autoeuropa

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Jornal bimestral para todos os colaboradores da Volkswagen Autoeuropa
Abril/Maio 2007 - Quinta da Marqueza, 2951-510 Quinta do Anjo, Portugal • distribuíção gratuita
114
A Área de Carroçarias já instalou 143 robôs Fanuk para o Scirocco.
Equipamentos prontos para produzir o Scirocco!
No 1º trimestre de 2007 a nossa fábrica ficou preparada para a construção da primeira fase
de veículos de pré série (VFF). Estão reunidas as condições para testar e produzir os primeiros
protótipos. Todos os equipamentos- robôs, jigs, etc. - já chegaram à fábrica e este tem sido
também um período para formar os colaboradores nos processos de produção deste veículo.
A equipa de residentes da Volkswagen Autoeuropa continua em Wolfsburg, envolvida nas
equipas de engenharia simultânea que acompanham o desenvolvimento do produto.
pág. 5 e 6
KVP Cascata: várias melhorias
na linha do Eos
Paulo Costa desenvolveu um software para que o manipulador
regresse sozinho para o corredor junto da
estação, depois de inserir o cockpit no carro. Nesse
espaço de tempo, o Operador faz outras operações.
As boas ideias dos colaboradores estão a trazer mais
produtividade!
pág. 11 e 12
Entrevista a
Dinah Julia Kamiske
É desde 1 de Novembro 2006 a nova directora financeira
da nossa empresa.
pág. 7

Situação do Grupo Volkswagen- 1º trimestre de 2007
Queremos eficiência de custos e aumento de valor.
Ou seja, conseguir mais com menos recursos
Hamburgo, 19 de Abril. O Prof. Dr. Ferdinand
Piëch (à dtª) foi reeleito Presidente do Conselho
Consultivo por mais 5 anos. O Conselho Consultivo
tem 20 membros e inclui responsáveis da
Porsche, Siemens, TUI AG, Governo da Baixa
Saxónia, e de Comissões de Trabalhadores de
fábricas VW na Alemanha e a nível mundial.
Resumimos o discurso do Presidente do Conselho de Administração do Grupo Volkswagen, Prof. Dr. Martin Winterkorn aos
órgãos de comunicação social após a Assembleia anual de accionistas, dia 19 de Abril, em Hamburgo. Nesta 47ª Assembleia
anual, participaram 4.000 accionistas e convidados.
“O grupo teve um bom início em 2007.
Foi-nos possível registar resultados positivos
em todas as marcas e aumentar
as nossas entregas a clientes, em comparação
com o primeiro trimestre de
2006. Aumentámos as entregas em 7,9%
(1,5 milhões de veículos). Só a marca
Volkswagen subiu as suas entregas 6.8%
neste 1º trimestre (850 mil veículos), em
relação ao mesmo período de 2006”.
- Prof. Dr. Martin Winterkorn.
“Gostaria de falar sobre o futuro do Grupo
Volkswagen. Estou firmemente convencido
de que nos podemos considerar
um dos maiores produtores automóveis
mundiais. E mais que isso: de que poderemos
colocar o grupo num nível ainda
mais elevado, em termos de produtos e
tecnologia. Temos uma carta “trunfo”
única: oferecemos mobilidade automóvel,
que abarca todas as classes de veículos,
desde veículos utilitários a camiões
e autocarros.
As marcas, independentes e
fortes, darão ao Grupo uma nova
identidade.
O desafio agora é nivelar sistematicamente
o nosso potencial. Cada marca individual
no Grupo Volkswagen é forte e tem
as suas próprias características (…) Estou
convicto de que cada marca pode ser ainda
mais poderosa e ter mais sucesso se
operar mais autonomamente nos seus
grupos alvo. Por esta razão, o Conselho de
Supervisão concordou em Janeiro com a
minha proposta de dissolver os grupos de
marcas anteriores.
Existe uma coisa que importa mais que
todas as outras quando se trata de atingir
os nossos objectivos: melhorar a nossa
competitividade. (…)
Queremos reforçar as marcas do Grupo,
dando-lhes mais responsabilidade. Em
particular a marca Volkswagen merece
a nossa maior atenção, e a minha em
particular. Queremos ter um perfil mais
vincado. Nos próximos dez anos queremos
tornar-nos o produtor com o mais
volume e melhor qualidade (…)
Queremos manter-nos topo
Os nossos esforços comerciais vão concentrar-se
em três grandes áreas:
A primeira é a dos mercados onde já
temos uma posição de liderança. Recordamos
os excelentes resultados na
Alemanha e Europa Ocidental em 2006.
Queremos manter-nos nesta pole position,
aumentando o volume e moven-
do-nos em direcção a nichos de produto
atractivos, ganhando assim quota de
mercado.
Índia
A segunda área, envolve regiões do mundo
com forte crescimento potencial.
Referimo-nos à Rússia e Índia, onde estamos
a estabelecer a nossa própria capacidade
produtiva.
(…) Na Índia, produzimos produtos da
marca Skoda e importamos veículos da
marca Audi. Queremos estar também
envolvidos com a marca Volkswagen
mas, devido às elevadas taxas de importação,
só conseguiremos uma presença
satisfatória se produzirmos lá directamente.
É por isso que estamos a construir
uma fábrica junto à cidade Pune,
que produzirá vários modelos, inclusive
um pequeno carro pensado à medida
das necessidades dos nossos clientes
indianos. Em complemento, estabeleceremos
uma companhia independente
de distribuição- para os veículos importados
e para os que forem lá construídos.
A Audi já adoptou uma estratégia similar,
e para além da empresa de distribuição
vai iniciar ainda este ano uma unidade
de montagem SKD*.
Rússia
A partir do 2º semestre de 2007, a nova
fábrica Kaluga, perto de Moscovo vai
dedicar-se à montagem de peças de modelos
da Volkswagen e da Skoda (SKD).
Quando as naves de carroçarias, pintura
e montagem final estiverem finalizadas
(2009) começaremos a produzir esses
modelos e um outro modelo, dedicado
em particular ao cliente russo.
China
A terceira área diz respeito às regiões
com que temos potencial: precisamos
voltar a ganhar a posição de liderança no
mercado chinês e americano. Embora os
nossos volumes de vendas tenham aumentado
no ano passado, teremos que
continuar a trabalhar intensamente nestes
mercados.
Na China foram vendidos mais de
700.000 veículos em 2006. Este volume
corresponde a um aumento de 24,3% e
permitiu-nos estabilizar a nossa quota
de mercado e reter a liderança no segmento
de veículos passageiros. Mas os
objectivos estão ainda além destes resultados.
Uma das primeiras tarefas é
alargar o potencial de sinergia entre as
empresas que representam o Grupo nes-
te país: criar joint-ventures entre a Shanghai-Volkswagen
e a FAW-Volkswagen.
Isto inclui uma estratégia de compras/
fornecedores comum, uma estratégia armonizada
de motorizações e medidas de
redução de custos. Em adição, queremos
integrar a China na nossa rede global de
fornecimentos de componentes de produção.(…)
EUA
Continuaremos a introduzir proactivamente
novos produtos, ideias de marketing
criativas, melhorias de qualidade e
de eficiência na rede de concessionários.
Temos planos para lançar a versão
revista do Touareg e do Golf R32 e o
novo Jetta estreia na 2ª metade do ano.
Acima de tudo iremos marcar pontos
com a “BLUETEC” a etiqueta comum
da Volkswagem Audi e Daimler Chrysler
para o lançamento de veículos a diesel.
Os EUA têm as medidas mais restritivas
para os veículos diesel. Todavia, o nosso
motor diesel de baixo consumo “Clean
Tdi” preenche estes standards e vai ocupar
um lugar competitivo neste lucrativo
segmento, com grande potencial de crescimento.
Esta estratégia é promissora,
e o estudo ambiental da JD Power considerou-nos
o produtor mais amigo do
ambiente. Particularmente encorajador
é o facto de que neste ranking, a tecnologia
do “Clean Tdi” bate a dos veículos de
passageiros híbridos dos japoneses.
“ Uma coisa é certa: não temos
nada de graça. O ambiente macroeconómico
para 2007 sugere
que o crescimento da economia
provavelmente será mais reduzido
este ano. Os preços do petróleo e
de matérias primas manter-se-ão
elevados. Por outro lado, esperamos
que o dólar americano se
mantenha baixo a favor do euro e
do yen.”
- Prof. Dr. Martin Winterkorn.
“É importante que trabalhemos ainda
mais arduamente para alcançar
os nossos objectivos. (…) Queremos
eficiência de custos e aumento de
valor. Isto significa que temos que
conseguir mais com menos recursos.
Isto inclui um aumento claro
da nossa produtividade e da capacidade
de utilização das nossas
fábricas. A continuação sistemática
do nosso programa de reestruturação
significa que estamos no
bom caminho e que já alcançámos
bons resultados. Maximizar a capacidade
de utilização das nossas
fábricas vai permitir-nos assegurar
os postos de trabalho na Volkswagen
a longo prazo.”
Prof. Dr. Martin Winterkorn.
* SKD - Carros fornecidos à fábrica já
parcialmente montados
Queremos reforçar as marcas
do Grupo, dando-lhes
mais responsabilidade
Audi
http://www.audi-mediaservices.com/de
Bentley
http://www.bentleymedia.com/
Lamborghini
http://www.lamborghini.com/press
Seat
http://media.seat.com/en/index.html
Skoda
http://media.skoda-auto.com/MediaSite/
Volkswagen
http://www.volkswagen-media-services.com/
Volkswagen Veículos Comerciais
http://www.vwn-presse.de/
Volkswagen Serviços Financeiros AG
http://www.vwfsag.de/presse
Abri. | Mai. 07
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Editorial
Portugal – a Califórnia Europeia
Não parece ser uma ideia muito razoável, pois não? Um pouco
mais de modéstia não nos ficaria nada mal. Mas para quê?
Se reflectirmos sob o ponto de vista geográfico, esta comparação
até é pertinente, uma vez que, tal como a Califórnia,
Portugal é o ponto mais ocidental de um continente.
Nos Estados Unidos, a Califórnia é sinónimo de sol, gosto
pela vida, boa gastronomia e excelente vinho. Sem dúvida
que Portugal não fica atrás nestes aspectos. Hoje em dia, o
estado da Califórnia destaca-se também pela inovação, protecção
ambiental e progresso. Mas nem sempre foi assim.
Em 1950, a Califórnia tinha tantos habitantes como Portugal
actualmente – cerca de 10 milhões. Entretanto, hoje tem 35
milhões de habitantes. Não se trata de um aumento natural;
o estado da Califórnia atrai as pessoas, porque desde há
uns anos tem até mais para oferecer do que alguns países. O
estado da Califórnia ocupa o sexto lugar do ranking económico
mundial, à frente de países como o Canadá. Este estado
americano teve um extraordinário crescimento nestes
últimos 50 anos – um estado essencialmente agrícola, com
ocorrências sísmicas regulares e a terra dos sonhos e dos hippies
transformou-se numa potência económica – um rótulo
que, na época da globalização, separa o trigo do joio.
Portugal já foi também, em tempos passados da sua longa
história, uma potência com significado comparável, até ter
sido ultrapassado por países com mais sucesso.
Qual a receita para um país alcançar o topo? Os vencedores
são normalmente aqueles que seguem estratégica e consequentemente
os seus interesses (económicos) a longo prazo,
utilizam as mais recentes tecnologias, fomentam e desenvolvem
objectivamente os seus talentos; são os que conhecem
os seus limites e que são simultaneamente atractivos
para os investidores enquanto sede de empresas e para os
seus cidadãos enquanto local de habitação.
É importante quer a ligação que possamos ter com empresas
de tecnologia de ponta e gigantes económicos que
denominam a competitividade global, como a Microsoft,
quer a cooperação com o MIT (Massachussets Institute for
Technology), Universidades e Centros de Investigação. As
regras de jogo no mercado global obrigam-nos a dar importantes
passos para colocar Portugal novamente na primeira
liga das potências económicas.
Portugal pode ser um pequeno país, mas isso não tem de
ser obstáculo ao crescimento, porque a regra dominante já
não é o grande que come os pequenos, mas sim o mais rápido
que come os mais lentos.
Portugal – a Califórnia Europeia! Se reflectirmos mais profundamente
não se trata de uma comparação despropositada,
mas sim de um desafio que pode ser vencido, se encararmos
o futuro ofensivamente e, sobretudo, substituirmos
a máxima de “think big” por “think fast”*!
Julius von Ingelheim
Director da Área de Recursos Humanos
Membro do Conselho de Gerência da Volkswagen Autoeuropa
* Tradução do inglês: “pensar em grande” por “pensar depressa”
A ponte “25 de Abril”, em Lisboa
A ponte “Porta Dourada” (Golden Gate)
em S.Francisco, Califórnia, E.U.A.
Índice
Dois Autoeuropeus na América pág. 5
1º trimestre de 2007: o que foi feito para receber o Scirocco? págs. 5 e 6
Entrevista à Directora da Área de Finanças
pág.7
A URQ do ano da Área de Carroçarias
pág.8
O que as Áreas estão a fazer para ir de encontro aos desafios de 2007? Pág. 9 e 10
KVP Cascata na Montagem Final Pág. 11 e 12
Ideias KVP², Poka Yoke e PRIS premiadas
Pág.13
Melhorias na Prensa Fagor e na Área de Prensas
Pág.14
Campanha de publicidade do Eos
Pág.15
De bicicleta para o trabalho
Pág.16
Ficha Técnica
Publicação de:
Autoeuropa, Automóveis, Lda. – Quinta da Marqueza, 2951-510 Quinta do Anjo
Responsavel:
Julius von Ingelheim
Fotografia, pesquisa, redacção e visualização:
Isabel Carimbo
Cartoons:
Alberto Pereira
Colaboradores directos nesta edição:
ver junto dos artigos
Maquetização, fotocomposição e impressão:
Grafitodi, Lda., Setúbal
Tiragem:
3200 exemplares
E-mail:
isabel.carimbo@autoeuropa.pt

