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Revista Newslab Ed 158

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R$ 25,00<br />

Ano 27 - <strong>Ed</strong>ição <strong>158</strong> - Fev/Mar 2020


evista<br />

<strong>Ed</strong>itorial<br />

Ano 27 - <strong>Ed</strong>ição <strong>158</strong> - Fev/Mar 2020<br />

Chegamos à <strong>158</strong>ª edição da <strong>Revista</strong> <strong>Newslab</strong>, cuidadosamente preparada trazendo a maior gama de assuntos referentes ao<br />

setor de diagnóstico laboratorial. A nossa revista traz um material abrangente e especial. Contamos, desta vez, com três artigos<br />

que abordam diferentes temas: o primeiro abordando sobre o estado da arte dos genes de resistência bacteriana; o segundo<br />

artigo é um artigo de revisão sobre as aplicações da bioinformática no estudo da diabetes mellitus tipo 2 e obesidade; e o terceiro<br />

artigo discorre sobre as alterações celulares decorrentes da tricomoníase em exames citológicos.<br />

Além dos artigos científicos supracitados, seguimos com a seção de Gestão Laboratorial e Profissional que discute sobre o<br />

PROGELAB – Programa Nacional para Profissionalização da Gestão Laboratorial. Na seção Minuto Laboratório é abordado sobre<br />

como atender bem clientes com autismo na rotina laboratorial. Na seção de Radar Científico, apresentamos um artigo sobre<br />

TruSight Oncology 500 ctDNA*, o teste de biópsia líquida que permite a análise genética de um painel abrangente. Além<br />

disso, seguimos para a seção Lady News com conteúdo sobre as transformações no setor laboratorial e o futuro das análises<br />

clínicas, já a seção de Diagnóstico Por Imagem, traz um artigo sobre a inovadora tecnologia EOS para redução de radiação nos<br />

exames de imagem e aumento da rapidez em estudos ortopédicos. Contamos ainda com a seção Citologia, expondo sobre a<br />

citologia oncótica urinária e suas vantagens para o diagnóstico. Ainda, contamos com a seção Biossegurança, que explica como<br />

fazer o uso adequado do jaleco para evitar infecções; a seção Microbiologia Clínica, expondo sobre a persistência e o paradigma<br />

da antibioticoterapia. Temos a estreia da seção Medicina de Precisão, explicando como essa nova abordagem gera um novo<br />

paradigma no cuidado da saúde. Por fim, a coluna Analogias em Medicina, faz uma descrição sobre a anatomia e possíveis<br />

patologias no sistema de produção de leite no corpo feminino.<br />

Todo esse conteúdo, associado à uma importante agenda de eventos e as melhores inovações e soluções do mercado de análises<br />

clínicas, reunindo as maiores empresas do ramo. Agradecemos a todos que colaboraram com essa edição, e a todos os leitores.<br />

*A <strong>Revista</strong> <strong>Newslab</strong> agora é viva e dinâmica, acessando-a em nosso site, você poderá clicar nos links disponibilizados nela<br />

e melhorar a sua experiência acessando os materiais que lhe interessem dentro dela. Sua experiência com a revista não termina<br />

apenas nela, nosso site e nossas redes sociais estão sempre trazendo materiais atualizados.<br />

Boa leitura a todos!<br />

JOÃO GABRIEL DE ALMEIDA<br />

Para novidades na área de diagnóstico e pesquisa,<br />

acessem nossas redes sociais:<br />

/revistanewslab<br />

/revistanewslab<br />

Ano 27 - <strong>Ed</strong>ição <strong>158</strong> - Fev/Mar<br />

DEN DABENJ EDITORA NEWS - <strong>Revista</strong> NewsLab<br />

Av. Nove de Julho, 3.229 - Cj. 1110 - 01407-000 - São Paulo - SP<br />

Tel.: (11) 3900-2390 - www.newslab.com.br - revista@newslab.com.br<br />

CNPJ.: 23.057.401/0001-83 - Insc. Est.: 140.252.109.119 - ISSN 0104 - 8384<br />

/revistanewslab<br />

@revista_newslab<br />

EXPEDIENTE<br />

Realização: DEN DABENJ EDITORA NEWS<br />

Conselho <strong>Ed</strong>itorial: Sylvian Kernbaum | revista@revistaanalytica.com.br<br />

Jornalista Responsável: João Gabriel de Almeida | redacao@newslab.com.br<br />

Assinaturas: Daniela Faria (11) 98357-9843 | assinatura@newslab.com.br<br />

Comercial: João Domingues (11) 98357-9852 | comercial@newslab.com.br<br />

Produção de conteúdo: FC Design | contato@fcdesign.com.br<br />

Impressão: VOX Gráfica | Periodiciade: Bimestral<br />

0 2


evista<br />

Ano 27 - <strong>Ed</strong>ição <strong>158</strong> - Fev/Mar 2020<br />

Normas de Publicação<br />

para artigos e informes de mercado<br />

A <strong>Revista</strong> <strong>Newslab</strong>, em busca constante de novidades em divulgação científica, disponibiliza abaixo as normas para<br />

publicação de artigos, aos autores interessados. Caso precise de informações adicionais, entre em contato com a redação.<br />

Informações aos Autores<br />

A <strong>Revista</strong> <strong>Newslab</strong>, em busca constante de novidades<br />

em divulgação científica, disponibiliza abaixo as normas<br />

para publicação de artigos, aos autores interessados. Caso<br />

precise de informações adicionais, entre em contato com<br />

a redação.<br />

Informações aos autores<br />

Bimestralmente, a <strong>Revista</strong> NewsLab publica editoriais, artigos<br />

originais, revisões, casos educacionais, resumos de teses<br />

etc. Os editores levarão em consideração para publicação toda e<br />

qualquer contribuição que possua correlação com as análises<br />

clínicas, a patologia clínica e a hematologia.<br />

Todas as contribuições serão revisadas e analisadas pelos<br />

revisores. Os autores deverão informar todo e qualquer<br />

conflito de interesse existente, em particular aqueles de<br />

natureza financeira relativo a companhias interessadas ou<br />

envolvidas em produtos ou processos que estejam relacionados<br />

com a contribuição e o manuscrito apresentado.<br />

Acompanhando o artigo deve vir o termo de compromisso<br />

assinado por todos os autores, atestando a originalidade do<br />

artigo, bem como a participação de todos os envolvidos.<br />

Os manuscritos deverão ser escritos em português, mas com<br />

Abstract detalhado em inglês. O Resumo e o Abstract deverão<br />

conter as palavras-chave e keywords, respectivamente.<br />

As fotos e ilustrações devem preferencialmente ser enviadas<br />

na forma original, para uma perfeita reprodução.<br />

Se o autor preferir mandá-las por e-mail, pedimos que a<br />

resolução do escaneamento seja de 300 dpi’s, com extensão<br />

em TIF ou JPG.<br />

Os manuscritos deverão estar digitados e enviados por<br />

e-mail, ordenados em título, nome e sobrenomes completos<br />

dos autores e nome da instituição onde o estudo<br />

foi realizado. Além disso, o nome do autor correspondente,<br />

com endereço completo fone/fax e e-mail também deverão<br />

constar. Seguidos por resumo, palavras-chave, abstract,<br />

keywords, texto (Ex: Introdução, Materiais e Métodos, Parte<br />

Experimental, Resultados e Discussão, Conclusão) agradecimentos,<br />

referências bibliográficas, tabelas e legendas.<br />

As referências deverão constar no texto com o sobrenome<br />

do devido autor, seguido pelo ano da publicação,<br />

segundo norma ABNT 10520.<br />

As identificações completas de cada referência citadas<br />

no texto devem vir listadas no fim, com o sobrenome do<br />

autor em primeiro lugar seguido pela sigla do prenome.<br />

Ex.: sobrenome, siglas dos prenomes. Título: subtítulo do<br />

artigo. Título do livro/periódico, volume, fascículo, página<br />

inicial e ano.<br />

Evite utilizar abstracts como referências. Referências de<br />

contribuições ainda não publicadas deverão ser mencionadas<br />

como “no prelo” ou “in press”.<br />

Os trabalhos deverão ser enviados ao endereço:<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab<br />

A/C: João Gabriel – redação<br />

Av. Nove de Julho, 3.229 - Cj. 1110<br />

CEP 01407-000 - São Paulo-SP<br />

Pelo e-mail: redacao@newslab.com.br<br />

Ou em http://www.newslab.com.br/publique/<br />

Contato<br />

A sua opinião é muito importante para nós. Por isso, criamos<br />

vários canais de comunicação para você, nosso leitor.<br />

REDAÇÃO: Av. Nove de Julho, 3.229 - Cj. 1110 - 01407-000 - São Paulo-SP<br />

TELEFONE: (11) 3900-2390<br />

EMAIL: redacao@newslab.com.br.<br />

Acesse nossa homepage: www.newslab.com.br<br />

Siga-nos no twitter: @revista_newslab<br />

0 4<br />

Esta publicação é dirigida aos laboratórios, hemocentros e universidades de todo o país. Os artigos e<br />

informes assinados são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião da DEN <strong>Ed</strong>itora.<br />

Filiado à:


evista<br />

Índice remissivo de anunciantes<br />

ordem alfabética<br />

Ano 27 - <strong>Ed</strong>ição <strong>158</strong> - Fev/Mar 2020<br />

ANUNCIANTE PÁG. ANUNCIANTE PÁG.<br />

BECTON DICKINSON 84-85 | 103<br />

BIO ADVANCE 27<br />

BIO DIAGNÓSTICA 23<br />

CELER BIOTECNOLOGIA 29 | 99<br />

CELLAVISION 35<br />

CEPHEID 69<br />

DB DIAGNÓSTICOS<br />

4°CAPA<br />

DIAGNO 72 |73<br />

DIAGNÓSTICA CREMER 09<br />

ENLAC 109<br />

ERBA 37 | 83<br />

EZYNTEC 05<br />

FIRSTLAB 39<br />

GILSON SAS 75<br />

GREINER 49 | 95<br />

GRIFOLS 71<br />

GT GROUP-BIOSUL 43<br />

HERMES PARDINI 97<br />

HORIBA 2ª CAPA | 01 | 67<br />

HOSPITALAR 105<br />

ILLUMINA 63<br />

J.R. EHLKE&CIA 12-13<br />

LABORATÓRIO SÃO MARCOS 11 | 77<br />

LABORATÓRIO SODRÉ 15<br />

LUMIRADX 07 | 47<br />

MAYO CLINIC 51<br />

MEDICAL FAIR BRASIL 117<br />

MOBIUS LIFESCIENCE 17<br />

NEWPROV 53<br />

NIHON KODHEN 19 | 54-55<br />

PNCQ 81<br />

PRIME CARGO<br />

124 - 3ª CAPA<br />

RANILOG LOGISTICS 113<br />

RENYLAB 03<br />

SARSTEDT CAPA | 56<br />

SBAC 115<br />

SBPC 111 | 121<br />

SEEGENE BRAZIL 45<br />

SIEMENS 21<br />

SNIBE 79<br />

STRAMEDICAL 30-31<br />

TBS BINDINGSITE 61<br />

VEOLIA 90-91<br />

VIDA BIOTECNOLOGIA 25<br />

WAMA PRODUTOS 65<br />

Conselho <strong>Ed</strong>itorial<br />

Dr. Humberto Façanha da Costa filho - Engenheiro, Mestre em Administração e Especialista em Análise de Sistemas | Dr. Dan Waitzberg - Associado do Departamento de Gastroenterologia da Fmusp. Diretor Ganep Nutrição<br />

humana | Prof. Angela Waitzberg - Professora doutora livre docente do departamento de patologia da UNIFESP | Prof. José de Souza Andrade Filho - Patologista no hospital Felício Rocho BH, membro da academia Mineira<br />

de Medicina e Professor de Patologia da Faculdade de Ciências Médicas do Minas Gerais | Fábia Regina Severiano Bezerra - Biomédica. Especialista em Gestão de Contratos pela Universidade Corporativa da Universidade de São<br />

Paulo. Auditora em Sistemas de Gestão da Qualidade: ISO 9001:15 e NBR ISO 14001:15, Organização Nacional de Acreditação (ONA). Auditora Interna da Divisão de Laboratórios do Hospital das Clínicas da Faculdade Medicina da<br />

Universidade de São Paulo | Luiz Euribel Prestes Carneiro – Farmacêutico-Bioquímico, Depto. de Imunologia e de Pós-Graduação da Universidade do Oeste Paulista, Mestre e Doutor em Imunologia pela USP/SP | Dr. Amadeo<br />

Saéz-Alquézar - Farmacêutico-Bioquímico | Prof. Dr. Antenor Henrique Pedrazzi – Prof. Titular e Vice-Diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto - USP | Prof. Dr. José Carlos Barbério – Professor Emérito da<br />

USP | Dr. Silvano Wendel – Banco de Sangue do Hospital Sírio-Libanês | Dr. Paulo C. Cardoso De Almeida – Doutor em Patologia pela Faculdade de Medicina Da USP | Dr. Zan Mustacchi – Prof. Adjunto de Genética da Faculdade<br />

Objetivo/UNIP | Dr. José Pascoal Simonetti – Biomédico, Pesquisador Titular do Depto de Virologia do Instituto Oswaldo Cruz - Fiocruz - RJ | Dr. Sérgio Cimerman – Médico-Assistente do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e<br />

Responsável Técnico pelo Laboratório Cimerman de Análises Clínicas.<br />

Colaboraram nesta <strong>Ed</strong>ição:<br />

Humberto Façanha, Fábia Bezerra, Camila Tavares, Lisiane Cervieri Mezzomo, Jorge Luiz Araújo Filho, Caio Salvino, José de Souza Andrade-Filho,<br />

João Gabriel de Almeida, Kelin Chen, Flávio Duarte Silva, Lenira da Silva Costa.<br />

