
O que lhe faz perder as estribeiras: incompetentes<br />
teimosos<br />
Virtude que mais aprecia: lealdade<br />
Pior hábito (ou defeito): às vezes tenho<br />
difi culdade em manter a calma<br />
Música que prefere: Bruce Springsteen<br />
Filme da sua vida: Gosto de alguns fi lmes<br />
portugueses mais antigos, por exemplo<br />
Canção de Lisboa ou o Pátio das Cantigas<br />
Arte (artista, ou obra de arte, etc.): Salvador<br />
Dali e Paula Rego<br />
Actriz e actor preferidos: Clint Eastwood<br />
e Meril Streep<br />
Na vida real, admira: a minha avó<br />
Locais de sonho: A lua<br />
O que fazia se saísse o euromilhões:<br />
Com uma probabilidade de acertar de<br />
0,0000013% (76275360 combinações)<br />
não vale a pena gastar dinheiro.<br />
Prata da casa<br />
“O karaoke é uma alegria!”<br />
Paulo Batista, 42 anos, entrou<br />
para a <strong>Volkswagen</strong> <strong>Autoeuropa</strong><br />
em Janeiro de 1994 e é Supervisor<br />
de produção da equipa<br />
do Sealer na Área de Pintura,<br />
responsável pela aplicação dos<br />
cordões de vedantes cosméticos<br />
nas portas, capô e portão traseiro;<br />
pela protecção de todas<br />
as juntas dos interiores e piso,<br />
de modo a evitar problemas de<br />
corrosão, entradas de água, pó, gases etc. e ainda pela colocação de tapetes<br />
insonorizantes contra ruídos e vibrações.<br />
Karaoke<br />
A música é um dos seus hóbis desde muito novo “-Em miúdo cantava, mas só<br />
quando me juntava com um grupo restrito de amigos ou quando estava sozinho<br />
em casa, pois era muito envergonhado e não tinha coragem sequer, para<br />
que alguém da minha família me ouvisse a cantar. A primeira vez que cantei<br />
Karaoke foi no dia em que fi z 38 anos, num jantar que organizei para alguns<br />
familiares e amigos. No meio da alegria e depois de uns copitos de sangria, lá<br />
me cheguei à frente. Foi uma grande surpresa para todos, principalmente para<br />
a minha mulher que já estava comigo há 18 anos e nem sequer sonhava desta<br />
minha faceta! A primeira música que cantei foi os “ Jardins Proibidos”. Desde<br />
essa data e para minha surpresa também, a inibição que até ai persistia, desapareceu<br />
completamente!”<br />
A partir dai, começou a comprar CD e DVD de Karaoke, o equipamento e…<br />
“Em duas semanas montei um estaminé na minha garagem, onde junto quase<br />
todos os fi ns de semana alguns familiares e amigos mais chegados para nos<br />
divertimos. Actualmente tenho cerca de 1500 músicas de Karaoke para todos os<br />
gostos, nacionais e internacionais e um equipamento que tem vindo a melhorar<br />
à medida que a crise permite...<br />
“Gosto do Karaoke porque é um convívio muito saudável e ajuda-me a fi car<br />
bem naqueles dias de maior stress. É uma diversão e quem se envolve é impossível<br />
não fi car a gostar!”<br />
Internacional !<br />
“ Já cantei nalgumas festas de aniversário de familiares e amigos. Para o público<br />
em geral, já cantei em restaurantes e bares, em Portugal e no Brasil e<br />
República Dominicana. Mas o bar onde mais frequentemente vou cantar, é no<br />
Kantapalmela, na Volta da Pedra.<br />
A minha maior experiência para o público, foi cantar na RTP, nos dias 30 de<br />
Abril ao vivo de Barcelos e no dia 1 de Maio, dos estúdios do Porto, para o<br />
programa “ Praça da Alegria, no passatempo “ Praça das Cantigas “. Cantei<br />
“Mentira” de João Pedro Pais com a minha prima Inês e fi cámos em 1º lugar<br />
dos 4 pares concorrentes. Ficámos apurados para as semi-fi nais, mas ainda não<br />
sabemos as datas em que se vão realizar. Se quiserem ver e ouvir a nossa actuação<br />
poderão fazê-lo no Youtube, onde basta escrever Paulo Batista – Praça<br />
das cantigas.”<br />
Dois dias após ter feito o programa na RTP, fui de férias para a República Dominicana,<br />
e no hotel fi zeram uma noite de karaoke” Participei e ganhei…E fui<br />
logo convidado para cantar em espanhol na noite seguinte noutro hotel, com<br />
“La ultima notche “ do Diego Torres…!<br />
“Fico um bocado espantado pela reacção das pessoas, e tem havido muitas<br />
situações engraçadas!”.<br />
O seu sonho<br />
“Gostava muito de ter um sitiozinho meu, onde pudesse fazer animação de<br />
Karaoke!”