Dois Autoeuropeus
na América
Vitor Jesus e Luis Rodrigues são os dois colegas que continuam
na Volkswagen of America a coordenar muitas das
questões que se prendem com o Eos.
O lançamento do Eos no NAR (North American Region)
foi em Setembro de 2006.
Vitor Jesus, 45 anos, Licenciado em
Engenharia Mecânica, Mestrado em
Estatística e Optimizacão, entrou para
a Volkswagen Autoeuropa, Área de
Qualidade, em 1996. Desempenhava as
funções de Especialista Sénior de Análises
e Fiabilidade no Departamento de
Planeamento e Análises, quando em
Novembro de 2005 foi destacado para
os escritórios centrais da Volkswagen
of America.( VWoA), onde ficará até
2008.
Tem um contrato com a VWoA até 2008
e outro com a Volkswagen Autoeuropa,
por tempo indeterminado.
Com ele, foram a mulher e os três filhos
de 12, 13 e 16 anos. Vivem na cidade de
Troy, Michigan, e estão todos bem ambientados
ao american way of life.
Os filhos de Victor Jesus já estão integrados
no futebol americano...
Vitor Jesus, além de responsável na
VWoA pela análise dos problemas de
campo do Eos, acumula as mesmas
funções para o VW Beetle cabriolet,
O “dia das bruxas” faz
parte da cultura americana…
No Inverno a temperatura
atinge -20ºC
produzido no México, e ainda é responsável
pela fiabilidade de todos os modelos
VW.
Luis Rodrigues, 38 anos, tem o ensino
secundário e está na Volkswagen Autoeuropa
desde Junho de 1994. Antes de partir
para os Est. Unidos em Agosto 2006, trabalhava
como Operador na Área de Qualidade/Aceitação
Final e fez parte da equipa
Os filhos de Luis Rodrigues, num dos
simuladores da NASA para visitantes.
Natal em Houston com os nossos Eos em grande plano. A equipa do VPC, com Luis
Rodrigues de polo branco
que acompanhou o lançamento do Eos no
mercado alemão.
Tem um contrato com a VWoA até Julho
2008 e outro com a Volkswagen Autoeuropa,
por tempo indeterminado.
Vive agora perto da base principal da
NASA, em Clear Lake, Texas. Mudou-se
com a mulher e os dois filhos (3 e 5 anos)
que frequentam a escola Montessori de
Clear Lake.
Descreve um dia típico do teu
trabalho
VJ- Já conheço 40 dos cerca de 60 técnicos
qualificados que dão atendimento
local nas centenas de concessionários da
Volkswagen nos Est. Unidos.
O processo é simples: quando um cliente
surge no concessionário com algum problema
no seu Eos, o responsável telefona
para a linha de atendimento da VWoA
(Helpline) que me passa a chamada.
Destaco então um desses técnicos qualificados
para observar o carro e relatarme
o problema. Se já conheço a razão do
problema, por já ter ocorrido, informo-os
logo da solução por telefone. Quando não
conheço, contacto colegas na Autoeuropa
que conhecem bem o processo de montagem
do carro, e me ajudam a decifrar
roteamentos de cablagens, protecções, sequências
de montagem, etc. e a solucionar
os problemas. E vou aos concessionários.
Ando sempre de um lado para o outro neste
imenso país!
LR- O horário de um dia normal no escritório
começa às 7:30h. Num dia com inspecção
de carros ou de descarga de navio,
começa às 6h.
O dia é sempre diversificado: elaboração
de relatórios, verificação dos pedidos de
peças, contacto com a fábrica para resolução
de problemas que surgem nos Centros
de Preparação de Veículos (VPC- Vehicle
Preparation Centres), verificação dos carros
que estão para reparar, etc.
Num dia de inspecção, vou fotografar e
identificar todos os problemas reportados
pelo VPC e também registo alguns que
não são reportados oficialmente, mas que
também são importantes para a melhoria
da qualidade do nosso carro. Envio relatórios
pormenorizados para a fábrica de
modo a que o problema possa ser facilmente
corrigido.
Num dia em que chegam Eos ao VPC,
acompanho a descarga até ao último carro,
faço uma verificação dos carros em parque
e tiro fotos que identificam anomalias
provenientes, eventualmente da fábrica,
transporte ou da descarga e movimentação.
E escrevo depois os relatórios.
Que diferenças encontras entre
viver e trabalhar aí e aqui ?
VJ- Tive dificuldade em entender este mercado,
em que a competitividade é muito
viva. O cliente tem sempre razão, mesmo
quando não tem. Este é o lema. Se o cliente
não sabe como funciona isto ou aquilo
no carro- porque não leu o manual ou não
foi esclarecido- e se queixa, é porque houve
falha da empresa na comunicação com
ele.
Se o cliente não ficou satisfeito ao fim de
três reclamações ou reparações sem sucesso
(do seu ponto de vista), por lei, ele
pode devolver o carro à marca. O cliente
está bem protegido, os advogados procuram
constantemente clientes insatisfeitos
a fim de actuarem judicialmente e ganharem
dinheiro; a concorrência alicia constantemente
potenciais clientes.
Os carros têm quatro anos de garantia normal
(na Europa são dois anos) e se conseguir
provar que o produto apresentou
falhas técnicas sem ser de utilização, tem
direito a outro carro.
Outra coisa importante: os técnicos da
VWoA que reparam os carros nos concessionários
ou oficinas não são pagos mensalmente.
São pagos por cada tarefa e têm
um tempo definido para cada tipo de reparação.
Se o problema envolve mais que
um tipo de reparação, as várias intervenções
são pagas separadamente, e os custos
são multiplicados... Em Portugal, o técnico
procede a todos os passos, até o problema
estar resolvido. Daí, a nossa intervenção
em conseguirmos comunicar rapidamente
qual a acção correctiva a fazer.
Quanto aos hábitos alimentares. São totalmente
diferentes, o fast food impera. O
clima é também uma experiência nova.
No Inverno, a temperatura chega a uns 20
graus Celcius negativos. No aspecto social,
sinto a falta do café e de encontrarmos os
amigos ao fim da tarde ou ao fim de semana.
Enfim, um país diferente, hábitos
diferentes.
L.R:- Aqui o meu trabalho é mais diversificado
e abrange todas as áreas do carro.
Depois trabalho com pessoas de várias
nacionalidades, desde colegas da VwoA a
residentes de outras fábricas.
A maior diferença em viver aqui- e bastante
negativa!- é a falta do belo peixinho grelhado!
Aqui não existe o hábito do peixe, só
carne.
Depois…as distâncias que temos de percorrer
para ir a qualquer lado são enormes.
As filas de trânsito intermináveis começam
logo às 5:30h da manhã e às 4h da tarde.
E é outra dimensão, habitar em Houston,
numa cidade com uma população de 5
milhões de habitantes!
Como é a concorrência ao VW Eos?
VJ- Comparado com os outros lançamentos
de Cabrios, o Eos superou as expectativas
no NAR. O carro está óptimo para o
mercado.
LR: O Lexus SC430, com um preço inicial
de $65.500, não faz grande concorrência
ao Eos. O Volvo C70 já e um concorrente
mais directo. O Pontiac é, sem duvida, o
maior concorrente, não só por ser um carro
americano, e os americanos são muito
nacionalistas, mas também porque tem
um preço muito atractivo. Mas o Eos é o
único que pode oferecer um fenomenal
tecto solar, o que pode ser encarado com
uma vantagem em relação aos outros.
Abri. | Mai. 07
autoeuropa