0 6<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


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ÍNDICE<br />

revista<br />

Ano 27 - <strong>Ed</strong>ição <strong>158</strong> - Fev/Mar 2020<br />

MATÉRIA DE CAPA<br />

GRUPO SARSTEDT<br />

56<br />

14<br />

ARTIGO 1<br />

GENES DE RESISTÊNCIA BACTERIANA:<br />

O ESTADO DA ARTE<br />

32<br />

ARTIGO 2<br />

APLICAÇÕES DA BIOINFORMÁTICA NO ESTUDO DA<br />

DIABETES MELLITUS TIPO 2 E OBESIDADE<br />

Autores: Caroline Nobre Oliveira; Isabela Maria<br />

Fortaleza Neves Bonfim; Renato Motta Neto<br />

Autores: Aline Collin, Caroline Carraro, Natacha Pereira,<br />

Eloir Dutra Lourenço<br />

02<br />

10<br />

60<br />

62<br />

- <strong>Ed</strong>itorial<br />

- Agenda<br />

- Minuto Laboratório<br />

- Radar Ciêntifico<br />

40<br />

ARTIGO 3<br />

AS ALTERAÇÕES CELULARES DECORRENTES DA<br />

TRICOMONÍASE EM EXAMES CITOLÓGICOS<br />

Autor: Antoniel de Oliveira Soares<br />

68<br />

- Diagnóstico Por Imagem<br />

72<br />

78<br />

80<br />

82<br />

- Medicina de precisão<br />

- Citologia<br />

- Biossegurança<br />

- Microbiologia Clínica<br />

46<br />

GESTÃO LABORATORIAL<br />

PROGELAB - PROGRAMA NACIONAL PARA<br />

PROFISSIONALIZAÇÃO DA GESTÃO LABORATORIAL<br />

TERCEIRA PARTE<br />

92<br />

94<br />

123<br />

- Entrevista<br />

- Informe de Mercado<br />

- Analogias em Medicina<br />

76<br />

LADY NEWS<br />

AS ANÁLISES CLÍNICAS DO FUTURO<br />

EXIGEM PROVIDÊNCIAS PRESENTES<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


agenda<br />

AGENDA<br />

11ª Conferência Brasileira de Linfoma<br />

Data: 20 e 21 de março de 2020<br />

Local: Hotel Grand Mercure São Paulo Ibirapuera – São Paulo/SP<br />

Informações: https://abhh.org.br/evento/conferencia-brasileira-de-linfoma/<br />

II Congresso Brasileiro de Neurogenética<br />

Data: 26 a 28 de março de 2020<br />

Local: Centro de convenções Rebouças – São Paulo/SP<br />

Informações: http://www.congressoneurogenetica.com.br/<br />

XXVII Simpósio Internacional de Hemoterapia e Terapia Celular e III Fórum Internacional de Terapia Celular<br />

Data: 2 a 4 de abril de 2020<br />

Local: Avenida Albert Einstein, 627, São Paulo - SP<br />

Informações: https://ensino.einstein.br/xxviii_simposio_internacional_de_hemoterapi_p0468/p?tab=56#<br />

13º HepatoAids<br />

Data: 2 a 4 de abril de 2020<br />

Local: Hotel Maksoud Plaza – São Paulo /SP<br />

Informações: https://www.hepatoaids.com.br/<br />

Highlights of ASH in Latin America (HOA)<br />

Data: 3 a 4 de abril de 2020<br />

Local: Av. das Cataratas, 2345, Foz do Iguaçu/PR<br />

Informações: https://www.hematology.org/Highlights/Latin-America.aspx<br />

2° Congresso Latino-Americano e Brasileiro do REDCap<br />

Data: 15 a 17 de abril de 2020<br />

Local: Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa, R. Prof. Daher Cutait - Bela Vista – São Paulo/SP<br />

Informações: https://abhh.org.br/evento/2-congresso-latino-americano-e-brasileiro-do-redcap/<br />

III Congiplab<br />

Data: 17 e 18 de abril de 2020<br />

Local: Hotel Premium Campinas – Campinas/SP<br />

Informações: https://giplab.com.br/<br />

Simpósio Brasileiro de Citometria de Fluxo – GBCFLUX<br />

Data: 17 a 18 de abril de 2020<br />

Local: Hotel Meliá Ibirapuera – São Paulo/SP<br />

Informações: https://abhh.org.br/evento/simposio-brasileiro-de-citometria-de-fluxo-gbcflux/<br />

VII Congresso Regional de <strong>Ed</strong>ucação Médica<br />

Data: 01 a 03 de maio de 2020<br />

Local: Centro Universitário Aparício Carvalho – Porto Velho/Ro<br />

Informações: https://doity.com.br/crenem2020<br />

MEDICAL FAIR<br />

Data: 05 a 08 de maio de 2020<br />

Local: Expo Center Norte – São Paulo/SP<br />

Informações: https://www.medicalfair-brasil.com.br/pt/<br />

V Jornada de Imunologia Clínica e Alergia - USP<br />

Data: 13 a 16 de maio de 2020.<br />

Local: Av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar, 23 - Cerqueira César – São Paulo/SP<br />

Informações: https://alergiausp.com.br/<br />

HOSPITALAR 2020<br />

Data: 19 a 22 de maio de 2020.<br />

Local: São Paulo Expo, São Paulo<br />

Informações: https://www.hospitalar.com/pt/home.html<br />

0 10<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


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• Amostras STAT podem ser carregadas em modo aberto para diminuir o tempo de execução do teste ou em racks com<br />

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RIO GRANDE<br />

DO NORTE<br />

PARAÍBA<br />

PIAUÍ<br />

PERNAMBUCO<br />

ACRE<br />

RONDÔNIA<br />

TOCANTINS<br />

BAHIA<br />

ALAGOAS<br />

SERGIPE<br />

MATO GROSSO<br />

DISTRITO<br />

FEDERAL<br />

GOIÁS<br />

MATO GROSSO<br />

DO SUL<br />

SÃO<br />

PAULO<br />

MINAS<br />

GERAIS<br />

RIO DE<br />

JANEIRO<br />

ESPÍRITO<br />

SANTO<br />

PARANÁ<br />

RIO GRANDE<br />

DO SUL<br />

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Autores:<br />

Caroline Nobre Oliveira1; Isabela Maria Fortaleza Neves Bonfim2; Renato Motta Neto3*<br />

ARTIGO 01<br />

1 Discente do curso de Biomedicina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte; 2<br />

Biomédica e mestranda em Ciências Biológicas na Universidade Federal do Rio Grande<br />

do Norte; 3 Professor associado Universidade Federal do Rio Grande do Norte<br />

*Autor correspondente: Endereço: Universidade Federal do Rio Grande do Norte,<br />

Centro de Biociências, Departamento de Microbiologia e Parasitologia, Lagoa Nova<br />

S/N ,Natal-RN. Email: rmotta_neto@hotmail.com Telefone: +55 84 999200022<br />

Genes de Resistência Bacteriana:<br />

O Estado da Arte<br />

Resumo<br />

A resistência bacteriana aos antibióticos é uma ameaça à saúde em<br />

todo o mundo. Fenômeno esse primeiro identificado logo no início<br />

do uso dos primeiros antimicrobianos e até os dias atuais tem aumentado<br />

em proporção e consequências negativas, sendo alvo de<br />

preocupação e alerta. Envolvidos nesse processo, encontram-se os<br />

genes de resistência, os quais possuem um papel determinante em<br />

bactérias resistentes aos antibióticos. Este trabalho objetiva realizar<br />

uma revisão bibliográfica sobre os genes de resistência bacteriana<br />

a partir de bases de dados científicos especializados. Para esse fim<br />

foi utilizada como base a lista de patógenos prioritários elaborada<br />

pela Organização Mundial da Saúde, na qual estão listadas, em três<br />

grupos por ordem de prioridade, as bactérias de importância clínica<br />

mais preocupantes no mundo. Desse modo, foram compilados os<br />

principais genes de resistência a antibióticos específicos das bactérias<br />

consideradas de risco crítico, alta prioridade e média prioridade.<br />

Cada bactéria resistente possui em seus genes a origem da<br />

resistência aos antimicrobianos. Na maioria delas, mais de um gene<br />

e mecanismos genéticos e bioquímicos estão envolvidos no desenvolvimento<br />

da resistência. Assim, é possível notar a importância do<br />

estudo dos genes de resistência para o completo entendimento da<br />

resistência bacteriana como forma de auxílio no diagnóstico e no<br />

desenvolvimento de novas medidas terapêuticas.<br />

Palavras-Chave: Resistência Microbiana a Medicamentos, Bactéria,<br />

Genes.<br />

Abstract<br />

Bacterial resistance to antibiotics is a worldwide health threat.<br />

This phenomenon was first identified shortly after the use<br />

of the first antimicrobials and to this day has increased in proportion<br />

and negative consequences, being the object of concern<br />

and alertness. Involved in this process are the resistance genes,<br />

which play a key role in antibiotic resistant bacteria. This work<br />

aims to carry out a bibliographic review on bacterial resistance<br />

genes from specialized scientific databases. For this purpose, the<br />

list of priority pathogens prepared by the World Health Organization<br />

was used as the basis for listing the world’s most worrisome<br />

bacteria of clinical importance in three priority groups.<br />

Thus, the main antibiotic resistance genes specific to the bacteria<br />

considered critical risk, high priority and medium priority<br />

were compiled. Each resistant bacterium has on its genes the<br />

origin of antimicrobial resistance. In most of them, more than<br />

one gene and genetic and biochemical mechanisms are involved<br />

in the development of resistance. Thus, it is possible to note<br />

the importance of the study of resistance genes for the complete<br />

understanding of bacterial resistance as a way of aiding in the<br />

diagnosis and development of new therapeutic measures.<br />

Keywords: Drug Resistance, Microbial, Bacteria, Genes.<br />

0 14<br />

0 <strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


Autores: Caroline Nobre Oliveira1; Isabela Maria Fortaleza Neves Bonfim2; Renato Motta Neto3*<br />

ARTIGO 01<br />

Introdução<br />

A descoberta dos antimicrobianos foi um<br />

importante marco na história da saúde permitindo<br />

a cura de muitas doenças. Entretanto,<br />

logo após a descoberta dos antibióticos foi<br />

identificada a resistência bacteriana, um problema<br />

complexo e multifatorial (MOREHEAD;<br />

SCARBROUGH, 2018).<br />

Com a identificação dos microrganismos<br />

causadores de enfermidades como cólera, tuberculose<br />

e febre tifoide após a segunda metade<br />

do século XIX, pesquisas começaram a ser<br />

direcionadas para a descoberta de compostos<br />

químicos com atividade contra esses agentes. A<br />

descoberta da penicilina por Alexander Fleming<br />

em 1928 foi o grande marco no tratamento das<br />

doenças causadas por bactérias (GUIMARÃES;<br />

MOMESSO; PUPO, 2010).<br />

A década de 1940 marcou o início da “Era do<br />

Antibiótico”, desencadeada pelo uso massivo<br />

desses compostos capazes de atenuar eficientemente<br />

as infecções bacterianas (MEDELLÍN,<br />

2011). Entretanto, com apenas três anos depois<br />

da inserção da penicilina no mercado, foi possível<br />

detectar cepas resistentes de Staphylococcus<br />

aureus a esse fármaco (MEDELLÍN, 2011).<br />

Estudos feitos sobre a genética envolvida na<br />

resistência bacteriana revelaram que esse processo<br />

está sob a influência de uma diversidade<br />

de genes e mecanismos genéticos e que esse<br />

fenômeno é um processo natural o qual existiria<br />

mesmo sem intervenção humana. Entretanto,<br />

o uso inadequado dos antibióticos em contextos<br />

variados provoca uma pressão seletiva que<br />

permite a seleção de bactérias naturalmente<br />

resistentes (MOREHEAD; SCARBROUGH, 2018).<br />

A resistência antimicrobiana (AMR do inglês<br />

Antimicrobial Resistance) cresce mundialmente<br />

e ameaça a prevenção e a cura de<br />

infecções. Em 2016, a AMR foi responsável<br />

por 70.000 mortes e estima-se que em 2050<br />

esta causará até 10 milhões de mortes anuais<br />

(BELLO; DINGLE, 2018).<br />

Seguindo esse raciocínio, a perda do efeito dos<br />

antibióticos se deve principalmente a duas circunstâncias<br />

conjuntas: à capacidade bacteriana<br />

de produzir alterações genéticas e ao uso excessivo<br />

e inadequado dos antimicrobianos a nível<br />

mundial (MEDELLÍN, 2011).<br />

Cada mecanismo de resistência possui uma<br />

origem genética que pode estar relacionada a<br />

mutações em genes cromossômicos ou a aquisição<br />

de genes de resistência de outros microrganismos<br />

no meio ambiente. Para determinar a<br />

facilidade com que esses genes podem ser distribuídos,<br />

desenvolver tecnologias diagnósticas<br />

mais rápidas e novos antimicrobianos é essencial<br />

ter o conhecimento da origem genética da<br />

resistência assim como entender quais e como<br />

os genes influenciam e até comandam esse fenômeno<br />

nas bactérias (BELLO; DINGLE, 2018).<br />

O objetivo deste trabalho foi realizar revisão<br />

bibliográfica por meio de bases de dados científicos<br />

sobre os principais genes de resistência<br />

bacterianos de importância médica.<br />

Metodologia<br />

Para a construção desta revisão de literatura<br />

foram pesquisadas publicações por meio das bases<br />

de dados científicas PubMed, Science Direct<br />

e Scientific Electronic Library Online (Scielo) entre<br />

os meses de Janeiro a Junho de 2019. Foram<br />

considerados artigos científicos em português,<br />

inglês e espanhol, sendo utilizados os que foram<br />

publicados entre os anos de 2009 a 2019, com a<br />

finalidade de desenvolver uma revisão de dados<br />

mais atualizados. A pesquisa utilizou como critério<br />

de inclusão a lista de bactérias resistentes que<br />

necessitam de novos tratamentos, elaborada pela<br />

Organização Mundial da Saúde (OMS).<br />

As palavras chaves e operadores lógicos utilizados<br />

na busca em português foram: genes de<br />

resistência bacteriana, resistência bacteriana,<br />

Acinetobacter baumannii e resistência e carbapenêmicos,<br />

Pseudomonas aeruginosa e resistência<br />

e carbapenêmicos, Enterobacteriaceae<br />

resistente a carbapenêmicos, Enterobacteriales<br />

e resistência, MRSA e resistência, Salmonella<br />

spp. e resistência e fluoroquinolona, Helicobacter<br />

pylori e resistência e claritromicina, Neisseria<br />

gonorrhoeae e resistência e cefalosporinas e<br />

fluoroquinolona, Enterococcus faecium e resistência<br />

e vancomicina, Campylobacter spp.<br />

e resistência e fluoroquinolona, Streptococcus<br />

pneumoniae e resistência e penicilina, Haemophilus<br />

influenzae e resistência e ampicilina,<br />

Shigella spp. e resistência e fluoroquinolona.<br />

A escolha dos artigos foi feita por meio de análise<br />

sequencial, sendo observados primeiramente os<br />

títulos e anos de publicação. Havendo concordância<br />

com o que se propõe nesta revisão, a leitura<br />

dos resumos foi realizada. Estando de acordo com<br />

a proposta deste trabalho a partir de abordagem<br />

molecular da resistência de determinada bactéria,<br />

o artigo foi acessado na íntegra e as informações<br />

de interesse foram extraídas. Com a leitura dos<br />

trabalhos selecionados, as informações foram organizadas<br />

e reunidas dando origem a esta revisão.<br />

Os estudos que envolviam genes de resistência<br />

bacteriana, mas não estavam relacionados com as<br />

bactérias de importância médica e este contexto,<br />

foram excluídos. A classificação das bactérias utilizada<br />

nesta revisão tem por base a lista de bactérias<br />

de prioridade global resistentes a antibióticos<br />

desenvolvida pela OMS. Para a classificação da<br />

OMS foram identificadas as bactérias resistentes<br />

mais importantes mundialmente em que há uma<br />

necessidade urgente de novos tratamentos. Os patógenos<br />

foram agrupados de acordo com a espécie<br />

e o tipo de resistência e depois estratificaram os resultados<br />

em três níveis de prioridade: crítico, alto e<br />

médio (TACCONELLI; MAGRINI, 2017).<br />

0 16<br />

0 <strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


Autores: Caroline Nobre Oliveira1; Isabela Maria Fortaleza Neves Bonfim2; Renato Motta Neto3*<br />