Área de Planeamento de Produção, Ambiente e Infra-estruturas
1º trimestre 2007: o que foi feito para
receber o Scirocco?
Sumarizamos aquilo que de mais importante foi realizado nas naves de produção até final de Março de 2007, para receber o Scirocco.
Na Área de Carroçarias
No fim de Março, praticamente todos os equipamentos de todas as linhas
- robôs, dispositivos de fixação (jigs), pistolas de soldar, etc. - ficaram
instalados nos seus locais definitivos e muitos deles permitiram já testar
geometricamente as peças do Scirocco.
O Scirocco correrá em áreas novas (clinching do capô / portão traseiro/ portas
laterais; piso e estrutura) e partilhará a linha do Eos nas estações de subgrupos
do piso* e das portas (Doors to Body). A zona final de Metal Finish será comum a
todos os modelos MPV, Eos e Scirocco.
*Subgrupos do piso: longarinas da frente, piso posterior, piso anterior e compartimento do motor
Dobragem e rebordagem (Clinching)
Piso (Underbody)
A linha do piso terá duas estações de geometria e duas de “re-spot” que soldarão
todas as peças do piso com 41 robôs. Em fim de Março estava finalizada toda a programação
dos robôs, garantindo a geometria do piso.
Laterais (Bodysides)
Aqui existem agora 21 robôs que, em conjunto com os jigs, permitirão construir partes
móveis da carroçaria.
Laser
A linha de laterais é composta por 49 robôs que vão permitir soldar os painéis interiores
e exteriores dos laterais do Scirocco. Em final de Março, os técnicos da FTT
programavam um a um os movimentos futuros dos robôs.
Estrutura (Framing)
Esta vai ser a 3ª cabine de soldadura de laser na nossa fábrica. As outras duas estão
a soldar cerca de 5 m dos laterais e pilar A do Eos, em 204”.Esta fará a brasagem de
3,5 m, nos dois tipos de tejadilhos do Scirocco, em 104”.
As tecnologias também são diferentes: as cabines dos Eos soldam a laser por fusão do
material base (a chapa da própria carroçaria) e o material de adição. A do Scirocco
aplicará por adição um cordão de cobre silício 3 (brasagem).
No fim do 1º trimestre a programação destes equipamentos estava concluída.
Para construir a estrutura (Framing) do Scirocco foram criadas 3 linhas, com 37 robõs
no total. Na foto, está uma das duas pontes flexíveis (Flex Frames) que garantem a
geometria entre o piso, laterais e travessas do tejadilho. No final de Março, testavam-se
os movimentos de jigs e robôs, e os transportadores já estavam praticamente
operacionais. Se tivermos outro carro no futuro, também poderá passar por aqui para
soldar a estrutura da carroçaria. Esta ponte tem flexibilidade para receber jigs de 3
tipos de plataformas e de 4 tipos de modelos de carros.

Na Área de Prensas
Foram encomendados 43 tipos de bobines de chapa ao fornecedor Thyssen
Krupp pelo Departamento de Engª Processo, a matéria prima dos
futuros Scirocco. A sua chegada está prevista para Maio.
Área de Montagem Final
Na Divisão de Cunhos e Cortantes,
foi finalizada a construção
das “ferramentas de
forma”. Na imagem, a Op. 20
que irá produzir a cava da
roda do Scirocco
Serão feitos em casa sete novos conjuntos de ferramentas que vão prensar 10 peças
do Scirocco. Os restantes conjuntos de ferramentas necessários virão das empresas
Paganelli, KWS, PPV e Allgaier. No final de Março, o Depart. de Engª de Equipamento
e Manutenção em conjunto com a Fagor Arrasate dava por concluída a nova programação
de software que permitirá a prensa Fagor comportar mais 14 conjuntos de ferramentas
para prensar 23 novas peças do Scirocco. Até aqui, esta prensa comportava
32 conjuntos de ferramentas, que produziam 32 peças do MPV e 17 peças do Eos. As
outras prensas que também estamparão peças do Scirocco são a TAP 3/4; TAP 5/6 e
Tandem, Os cortes de platinas serão nas linhas de corte já existentes para o MPV e
Eos: a Coil Shear e Blanking Line.
No 1º trimestre do ano iniciou-se ainda o projecto de modernização da 1ª operação
(almofada) da Tandem Line, com vista a receber o Scirocco.
Área de Pintura
No final de Março, a Área de Pintura já se encontrava com condições para
receber a carroçaria Scirocco.
Foi alterado o software dos sistemas de transferência das carroçarias entre a nave
de Carroçarias (skids terrestres) e a de Pintura (transportador aéreo).
Em final de Março estavam em fase de testes e validação os novos apoios e ferramentas
para suspender a carroçaria e limitar a abertura das portas, do capô e
da mala. A programação dos robôs/ESTAS de aplicação de PVC e tinta foram actualizadas
para o perfil do Scirocco. Também os parâmetros de temperatura dos
vários fornos da Pintura ficaram ajustados para o novo modelo.
Sendo a plataforma do Scirocco comum à do Eos (PQ35), a linha de Montagem
Final do Eos tem vindo a ser planeada de modo a considerar a
construção dos dois modelos.
Os transportadores aéreos das carroçarias e portas foram alterados para se adaptarem
ao Scirocco. Na fase de construção de protótipos, em Dezembro de 2006,
um dos carros foi construído na linha da Montagem Final, em plena produção do
Eos. Nessa altura foi possível testar e afinar estes transportadores. Algumas estações
vão ter equipamentos novos ou alterados para funcionarem em ambos os
modelos. É o caso dos manipuladores para o cockpit, compartimento do motor
(frontend) e para os bancos da frente e o equipamento de aperto do eixo traseiro.
Para montagem dos spoilers traseiros do Scirocco estão a ser construídos equipamentos
auxiliares de montagem. Além destas alterações, há a salientar a introdução
de um novo equipamento de aplicação de PU (vedante) na montagem dos
vidros laterais e do Óculo traseiro.
Estes equipamentos estão a ser testados na fase do projecto denominada VFF,
que se iniciou a 25 de Maio nesta Área.
Foi concluída a alteração do sistema de transportadores para receber o novo robô
para aplicação do insonorizante do tecto (DVD). Este robô ficou instalado no final de
Março.
Novo manipulador do compartimento do motor (Front end), para o Eos e Scirocco.
No edifício do RAS (armazém de carros no final da nave de Pintura), a linha de entrada
de carroçarias foi prolongada e criada uma nova estação para montagem do “PGD”
(abreviatura de tecto panorâmico). Em Março, estava já instalado um robô para aplicação
automática de cola e um manipulador para fazer a inserção do tecto panorâmico.
Novo equipamento aplicação de vedante PU nos vidros, para o Eos e Scirocco.
Abri. | Mai. 07
autoeuropa