ARTIGO 01<br />

Resultados e Discussão<br />

Principais genes de bactérias de risco crítico<br />

Acinetobacter baumannii – resistente à<br />

carbapenêmicos<br />

A resistência aos carbapenêmicos por Acinetobacter<br />

baumannii ocorre por um ou<br />

mais de um desses mecanismos: hidrólise<br />

do fármaco por metalo-β-lactamases e oxacilinases,<br />

bombas de efluxo, modificações do<br />

sítio alvo e diminuição da permeabilidade da<br />

membrana externa (GHOLAMI et al., 2018).<br />

Os genes de resistência em A. baumannii podem<br />

ser encontrados no cromossomo e nos<br />

plasmídeos, sendo esses últimos, aliados com<br />

transposons e integrons, responsáveis pela<br />

disseminação da resistência a antimicrobianos<br />

em cepas multirresistentes altamente capazes<br />

de obtê-los (GHOLAMI et al., 2018). O gene<br />

envolvido na diminuição da permeabilidade<br />

da membrana codifica o tipo principal de<br />

porina associada aos carbapenêmicos em A<br />

baumannii e é denominado de CarO. No mecanismo<br />

de bombas de efluxo está envolvida<br />

a bomba AdeABC, muito associada com resistência<br />

a carbapenêmicos. A super-expressão<br />

dela é codificada pelos genes AdeS e AdeR,<br />

ocasionando na extrusão do antimicrobiano<br />

(NOWAK; PALUCHOWSKA, 2016). Entre as<br />

β-lactamases envolvidas no mecanismo enzimático<br />

de resistência aos carbapenêmicos<br />

em A. baumannii (quadro 1), as oxacilinases<br />

de classe D são as mais frequentes (NOWAK;<br />

PALUCHOWSKA, 2016).<br />

As oxacilinases encontradas em Acinetobacter<br />

baumannii incluem OXA-23, OXA-24, OXA-58<br />

e enzimas relacionadas a OXA-51, com os seus<br />

respectivos genes, blaOXA-23, blaOXA-24, e<br />

blaOXA-58 (GHOLAMI et al., 2018). A OXA-51<br />

por ser considerada intrínseca em A. baumannii<br />

é encontrada, por seu gene blaOXA-51, em<br />

quase todos os isolados (BELLO; DINGLE, 2018).<br />

O segundo tipo de β-lactamase comum em<br />

A. baumannii são as metalo-β-lactamases<br />

(MβLs) pertencentes à classe B de Ambler. Os<br />

genes que codificam essas enzimas e que já<br />

foram identificados na bactéria em questão<br />

incluem blaIMP, blaVIM, blaSIM e blaNDM<br />

(NOWAK; PALUCHOWSKA, 2016). Algumas<br />

enzimas da classe A de Ambler também já<br />

foram identificadas em A. baumannii em menores<br />

quantidades, sendo blaGES e blaKPC os<br />

genes destas (GHOLAMI et al., 2018).<br />

Pseudomonas aeruginosa – resistente à<br />

carbapenêmicos<br />

Mecanismos enzimáticos e não enzimáticos<br />

estão associados a resistência a carbapenêmicos<br />

em Pseudomonas aeruginosa (G et al.,<br />

2012), sendo eles: alterações ou perda da porina<br />

OprD, super-expressão de bombas de efluxo,<br />

hiperprodução da β-lactamase cromossômica<br />

AmpC e produção de β-lactamases das classes<br />

A, B e D (ESTEPA et al., 2016; G et al., 2012).<br />

Entre as bombas de efluxo, o sistema MexAB-<br />

-OprM está presente em P. aeruginosa em níveis<br />

elevados, sendo controlado por genes reguladores<br />

identificados como mexR, nalD, nalC. As<br />

mutações envolvidas com esses genes levam à<br />

super- expressão da bomba de efluxo (PAN et<br />

al., 2016). Outro mecanismo responsável pela<br />

resistência aos carbapenêmicos em P. aeruginosa<br />

é a presença da porina OprD, a qual é considerada<br />

substrato-específica para a difusão dos<br />

carbapenêmicos (ESTEPA et al., 2016). Os genes<br />

oprD estão envolvidos na diminuição dessa<br />

porina na membrana externa, diminuindo a<br />

suscetibilidade de P. aeruginosa aos carbapenêmicos<br />

(LISTER; WOLTER; HANSON, 2009). As<br />

metalo-β-lactamases de classe B (MβLs), classe<br />

A (KPC) e classe D (OXA-198, OXA-40) são<br />

também encontradas em P. aeruginosa resistente<br />

aos carbapenêmicos (PAN et al., 2016). Das<br />

MβLs as famílias IMP, VIM, SPM e GIM foram as<br />

principais identificadas (LISTER; WOLTER; HAN-<br />

0 18<br />

0 <strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


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Autores: Caroline Nobre Oliveira1; Isabela Maria Fortaleza Neves Bonfim2; Renato Motta Neto3*<br />

ARTIGO 01<br />

SON, 2009). A maioria dos genes codificadores<br />

de MβLs são transferíveis, fazendo com que<br />

essas β-lactamases tenham importância clínica<br />

(G et al., 2012). Esses genes de MβLs relacionados<br />

a P. aeruginosa foram: blaIMP1, blaIMP2,<br />

blaVIM1, blaSPM e blaNDM. (GHOLAMI et al.,<br />

2018). As carbapenemases de classe A do tipo<br />

KPC foi encontrada pela primeira vez em P. aeruginosa<br />

em 2007 (LISTER; WOLTER; HANSON,<br />

2009), estando associada a genes presentes em<br />

elementos genéticos móveis (BELLO; DINGLE,<br />

2018). Já a primeira identificação da β-lactamase<br />

tipo OXA em P. aeruginosa resistente aos<br />

carbapenêmicos foi relatada em 2008 com a sugestão<br />

de ser a mesma OXA-40 presente em A.<br />

baumannii (LISTER; WOLTER; HANSON, 2009).<br />

Enterobacteriales – resistente à<br />

carbapenêmicos e produtora de ESBL<br />

A transferência horizontal frequente de genes<br />

codificadores de β-lactamases em plasmídeos<br />

entre membros das enterobactérias resulta nos<br />

crescentes casos de resistência aos carbapenêmicos.<br />

Os mecanismos de resistência relacionados<br />

a esse fenômeno envolvem as β-lactamases<br />

carbapenemases e ESBL, alterações em bombas<br />

de efluxo ou porinas (POTTER; D’SOUZA; DAN-<br />

TAS, 2016). As β-lactamases das classes A (KPC,<br />

SME, NMC, IMI, GES), B (NDM, VIM, IMP, GIM,<br />

SIM) e D (OXA) de Ambler são as mais comuns<br />

nas enterobactérias resistentes a carbapenêmicos.<br />

Já os tipos ESBL mais comuns são TEM, SHV<br />

e CTX-M (BELLO; DINGLE, 2018). Nos quadros1<br />

e 2 estão listados os genes representativos dessas<br />

β-lactamases.<br />

genéticos móveis podem ser identificados em<br />

enterobactérias como: Citrobacter freundii,<br />

Escherichia coli, Enterobacter aerogenes, Enterobacter<br />

cloacae, K. pneumoniae, Klebsiella<br />

oxytoca, Proteus mirabilis, Salmonella enterica,<br />

e S. marcescens (BELLO; DINGLE, 2018).<br />

A modificação do alvo dos β-lactâmicos, ou<br />

seja, as PBP’s(Proteínas ligadoras de penicilinas)<br />

é um dos mecanismos de resistência não enzimáticos<br />

em Enterobacteriales. Nele, as PBP’s são<br />

alteradas para os tipos PBP2 e PBP3 a partir dos<br />

genes ftsl e penA, reduzindo a afinidade delas<br />

aos carbapenêmicos (BELLO; DINGLE, 2018).<br />

Esses genes têm origem cromossômica sendo<br />

intrinsecamente expressos na maioria das vezes,<br />

mas, já foi identificada a transmissão destes<br />

via plasmidial de E.coli a outros membros das<br />

enterobactérias (BELLO; DINGLE, 2018).<br />

Outro mecanismo não enzimático, mas que está<br />

presente em sinergia com as enzimas são as bombas<br />

de efluxo as quais geralmente são codificadas<br />

em plasmídeos. A bomba de efluxo envolvida é<br />

da família RND (do inglês Resistance Nodulation<br />

Division) com os genes de resistência acrAB, tolC,<br />

marA, yhiV e mdfA relacionados (BELLO; DINGLE,<br />

2018). O mecanismo de diminuição da permeabilidade<br />

de barreira também é identificado a partir<br />

de mutações nos genes de porinas omp36, ompF,<br />

ompC, carO (BELLO; DINGLE, 2018).<br />

Principais genes de bactérias de alta<br />

prioridade<br />

Staphylococcus aureus – MRSA<br />

O mecanismo de resistência de MRSA (do<br />

inglês Methicillin-resistant Staphylococcus aureus)<br />

está associado com alterações nas PBP’s,<br />

por aspectos quantitativos ou qualitativos de ligação<br />

ao fármaco (PEACOCK; PATERSON, 2015).<br />

O gene envolvido na resistência a meticilina em<br />

S. aureus é o mecA, o qual está inserido no cassete<br />

cromossômico estafilocócico SCCmec presente<br />

em um elemento genético móvel. O gene<br />

mecA codifica PBP’s alteradas como a PBP2a e<br />

PBP2’ as quais possuem menor afinidade à meticilina.<br />

Dessa forma, o fármaco não atinge seu<br />

alvo e a bactéria pode produzir a parede celular<br />

normalmente, garantindo sua sobrevivência<br />

(PATERSON; HARRISON; HOLMES, 2014).<br />

Dentre as β-lactamases não ESBL se destacam<br />

a Klebsiella pneumoniae carbapenemase<br />

(KPC), NDM e OXA-48. Entretanto, existe uma<br />

diversidade de outros tipos de β-lactamases<br />

devido a mutações pontuais que resultam<br />

em subtipos dos genes (ROOD; LI, 2017). Os<br />

genes blaKPC transmitidos por elementos<br />

0 20<br />

0 <strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


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Autores: Caroline Nobre Oliveira1; Isabela Maria Fortaleza Neves Bonfim2; Renato Motta Neto3*<br />

ARTIGO 01<br />

Salmonella spp. – resistente à<br />

fluoroquinolona<br />

O gene envolvido na resistência à fluoroquinolona<br />

em Salmonella spp. é o qnr o qual possui<br />

5 subtipos (A, B, C, D e S) e é transmitido por<br />

meio de elementos genéticos móveis, principalmente<br />

por plasmídeos. O gene qnr codifica<br />

proteínas capazes de se ligar à DNA girase,<br />

protegendo-a das fluoroquinolonas, como o<br />

ciprofloxacino (BELLO; DINGLE, 2018). Outro<br />

mecanismo de resistência por modificação no<br />

alvo das fluoroquinolonas acontece por mutações<br />

cromossômicas diretas nos genes gyrA<br />

e gyrB que codificam as duas subunidades A<br />

e as duas subunidades B da DNA girase. E da<br />

mesma forma acontece para o outro alvo das<br />

fluoroquinolonas, a topoisomerase IV, com as<br />

mutações ocorrendo nos genes parC e parE que<br />

codificam suas subunidades. Quando essas mutações<br />

acontecem, as fluoroquinolonas deixam<br />

de ter acesso à DNA girase e topoisomerase IV<br />

por estas estarem alteradas, fazendo com que<br />

haja resistência (BELLO; DINGLE, 2018).<br />

Helicobacter pylori – resistente à<br />

claritromicina<br />

A origem da resistência em H. pylori está<br />

associada às mutações cromossomais, não<br />

envolvendo elementos genéticos móveis<br />

(SANCHES et al., 2016). Os mecanismos de<br />

resistência principais são por efluxo da claritromicina<br />

ou a presença de mutações pontuais<br />

relacionadas ao alvo do fármaco. Os genes<br />

hefC, hefE e hefI codificam três bombas de<br />

efluxo da família RND (do inglês Resistance<br />

Nodulation Division) identificadas como<br />

responsáveis pelo efluxo da claritromicina.<br />

Entretanto, a aquisição de mutações pontais<br />

na região 23S do RNA ribossômico é o principal<br />

mecanismo pelo qual a H.pylori passa a<br />

ser resistente à claritromicina (VIANNA et al.,<br />

2016). A claritromicina interage com o RNA<br />

ribossômico 23S da subunidade 50S, inibindo<br />

a síntese proteica. Com as mutações pontuais<br />

nas posições 2146 e 2147 do gene de 23S<br />

rRNA, por exemplo, a conformação do ribossomo<br />

é alterada fazendo com que não ocorra<br />

a interação com a claritromicina e a síntese<br />

proteica permanece (SANCHES et al., 2016).<br />

As mutações em questão são geralmente por<br />

substituições de bases nitrogenadas, sendo as<br />

mais frequentes A2142G (mutação pontual<br />

na posição 2142 por substituição de adenina<br />

por guanina), A2142C e A2143G; e as menos<br />

frequentes A2144T, T2717C e C2694A (ALBA;<br />

BLANCO; ALARCÓN, 2017). Outras mutações<br />

pontuais já identificadas por conferir resistência<br />

à claritromicina incluem T2182C, A2144T,<br />

G1939A e T1942C (HU et al., 2016). Mutações<br />

em outros genes como infB e rpl22 relacionados<br />

com o processo de tradução e com o<br />

RNA ribossômico, também estão envolvidos<br />

com a resistência à claritromicina em H. pylori.<br />

Estudos mostram inclusive, que mutações<br />

pontuais em um desses genes levam a baixas<br />

concentrações inibitórias mínimas, mas<br />

quando acontece alguma mutação em genes<br />

de 23S rRNA associada com mutação em infB<br />

ou rpl22 há um aumento das concentrações<br />

inibitórias mínimas, indicando aumento de<br />

resistência (HU et al., 2016).<br />

Neisseria gonorrhoeae – resistente à<br />

fluoroquinolona e às cefalosporinas<br />

Os mecanismos de resistência às cefalosporinas<br />

em N. gonorrhoeae são diversos,<br />

envolvendo alterações no alvo desses antibióticos,<br />

o aumento do efluxo destes, porinas e<br />

inibição da entrada do fármaco. No primeiro<br />

caso, o gene alterado é o penA que dessa forma,<br />

codifica a proteína de ligação à penicilina<br />

do tipo 2 (PBP2). Boa parte dos isolados de<br />

N. gonorrhoeae resistentes às cefalosporinas<br />

possuem o mosaico do gene penA em que a<br />

incorporação de mais de uma mutação leva a<br />

altos níveis de resistência (ZHAO et al., 2018).<br />

A aquisição de sequências em mosaico do<br />

gene penA ocorre por recombinação com<br />

genes penA de outras espécies de Neisseria<br />

e substituições de aminoácidos (DEMCZUK et<br />

al., 2017). No mecanismo de bomba de efluxo,<br />

há a super- expressão da bomba MtrCDE<br />

(pertencente à família RND) codificada no<br />

gene mtrR mutado. As mutações podem ocorrer<br />

no promotor e/ou na região codificadora<br />

deste gene resultando na super-expressão da<br />

bomba de efluxo MtrCDE. Com relação as porinas,<br />

variações no gene porB1b que codifica<br />

uma porina da membrana externa diminuem<br />

a permeabilidade da membrana pela substituição<br />

de aminoácidos da proteína que forma<br />

a porina, gerando resistência (DEMCZUK et<br />

al., 2017). A inibição da entrada do fármaco<br />

é garantida por alterações no gene byB (ZHAO<br />

et al., 2018). A resistência às fluoroquinolonas<br />

em N. gonorrhoeae acontece por mutações<br />

nos genes gyrA, parC e parE associados à<br />

DNA girase e topoisomerase IV. Essas mutações<br />

influenciam na resistência cumulativamente,<br />

de modo que uma única alteração de<br />

aminoácidos em GyrA leva a uma resistência<br />

intermediária, mas se outras alterações acontecerem<br />

junto com mutações em ParC e ParE<br />

a resistência aumenta (COSTA-LOURENÇO et<br />

al., 2017). Para gyrA as alterações ocorrem nas<br />

posições de aminoácidos S91 e/ou D95 e para<br />

parC ocorrem nas posições D86, S87 e/ou S88<br />

(DEMCZUK et al., 2017).<br />

Enterococcus faecium – resistente à<br />

vancomicina<br />

A rápida aquisição de resistência em Enterococcus<br />

faecium é causada pelo complexo<br />

clonal 17 (CC17), associado à necessidade<br />

de adaptação dessa bactéria ao ambiente<br />

hospitalar. O CC17 é responsável por infecções<br />

graves e elevada mortalidade (LEE et al.,<br />

2018). Esses clusters de genes são adquiridos<br />

principalmente do ambiente e codificam uma<br />

maquinaria para a resistência que contribuem<br />

para a perda de susceptibilidade à vancomicina<br />

(MILLER; MUNITA; ARIAS, 2014). Os genes<br />

0 22<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


envolvidos na resistência à vancomicina são<br />

chamados de van e permitem modificações<br />

no dipeptídeo D-Ala-D-Ala (do peptidioglicano)<br />

que é o alvo do antimicrobiano, levando à<br />

redução de afinidade de ligação à vancomicina<br />

e fazendo com que o efeito do antibiótico seja<br />

perdido (LEE et al., 2018). Existem 10 genes<br />

van conhecidos, sendo três deles – vanA,<br />

vanB e vanM – considerados de maior risco à<br />

saúde por atribuírem alto nível de resistência<br />

e serem encontrados em elementos genéticos<br />

móveis. Os demais genes - vanC, vanD, vanE,<br />

vanF, vanG, vanL e vanN – não são considerados<br />

de risco elevado por expressarem menores<br />

níveis de resistência e por não serem transferíveis<br />

(LEE et al., 2018) O cluster vanA é o<br />

mais comum na resistência à vancomicina em<br />

Enterococcus (MILLER; MUNITA; ARIAS, 2014).<br />

Campylobacter spp. – resistente à fluoroquinolona<br />

Os dois mecanismos de resistência à fluoroquinolona<br />

em Campylobacter ssp envolvem<br />

a inativação do alvo do antimicrobiano e as<br />

bombas de efluxo, em muitos casos, atuando<br />

juntos (IOVINE, 2013). Com relação ao mecanismo<br />

de inativação do alvo das fluoroquinolonas,<br />

as mutações predominantemente<br />

ocorrem no gene da DNA girase, gyrA. A mais<br />

comum dessas mutações consiste em uma<br />

única substituição de nucleotídeo (C257T) que<br />

leva a uma alteração de aminoácido na proteína<br />

GyrA a qual compõe a DNA girase, alvo<br />

das fluoroquinolonas. Essa mutação é conhecida<br />

por Thr86lle (WHITEHOUSE; ZHAO; TATE,<br />

2018). Outras mutações conhecidas por ASP-<br />

-90-ASN e ALA-70-THR são menos comuns e<br />

conferem menores níveis de resistência (IOVI-<br />

NE, 2013), mas já foram relatadas por acontecerem<br />

em mutações duplas com Thr86IIe<br />

(WHITEHOUSE; ZHAO; TATE, 2018). Com<br />

relação às bombas de efluxo, existem principalmente<br />

duas encontradas em Campylobacter<br />

e envolvidas com a resistência: CmeABC e<br />

CmeDEF. A bomba CmeABC é codificada por<br />

três genes, cmeA, cmeB e cmeC, sendo a principal<br />

responsável no processo de efluxo das<br />

fluoroquinolonas. A outra bomba, CmeDEF,<br />

foi encontrada em C. jejuni mas a mutação no<br />

gene relacionado, cmeF, foi relacionada à resistência<br />

a outros antimicrobianos que não as<br />

fluoroquinolonas. Essas duas bombas já foram<br />

descritas por atuarem juntas, garantindo a resistência<br />

(WHITEHOUSE; ZHAO; TATE, 2018).<br />

ARTIGO 01<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020<br />

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Autores: Caroline Nobre Oliveira1; Isabela Maria Fortaleza Neves Bonfim2; Renato Motta Neto3*<br />

ARTIGO 01<br />

Além disso, há a atuação conjunta da bomba<br />

CmeABC com as mutações na DNA girase, a<br />

qual resulta em níveis elevados de resistência<br />

às fluoroquinolonas (IOVINE, 2013).<br />

Principais genes de bactérias de média<br />

prioridade<br />

Streptococcus pneumoniae – não susceptível<br />

à penicilina<br />

Os mecanismos de resistência à penicilina<br />

mais utilizados por S. pneumoniae são as alterações<br />

nas PBP’s por meio de recombinação<br />

genética com genes presentes no ambiente ou<br />

por mutações pontuais nos genes das PBP’s;<br />

podendo estes dois atuarem juntos (MUNITA;<br />

BAYER; ARIAS, 2015). As recombinações, que<br />

envolvem transferências de genes entre espécies<br />

estreptocócicas, são responsáveis pela<br />

formação do mosaico de genes que codificam<br />

PBP’s alteradas, garantindo baixa afinidade<br />

desta ao antimicrobiano (FANI et al., 2014;<br />

MOUJABER et al., 2017). Os pneumococos<br />

apresentam grande facilidade para a aquisição<br />

de DNA exógeno o que contribui para<br />

esse processo (FANI et al., 2014). As principais<br />

PBP’s alteradas em S. pneumoniae são a PB-<br />

P1a, a PBP2x e a PBP2b (genes pbp1a, pbp2x,<br />

pbp2b), as quais, em conjunto, levam a altos<br />

níveis de resistência, enquanto alterações<br />

apenas em PBP2x e PBP2b estão associadas<br />

a S. pneumoniae não suscetível à penicilina<br />

caracterizada por menor nível de resistência<br />

(MOUJABER et al., 2017). Outros mecanismos<br />

já foram identificados em S. pneumoniae resistente<br />

à penicilina como as modificações nos<br />

muropeptídeos presentes na parede celular<br />

dessa bactéria. Essas alterações estão relacionadas<br />

ao operon murMN que codifica as proteínas<br />

MurM e MurN (MOUJABER et al., 2017).<br />

Haemophilus influenzae – resistente à<br />

ampicilina<br />

A resistência à ampicilina em H. influenzae<br />

ocorre por dois mecanismos principais que<br />

dividem os isolados em dois grupos: os que<br />

produzem β-lactamases são conhecidos por<br />

β-lactamase positiva ampicilina resistente<br />

(BLPAR) e os que não as produzem mas<br />

possuem alterações PBP3 são chamados por<br />

β-lactamase negativa ampicilina resistente<br />

(BLNAR). As β-lactamases dos isolados BL-<br />

PAR são geralmente do tipo TEM-1 e ROB-1<br />

e este mecanismo é bastante encontrado em<br />

H. influenzae. Além desses dois grupos, existe<br />

o BLPACR (β-lactamase positiva, amoxicilina/<br />

ácido clavulânico resistente), que se refere aos<br />

isolados que possuem tanto as β-lactamases<br />

bem como as mutações PBP3 (TSANG et al.,<br />

2017). Em BLPAR, os genes das β-lactamases<br />

dos tipos TEM-1 e ROB-1 são respectivamente<br />

blaTEM-1 e blaROB-1, os quais são encontrados<br />

em plasmídeos. No caso dos isolados<br />

BLNAR, o gene ftsl mutado codifica a PBP3<br />

que possui substituição de aminoácidos, levando<br />

a uma menor afinidade à ampicilina<br />

(KOSTYANEV; SECHANOVA, 2012). Essa menor<br />

afinidade pela PBP3 foi detectada tanto<br />

em diferentes cepas de H. influenzae (BELLO;<br />

DINGLE, 2018).<br />

Shigella spp. – resistente à<br />

fluoroquinolona<br />

Os mecanismos principais de resistência de<br />

Shigella spp. ao ciprofloxacino são devido a<br />

mutações em genes cromossômicos que resultam<br />

em substituição de aminoácidos que<br />

compõem a DNA girase e Topoisomerase IV e<br />

à superexpressão das bombas de efluxo. Além<br />

desses, há o mecanismo de proteção da DNA<br />

girase pela proteína produzida pelo gene qnr<br />

o qual é originado de plasmídeos (AZMI et al.,<br />

2014). As mutações na DNA girase ocorrem<br />

principalmente nos genes gyrA e gyrB em região<br />

chamada de região determinante de resistência<br />

a quinolona (QRDR). E as da topoisomerase<br />

IV ocorrem na região determinante de<br />

resistência a quinolona dos genes parC e parE<br />

(QIN et al., 2017). A bomba de efluxo referente<br />

a resistência em Shigella spp. é a AcrAB-TolC<br />

(GHOSH et al., 2014), a qual é superexpressa<br />

tendo os genes acrAB e tolC relacionados a<br />

esse processo (BELLO; DINGLE, 2018).<br />

Conclusão<br />

O uso exacerbado e errôneo dos fármacos<br />

antimicrobianos ocasiona a seleção e propagação<br />

de bactérias resistentes a eles. Essa<br />

situação é preocupante visto que diminui ou<br />

até elimina as possibilidades de tratamento<br />

dos pacientes infectados. Por trás de cada mecanismo<br />

de resistência existem peças fundamentais<br />

na determinação desta: os genes de<br />

resistência. É a partir desses genes que a bactéria<br />

desenvolve toda a maquinaria que leva<br />

ao resultado final de ausência de sensibilidade<br />

aos antimicrobianos. Um cuidado especial<br />

deve ser tomado com as bactérias de risco crítico,<br />

alta e média prioridade por comporem a<br />

lista de patógenos prioritários elaborada pela<br />

Organização Mundial de Saúde, e por serem,<br />

assim, bactérias com resistências importantes<br />

aos antimicrobianos e que têm causado<br />

muitos danos mundialmente. Compreender<br />

os mecanismos moleculares e os genes determinantes<br />

de resistência bacteriana fornece informações<br />

essenciais para o desenvolvimento<br />

de diagnósticos mais assertivos e tratamentos<br />

mais eficazes para combater a resistência bacteriana<br />

aos antibióticos.<br />

Conflitos de Interesses<br />

Os autores informam não haver conflito<br />

de interesse .<br />

0 24<br />

0 <strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


Autores: Caroline Nobre Oliveira1; Isabela Maria Fortaleza Neves Bonfim2; Renato Motta Neto3*<br />

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and molecular typing of methicillin-resistant Staphylo-<br />

foods and clinical samples in Brazil. Annals of the Bra-<br />

relevance of resistance to β-lactams, glycopeptides, and<br />

coccus aureus (MRSA) in retail meat from Punjab, India.<br />

zilian Academy of Sciences, Salvador, BA, Brazil, 2017.<br />

fluoroquinolones. Mayo Clinic Proceedings, [S.l.], 2012.<br />

Journal of Global Antimicrobial Resistance, India, 2018.<br />

MOUJABER, Grace El et al. Molecular mechanisms<br />

ROOD, Ineke G.H.; LI, Qingge. Molecular detection of<br />

ZHAO, Yun-hu et al. Identification and expression<br />

and epidemiology of resistance in Streptococcus pneu-<br />

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moniae in the Middle East region. Journal of Medical<br />

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Neisseria gonorrhoeae integrating RNA-Seq data and<br />

Microbiology , [S.l.], 2017.<br />

nostic Microbiology and Infectious Disease, [S. l.], 2017.<br />

qRT-PCR validation. Journal of Global Antimicrobial<br />

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Resistance, [S. l.], 2018.<br />