Área de Finanças
Sou uma ouvinte atenta
Dinah Julia Kamiske é desde 1 de Novembro de 2006 a Directora da Área de Finanças. Juntamente com Jörn Reimers (Director
Geral) e Julius von Ingelheim (Director da Área de Recursos Humanos) é um dos três membros do Conselho de Gerência da
Volkswagen Autoeuropa.
Um retrato pessoal
Qual é sua opinião sobre a
Volkswagen Autoeuropa, depois
de seis meses de trabalho?
Até ao momento fiquei a conhecer
uma equipa muito activa e dedicada.
O Eos e o MPV são dois carros de elevada
qualidade produzidos aqui na
nossa fábrica, e a preparação para o
lançamento do Scirocco está a andar
a todo o vapor.
Dinah Julia Kamiske, 40 anos de
idade, é desde 1 de Novembro de
2006 a nova directora financeira da
nossa empresa.
Nasceu em Wolfsburg, cresceu no
Harz, estudou em Osnabrueck …e
irá viver nos próximos 3 anos em
Lisboa.
O seu companheiro, que também
trabalha na Volkswagen, tem 3 filhas
do primeiro casamento com
idades compreendidas entre os 9 e
11 anos.
É licenciada em Engenharia com
especialização na vertente de produtos
sintéticos e em 1990 começou
a trabalhar na Volkswagen, no programa
de formandos. Depois deste
programa, passou a trabalhar na
Montagem Final como Engenheira
de Produção. Posteriormente
desempenhou a função de Assistente
de Administração das áreas de Produção
e Logística passando por superintendente
na área de montagem
de peças sintéticas. Em seguida começou
a trabalhar como Directora do
Departamento de Projectos e Produção
do Lupo 3 L. Foi destacada para a
Volkswagen Hannover onde assumiu
a função de Directora na sucursal da
VW Coaching e, avançando mais um
degrau na sua carreira, foi promovida
a Administradora da Auto5000 com
pelouro nas áreas de Recursos Humanos
e Finanças, função que desempenhou
entre Junho de 2003 e Outubro
de 2006.
Em Setembro de 2006, os Srs. Reinhard
Jung e Lothar Sander, convidaram Dinah
J. Kamiske para o cargo de Directora
da Área de Finanças na Volkswagen
Autoeuropa.
Perguntámos-lhe quais são os seus
pontos fracos “ - fico com pena de
ainda não saber falar português…
mas nada que não se possa alterar…”
e quais os seus pontos fortes
“ - Sou uma ouvinte atenta e gosto
de tomar decisões. Para além disso,
devido às diversas funções que já assumi
no grupo, considero que tenho
um vasto leque de conhecimentos
que têm um papel muito importante
numa fábrica de automóveis como o
é a Volkswagen Autoeuropa.
Os seus hobbies? A sua égua Chiquita
(que também já está em Portugal);
a música (gosta de tocar piano
e dançar), e… em fins-de-semana
chuvosos aproveita simplesmente
para relaxar.
Quem define o orçamento (budget)
anual da Volkswagen Autoeuropa?
Qual é a sua estrutura?
A Volkswagen Autoeuropa é controlada
pelo chamado Orçamento de Custos
de Fábrica. Estes custos de fábrica
contemplam principalmente os custos
com pessoal, gastos gerais de fabrico,
de transporte e ainda os investimentos
necessários para novos produtos.
O planeamento para tal orçamento é
baseado no volume anual de produção
e é acordado entre a casa mãe em
Wolfsburg e a respectiva filial.
Quais são os custos que temos
que reduzir para nos tornarmos
mais competitivos?
Uma vez por semana, os chefes dos vários departamentos financeiros reúnem com Dinah Julia Kamiske para partilha de informação e definição
de estratégias. Da esqª para a dtª: Detlef Hansch, (IT-Sistemas de Informação); Júlio Castro (Contabilidade); Elsa Careto (Processamento de
salários e controlo de tempos); Orlando Santos (Tesouraria, Fiscalidade e questões legais); Dinah J. Kamiske (Directora da Área de Finanças); Jeff
Dehate (Planeamento Financeiro e Cálculo de custos do Produto) e Sofia Diniz (Controlo de Custos Operacionais e Investimentos).
Os principais objectivos da nossa fábrica
são já conhecidos pelos nossos
colaboradores através do “Prémio de
Objectivos”.
Os”Custos de Fábrica por unidade” e
a “Produtividade” têm um papel muito
importante, assim como atingir a
Qualidade máxima de cada carro que
passe pelo ZP8.
Uma medida interna para a qualidade
é a nota Audit, nunca esquecendo que
são os nossos clientes que avaliam no
final a qualidade dos nossos carros.
Para que possamos garantir o nosso
futuro, temos que estar sempre um
passo à frente das outras filiais. Isto
pressupõe que consigamos atingir os
nossos objectivos…e que sejamos ainda
melhores! Os primeiros 5 meses de
2007 mostram que estamos no caminho
certo.
O que é que os colaboradores
devem fazer?
Para que se consigam alcançar objectivos,
temos de os conhecer. Para
além do “Prémio de Objectivos” e das
informações semanais publicadas
no Flash, também a introdução do
chamado “Processo para acordo dos
objectivos” (ZVP) deverá ajudar a tornar,
para cada um de nós, as metas da
Volkswagen Autoeuropa o mais transparentes
possível.
Naturalmente, os workshops de KVP
são uma boa maneira de os colaboradores
contribuírem para a concretização
destas metas, podendo com
as suas próprias ideias facilitar o seu
próprio trabalho e optimizar processos…
e assim participar activamente
na garantia do futuro da Volkswagen
Autoeuropa.
Uma questão mais pessoal: como
se sente em Portugal?
Embora esteja a viver há pouco tempo
em Portugal, já me sinto bem ambientada.
Tenho ainda muito para descobrir,
não só em Lisboa, como nas ricas
e impressionantes paisagens à sua
volta.
Ver hoje um Sharan ou um Eos nas
estradas, é para mim uma sensação
muito especial, pois ambos são produzidos
exclusivamente em Portugal
e isto significa 100% “Made in Portugal”…

Área de Carroçarias
Equipa de superfície é a URQ do ano 2006!
Consistência e equilíbrio nos vários critérios de desempenho ao longo do ano, foram os trunfos da URQ FE5 para receber o
troféu de melhor URQ de 2006.
A equipa esteve sempre em despique
cerrado com os seus colegas da produção
do Eos, CLC1B e A (ver tabela).
Feitas as contas finais do ano, a pontuação
mais regular nos vários critérios
de desempenho foi a destes “bravos” 14
colaboradores da URQ FE5A, que fazem
reparações mecânicas de superfície interior
e exterior dos Eos e MPVs, no fim
da Área de Montagem Final e no Check
Point 5 e Spot da Área de Pintura.
“ No conjunto de critérios Qualidade/Produtividade
vocês foram
a equipa que melhor os interpretou
e que, de uma forma mais
consistente, os foi demonstrando
ao longo do ano. E estando vocês
mais “perto” do Audit, têm uma
pressão muito grande. Parabéns
pelos excelentes resultados, que
permitiram ultrapassar a fase de
arranque do Eos de uma forma
positiva.”
– Miguel Sanches, Director da Área de
Carroçarias.
O Director da Área de Carroçarias,
Miguel Sanches, entrega o troféu.
27 de Março de 2007. A “Melhor URQ do Ano 2006” da Área de Carroçarias.
Da esqª para a dtaª: Luis Balsinha, Luis Cortez, Miguel Coelho, Salvador Cordeiro,
António Cruz, Henrique Felix, Patrício Guerreiro, José Cruz, Manuel Lucrécio, Mário
Pinheiro, Paulo Martins, Riuldo Silva, João Silva, Vitor Pataco,e Vitor Carrasquinho.
“ Ao nível de superfície do Eos,
tivemos um período de 8-9
meses até estabilizar. Agora há
um novo desafio pela frente, o
“bébé” Scirocco, para o qual
peço também a vossa máxima
dedicação, como até aqui.”
- Diogo Macedo, Superintendente de
Produção.
Diogo Macedo, Superintendente de
Produção, entrega a Luis Balsinha, Líder
de Equipa, o voucher para toda a
equipa confraternizar num jantar.
Luis Cortez explica com funciona o
novo “saca-mossas”, inventado pela
equipa.
Vitor Carrasquinho coloca uma pequena
porção de cola especial na superfície
com a mossa, espera uns minutos
e depois fixa a ventosa por cima. O
“saca-mossas” puxa a ventosa e a cola.
E a superfície pintada fica um “brinquinho”.
2007: critérios, regras e parâmetros
Absentismo: máximo 4,5% de ausências
por saúde, por mês.
Custos: existem orçamentos diferentes
para as equipas, dado que têm número
de elementos e de equipamentos/tecnologias
variáveis. Assim, os gastos em materiais
de apoio (NPM) e de desperdício
(sucata) podem variar entre € 21 e € 392
por semana.
Segurança: dado que as equipas têm um
número diferente de elementos, é proporcional
a probabilidade de acidentes
de trabalho com dias perdidos. Os parâmetros
são de 2 a 5 dias perdidos no
máximo por ano.
Organização e limpeza: consoante a dimensão
das áreas de trabalho das URQ e
a dificuldade de limpeza de certas tecnologias
(zonas de soldadura Mig Mag, por
ex., são mais difíceis de manter limpas
que zonas de soldadura por pontos de
cravamento), os parâmetros de avaliação
de cada URQ são diferentes. Parâmetro:
entre 1 e 7 não-conformidades nas auditorias
internas mensais.
Este Critério é novo em 2007!
Qualidade: São cinco sub critérios. Cada
URQ é avaliada por um deles.
• TDT- Testes destrutivos da carroçaria
(teardown): entre 7-24 ocorrências por
carro/mês. Aplica-se a 5 URQ.
• FRC CP5 – Linha de inspecção do Metal
Finish. Parâmetros: entre 8,3 e 25,0 reparações
por cada mil carros. Aplica-se a
13 URQ.
Este Critério é novo em 2007!
• CP5 A – Linha de inspecção na nave de
Pintura. Máximo de 700 reparações por
mil carros. Aplica-se a 2 URQ.
• FRC CP5A- Linha de inspecção na Pintura.
Máximo diário: 19 spots e 4 major.
Aplica-se a 2 URQ.
• Audit CP 8 – Auditoria diária global.
Máximo 40 pontos de demérito cuja
responsabilidade seja das 2 URQ abrangidas
por este subcritério.
Produtividade:
Horas por carro (VBZ-Verbrauchte
Zeit). Objectivo: entre 0,38 e 1,88 horas
carro, consoante o número de pessoas
de cada URQ.
Factor penalizante: Após o cálculo final
do ranking, este ainda pode ser afectado
negativamente se as URQ tiveram
falhas B em BIW (1 ponto de demérito
por cada falha B existente ao longo do
mês). Para as URQ que trabalham à
frente do BIW (FE5A e FE5B), este factor
penalizante está definido como carros
enviados para garagem da Pintura acima
do objectivo (1 ponto de demérito
por cada carro que é enviado acima do
objectivo diário).
Este factor é novo em 2007|
Estas regras podem ser consultadas na
página 49 da Agenda das Carroçarias.
A pontuação das várias URQs em 2006
Dado que só em Janeiro/Fevereiro de 2006 foram definidas as novas
regras para o cálculo do ranking mensal de 2006, a avaliação
das URQs incidiu somente sobre o desempenho entre Março e Dezembro.
Neste gráfico notamos que FE5A esteve mais vezes (mais
meses) em lugares cimeiros nos vários critérios, o que lhe permitiu
ganhar a “URQ do ano 2006”.
Abri. | Mai. 07
autoeuropa