0 28<br />

0 <strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


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ARTIGO 02<br />

Autores:<br />

Aline Collin¹, Caroline Carraro¹, Natacha Pereira¹, Eloir Dutra Lourenço².<br />

¹Acadêmicas do curso de Biomedicina, Universidade Feevale.<br />

² Professor do curso de Biomedicina, Universidade Feevale.<br />

Aplicações da Bioinformática no Estudo<br />

da Diabetes Mellitus Tipo 2 e Obesidade<br />

*Artigo de Revisão<br />

Resumo<br />

A bioinformática é uma ciência multidisciplinar que engloba algoritmos,<br />

softwares e métodos para obtenção, armazenamento e<br />

análise de dados biológicos. Ela é importante no desenvolvimento<br />

da pesquisa e na geração de dados, além de ser utilizada na análise<br />

estatística e na validação dos resultados. Com as suas aplicações<br />

envolvidas no estudo da Diabetes Mellitus tipo 2 e na Obesidade<br />

foi possível prever a configuração tridimensional de proteínas, promover<br />

o agrupamento, analisar experimentos da expressão gênica,<br />

identificar e classificar genes, visualizar mecanismos moleculares<br />

e vias genéticas, e identificar alvos para a elaboração de fármacos,<br />

contribuindo dessa forma na prevenção, diagnóstico e tratamento<br />

dessas doenças.<br />

Palavras-Chave: Bioinformática, Diabetes Mellitus tipo 2, Obesidade.<br />

Abstract<br />

Bioinformatics is a multidisciplinary science that encompasses<br />

algorithms, software and methods for obtaining, storing and<br />

analyzing biological data. It is important in the development of<br />

research and data generation, it is used in the statistical analysis<br />

and validation of the results. With its applications involved in<br />

Type 2 Diabetes Mellitus and Obesity, it was possible to predict<br />

the three-dimensional configuration of proteins, promote grouping<br />

of proteins, analyze gene expression experiments, identify<br />

and classify genes, visualize molecular mechanisms and genetic<br />

pathways, and identify targets for preparation of drugs, to aid in<br />

the prevention, diagnosis and treatment of these diseases.<br />

Keywords: Bioinformatics, Type 2 Diabetes Mellitus, Obesity.<br />

Introdução<br />

Por volta de 1946, o primeiro computador<br />

moderno começou a funcionar. Em 1953, Francis<br />

Crick e James Watson descobriram que a<br />

molécula de DNA é estruturada como uma hélice<br />

dupla, partindo desse ponto, descobriu-se<br />

que a informação genética poderia ser armazenada<br />

na forma digital. Foi quando começou<br />

a surgir a bioinformática, sendo ela a interação<br />

da Biologia Molecular com um computador (1).<br />

A vida como conhecemos é baseada em elementos<br />

essenciais: ácidos nucleicos, proteínas,<br />

lipídeos e carboidratos, cada qual com um papel<br />

de fundamental importância para o desenvolvimento<br />

e suporte dos organismos. Apesar das<br />

diferenças características entre os seres vivos, das<br />

bactérias aos mamíferos, os elementos componentes<br />

são fundamentalmente os mesmos e a<br />

informação genética se encontra essencialmente<br />

no DNA. A variação de estrutura, relação e função<br />

das biomoléculas é o que proporciona a variação<br />

entre as formas de vida existentes. Sendo assim, a<br />

Bioinformática pode ser definida como o emprego<br />

de ferramentas computacionais no estudo de<br />

questões biológicas (2).<br />

Apresentando duas vertentes, a bioinformática<br />

tradicional envolve principalmente questões<br />

relacionadas ao entendimento das sequências<br />

de nucleotídeos e sua correlação com aminoácidos,<br />

e a bioinformática estrutural se volta ao<br />

entendimento das estruturas tridimensionais<br />

das moléculas e suas interações, utilizando<br />

0 32<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


técnicas de química computacional e modelagem<br />

molecular. Destacam-se como principais<br />

elementos tradicionalmente estudados pela<br />

bioinformática, os nucleotídeos e proteínas,<br />

entretanto, membranas biológicas e carboidratos<br />

vem se tornando novos alvos de estudo. Na<br />

bioinformática não há uma forma única de representar<br />

as biomoléculas, cada representação<br />

deve ser avaliada de acordo com o contexto de<br />

aplicação. O volume de informação manipulada<br />

é diretamente proporcional com o custo computacional<br />

envolvido. Técnicas comumente utilizadas<br />

como alinhamento de sequências e de<br />

estruturas, e sobreposição de estruturas podem<br />

ser aplicadas à ciência bioquímica, no estudo de<br />

sistemas, no metabolismo, no entendimento de<br />

patologias e também na busca por novos compostos<br />

terapêuticos (2).<br />

A obesidade é uma doença crônica que merece<br />

prioridade nas estratégias de prevenção,<br />

pois os pacientes obesos são susceptíveis ao<br />

desenvolvimento de diversas comorbidades, incluindo<br />

Diabetes Mellitus tipo 2. Atualmente, a<br />

proporção de pessoas obesas aumentou devido<br />

as mudanças comportamentais ocorridas nas<br />

últimas décadas, sobretudo devido à alimentação<br />

inadequada e ao sedentarismo (3). Como o<br />

índice glicêmico é diretamente proporcional ao<br />

IMC (índice de massa corporal), à medida que o<br />

indivíduo aumenta sua massa gorda, seus níveis<br />

glicêmicos também se elevam, aumentando o<br />

risco de desenvolvimento da DM2 (4).<br />

Metodologia<br />

O procedimento de pesquisa para a revisão<br />

bibliográfica baseou-se na utilização de sites<br />

de busca de artigos, como o Google Acadêmico,<br />

Pub Med, Scielo e Bireme, além de revistas científicas<br />

como a Nature e Science. Foram selecionados<br />

os artigos que apresentassem as palavras<br />

chave Bioinformática, Diabetes e Obesidade<br />

e que compreendessem o período de 2000 a<br />

2019 escritos em português, inglês e espanhol.<br />

Referencial Teórico<br />

Diabetes Mellitus Tipo II<br />

A Diabetes é um considerável problema de<br />

saúde pois afeta grande parte da população. Em<br />

2017, aproximadamente 425 milhões de adultos<br />

entre 20 a 79 anos possuíam diabetes (5). A<br />

perspectiva é que em 2045, isso aumente para<br />

629 milhões. No Brasil, há mais de 13 milhões<br />

de pessoas vivendo com Diabetes, representando<br />

cerca de 6,9 % da população (6). Cerca de<br />

90% das pessoas possuem a Diabetes Mellitus<br />

Tipo 2. Ela aparece quando o organismo não<br />

produz insulina suficiente para controlar a taxa<br />

de glicemia ou quando ele produz insulina, porém<br />

não consegue utilizá-la da forma correta. A<br />

doença se manifesta principalmente em adultos<br />

mais velhos, porém com o aumento dos níveis<br />

de obesidade, falta de exercícios físicos e má<br />

alimentação, ela também está aparecendo em<br />

pessoas mais jovens (5).<br />

A primeira opção para o tratamento da Diabetes<br />

tipo 2 é manter um estilo de vida saudável,<br />

praticando atividade física regular, mantendo<br />

uma dieta saudável, e um peso corporal dentro<br />

dos valores esperados. A segunda opção de<br />

tratamento, caso não for suficiente um estilo de<br />

vida saudável, seriam os medicamentos orais<br />

e injeções de insulina. Os mais utilizados são<br />

as Metforminas, que reduzem a resistência à<br />

insulina e as Sulfoniluréias, que aumentam a<br />

produção de insulina através da estimulação do<br />

pâncreas. As pessoas diabéticas possuem um<br />

risco elevado de apresentar doenças cardiovasculares,<br />

nefropatia diabética, retinopatia diabética,<br />

neuropatia diabética, complicações orais<br />

e complicações na gravidez. De acordo com<br />

alguns estudos, até 80% dos casos de Diabetes<br />

poderiam ser evitados com exercícios físicos frequentes<br />

e dieta equilibrada (6).<br />

Bioinformática e Diabetes Mellitus Tipo 2<br />

As técnicas da bioinformática foram aplicadas<br />

em um estudo para esclarecer as vias implícitas e<br />

redes de coexpressão em ilhotas da DM2, já que a<br />

falha e a disfunção nas células β pancreáticas são<br />

as principais etiologias da Diabetes Mellitus tipo<br />

II (DM2). Os mecanismos subentendidos para o<br />

envolvimento da função das ilhotas da DM2 humana<br />

ainda não estão totalmente explanados.<br />

Muitos dados genéticos foram publicados e armazenados<br />

em bancos de dados públicos, como<br />

o GEI (Gene Expression Omnibus) do NCBI (Centro<br />

Nacional de Informações sobre Biotecnologia), o<br />

ArrayExpress do Instituto Europeu de Bioinformática<br />

e o Genotype-Tissue Expression. A agregação<br />

desses dados, obtidos através da aplicação de<br />

fragmentos de genes e sequenciamento de nova<br />

geração, poderão auxiliar nas análises da Bioinformática<br />

com uma associação genômica vasta,<br />

para explorar a genética molecular das ilhotas na<br />

DM2 (7).<br />

ARTIGO 02<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020<br />

0 33


Autores:<br />

Aline Collin¹, Caroline Carraro¹, Natacha Pereira¹, Eloir Dutra Lourenço².<br />

ARTIGO 02<br />

Entre todos os genes diferencialmente expressos<br />

(DEGs) regulados no estudo, o SFRP4<br />

se mostrou um efetivo biomarcador para a<br />

disfunção das ilhotas em T2D. A ferramenta<br />

GEO 2R foi utilizada na identificação de DEGs.<br />

Ela tem o objetivo de identificar genes que são<br />

distintamente expressos em condições experimentais,<br />

através da comparação de dois ou<br />

mais grupos de amostras. Foram analisadas as<br />

vias Gene Ontology (GO) e Kyoto Encyclopedia<br />

of Genes e Genomes (KEGG) para explorar<br />

genes candidatos no nível funcional, através<br />

de uma ferramenta denominada DAVID que<br />

é utilizada para a classificação funcional dos<br />

genes. Com o banco de dados STRING foi possível<br />

desenvolver proteínas codificadas pelo<br />

DEG e a rede de interação proteína-proteína<br />

(PPI). Por intermédio da aplicação da análise<br />

de rede de correlação ponderada (WGCNA) foi<br />

viável exercer a identificação de redes gênicas<br />

coexpressas de todos os genes no conjunto<br />

de dados. Por fim, a rede ClueGO, que é um<br />

plug-in do Cytoscape que visualiza os termos<br />

biológicos não prescindíveis para grandes<br />

grupos de genes em uma rede funcionalmente<br />

agrupada, foi destinada para a análise de<br />

hemoglobina glicosilada A1c e DM2. (7).<br />

taram durante o desenvolvimento da DM2.<br />

Pela alternância de células imunes, a resposta<br />

imune adaptativa contribuiu para o distúrbio<br />

das ilhotas. Esse estudo, juntamente com as<br />

técnicas da bioinformática, forneceu subsídios<br />

de mecanismos moleculares e vias genéticas<br />

que podem ser utilizadas na prevenção, diagnóstico<br />

e tratamento da DM2, principalmente<br />

através do sistema imunológico relacionado<br />

com o direcionamento da inflamação. (7)<br />

Obesidade<br />

Evolutivamente a vantagem da reserva de<br />

gordura durante a fertilização, como também<br />

a maior probabilidade de sobrevivência<br />

de indivíduos com maior reserva energética<br />

durante períodos de escassez, ou a falta de<br />

alimentos são apontadas como contribuintes<br />

para o fator genético relacionado à obesidade.<br />

Além do componente hereditário, alterações<br />

neuroendócrinas e fatores relacionados<br />

ao estilo de vida como hábitos alimentares e<br />

inatividade física participam da fisiopatologia.<br />

A obesidade é uma desordem multifatorial<br />

complexa onde ocorre a participação de mecanismos<br />

centrais e periféricos resultando no<br />

acúmulo excessivo de gordura corporal resultante<br />

de um desequilíbrio que ocorre entre a<br />

energia ingerida e a energia gasta. Problemas<br />

cardiovasculares, hipertensão e diabetes tipo<br />

2 são exemplos de comorbidades associadas.<br />

Uma nutrição saudável e balanceada em associação<br />

à prática de exercícios físicos regulares<br />

são importantes tanto na prevenção quanto<br />

no manejo da obesidade (8).<br />

A obesidade é classificada como uma doença<br />

crônica não transmissível, e têm aumentado<br />

nos países desenvolvidos e em desenvolvimento,<br />

caracterizando-se como problema de<br />

saúde pública global. Altos investimentos econômicos<br />

são destinados ao manejo da obesidade<br />

e também às comorbidades associadas.<br />

Sabendo que uma nutrição adequada aliada a<br />

prática de exercícios físicos é benéfica para a<br />

prevenção e manejo, incentivo a tais práticas<br />

são de extrema necessidade (8).<br />

Existem dois tratamentos comumente utilizados<br />

no controle da obesidade, a Oslistat que<br />

está envolvida na absorção da gordura da dieta,<br />

atuando em um alvo periférico, e a Sibutramina,<br />

que atua centralmente inibindo o apetite (3).<br />

As análises das vias GO e KEGG identificaram<br />

que a exocitose dependente de íon cálcio, a<br />

resposta inflamatória e a diferenciação de<br />

células pancreáticas tipo β, estavam envolvidas<br />

na DT2 humana. Com isso, foi possível<br />

engrandecer a resposta imune, a interação<br />

entre citocinas e receptores e a resposta inflamatória<br />

em DEGs regulados positivamente.<br />

Os DEGs regulados negativamente estavam<br />

envolvidos com a DM2, exocitose dependente<br />

de íon cálcio, diferenciação de células pancreáticas<br />

B e secreção de insulina. O principal<br />

motivo para a falha de células β na DM2, foi<br />

a desdiferenciação de células β. As citocinas<br />

pró-inflamatórias na DM2 são induzidas pela<br />

resposta imune dentro das ilhotas. As citocinas<br />

pró-inflamatórias e leucocitárias aumen-<br />

0 34<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


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Autores:<br />

Aline Collin¹, Caroline Carraro¹, Natacha Pereira¹, Eloir Dutra Lourenço².<br />

ARTIGO 02<br />

Bioinformática e Obesidade<br />

Através da bioinformática, os mecanismos<br />

moleculares envolvidos podem ser caracterizados<br />

e estudados. Além disso, a bioinformática<br />

amplia a capacidade de identificação, caracterização<br />

e validação de novos alvos que servirão<br />

para elaboração de fármacos mais eficazes que<br />

poderão ser aplicados no manejo da obesidade.<br />

Sabe-se que o gene LEP, localizado no cromossomo<br />

7, codifica uma proteína secretada pelos<br />

adipócitos e quando na circulação, desempenha<br />

uma importante função atuando na regulação<br />

da homeostase energética. A leptina encontra<br />