O que é que as Áreas estão a fazer para ir de
encontro aos desafios de 2007?
No 1º Management workshop de 2007, que reuniu em Março todas as chefias do nível de Liderança Operacional e Estratégica da fábrica,
foram propostos os desafios de desempenho da nossa fábrica para 2007 (ver caixa). Neste artigo descrevemos algumas das acções
que já contribuíram para a redução de alguns custos, melhorando o critério de produtividade, nomeadamente nos custos logísticos
associados à produção. Em Junho, realiza-se uma apresentação destas e de outras acções, durante o 2º Management workshop.
Desafios 2007 e situação de Janeiro a Abril
Produtividade
(horas por carro)
MPV Eos
Status em Abril 27,0 38.6
Objectivo status em Dezembro 23.9 34.9
(carros por colaborador)
Janeiro-Abril 31.4
Objectivo 28.1
Qualidade
(média da Classe de Qualidade no Audit diário)
MPV Eos
Janeiro-Abril 1.2 1.3
Objectivo 1.1 1.1
(não ficar acima de)
Entrega a clientes
Janeiro-Abril
• 95,8% no tempo previsto (objectivo: 95%)
• Destes 95,8%, 79,3% foram entregues na semana estabelecida (objectivo 75%)
Assiduidade
(só ausências por doença)
Janeiro-Abril 98,7%
Objectivo 98.8%
Área de Compras, Programação de
Materiais, Logística e Programação
Os custos de BNK (Beschaffungs Neben Kosten) são os custos logísticos
directamente associados ao material, ou seja às peças dos carros.
Em relação ao VW Eos, entre Janeiro e Abril de 2007, os custos reduziram-se
em 7,8%. Em relação aos MPVs, a redução foi de 1,6% .
Menos custos de transporte
Com o VW Eos, a equipa da Divisão Cadeia de Fornecimentos (Supply Chain),
optimizou em 6,9% os custos de BNK da fábrica, entre Janeiro e Abril. Para isso,
contribuíram os seguintes factores:
- Optimização dos contratos relativamente a rotas que tiveram maior incremento
com o início da produção do VW Eos. Por ex., passámos a utilizar peças comuns
a outros modelos que são produzidas em Wolfsburg e Barcelona.
- Alguns fornecedores internos de peças, como é o caso das fábricas de Wolfsburg
e Kassel, passaram a informar previamente a transportadora Wheels da carga que
têm e esta optimiza a capacidade dos camiões, com materiais de outros fornecedores.
- Utilização de meios de transporte economicamente mais viáveis, alternativos
ao camião, para cargas de pequenas dimensões.
- Resourcing. Foram investigadas várias possibilidades de fornecedores que têm
fábricas em localizações mais próximas da Volkswagen Autoeuropa, para nos poderem
fornecer a partir dessas fábricas (da República Checa para a Alemanha,
por ex.).
- Renegociação do contrato de transportes com a Wheels.
No VW Eos, os custos de transporte, serviços logísticos e custos das peças (B-Price)
foram optimizados em respectivamente em 6,9%, 0,4% e 0,5% entre Janeiro e Abril
de 2007.
Embalagens trazem mais peças
Antes
Depois
Foi feito um exaustivo estudo para
rentabilizar o espaço dentro das embalagens
que transportam as peças.
Entre Janeiro e Abril concretizaram-se
cerca de 45 optimizações de embalagens
de peças do MPV e 109 do Eos.
Um pequeno exemplo: as embalagens
que traziam 12 tampas da bagageira
passaram a vir com 18.
Com todas as optimizações, conseguiram
reduzir os BNK’s em 0,7%.
Paralelamente, estas optimizações reflectem
a redução de 127 embalagens
grandes (GLT) e 405 caixas pequenas
(KLT), correspondendo a 2 camiões
por dia. Um contributo para a melhoria
ambiental!
Nos VW Sharan e Seat Alhambra houve progressos no que respeita aos serviços logísticos:
entre Janeiro e Abril de 2007, reduziram-se 1,6% dos custos existentes.
A embalagem que trazia 12 coberturas
da bagageira passou a trazer 18.

10
Negociação: B-Price
Foram negociados alguns contratos com fornecedores de grande volume para
optimização do conteúdo das embalagens.
Outsourcing: mais espaço para o Scirocco
Entre Fevereiro e Abril foi oficializado o outsourcing da montagem de 7 peças
do Eos. Algumas destas peças são comuns ou têm grandes semelhanças com as
futuras peças do Scirocco.
O objectivo foi o de libertar espaço nas linhas da Área de Montagem Final comuns
para os pisos do Eos e do Scirocco. Com isso passa a ser possível integrar
novas estações do Scirocco e simultaneamente poupar no investimento que seria
necessário para criar uma nova linha e uma extensão de edifício.
Ao passar a responsabilidade da produção destas montagens para um fornecedor
externo, passou-se também a responsabilidade do processo logístico de cerca de
50 componentes, reduzindo em 3,5% os custos logísticos anteriores.
Para além da redução de custos BNK, este outsourcing irá também contribuir
para melhorar alguns indicadores: os de produtividade (número de carros/colaborador)
e o da assiduidade.
Sequências eliminadas
Em Dezembro de 2006, foi feita uma revisão de todas as sequências internas do
MPV, com o intuito de optimizar o espaço e os custos logísticos.
Dessa análise resultaram vários workshops em conjunto com outras áreas,
nomeadamente a Produção e a Engenharia Industrial, e deixaram de se sequenciar
as seguintes peças: altifalantes, caixa de CDs, manetes de velocidades, tirantes
das caixas de velocidades, ventoínhas, barras do tejadilho e as super caixas
verdes, amarelas e azuis.
Deixaram de ser entregues já sequenciadas pelo fornecedor Schnellecke, que fazia
a sua sequenciação na zona de preparação. Passou-se a alimentar a linha com
as peças tal como vem do fornecedor e o Operador escolhe a peça em função de
carro que está a montar.
As sequências são um dos processos logísticos mais caros da fábrica e, unicamente
com a eliminação destas sequências, reduziram-se os em 0,6% os custos
BNK do MPV.
Management Campus II:
optimizações propostas pelas chefias
O Management Campus é um programa de desenvolvimento destinado
às chefias do grupo de Liderança Operacional da fábrica.
As chefias reúnem-se e propõem várias acções de melhoria.
Carros de serviço: mais rapidez e menos
burocracia
Uma das equipas participantes no Management Campus II apresentou em Maio
uma proposta de alteração no processo da entrega dos carros de serviço que permitirá
reduzir custos processuais e de armazenamento.
A acção desta equipa visou acelerar de 8 para 3 semanas o processo de entrega de
carros de serviço, entre a saída da Montagem Final/CP8 e a zona de entrega final
desburocratizando o processo de licenciamentos vigente entre várias entidades:
fábrica, casa-mãe, SIVA, Direcção Geral de Viação.
A Área de Recursos Humanos recebeu autorização da Volkswagen AG para emissão
de Certificados de Conformidade originais (COC). A Direcção Geral de Viação
passará a aceitar este certificados originais passados pela Volkswagen Autoeuropa
e não só pela Volkswagen AG, reduzindo de 3 semanas para 2 dias o processo
de emissão. A Volkswagen Autoeuropa pretende assim ser reconhecida como importador
de veículos especiais, só para a frota interna da fábrica, sem colidir com
a função da SIVA, o importador nacional.
A equipa de Liderança Operacional envolvida neste projecto foi constuitida por
Ana P. Verdes (Área de Compras e Logística), Fausto Santos (Área de Pintura); Paulo
Portela (Direcção de Produção/Fábrica Piloto) e Rui Esteves (Área de Carroçarias).
Peças vêm de mais perto
Antes
Depois
Área de Pintura
Optimização de insonorizantes
Insonorizante eliminado no Eos
Insonorizante semelhante colocado no Eos
Na nave de Pintura são aplicados diversos tipos de insonorizantes. Em cada Eos,
existem 26 insonorizantes divididos por 13 part numbers (referências de peça).
Para reduzir o número de insonorizantes, foi feito um estudo acústico interessante,
que deu origem a um KVP 2 nº1640, já em fase de aprovação pela VW Alemanha.
Uma equipa com elementos de várias Áreas estudou o efeito acústico de
certas zonas do interior do Eos com, e sem insonorizantes. Analisou as formas
geométricas e áreas e compararam uns com os outros, de tipos diferentes.
A equipa decidiu enviar ao departamento acústico da Volkswagen em
Wolfsburg, a proposta de eliminação de dois tipos de insonorizantes, e
também a substituição de insonorizantes por outros já existentes, com
áreas e geometrias semelhantes. O estudo revelou que o ruído produzido
se mantém dentro das conformidades técnicas.
Porquê esta optimização? Porque foi detectado um grande potencial para
redução de part numbers e eliminação de insonorizantes.
A redução de part numbers implica a diminuição da complexidade dos insonorizantes,
redução dos custos logísticos e redução de F-Zeit.
Com isto, conseguiram diminuir dois insonorizantes e quatro part numbers.
O valor final originado por esta redução foi de €0,86 por Eos, o que,
para a produção anual estimada, resultará numa poupança de € 44.459.
Nesta perspectiva de “proximidade”, a equipa dinamizou uma análise transversal
de todas peças comuns aos nossos modelos e aos fabricados na VW
Espanha. Existem dentro do grupo Volkswagen muitas peças comuns aos vários
modelos. Denominam-se “carry over parts”. O objectivo deste estudo foi
potenciar a sua produção em Portugal ou Espanha. A nossa fábrica estuda
actualmente a possibilidade de produzir algumas dessas peças e construir as
respectivas ferramentas aqui, na Área de Prensas, Div. de Cunhos e Cortantes,
não só para os nossos modelos, mas também para fábricas da Volkswagen em
Espanha.
O painel transversal onde assenta o painel de instrumentos do Eos (dash
board) que era comprado a um fornecedor em Zwickau, Alemanha e transportado
para a Volkswagen Autoeuropa, passa a vir da Seat em Martorell, Barcelona,
que também produz essa mesma peça para os seus modelos. Com esta
proximidade de produção (de Espanha), obteve-se uma significativa redução
de custos de transporte.
Num só rack
Paralelamente, esta equipa propôs optimizações de custos logísticos. É o caso
das três peças- grelha do pára-choques da frente, suporte da chapa de matricula
para carros NAR e coberturas dos faróis de nevoeiro- que a Peguforme
fornecia em três racks diferentes à linha de montagem do Eos e que a partir de
Maio passou a fornecer num só rack, mas separadas por alvéolos. Isto implicou
uma negociação entre a equipa de Planeamento Logístico e Peguform.
Esta simples alteração trouxe uma poupança, correspondente aos custos que
foram reduzidos com transportes.
Uma outra proposta desta equipa prende-se com a renegociaçã pela equipa
da Cadeia de Fornecimentos do contrato de transporte de peças por camião
com a empresa Wheels, a fim de reduzir o custo de tonelada por quilómetro.
A equipa de Liderança Operacional envolvida nestes projectos foi contituida
por Adélia Felício (Área de Recursos Humanos); Rui Baptista (Área de M.Final);
Nuno Carvalho (Área de PAI/Planeamento de Prensas) e Jorge Frade (Área de
Prensas/Cunhos e Cortantes), em colaboração com a Divisão de Logística.
Abri. | Mai. 07
autoeuropa