receptores no cérebro e ativa a via que inibe<br />

a alimentação e promove o gasto energético.<br />

Ferramentas de bioinformática possibilitam a<br />

visualização desses eventos (8).<br />

Através da simulação computacional com diferentes<br />

ferramentas da bioinformática, foi possível<br />

analisar em um estudo a complexidade da<br />

expressão gênica de genes associados a obesidade<br />

no tecido adiposo. Foi criada uma rede de<br />

interação e expressão de proteínas codificadas<br />

por genes relacionados à obesidade. As evidências<br />

apresentadas na pesquisa permitiram conectar<br />

os genes IL6, NFR1, VE-GFA e FTO à fisiopatologia<br />

da obesidade. O NRF1 é uma proteína<br />

que está envolvida no metabolismo lipídico,<br />

relacionada ao não ganho de peso. As categorias<br />

de GO (Gene ontology) mais consideráveis<br />

estavam associadas a processos metabólicos<br />

modificados na obesidade. A bioinformática foi<br />

importante nesse estudo, pois com ela foi possível<br />

encontrar interações funcionais que acontecem<br />

entre os genes e buscar evidências sobre<br />

a expressão diferencial tecidual específica para<br />

favorecer um estado metabólico normal (9).<br />

Diabetes Mellitus Tipo II e Obesidade<br />

A obesidade é um considerável fator de risco<br />

para doenças secundárias, como a Diabetes tipo<br />

II (4). A obesidade e a DM2 estão intimamente<br />

relacionadas e interligadas, pois indivíduos<br />

obesos possuem 3 vezes mais chances de desenvolver<br />

Diabetes do que indivíduos que não<br />

estão acima do peso. Há uma estimativa de<br />

que entre 60 e 90% das pessoas que possuem<br />

DM2 são obesas, tendo uma incidência maior<br />

em indivíduos com mais de 40 anos (10). Em<br />

pessoas onde o índice de massa corporal passa<br />

dos 33%, a chance de ter Diabetes é de 50%. Já<br />

quando o indivíduo tem Diabetes tipo 2 e ocorre<br />

uma redução de 11% de seu peso corporal, diminui<br />

seu risco de morte por causa da Diabetes<br />

em 28% (4).<br />

A Diabetes e Obesidade surgem da interação<br />

entre fatores ambientais, genéticos e epigenéticos.<br />

Os Micro RNAs (pequenos RNAs não-codificadores)<br />

são importantes reguladores das funções<br />

do tecido adiposo. O objetivo de um estudo<br />

foi investigá-los para descobrir se eles poderiam<br />

atuar na Obesidade e na DM2. Foi utilizada uma<br />

ferramenta online (miR-QTL-Scan) que permite<br />

a identificação de miRNAs localizados em QTL<br />

(região genômica responsável pela variação de<br />

uma característica quantitativa) para Obesidade<br />

e Diabetes, onde é possível rastrear seus respectivos<br />

genes alvos. Foi constatado que o miR-375<br />

poderá ser usado de forma farmacológica para<br />

tratar a Diabetes, pois está envolvido na regulação<br />

da massa de células Beta e Alfa nas ilhotas<br />

pancreáticas. O miR-31 atinge 416 genes<br />

no tecido adiposo. Dez genes (Acaca, Prkaa1,<br />

Rps6kb1, Glut4, Irs1, Pde3b, Hk2, Foxo1, Ogt<br />

e Socs6) se mostraram significativos na via da<br />

sinalização da insulina. Os miR-33a e miR-33b<br />

estão envolvidos no metabolismo de colesterol<br />

e lipídios, e os miR-103 e miR -107 regulam a<br />

sensibilidade à insulina hepática. A bioinformática<br />

foi utilizada para revelar que o miR-31-5p<br />

possui uma grande expressão no tecido adiposo<br />

de humanos e camundongos obesos e diabéticos,<br />

e os seus genes-alvo estão implicados na<br />

adipogênese e na sinalização de insulina (11).<br />

A Diabetes tipo 2 e a Obesidade estão agregadas<br />

a alterações específicas na microbiota<br />

intestinal e associadas a inflamação de baixo<br />

grau. Mediante um estudo, foi descoberto que<br />

a bactéria Akkermansia muciniphila possui em<br />

sua membrana externa uma proteína denominada<br />

Amuc_1100, que quando pasteurizada<br />

aumenta a sua capacidade de reduzir o desenvolvimento<br />

de massa gorda, dislipidemia<br />

em camundongos e resistência à insulina, independente<br />

da ingestão alimentar. A bactéria<br />

representa cerca de 1 a 5% da nossa microbiota<br />

intestinal, porém na Obesidade e na Diabetes a<br />

sua abundância é reduzida. Ela interage com o<br />

receptor Toll-Like 2 aprimorando a barreira intestinal<br />

e rememorando parcialmente os efeitos<br />

benéficos da bactéria. Futuramente, ela poderá<br />

ser utilizada como forma terapêutica para essas<br />

doenças (12).<br />

O tecido adiposo e o músculo esquelético<br />

produzem fatores secretórios durante o desenvolvimento<br />

da Diabetes tipo 2 e resistência<br />

à insulina, devido a desregulação da homeostase.<br />

Os fatores secretórios atuam de maneira<br />

autócrina ou parácrina para regular os níveis de<br />

glicose no sangue. Foi realizado um estudo com<br />

P. obesus para investigar a Diabetes tipo 2 e a<br />

Obesidade, onde também foram aplicadas análises<br />

da bioinformática para identificar genes<br />

para serem secretados ou ligados a membrana.<br />

A ontologia genética dos genes diferencialmente<br />

expressos e a investigação aprofundada da<br />

bioinformática, identificaram quatro proteínas<br />

secretadas que estão associadas à Obesidade e<br />

à Diabetes tipo 2. Os genes descobertos foram:<br />

Susd2, Ccbe1, Dcn e Postn. O Postn foi o mais<br />

interessante dos genes descobertos, pois pode<br />

ter um papel na diferenciação de adipócitos, na<br />

remodelação da matriz extracelular ou na adesão<br />

celular (13).<br />

Um estudo realizado com modelos de ratos<br />

indicou que a variante ADCY3 (codificadora de<br />

adenilato ciclase 3) apresenta níveis elevados<br />

no tecido adiposo subcutâneo e visceral e possui<br />

um importante papel na regulação da homeostase<br />

da glicose e adiposidade. O ADCY3 catalisa<br />

a síntese de monofosfato cíclico de adenosina<br />

(AMPc) a partir de ATP. A sinalização intracelular<br />

do AMPc para mediadores metabólitos tem sido<br />

associada com a secreção de insulina em células<br />

beta e com o controle da função e desenvolvimento<br />

do tecido adiposo. Essa variante identificada<br />

em uma população da Groelândia aumenta<br />

o risco de desenvolver Diabetes e Obesidade<br />

em pessoas homozigotas, mas também em<br />

heterozigotas com um risco menor. O ADCY3<br />

pode ser um alvo promissor para o tratamento e<br />

prevenção dessas doenças (14).<br />

0 36<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


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Autores:<br />

Aline Collin¹, Caroline Carraro¹, Natacha Pereira¹, Eloir Dutra Lourenço².<br />

ARTIGO 02<br />

A Diabetes e Obesidade também estão relacionadas<br />

à hipóxia crônica, auxiliando no<br />

desenvolvimento de resistência à insulina, na<br />

disfunção do tecido adiposo e nos distúrbios<br />

metabólicos. Um estudo realizado com ratos,<br />

avaliou os efeitos da hiperóxia (excesso de O2)<br />

no metabolismo de carboidratos e no escurecimento<br />

de adipócitos. A tolerância à glicose e a<br />

sensibilidade à insulina foram efeitos metabólicos<br />

benéficos de hiperóxia em ratos obesos e<br />

diabéticos. Esses efeitos foram possíveis devido<br />

a melhora da dislipidemia, ao escurecimento do<br />

tecido adiposo, a diminuição do nível de lactato,<br />

a redução do peso corporal e a diminuição do<br />

tamanho dos adipócitos (15).<br />

Outro estudo feito nos USA sugere que um<br />

dos motivos para a resistência à insulina seja<br />

a secreção de uma molécula chamada de anti-<br />

-resistina (resistin), onde seus níveis no sangue<br />

são reduzidos pela droga anti-diabética rosiglitazona.<br />

A administração de anticorpos anti-resistina<br />

melhoram a ação do açúcar no sangue<br />

e da insulina em camundongos com obesidade<br />

induzida por dieta. A captação de glicose pelos<br />

adipócitos é aumentada pela neutralização<br />

da resistina e é reduzida pelo tratamento com<br />

resistina. Resistin é um hormônio que potencialmente<br />

e possivelmente liga a obesidade ao<br />

diabetes (16).<br />

Uma enzima (FASN) envolvida na lipogênese,<br />

cuja expressão está correlacionada ao aumento<br />

de IL6, a acumulação de gordura visceral, a leptina<br />

e a proteína ligante de retinol 4 (RBP4) na circulação,<br />

está relacionada com o desenvolvimento<br />

de Diabetes tipo 2, Obesidade e as consequências<br />

do excesso de energia. O gene FTO regula o apetite<br />

e o IMC, pois tem uma predisposição ao diabetes.<br />

As variantes neste gene elevam o risco de<br />

Obesidade, devido a um ruinoso processamento<br />

da saciedade no Sistema Nervoso (9).<br />

Considerações Finais<br />

A Bioinformática é uma ciência contemporânea<br />

que possibilita que áreas como ciências<br />

biológicas e ciências da saúde beneficiem-se e<br />

acompanhem o dinâmico e rápido avanço tecnológico.<br />

O desenvolvimento da ciência da computação<br />

proporciona explanação dos recursos<br />

computacionais, aprimorando a bioinformática.<br />

O barateamento de computadores faz com que<br />

as técnicas complexas possam ser realizadas<br />

em computadores convencionais, ampliando o<br />

número de pesquisadores envolvidos em tais<br />

estudos. Através de um olhar que possibilite o<br />

entendimento das interações de componentes<br />

biológicos a nível molecular, o entendimento<br />

sólido de estruturas, a fisiopatologia e ciclos<br />

bioquímicos, por exemplo, como mostram os<br />

estudos supracitados, apresentam-se cada vez<br />

mais avançados. Sendo assim, a prevenção,<br />

o manejo e o tratamento tornam-se cada vez<br />

mais elaborados proporcionando melhor condição<br />

de vida à população, como mostram as<br />

pesquisas nesse estudo relacionadas a Diabetes<br />

e a Obesidade. A bioinformática como componente<br />

curricular de cursos como biologia e cursos<br />

da área da saúde proporcionaria ampliação<br />

da área e espalharia conhecimento acerca das<br />

aplicações e descobertas realizadas nesse meio.<br />

Referências Bibliográficas<br />

1. (1) SETUBAL, João Carlos. A origem e o sentido da bioinformática.<br />

2011. Disponível em: .<br />

Acesso em: 16 Jun.2019.<br />

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aferidos da Pesquisa Nacional de Saúde, 2013; Rev Bras Epidemiol;<br />

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10 (10) Sociedade Brasileira de cirurgia bariátrica e metabólica.<br />

Disponível em: . Acesso em: 10 Jun.2019<br />

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15 Jun.2019<br />

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protein from Akkermansia muciniphila or the pasteurized<br />

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13 (13) BOLTON K. et al. Identification of secreted proteins<br />

associated with obesity and type 2 diabetes in Psammomys<br />

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1153–1165. 2009.<br />

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Genetics, volume 50, pag. 172–174. 2018.<br />

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metabolism by browning of white adipocytes in obese type<br />

2 diabetic rats. Science, volume 220, pag. 58-68. 2019.<br />

16 (16) CLAIRE, Steppan. et al; The hormone resistin links<br />

obesity to diabetes. Nature, volume 409, pag. 307–312. 2001.<br />

Declaração de responsabilidade e<br />

transferência de direitos autorais:<br />

Os autores Aline Collin, Caroline Carraro, Eloir<br />

Dutra Lourenço e Natacha Pereira, vem por meio<br />

desta declarar que o “Artigo de revisão: Aplicações<br />

da Bioinformática no estudo da Diabetes<br />

Mellitus tipo 2 e Obesidade”, enviado para a<br />

publicação na revista News Lab, é um trabalho<br />

original, que não foi publicado ou está sendo<br />

considerado para publicação em outra revista,<br />

seja no formato impresso ou no eletrônico.<br />

Autor Correspondente:<br />

Caroline Carraro<br />

Via Tentro, s/n, Linha Leopoldina, Vale dos Vinhedos<br />

Bento Gonçalves-RS, CEP- 95711970<br />

Fone: (54) 9 9990-1999<br />

E-mail: caroline.carraro@hotmail.com<br />

0 38<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


ARTIGO 03<br />

Autor:<br />

Antoniel de Oliveira Soares 1<br />

1<br />

Bacharel em Biomedicina pela Faculdade Nova Esperança de<br />

Mossoró (FACENE/RN). Contato: AntonielSoares96@gmail.com<br />

As Alterações Celulares Decorrentes<br />

da Tricomoníase em Exames Citológicos<br />

RESUMO<br />

Introdução: A tricomoníase é uma infecção causada pelo protozoário<br />

Trichomonas vaginalis, tendo como habitat natural à vagina, a próstata<br />

e a uretra, sendo caracterizada como a IST (infecção sexualmente transmissível)<br />

não viral mais presente do mundo. É notório o aumento de<br />

casos da doença, número diretamente proporcional ao de mulheres sexualmente<br />

ativas que fazem periodicamente o exame de Papanicolaou.<br />

OBJETIVO: levantar em uma revisão de literatura as características gerais<br />

do parasita Trichomonas vaginalis e as manifestações inflamatórias vistas<br />

em exames citopatológicos. MEDODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa<br />

de caráter exploratório-descritivo com abordagem qualitativa. Foram<br />

acessados bancos de dados de publicações científicas em bases eletrônicas<br />

de domínio público, tais como PubMed e SciElo. RESULTADOS: Foram<br />

selecionados artigos científicos de livre acesso na língua portuguesa,<br />

pesquisados no período de 14 de agosto a 04 de outubro de 2018. Para<br />

a construção da presente revisão, foram inclusos os artigos publicados<br />

entre os anos de 2006 a 2019. CONSIDERAÇÔES FINAIS: À luz da literatura,<br />

foi possível constatar que a identificação da infecção por Trichomonas<br />

sp. se torna bastante sensível com o auxílio da citologia oncótica através<br />

do exame de Papanicolaou. O processo de análise baseia-se por meio<br />

da visualização das características morfológicas detalhadas do próprio<br />

Trichomonas sp. Uma vez que o exame de Papanicolau apresenta grande<br />

potencial para o diagnóstico da tricomoníase, pode auxiliar no controle<br />

dessa infecção. A técnica apresenta custo baixo e possibilita ainda a<br />

identificação de lesões precursoras do câncer uterino. O presente trabalho<br />

elenca os aspectos gerais da tricomoníase, bem como as alterações celulares<br />

e os aspectos citológicos no seu diagnóstico.<br />

Palavras-chave: Trichomonas vaginalis. Tricomoníase. Exame de Papanicolaou.<br />