11
Área de Montagem Final e Divisão Organizações de Trabalho
KVP Cascata apresenta já
melhorias de produtividade
KVP Cascata: os 8 elementos básicos para alcançar processos manuais estáveis e mais valias rápidas
Posto de trabalho limpo
e organizado. A aplicação
dos 5S facilita a execução
das operações. Os 5S são:
arrumar, organizar, limpar,
estandardizar, e disciplinar.
Distinguir entre valor acrescentado
e desperdício. Os 9 tipos de desperdício
são: a produção em demasia; tempos de
espera; transportes; stocks; movimentos;
falhas e re-trabalhos; comunicação insuficiente;
processos não ergonómicos e
processos desnecessários.
Distribuir as tarefas
de montagem
dentro da estação
de trabalho
de forma a evitar
colisões entre os
Operadores.
Colocação ergonómica das
ferramentas e peças a 20
cm de distância do Operador.
Cada Operador realiza as suas tarefas
dentro da sua estação.
Incremento das
acções de valor
acrescentado e
balanceamento
de operações entre
Operadores
Em Março e Maio realizaram-se cinco workshops KVP Cascata na Área de Montagem Final. Reportamos nesta edição dois deles: o
da Unidade Reguladora de Qualidade A2 e o da A1, ambos do Eos.
Os workshops duram duas semanas. É formada uma equipa com elementos de várias Áreas e a sua atitude é simples: observar o
que traz valor acrescentado e o que não traz valor acrescentado aos processos e ao produto, em todas as estações da URQ que está a
ser estudada. Depois, em conjunto com os Operadores, a equipa propõe soluções para aumentar a produtividade das estações.
O que melhorou na URQ A2 (Eos)?
A equipa KVP Cascata estudou durante dez dias a movimentação dos
19 Operadores nos 17 postos de trabalho. Observou todo o processo de
montagem de peças (ABS, vidros, tubos de A/C, testes eléctricos, etc.) e
também a logística de transporte. Em conjunto com os Operadores chegaram
a várias conclusões para evitar “desperdício”, ou seja encontraram
actividades não necessárias, porque não adicionavam valor ao produto.
URQ A2 Eos. Luis Garcia, Tiago Pereira, Carlos Santos e Paulo Potrica construíram o
trolley Trylogiq. Álvaro Guerra da estação 18 já o utiliza e só tem elogios: “Facilita
imenso! Antes tinha que ir aos racks junto à linha quatro vezes buscar as oito peças
para montar em cada carro e agora tenho-as aqui todas à mão, juntamente com as
ferramentas de aperto. E dão para dez carros!”. No dia da apresentação às chefias
dos resultados deste 1º workshop KVP Cascata, foram todos à linha ver o novo carrinho
Trylogiq.
As acções de melhoria
Com a colocação de quatro trolleys móveis Trylogiq (com as peças e ferramentas
de aperto à mão), não só os movimentos e trajectos dos Operadores diminuiram
em quantidade e complexidade, como também passou a ser menor o tempo necessário
para recolher peças dos racks junto à linha.
Com esta optimização das condições de linha, foi possível destacar três operadores
para outras URQ .
A equipa multidisciplinar que participou no KVP Cascata da URQ A2. Pertencem às áreas de Produção
(Montagem Final), Planeamento de Produção, Ambiente e Infra-estruturas e Departamento de
Organizações de Trabalho. Contou ainda com a presença de um Especialista da linha do MPV.

12
O que melhorou na URQ A1 (Eos)?
No dia 13 de Abril, foi apresentado a responsáveis da Montagem Final, Engenharia Industrial, Finanças, etc., o 2º workshop KVP Cascata. “É preciso
que seja notado que não só as poupanças directas são importantes. Também a ergonomia tem um papel muito importante: o Operador poupa em
caminhadas para fazer as operações, ficando menos cansado.”- comentou Michael Staps, Director da Área da Engª Industrial (a que o Departamento
Organizações de Trabalho pertencia até Maio).
As acções de melhoria
As sete estações da URQ A1 (Eos) na M.Final foram analisadas a pente fino por mais uma equipa
KVP Cascata. No mesmo tempo de ciclo, as operações são agora feitas com uma sequência
mais lógica. Paulo Costa desenvolveu um software para que o manipulador regresse sozinho
depois de inserir o cockpit, enquanto os Operadores fazem outras operações (mais produtividade).
A equipa construiu um rack Trylogiq para colocar bombas dos travões (boosters)
para 10 carros junto à linha. Esta operação de alimentação sequencial deixou de ser feita pela
Schnellecke (poupança) e passa a ser feita em Kanban pelos Operadores. A equipa introduziu
ainda uma “super caixa” (ver na foto, em cima da mesa) que transporta pequenas peças. Esta
“super caixa” circula de carro para carro, evitando deslocações sucessivas aos racks.
O que pensas
destas melhorias?
No rack Trylogiq estão os booster que têm
de deslizar até ao posto de trabalho; o
operador inicia a preparação de acordo
com o painel que lhe indica qual a versão
do Eos que está nesse momento a passar
na sua estação de trabalho.
A equipa que desenvolveu o KVP Cascata da URQ A1. Neste workshop houve a participação
de um colaborador da Área de Pintura, onde o KVP Cascata vai ser iniciado em breve.
“Fiquei com mais operações
de aperto. Tenho agora 5 máquinas
de aperto diferentes
em vez de três, mas consigo
fazer tudo no mesmo tempo
que antes. Alguns torques são
mais elevados. É mais intensivo…Produtividade
é fazer mais
operações no mesmo tempo”.
- Pedro Lóio, turno A.
Paulo Costa desenvolveu um software para
que o manipulador regresse sozinho.
“Faço mais 2 operações. Consigo
fazê-las bem na mesma. É
preciso é que a velocidade de
linha seja a mesma…!”
- Nelo Riscado, turno A.
Área de Recursos Humanos / Segurança Industrial
Música no local de trabalho
Os aparelhos de música individuais, por
estarem localizados junto ao ouvido, emitem
o som concentrado e, geralmente,
em volume elevado. Isto pode levar a uma
distracção momentânea ou contínua em
relação ao trabalho e a um isolamento social/laboral
face ao ambiente que o rodeia.
O ruído é responsável por cerca de 20% das
doenças profissionais em Portugal.
A exposição diária dos trabalhadores ao
ruído concentrado, pode causar os seguintes
efeitos:
• A nível fisiológico: contracções dos vasos
sanguíneos e tensão muscular;
• A nível do sistema nervoso central: alterações
da memória e do sono;
• A nível psíquico: irritabilidade, ansiedade
e depressão;
• A nível de actividade: fadiga.
Na Volkswagen Autoeuropa há 3 momentos
chave para a avaliação da exposição profissional
ao ruído:
- sempre que seja criado um novo posto de
trabalho;
- sempre que seja alterado um posto de trabalho
existente;
- sempre que o resultado da vigilância da
saúde identifique essa necessidade.
Os valores de acção inferiores e superiores,
considerando uma exposição diária de 8 horas
de trabalho são respectivamente ,
80 dB(A) e 85 dB(A) ou níveis de pico de 135
dB(C) e 137 dB(C) O valor limite aconselhável
é 87 dB(A) e 140 dB(C).
Na nossa fábrica, tendo em conta o programa
de rotatividade praticado nas várias
áreas de produção e a adopção de
comportamentos de auto protecção pelos
trabalhadores, podemos afirmar que na
generalidade das situações a exposição ao
ruído está controlada.
Texto: Vitor Marques.
notícias breves • notícias breves • notícias breves • notícias breves • notícias breves • notícias breves • notícias breves • notícias
Auditoria VW à segurança na nossa fábrica
No dia 3 de Abril a nossa fábrica foi
pela 2ª vez consecutiva, devido aos
baixos índices de Acidentes de trabalho
alcançados em 2006, uma das três
escolhidas para ser auditada, (para
além de Poznan e Pamplona
Abri. | Mai. 07
autoeuropa
. Todas as naves de produção foram
observadas e depois de entrevistados
os principais intervenientes, deramnos
a pontuação de 89,88%. Como positivo,
os auditores registaram a limpeza
da fábrica e as boas práticas de
TPM (Manutenção Produtiva Total).
Como pontos a melhorar, apontaram
alguns procedimentos inerentes aos
materiais perigosos e às posturas de
trabalho pouco ergonómicas.