ABSTRACT<br />

Introduction: Trichomoniasis is an infection caused by the protozoan<br />

Trichomonas vaginalis, having the vagina, prostate and<br />

urethra as a natural habitat, being characterized as the most viral<br />

non-viral STI (sexually transmitted infection) in the world. The<br />

increase in cases of the disease is notorious, a number directly<br />

proportional to the number of sexually active women who undergo<br />

Pap smears periodically. OBJECTIVE: to survey in a literature<br />

review the general characteristics of the parasite Trichomonas vaginalis<br />

and the inflammatory manifestations seen in cytopathological<br />

exams. METHODOLOGY: This is an exploratory-descriptive<br />

study with a qualitative approach. Databases of scientific publications<br />

were accessed in electronic databases in the public domain,<br />

such as PubMed and SciElo. RESULTS: Free access scientific articles<br />

were selected in the Portuguese language, researched from August<br />

14 to October 4, 2018. For the construction of this review,<br />

articles published between the years 2006 to 2019 were included.<br />

FINAL CONSIDERATIONS: In the light of the literature, it was found<br />

that the identification of infection by Trichomonas sp. becomes<br />

very sensitive with the aid of oncotic cytology through Pap smear.<br />

The analysis process is based on the visualization of the detailed<br />

morphological characteristics of Trichomonas sp. Since the Pap<br />

smear has great potential for the diagnosis of trichomoniasis, it<br />

can help control this infection. The technique has a low cost and<br />

also allows the identification of precursor lesions of uterine cancer.<br />

The present work lists the general aspects of trichomoniasis,<br />

as well as cellular changes and cytological aspects in its diagnosis.<br />

Key words: Trichomonas vaginalis. Trichomoniasis. Pap smear..<br />

0 40<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


Introdução<br />

A tricomoníase é uma infecção causada pelo<br />

protozoário flagelado Trichomonas vaginalis tendo<br />

como habitats à vagina das mulheres a próstata e a<br />

uretra dos homens, sendo caracterizada como a IST<br />

(infecção sexualmente transmissível) não viral mais<br />

presente do mundo. Há indícios crescentes de que o<br />

parasita causador dessa patogenia seja de grande<br />

importância na pesquisa das enfermidades a que<br />

estão relacionadas e também por conta da morbidade<br />

direta associada a infecção e à sua função<br />

ao ocasionar a ruptura prematura de membranas,<br />

parto prematuro e recém-nascidos de baixo peso,<br />

assim como por contribuir com a transmissão do<br />

HIV e de outros agentes de ISTs (LIMA, 2018).<br />

Esse protozoário é retratado comumente com<br />

morfologia ovóide, dotado de quatro flagelos anteriores<br />

livres e um entre a membrana ondulante,<br />

que permite a sua mobilidade. Dessemelhante<br />

de outras infecções sexualmente transmissíveis,<br />

a tricomoníase atinge mais mulheres com faixa<br />

etária entre 40-50 anos (BRASIL, 2015).<br />

É notório o aumento do número de casos da<br />

doença, logo é diretamente proporcional ao número<br />

de mulheres sexualmente ativas que fazem<br />

periodicamente o exame de Papanicolaou,<br />

uma vez que esse método apresenta um grande<br />

potencial para o diagnóstico da tricomoníase,<br />

ajudando no controle dessa infecção, além de<br />

seu custo benefício ser baixo, e que também é<br />

usado na identificação de lesões precursoras do<br />

câncer uterino bem como também para identificar<br />

IST, contudo é importante salientar que o<br />

padrão ouro para constatar a presença do parasita<br />

Trichomonas vaginalis é a cultura (COUTO,<br />

2015; FERRAZ et al., 2014).<br />

Logo os órgãos públicos de saúde precisam<br />

focar mais nos investimentos na área de exames<br />

mais específicos e sensíveis com o intuito de<br />

diagnosticar a doença e intensificar a introdução<br />

de campanhas que explanem sobre os danos<br />

ligados à patologia, possibilitando uma redução<br />

dos riscos à saúde da população (BRASIL, 2015).<br />

A profilaxia da tricomoníase se da mesma<br />

forma que das outras Infecções Sexualmente<br />

Transmissíveis (IST) não virais. Precisa-se ter um<br />

controle apropriado através da triagem e subsequente<br />

tratamento das mulheres e seus parceiros<br />

sexuais, contribuindo com o controle da infecção.<br />

Outra conduta significativa nesse âmbito é a criação<br />

de medidas educativas que tenham em vista<br />

a erradicação desta doença (LIMA, 2018).<br />

Baseando-se nisso, a origem morfológica dessa<br />

doença é um fator crucial para se ter um diagnostico<br />

citológico com credibilidade e confiança que<br />

devem sempre ser examinados e conhecidos pelos<br />

profissionais citologistas na sua rotina de trabalho, a<br />

partir disso é visível a importância da competência<br />

em avaliar os critérios morfológica do parasita para<br />

que se tenha a liberação de resultados precisos<br />

dessa infecção para se evitar falsos resultados. Deste<br />

modo, o presente artigo tem como objetivo principal<br />

levantar em uma revisão de literatura as características<br />

gerais desse parasita e as manifestações<br />

inflamatórias nas vistos em exames citopatologicos<br />

provenientes do protozoário trichomonas causador<br />

etiológico da tricomoníase.<br />

Desenvolvimento<br />

Trata-se de uma pesquisa de caráter exploratório-descritivo<br />

com abordagem qualitativa.<br />

Foram acessados bancos de dados de publicações<br />

científicas em bases eletrônicas de domínio<br />

público, tais como PubMed e SciElo. Foram<br />

utilizados termos predominantemente em<br />

língua portuguesa, tais como: Tricomoníase;<br />

Trichomonas vaginalis; Citologia Cérvico Vaginal;<br />

Inflamação por agentes microbiológicos.<br />

Foram selecionados artigos científicos de livre<br />

acesso na língua portuguesa, pesquisados no<br />

período de 14 de agosto a 04 de outubro de<br />

2018. Para a construção da presente revisão,<br />

foram inclusos os artigos publicados entre os<br />

anos de 2006 a 2017.<br />

O que é Tricomoníase?<br />

De acordo com Rocha (2013), a tricomoníase<br />

é uma infecção ocasionada pelo Trichomonas<br />

vaginalis (protozoário flagelado), que atinge<br />

principalmente trato vaginal inferior feminino<br />

(principalmente uretra) ou trato genital masculino<br />

e quase sempre vem acompanhada de<br />

outras ISTs (infecções sexualmente transmissíveis).<br />

É importante salientar que esse protozoário<br />

pode persistir por longos períodos no<br />

trato urinário masculino sendo assintomático<br />

o que acarreta a transmissão involuntária aos<br />

parceiros e parceiras sexuais e sua incidência é<br />

maior em mulheres adultas sexualmente ativas<br />

(ALVES et al., 2011).<br />

ARTIGO 03<br />

Diante disto, o diagnóstico desta doença é de suma<br />

importância para que as mulheres doentes sejam<br />

capazes de auferir o tratamento mais adequado, minimizando<br />

assim as condições de ocasionar efeitos<br />

maléficos à saúde das mesmas, já que por ser uma<br />

doença na maior partes dos casos que não apresenta<br />

sintomas, é significativo que seja efetuado exames<br />

apropriados para a descoberta dessa patologia para<br />

que seja efetivamente diagnosticada ou não a presença<br />

do parasita (BRASIL, 2015).<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020<br />

0 41


Autor: Antoniel de Oliveira Soares 1<br />

ARTIGO 03<br />

Causador da Tricomoníase?<br />

O agente responsável por causar da infecção<br />

é um protozoário flagelado que tem como habitat<br />

a vagina, bem como a uretra e também a<br />

próstata, mas pode ser encontrado em outras<br />

partes do sistema geniturinário e por viver<br />

principalmente na parte interna da vagina,<br />

causa microlesões e dores, que podem levar<br />

ao desenvolvimento de outras ISTs como já<br />

citado (BRAVO,2010). O Trichomonas vaginalis<br />

não possui a forma cística já que sua forma de<br />

locomoção é flagelar, apenas a trofozoítica que<br />

é a forma ativa do protozoário, na qual ele se<br />

alimenta de açúcares em anaerobiose e produz<br />

ácidos que irritam a mucosa vaginal, e o<br />

mesmo se reproduz, por diferentes processos,<br />

locomovendo-se através da membrana (RO-<br />

CHA, 2013).<br />

Transmissão<br />

Sua transmissão ocorre durante o ato sexual e<br />

através de fômites (forma infectante), já que o<br />

protozoário pode sobreviver durante horas em<br />

uma gota de secreção vaginal ou na água. Os<br />

sintomas aparecem entre três e nove dias após o<br />

contato com o parasito (BRAVO, 2010). A transmissão<br />

da tricomoníase ocorre, comumente, via<br />

contato sexual. São raros os casos de contágio<br />

por meio de objetos contaminados, como assentos<br />

de vasos sanitários. A doença atinge a<br />

parte externa do aparelho genital feminino,<br />

como vulva e uretra, causando ardência, coceira,<br />

dor abdominal, ao urinar e durante a relação<br />

sexual e corrimento amarelado ou esverdeado<br />

com mau cheiro, corrimento abundante, amarelado<br />

ou amarelo esverdeado, bolhoso, com<br />

mau-cheiro; prurido e/ou irritação vulvar; dor<br />

pélvica (ocasionalmente); sintomas urinários<br />

(disúria, polaciúria); e hiperemia da mucosa,<br />

com placas avermelhadas (colpite difusa e/<br />

ou focal, com aspecto de framboesa; teste de<br />

Schiller “onçóide”) (ALVES et al., 2011). Sendo<br />

uma doença sexualmente transmissível, a melhor<br />

forma de prevenção é o uso de preservativo<br />

em todas as relações sexuais (BRAVO, 2010).<br />

Diagnóstico (exames)<br />

Não é possível diagnosticar a tricomoníase<br />

apenas com base nos sintomas, já que muitas<br />

pessoas não os apresentam. Desta forma, o<br />

diagnóstico da tricomoníase pode ser feito por<br />

um profissional de saúde através do exame<br />

físico, geralmente em exames de rotina como<br />

papanicolau, onde será observado se a mulher<br />

possui corrimento amarelado e odor forte na<br />

vagina. Além disso, tanto para homens quanto<br />

para mulheres, será necessário realizar alguns<br />

exames laboratoriais para diagnosticar a tricomoníase<br />

(BRASIL, 2001).<br />

O exame mostra manchas vermelhas na<br />

parede vaginal ou colo do útero. Depois, utiliza-se<br />

o exame do conteúdo vaginal ao microscópio,<br />

de fácil interpretação e realização.<br />

Colhe-se uma gota do corrimento, coloca-se<br />

sobre a lâmina com uma gota de solução fisiológica<br />

e observa-se ao microscópio, buscando<br />

o parasita flagelado movimentando-se ativamente<br />

entre as células epiteliais e os leucócitos<br />

(BRASIL, 2004).<br />

O achado de T. vaginalis impõe o tratamento<br />

da pessoa e também do seu parceiro ou parceira<br />

sexual, já que se trata de uma IST. A doença<br />

pode ser difícil de diagnosticar nos homens.<br />

Homens são tratados se a infecção é diagnosticada<br />

em qualquer um de seus parceiros ou<br />

parceiras sexuais. Os homens também podem<br />

ser tratados se eles têm sintomas contínuos<br />

de queimação uretral ou comichão (DIÉGUEZ,<br />

2013). Outros exames que podem ser realizados<br />

incluem: Teste de pH vaginal, Exame de cultura<br />

de micro-organismos e Exame de citologia.<br />

O exame citopatologico ou exame preventivo<br />

como é conhecido popularmente é realizado<br />

uma observação minucioso pelo profissional<br />

citopatologista das células. descamativas do<br />

epitélio de revestimento da mucosa endocervice<br />

e da ectocérvice da vagina O material é recolhido<br />

por meio de uma ação mecânica onde se<br />

utiliza uma espátula denominada espátula de<br />

Ayre para desprender as células que compõem<br />

a camada da ectocérvice, já para a coleta das<br />

células que se localizam na endocervice faz se<br />

uso de uma escovinha endocervical para auxiliar<br />

no desprendimento das células (LINS, 2014;<br />

PAGANO, 2015).<br />

Os esfregaços cérvico-vaginais examinados<br />

pela técnica empregada por Papanicolau apresenta-se<br />

com uma grande importância para<br />

um diagnostico mais preciso da tricomoníase,<br />

verificando-se corriqueiramente o pedido do<br />

exame citopatologico por médicos com especialidade<br />

ginecológica para procura de agentes<br />

infecciosos causadores de Infecções Sexualmente<br />

Transmissíveis (IST’s) e, alterações de<br />

caráter celular precursoras do câncer do colo de<br />

útero (VASCONCELOS et al., 2017).<br />

Tratamento<br />

O tratamento mais comum para tricomoníase,<br />

inclusive durante a gravidez, é tomar uma dose<br />

alta de metronidazol, secnidazol ou tinidazol. O<br />

medicamento ministrado por via oral é muito<br />

mais eficaz para tricomoníase que a inserção<br />

de um creme ou gel no órgão sexual (DIÉGUEZ,<br />

2013). Tanto o paciente quanto os parceiros e<br />

parceiras sexuais precisam de tratamento e evitar<br />

ter relações sexuais desprotegidas até que a<br />

infecção seja curada, o que leva cerca de uma<br />

semana (ALVES et al., 2011)<br />

Alterações nos Exames Citológicos<br />

As infecções causadas por Trichomonas podem<br />

se comportar em distintos graus de intensidade.<br />

Encontram-se pacientes com tricomoníase, porém<br />

sem nenhuma resposta inflamatória e com<br />

isso são vistos esfregaços cervicos-vaginais sem<br />

deformações celulares mantendo o fundo limpo<br />

da lâmina sem infiltrado leucocitário. Entretanto,<br />

o trichomonas em amostras vaginal podem<br />

demonstrar alterações nas células epiteliais.<br />

Observa-se nesse caso, um esfregaço com uma<br />

elevada quantidade de Polimorfonucleares,<br />

adquirido uma característica de esfregaço sujo.<br />

Existe ainda uma vasta quantidade de células<br />

isoladas apresentando um comportamento inflamatório.<br />

Um esfregaço sujo é característico<br />

pela vasta presença de leucócitos, histiócitos<br />

e restos de células escamosas provenientes da<br />

lise citoplasmática, alem do mais é perceptível<br />

o aparecimento de muco com uma aparência<br />

granulosa (FEITTOSA, 2008).<br />

As células descamativas na maioria das vezes<br />

exibem alterações características mais notórias<br />

0 42<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


Autor: Antoniel de Oliveira Soares 1<br />

ARTIGO 03<br />

em processos inflamatórios causados pelo trichomonas,<br />

ou seja, as alterações apresentam<br />

aspectos mais especificas associadas ao protozoário<br />

(BRAVO, 2010).<br />

De acordo com ZORATI (2009), as alterações de<br />

caráter geral, sobressaem-se: aumento do tamanho<br />

nuclear, anisocariose, hipercromasia, binucleação<br />

ou multinucleação, halos perinucleares<br />

e vacuolização citoplasmática. É observado em<br />

mulheres mais jovens o aumento na quantidade<br />

de células parabasais, assemelhando-se erroneamente<br />

a uma atrofia. Além disso, mulheres<br />

menopausadas, a disfarçada eosinofilia e o alto<br />

número de células da camada superficial podem<br />

simular uma elevada estimulação estrogênica.<br />

Para KOSS (2006), quando um esfregaço apresenta-se<br />

do tipo atrófico, as alterações nas células<br />

provenientes do processo inflamatório são muito<br />

mais nítidas, dessa forma pode se conjurar em<br />

uma imagem com características cancerosa.<br />

Binucleações, falsa eosinofilia, halo perinuclear,<br />

anfofilia, discreta cariomegalia e hipercromasia,<br />

alterações celulares ocasionadas na<br />

inflamação manifestada, características essas<br />

que podem na maioria das vezes serem confundidas<br />

com lesões intra-epiteliais ou até<br />

mesmo ao carcinoma “in situ” e apresentam,<br />

em grupo, os denominados sinais indiretos da<br />

tricomoníase observados na citologia cervical.<br />

Logo após a cura da tricomoníase é observado<br />

o desaparecimento dessas alterações celulares<br />

(FEITTOSA, 2008).<br />

Microbiota associada ao Protozoário<br />

T. vaginalis está regulamente associado à presença<br />

de uma flora bacteriana anaeróbia, sendo<br />

este o motivo principal para o teste de KOH<br />

apresentar-se positivo e da aparência bolhoso<br />

do corrimento. É descrita na literatura a elevada<br />

periodicidade de Gardnerella vaginalis e entre<br />

outros microrganismos anaeróbios integrantes<br />

com trichomonas. Observa-se ainda a correlação<br />

de Trichomonas com Leptothrix vaginalis,<br />

que são micro-organismos filamentosos, não<br />

ramificados, longos, anaeróbicos e gram negativo<br />

(CHIUCHETTA, 2002; FEITTOSA,2008).<br />

Conclusão<br />

A identificação da infecção por Trichomonas se<br />

torna bastante sensível com o auxilio da citologia<br />

oncótica através do exame de Papanicolaou.<br />

O processo de analise é baseia-se por meio da<br />

visualização das características morfológicas<br />

detalhada do próprio Trichomonas, do mesmo<br />

modo que é possível observar as reações leucocitárias<br />

e alterações celulares provenientes do<br />

processo de inflamação proveniente do parasita.<br />

Sendo esse exame uma ferramenta indispensável<br />

para a identificação dessas alterações celulares<br />

e do próprio micro-organismo causador da<br />

inflamação. Desse modo, o presente trabalho<br />

buscou colaborar através de uma revisão bibliográfica<br />

que abordasse os aspectos gerais da tricomoníase,<br />

bem como as alterações celulares<br />

e os aspectos citológicos no seu diagnóstico.<br />

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Lisboa jan. 2011. Disponível em: .<br />