Administração/ Organizações de Trabalho
KVP 2 Poke Yoke e PRIS:
Ideias premiadas
13
Apresentamos algumas das ideias cujo processo finalizou até ao fim do 1º trimestre de 2007 (= prémio pago aos colaboradores).
Em 2007, o Processo de Reconhecimento de Ideias e Sugestões (PRIS) continua activo, premiando ideias dos colaboradores individualmente.
Continuam os KVP² (Programa de Melhoria Contínua)* e o Poka-Yoke (Melhoria de processos fabris). Estes dois sistemas de reconhecimento
de sugestões de melhoria dos colaboradores, são comuns a muitas fábricas do grupo Volkswagen.
Resultados por Área em 2006 e… ... e Objectivos para 2007
* Kontinuiliches Verbessurungs Programm
Algumas ideias de 2006 ainda não foram “fechadas”, e portanto não estão contabilizadas nesta tabela.
O objectivo para cada Área era determinado por “ quantidade de ideias”.
Em 2007, as Áreas têm objectivos de poupança financeiros e não
de “quantidade de ideias”.
Área de Pintura
Optimização do consumo de água nos ARP. ( KVP² nº 1467)
Equipa: António Ferreira, Nuno Oleiro, Jales Cordeiro, Miguel Lopes, António
Cordeiro, Manuel Pato, Luis Lino
Poupança: € 19.486
Prémio: € 2.436
Os ARP´s (Air Replacement Plant) são equipamentos que introduzem ar para respiração
humana nas cabines de pintura, de acordo com parâmetros controlados de temperatura
e humidade relativa controlados. Para o seu funcionamento, era utilizada água desmineralizada
proveniente de uma estação de desmineralização interna.
Após análises de conformidade, esta equipa propôs substituir os 5.095m3 de água desmineralizada
(€0,98/m3) utilizados para o funcionamento dos ARP´s, por água industrial
(€0,11/m3) reduzindo assim o custo desta operação.
• Em Maio, o Departamento Organizações de Trabalho, liderado por Knut Godulla
passou a reportar à Administração (Jörn Reimers).
Alteração de tapes zincados (PRIS nº 551)
Originador: Fernando Sobral
Poupança: €12.146
Prémio: €2.024
Antes de Janeiro de 2007, eram utilizados tapes zincados (quadrado de fita prateada
que simula chapa), para cobrir alguns orifícios do carro (8 por carro). Este
colega estudou os custos e eficácia de outro tipo de vedante, e a sua proposta foi
avante: passaram a utilizar fita de pano com as mesmas características de ocultação,
mas de outro fornecedor e com um preço mais barato.
Área de Qualidade
Custos de regressão das Garantias (KVP² nº 1408)
Equipa: Manuel Quintana, Ana Paula Morais, António Farias, João Malhado, Luis Simplício,
Isabel Fernandes
Poupança: € 120.000
Prémio: € 6.000
Durante o período de garantia, o cliente dirige-se à oficina para reparar ou corrigir alguma
situação. Esses custos são posteriormente reencaminhados para os fornecedores de
peças, responsáveis por essas falhas.
Este KVP² incidiu exclusivamente sobre o modelo Ford Galaxy, porque para os VW Sharan,
VW Eos e Seat Alhambra este trabalho é feito centralmente pela Volkswagen e Seat.
Esta equipa verificou que o processo de débitos a fornecedores era lento, exigia muita
concentração, tornando a recuperação dos custos pouco eficaz. Depois de um estudo
em equipa, decidiram criar um conjunto de “macros” no sistema MS Excel que aumentou
a produtividade deste trabalho relativamente à: - selecção de informação relevante
dos relatórios de falhas de campo do sistema da Ford (AWS-Analitical Warranty System);
busca de part-numbers da VW equivalentes aos da Ford; contagem de casos similares;
criação das próprias Notas de Débito. Este sistema de macros provou ser muito útil. Em
2006, conseguiram um aumento na recuperação de custos superior a 15% e passou a ser
possível aumentar o número dos casos de garantia em análise, de 50 para 200.
• Novo! O processo de validação final das ideias (3ª e última assinatura) passa
a ser de Knut Godulla, Chefe do Departamento Organizações de Trabalho e
Processos Indirectos.
Custos de apoio técnico a fornecedores (ideia nº 1437)
Equipa: Luis Lopes, Paula Leal, Francisco Canudo, Paulo Pereira, João Malhado,
Hugo Eusébio, Luis Vieira, Sérgio Varela
Poupança: € 54.425
Prémio: € 6.000
Esta equipa reconheceu a necessidade de recuperar os custos relativos a viagens
de Qualidade e de apoio técnico, feitas por colaboradores da nossa fábrica a vários
fornecedores. Estes serviços, cujos custos devem ser assumidos pelos próprios
fornecedores, estavam a ser prestados de forma gratuita…
Foi então criada uma base de dados em Access para permitir o registo e controlo
a 100 % da regressão.
A base de dados foi criada em Novembro de 2006 e possibilitou a recuperação dos
custos de regressão relativos a 2005.
• Novo! Foram actualizadas a lista de Validadores e de Coordenadores. Consulta
a drive X:/Melhoria Continua/Informação Geral/Validadores & Valores.
Novo! A lista para 2007 de valores a utilizar na contabilização das poupanças
de KVP² / Poka-Yoke e PRIS (Assumptions List) está na drive X/Melhoria Contínua/Informação
Geral/Validadores & Valores.

14
Área de Prensas
Prensa Fagor: preparada para as peças do Scirocco
O projecto designado por “FAGOR-PLC Upgrade S7-400” surge devido à limitação do autómato programável (PLC ) existente
nesta prensa, um S5-155U da Siemens, já há algum tempo com “os dias contados”.
A solução técnica passou pela instalação de um PLC com maior capacidade de memória para recepção de programas de novas
ferramentas.
O planeamento
Em 2006, depois de informados que iríamos receber 14 conjuntos de ferramentas,
que correspondem a 23 novas peças do Scirocco, iniciámos os contactos para a
modernização da prensa FAGOR. Efectuámos diversas reuniões para discutir os
detalhes técnicos, nomeadamente o tipo de PLC, de interface e PC de visualização,
etc. Em paralelo, discutimos os planos de formação, equipas de trabalho,
documentação, tempo necessário para a paragem (downtime), stocks de platinas,
etc. Com a equipa de Planeamento de Prensas foi coordenado o Bridge-Run,
ou seja, o stock de peças necessário para uma paragem de 5 semanas. Com este
projecto, passámos a ter programas disponíveis para receber o Scirocco e outros
modelos. A limitação de programas inicial de apenas 8 programas livres deixou
de existir. Pela Volkswagen Autoeuropa, estiveram envolvidos colegas de vários
departamentos da Área de Prensas: Produção, Planeamento, Parque de Máquinas,
e Manutenção. Vários fornecedores foram também chamados a participar
neste projecto: Fagor, Siemens Portugal, MD Martins e Piquete Eléctrico.
As vantagens da modernização
1 Novas tecnologias S7-400 e PC’s de écran táctil. Maior capacidade para recepção
de novos modelos
2 Diagnóstico Melhor diagnóstico em caso de avaria
3 Número de golpes Aumento em 10% o nº de peças prensadas por hora, podendo
atingir 900 golpes/hora (média de +1,8 golpes/min)
4 Hit-to-Hit Troca de ferramentas em 5 20``. Um resultado Best in Class
no Grupo Volkwagen na categoria de prensas até 15.000 kN. A
melhor média pertence à Audi Ingolstadt, com 8`30``.
5 Transparência Reconstrução do 1º andar da prensa, que tem agora uma va
randa e vidraças para visualizar o trabalho das engrenagens
dentro da máquina.
Na foto pela Volkswagen Autoeuropa – Equipamento e Manutenção: Luís Páscoa, J. Rodrigues,
José Godinho, José Barrinha, Ricardo Correia, Jairson Souza, Joaquim Mota, José
Moreira; Produção: Hélder Luz; António Cruz; Edgar; Flávio Martins.
FAGOR - Federico Azkueta, Benjamin Maiztegui, Xavier Passaban, Arkaitz Aurré, Eneko Arrieta,
Fernandez, Angela, Luís Esteves.
Porque o bom é inimigo do óptimo
As equipas de Manutenção e Produção da Área de Prensas estão sempre em acção no que toca a melhorias nos equipamentos.
Joaquim Escoval enviou-nos algumas das boas, ou melhor, óptimas, ideias!
Racks à altura do operador!
O sistema que
permite regular
a base em
altura
Escada mudou de sítio
Luis Páscoa
Área das Prensas
Engª Equipamento
e Manutenção
A base antiga era pouco funcional
para a colocação de racks. Por ser vedada
em volta, inibia a sua limpeza.
Além disso, não tinha regulação em altura,
tornando-se pouco versátil para
receber racks de várias dimensões.
A nova base com rodinhas recebe vários
tipos de racks e pode ser deslocada.
É fácil de limpar e de movimentar.
As bases que estão no final do transportador
de saída das várias prensas,
permitem agora deslocar os contentores
(racks e odettes) cheios de peças
prensadas para vários locais. A equipa
da URQ1 (Fagor) concebeu e construíu
uma base-carro que, para além de
suportar os diversos tipos de contentores,
tem a grande vantagem de ser
facilmente ajustável em altura, tornando
mais ergonómica a operação
de colocar as peças no interior dos
racks. O esforço físico é reduzido, a
limpeza é facilitada e a máquina ficou
mais bonita. Tudo boas razões para felicitar
a equipa criativa!
Participaram neste trabalho: F. Fernandes,
Flávio Martins, A. Cruz, Hélder
e Edgar Santos.
Há muito que esta ideia das equipas de
produção “andava no ar”. Aproveitando
a paragem da prensa Fagor para instalação
de um novo PLC a equipa de manutenção
mudou a posição da escada de acesso ao
cabeçote. A sua remoção criou uma área
totalmente aberta que permite visualizar o
accionamento do transfer.
E do velho se fez novo
Antes
Depois
Num dos armazéns das caves das
prensas estava um serrote mecânico
que já ninguém usava e que esteve
prestes a ir para a sucata...
A equipa de retrabalhos reparou nele
e entendeu que lhe poderia dar outro
destino mais condizente com o seu
estatuto… Desmontaram, repararam,
montaram de novo e pintaram. Com
muita dedicação, saber e esforço fizeram
surgir um serrote que parece
novo! A equipa ficou com mais uma
máquina útil, sem custos, e repetiu a
boa prática nas restantes máquinas da
sua secção.
Participaram neste trabalho: J. Ramilo,
Figueiredo, Pereira e M. Silva.
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Abri. | Mai. 07
autoeuropa
Mais prático que isto, não há!
Num dos oásis da Área de Prensas, era comum aparecerem os copos de plástico
(do cafézinho) nos sacos brancos e o caroço da maçã nos contentores verdes.
Mandam as boas práticas ambientais que…cada lixo no seu saco!
Para evitar a troca, o colega Fernando Fernandes resolveu com a sua equipa colocar
uma tampa de acrílico com um rasgo à medida exacta dos copos. E já ninguém
se engana!

15
Prata da casa
De bicicleta para o trabalho
Daniel Pardal, 41 anos, trabalhou na Área
de Compras, Planeamento de Materiais
e Programação com uma passagem temporária
pela Engenharia Industrial, desde
que em 1993 entrou para a Volkswagen
Autoeuropa.
Está integrado no Departamento “Planeamento
avançado e Optimização” e
no seu dia a dia de trabalho é passado a
desenvolver soluções para os sistemas
de fluxo de materiais.
Vive com a mulher e o filho de 3 anos no
Barreiro, na zona de Casquilhos e é de lá
que parte todas as manhãs pelas 7h00m
rumo à fábrica. No Inverno vem no seu
Sharan, mas na Primavera troca-o pela
sua BH, uma bicicleta de montanha mas
com pneus de estrada.
“Como não tenho tempo para fazer exercício
com regularidade, resolvi fazer a
experiência de percorrer em bicicleta os
12,5km entre a casa e o trabalho e depois
trabalho-casa. São 30 minutos, mas depende
do vento, das pernas e do estado
de espírito…!”
Iniciou este desafio pessoal em Setembro
de 2006, e algum tempo depois já notava
que podia vestir o número abaixo.
“Perdi 5kg e fiquei com mais resistência
ao cansaço.”
Só que o Inverno veio “estragar tudo”.
Agora o bom tempo está aí de novo, e
a aventura recomeçou. “Venho por um
percurso com pouco trânsito, por Sto.
António e Penalva. Isto porque os condutores
portugueses nem sempre contam
com um ciclista na estrada, e circular
numa via rápida seria um risco desnecessário.
Além disso é muito desagradável
respirar o fumo de tubos de escape, e
como tal evito o tráfego rodoviário sempre
que possível.”
E qual o benefício maior? “Consegue-se
iniciar o dia de trabalho com mais energia
e, no regresso, dissipa-se no asfalto o
stress que se leva daqui. À noite então, o
sono é certo e descansa-se melhor.”
Para além do mais, “Também economizo
alguns euros. Deixei de fazer 500km
por mês de carro, o que resultou numa
poupança de cerca de 40 euros só em
combustível, fora a manutenção do carro,
que seria quase outro tanto.”
Para além de Daniel Pardal, há mais
meia dúzia de colaboradores da fábrica
que estacionam a sua bicicleta no parque
de estacionamento junto à Portaria
principal. E, certamente, muitos outros
juntar-se-lhes-ão. Porque nada melhor
que sentir na face o ar fresco da manhã
sabendo que se está a contribuir para
uma vida mais saudável!
Viajar no Eos: o prazer que faz esquecer problemas!
Este é o lema dos três cartazes de outdoors e de imprensa, da nova campanha publicitária da Volkswagen desenvolvida pela
Agência de Publicidade DDB International.
Campanha na televisão
São dois filmes de 35” que passam em
alguns canais de TV alemães.
Os filmes mostram como uma viagem
no Cabriolet-Coupé pode fazer-nos
sorrir, mesmo em situações difíceis.
Campanha de painéis de rua
Filme “O forno…”
Um casal dentro de um Eos, segue por
uma paisagem deslumbrante. Passa
um carro de bombeiros. A mulher diz
para o marido que se calhar se esqueceu
de desligar o forno antes de sair
de casa. Continuam a viagem, sorrindo,
como se esse assunto não tivesse
qualquer importância.
Filme “O Casino”
Um casal conversa no Eos sobre as
apostas que falharam no Casino, durante
as férias. Mas os dois continuam
a sorrir, como se esse assunto não tivesse
qualquer importância.
Prémios para as campanhas de publicidade
da Volkswagen
Sob o título “ Você vai sentir prazer
em todas as viagens”, o placard de
rua mostra como o condutor de um
Eos não se sente preocupado com os
pássaros a voar por perto. O prazer
de viajar num Eos é tão grande que o
resto é irrelevante…
Sob o título “ Você vai sentir prazer em
todas as viagens”, o condutor não se vai
sentir preocupado se tiver que parar num
cruzamento e o sistema de rega estiver
ligado. O prazer de viajar num Eos é tão
grande… que o resto é irrelevante!
Em Portugal
A Volkswagen foi a cliente que mais prémios arrecadou no Art Directors Club,
a 27 de Março, em Berlim. As Agências de Publicidade DDB Berlim/Duesseldorf
e a Grabarz Partner/Hamburgo receberam 25 prémios pelas suas campanhas
para a Volkswagen, incluindo uma medalha de ouro para o spot de rádio
do VW Fox e para o spot de cinema do VW Phaeton.
As campanhas publicitárias nos vários países onde a Volkswagen tem representação
são alinhadas com as da casa-mãe.
Sob o titulo “ Você vai sentir prazer em
todas as viagens”, o condutor não se
vai sentir preocupado se avistar uma
trovoada ao longe. O prazer de viajar
num Eos é tão grande… que o resto é
irrelevante!
A SIVA, importador da Volkswagen em Portugal, alinhou a sua campanha com a da casa mãe, e em Abril e Maio a agência de publicidade
DDB adoptou umas das fotografias na campanha de paineis de rua. A mensagem é significativa: o Eos substitui a Primavera!

16
Autoeuropeus de gema
Concurso de fotografia
Frases filosóficas
“...Esse comentário não traz nenhum valor
acrescentado!”- Quando alguém fala
sem dizer nada de concreto e objectivo
“ Desculpem-me a sinceridade, mas…”.
Quando manifesta desagrado com algo
que corre menos bem
“Eu sei que falo muito mal Português,
mas…”
- Quando se fala várias vezes num assunto
mas os resultados evidenciam que a mensagem
não passou.
- “Tipicamente...”- forma de iniciar uma
frase, aquando de uma situação repetitiva
“Vocês gostam de mim?”
“O poder não se dá, conquista-se”.
Nome: Diogo Macedo
Idade: 34 anos
Função: Superintendente de Produção da
Área de Carroçarias
Carro que guia actualmente: VW Eos
Um “carro de sonho” é: são muitos: Aston
Martin DB9 volante; Porsche 911 GT3; AC
Cobra Shelby 427.
Nasceu em: Lisboa
Reside em: Lisboa
Signo: Virgem
Agregado familiar: mulher
O que anda a ler: recentemente li “ A Fórmula
de Deus” de José Rodrigues dos Santos.
Agora estou a ler “Cego de Sevilha”,
“Código de da Vinci” e “Shackeltons Way”.
Receita preferida: todas as cozinhadas
pela minha mulher
Grande paixão: automóveis
Dia perfeito: dia calmo com pouca confusão
e com pouca, mas boa, companhia em
ambiente descontraído
Desporto praticado: o radical - trabalhar
na Autoeuropa e o ‘soft’ BTT
Clube favorito: Benfica desde sempre, e
Chelsea desde 1993
O que lhe traz calma: a companhia da minha
mulher
O que lhe faz perder as estribeiras: erros
que se repetem
Virtude que mais aprecia: honestidade
O seu pior hábito (ou defeito): lido mal
com erros ou com insucessos
Música que prefere: Rhythm and Blues e
Música Popular Brasileira
Filme da sua vida: “Melhor é impossível”
com Jack Nicholson
Arte: o que o fascina: Bugati Veyron (é um
monumento,acreditem)! http://www.youtube.com/watch?v=V27CgobKJHw
Actriz e actor preferidos: Nicole Kidman e
Jack Nicholson
Na vida real, admira: todas as pessoas que
enfrentam as contrariedades com simplicidade,
atitude positiva e um sorriso na cara.
Locais de sonho: muitos. Ex.:Brasil, Polinésia,
Guincho, Arrábida, Alentejo, etc.
O que fazia se saísse o euromilhões:
viajava, e coleccionaria carros desportivos
contemporâneos e clássicos.
Dedicar-me-ia a causas sociais.
Passaria a viver grande parte do tempo fora
de Portugal.
Este é o nosso MPV...
e o resto é paisagem!
Patrocinador:
Thyssen Krupp Servicios Técnicos (fornecedor de serviços
de manutenção à Volkswagen Autoeuropa)
Esta é a fotografia do jornal nº 114, de Abril/Maio de 2007.
Um MPV num campo de pastagem de touros, no Marvão.
Foi tirada por Rosário Ribeiro, da Área de Compras, Programação de Materiais,
Logística e Programação.
Para levantar o prémio, contacte a Agência Star, Srª Ana Rita Ramos, via
telefone 21 2112444, ou via email: ana.ramos@starviagens.pt . Parabéns!
Regras do Concurso de fotografia
“Este é o nosso MPV / Eos! O resto é paisagem!”
O que fotografar?
O nosso MPV – VW Sharan ou Seat Alhambra
ou ainda o nosso VW Eos, juntos ou separados
têm que estar sempre na foto! Num ângulo interessante,
num cenário especial, numa situação
fora do comum. A cores ou a preto e branco.
Tamanho standard 10x15 ou outro.
Escolha da melhor
O júri é o Fotógrafo Carlos Pedrosa, Lisboa- fotógrafo
oficial da fábrica. Todas as fotografias
concorrentes vão sendo acumuladas e continuam
em concurso. Mesmo as de anos transactos!
Prémio
Para o vencedor em cada uma das próximas
edições do Jornal, a empresa patrocinadora
Thyssen Krupp– oferecerá um um voucher de
€ 300 numa Pousada portuguesa à escolha.
Opcionalmente, o vencedor poderá descontar
€ 300 num programa da Agência TQ3Star.
Para concorrer
Somente os colaboradores da Volkswagen Autoeuropa,
da A-vision ou da Thyssen Krupp poderão
concorrer. As fotos deverão ser entregues
directamente a Isabel Carimbo, Rec. Humanos,
Comunicação Interna, edif.10, 1º andar, enviadas
por email (isabel.carimbo@autoeuropa.
pt) ou através do correio interno: símbolo postal
10/200. Ou então… podem telefonar para
combinar a melhor maneira: Ext 2776. Foto
dentro de um envelope. Com nome/área/ local
onde foi tirada e telefone de contacto.
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Feira de Profissões da ATEC
Abri. | Mai. 07
autoeuropa
A ATEC- Academia de Formação realizou dia 10 de
Maio a 1ª Feira de Profissões. Cerca de 900 alunos de
escolas Básicas e Secundárias da região de Setúbal e
Lisboa vieram conhecer algumas das profissões técnicas
ensinadas nesta Academia e que têm elevada procura
no mercado de trabalho: mecânico e electricista
(automóvel), operadores de máquinas de ferramentas
(convencionais e de comando numérico); técnico de
manutenção industrial, de moldes e de cunhos e cortantes;
de soldadura; de CAD, electrónica; programação;
pneutrónica, higiene e segurança no trabalho, logística
industrial, robótica, reparação
de computadores, redes informáticas,
etc. etc.
A indústria portuguesa precisa de jovens
técnicos qualificados e esse é o
grande desafio da ATEC, que lhes oferece
cursos de qualificação profissional.
Mais informações: www.atec.pt