Acesso em: 14 ago. 2018.<br />

BRASIL, Ministério da Saúde. Manual de Enfermagem:<br />

Programa Saúde da família. Serie A - Brasília:<br />

Ministério da Saúde, 2001.<br />

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à<br />

Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégias.<br />

Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da<br />

Mulher: Princípios e Diretrizes. Brasília: Ministério da<br />

Saúde, 2004.<br />

BRAVO, R. S.; et al.Tricomoníase vaginal: O quê passa?.<br />

DST-Jornal brasileiro de doeças sexualmente transmissíveis,<br />

v.22, n.2, p.73-80, 2010<br />

BRAVO, Renato S et al. Tricomoníase Vaginal: o que<br />

se Passa? 2010. DST - J bras Doenças Sex Transm 2010;<br />

22(2): 73-80. Disponível em: .<br />

Acesso em: 12 ago. 2018.<br />

COUTO, V. L. Epidemiologia da Tricomoníase na população<br />

humana masculina e feminina, do município de<br />

Teixeira, Paraíba/ Brasil. 2015. Monografia (Licenciatura<br />

em Ciências Biológicas) – Unidade Acadêmica de<br />

Ciências Biológicas, Universidade Federal de Campina<br />

Grande, Patos, 2015.<br />

DIÉGUEZ, Ibón Santos. Tricomoníase: uma visão de<br />

amplo alcance. 2013. Disponível em: .<br />

Acesso em: 15 ago. 2018<br />

FEITTOSA, Carolina Facini; CONSOLARO, Marcia <strong>Ed</strong>ilaine<br />

Lopes. Tricomoníase: aspectos gerais e diagnóstico<br />

pela colpocitologia de papanicolaou. Arquivos de<br />

Ciências da Saúde da UNIPAR, v. 9, n. 3, 2008.<br />

FERRAZ, R. R. et al. Métodos de diagnóstico da tricomoníase:<br />

comparação do método da microscopia<br />

de montagem molhada com o método de cultura<br />

convencional. Saúde em Foco, Rio de Janeiro, v. 3, n.<br />

1, p. 40-43, 2014.<br />

KOSS, Leopold G.; GOMPEL, Claude. Introdução à citopatologia<br />

ginecológica com correlações histológicas<br />

e clínicas. <strong>Ed</strong>itora Roca, 2006.<br />

LIMA, Monaiza Oliveira; SAMPAIO, Mariana Gomes<br />

Vidal; DOS SANTOS, Bruno Souza. A IMPORTÂNCIA DO<br />

DIAGNÓSTICO PRECOCE DA TRICOMONÍASE E AS PRIN-<br />

CIPAIS TÉCNICAS UTILIZADAS NA CONFIRMAÇÃO DA<br />

DOENÇA. <strong>Revista</strong> Expressão Católica Saúde, v. 2, n. 2,<br />

p. 4-8, 2018.<br />

LINS, Bruna et al. CITOLOGIA ONCÓTICA: APLICABI-<br />

LIDADE E ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL BIOMÉDICO NA<br />

ÁREA. In: Congresso de Pesquisa e Extensão da Faculdade<br />

da Serra Gaúcha. 2014. p. 318-327.<br />

PAGANO, Gabriela Carpin; RIFFEL, Mariene Jaeger.<br />

Cobertura de exames de Papanicolau em uma unidade<br />

de estratégia de saúde da família de Porto Alegre/RS.<br />

A enfermagem no Sistema Único de Saúde: desenvolvendo<br />

saberes e fazeres na formação profissional<br />

[recurso eletrônico]. 1. ed. Porto Alegre: <strong>Ed</strong>itora Rede<br />

Unida, 2015.(Cadernos da saúde coletiva; 5). p. 203-<br />

219, 2015.<br />

ROCHA, ARNALDO. EDITORA RIDEEL et at. Parasitologia.<br />

1º eds. São Paulo. 2013<br />

VASCONCELOS, Lívia Cristina et al. Conhecimento de<br />

Mulheres a Respeito do Exame Papanicolau. UNICIÊN-<br />

CIAS, v. 21, n. 2, p. 105-109, 2017.<br />

ZORATI, Giseli Cechella; DE MELLO, Sônia Aparecida.<br />

Incidência da tricomoníase em mulheres atendidas<br />

pelo sistema único de saúde em Cascavel e no Oeste<br />

do Paraná. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR,<br />

v. 13, n. 2, 2009.<br />

0 44<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


GESTÃO LABORATORIAL<br />

PROGELAB - Programa Nacional para<br />

Profissionalização da Gestão Laboratorial<br />

Terceira parte<br />

Em dois artigos anteriores apresentamos o<br />

Programa Nacional para Profissionalização da<br />

Gestão Laboratorial – PROGELAB, justificamos<br />

a sua necessidade e definimos visão, missão<br />

e objetivos, bem como evidenciamos<br />

a importância dos pequenos e médios<br />

laboratórios. Após, detalhamos o modelo<br />

de operação do Programa. Passo seguinte<br />

mostramos de forma individual, sintética,<br />

os três primeiros produtos (softwares)<br />

componentes do Programa: 1) Programa<br />

de Proficiência em Gestão Laboratorial<br />

(PPGL) – Desempenho da produção. 2)<br />

Programa de Proficiência em Gestão<br />

Laboratorial (PPGL) – Desempenho<br />

da organização e 3) Avaliação de<br />

laboratórios – Valuation. No artigo<br />

de hoje, mostraremos os demais produtos<br />

que constituem o PROGELAB, que são: 4)<br />

Sistema de Apoio à Decisão Rápida e<br />

Inteligente – S.A.D.R.I. 5) Sistema de<br />

benchmarking – Relatório de gestão.<br />

6) Terceirização rentável de exames –<br />

Apoio inteligente. 7) Sistema de Gestão<br />

Custo Certo – SGCC.<br />

Continuação da Apresentação dos<br />

Produtos do Progelab<br />

Iniciaremos apresentando o Sistema de<br />

Apoio à Decisão Rápida e Inteligente – SADRI<br />

e em sequência, os demais produtos.<br />

SADRI – Sistema de Apoio à Decisão<br />

Rápida e Inteligente<br />

Generalidades: a utilização de um<br />

Sistema de Apoio à Decisão (SAD) decorre,<br />

fundamentalmente, da competição cada<br />

vez maior entre as organizações, bem como<br />

da necessidade de obter de forma rápida,<br />

informações cruciais para a tomada de decisões.<br />

Um SAD é responsável por captar e elaborar<br />

informações contidas em uma base de dados,<br />

transformando-os em vantagem competitiva,<br />

pela tomada de decisões de forma inteligente.<br />

Com esta finalidade, desenvolvemos o Sistema<br />

de Apoio à Decisão Rápida e Inteligente<br />

(S. A. D. R. I.), composto por dois modelos:<br />

analítico e preditivo, que abordam em<br />

conjunto a perspectiva interna – estrutural<br />

– microeconômica e externa – conjuntural<br />

– macroeconômica, contemplando de forma<br />

ampla a realidade dos laboratórios clínicos de<br />

pequeno e médio portes. Com apenas cinco<br />

(5) dados de entrada (Produção em número<br />

de exames e reais, receita recebida, total dos<br />

custos fixos e variáveis, força de trabalho),<br />

o Sistema de Apoio à Decisão Rápida e<br />

Inteligente – S.A.D.R.I., gera informações<br />

vitais para o sucesso dos laboratórios<br />

clínicos, mediante inúmeras alternativas<br />

quantificadas de alocação dos recursos físicos,<br />

financeiros e humanos, para a obtenção dos<br />

melhores resultados organizacionais. Tratase<br />

de SUPORTE CIENTÍFICO ÀS DECISÕES dos<br />

gestores laboratoriais.<br />

Objetivo: disponibilizar uma ferramenta<br />

para a tomada prática e rápida de decisões<br />

com fundamento matemático, mediante um<br />

conjunto de produtos integrantes do método<br />

de gestão, agilizando a implantação das ações<br />

corretivas e preventivas.<br />

Produtos do S.A.D.R.I.<br />

Diagnóstico de problemas através<br />

da mensuração da competitividade e<br />

do risco de insolvência dos laboratórios<br />

clínicos. Isto somente é possível por<br />

meio de um PROCESSO EXCLUSIVO DE<br />

BENCHMARKING COMPETITIVO E DE<br />

COLABORAÇÃO com âmbito nacional.<br />

Análise das causas prováveis dos<br />

problemas identificados, também via<br />

processo de benchmarking competitivo e<br />

de colaboração com âmbito nacional, que<br />

estabelece valores referenciais de<br />

laboratórios do Brasil, para todos os<br />

indicadores de desempenho (ID’s).<br />

Soluções dos problemas, geradas por<br />

meio de variadas simulações matemáticas.<br />

Estas simulações têm as seguintes origens:<br />

ANÁLISE DE METAS PROPOSTAS PELOS<br />

GESTORES – Estas decorrem dos OBJETIVOS<br />

desejados para os laboratórios e são<br />

informadas ao S.A.D.R.I. Este, por sua vez,<br />

identifica um conjunto de soluções (AÇÕES<br />

CORRETIVAS E PREVENTIVAS) e mensura<br />

com exatidão o impacto destas soluções nos<br />

resultados da organização: competitividade,<br />

risco de insolvência, geração de caixa e<br />

rentabilidade econômica.<br />

0 46<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


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permitindo a detecção qualitativa e semiquantitativa dos<br />

parâmetros Glicose, Bilirrubina, Cetonas, Densidade, Sangue,<br />

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GESTÃO LABORATORIAL<br />

ANÁLISE DE OTIMIZAÇÃO (MAXIMIZAÇÃO<br />

DOS RESULTADOS) – Decorrente da melhor<br />

alocação possível entre as inúmeras<br />

combinações de soluções (ações corretivas e<br />

preventivas).<br />

SISTEMA DE BENCHMARKING –<br />

Relatório de Gestão<br />

Generalidades: a base do sucesso<br />

do PROGELAB é o seu banco de dados.<br />

Sem sombra de dúvidas, aqui a utilização<br />

do conceito de “Big data” é pertinente.<br />

Aproximadamente uma centena de<br />

laboratórios geram milhões de dados,<br />

envolvendo mais de trezentos indicadores de<br />

desempenho ao longo do tempo. Por sua vez,<br />

os indicadores são compostos de variáveis, que<br />

muitas vezes são constituídas de inúmeros<br />

componentes e assim sucessivamente numa<br />

progressão quase geométrica. Os produtos<br />

do PROGELAB transformam este turbilhão de<br />

dados em informações rápidas e úteis para a<br />

tomada de decisão dos gestores laboratoriais.<br />

Repetimos, todos os produtos do PROGELAB<br />

são fundamentados neste banco de dados<br />

ímpar no Brasil e no mundo. Por decorrência,<br />

a criação do Sistema de Benchmarking<br />

– Relatório de Gestão, foi um processo<br />

natural, pois se trata da utilização óbvia de um<br />

banco de dados.<br />

2-) Conceitos e objetivos: Benchmarking<br />

é um método de aprendizado que significa<br />

comparar-se e aprender com os melhores,<br />

adaptando as práticas e os resultados à<br />

realidade da organização, com melhorias<br />

significativas. De acordo com o Modelo de<br />

Excelência da Gestão (MEG)®, da FNQ, o<br />

benchmarking é uma importante ferramenta<br />

para a tomada de decisão das organizações,<br />

tema abordado no Fundamento Pensamento<br />

Sistêmico. Essa prática pode ajudar as<br />

organizações a definirem referenciais<br />

comparativos pertinentes, utilizando-os para<br />

avaliar sua competitividade em relação a outras<br />

organizações de referência, em indicadores<br />

importantes para o sucesso do negócio. Por<br />

que fazer benchmarking? A) Estimular<br />

a implantação de novas práticas e padrões a<br />

partir das melhores práticas; B) Estabelecer<br />

metas a partir dos melhores desempenhos; C)<br />

Apoiar o processo decisório, tornando-o mais<br />

robusto e sistêmico; D) Quebrar os paradigmas<br />

existentes, facilitando o processo de mudança.<br />

O produto Sistema de Benchmarking<br />

– Relatório de Gestão é regido por quatro<br />

princípios: Reciprocidade; Analogia; Medição<br />

e Validade. Este método torna o produto<br />

justo, com comparações efetivas, confiáveis<br />

e pertinentes, portanto, válidas. Trata-se de<br />

um benchmarking competitivo, entretanto,<br />

de cooperação. Este é o seu grande diferencial,<br />

além do ineditismo dos seus indicadores<br />

de desempenho (ID’s). O produto abrange<br />

dezenas de ID’s contemplando: custos<br />

fixos (17); variáveis (8); ticket médio; grau<br />

de alavancagem operacional; produtividade<br />

dos colaboradores; produtividade dos custos<br />

fixos; produtividade dos custos variáveis;<br />

ponto de equilíbrio; custo percentual da força<br />

de trabalho; eficiência do modo de produzir;<br />

custo por exame; lucro por exame; margem<br />

de lucro por exame; margem de contribuição<br />

em reais e percentual; razão operacional<br />

e margem de segurança, dentre outros. O<br />

grande diferencial do produto é o Relatório<br />

de Gestão que o cliente recebe todos os<br />

meses, com uma análise dos ID’s, de forma<br />

sintética, mensurada, comparada e criticada!<br />

Os gestores laboratoriais não têm nenhum<br />

trabalho a não ser tomar as ações corretivas e<br />

preventivas identificadas. Finalmente, todos os<br />

indicadores de desempenho são apresentados<br />

em valores absolutos e gráficos, sendo os<br />

desvios (deltas absolutos e %) calculados<br />

considerando as estatísticas do banco de<br />

dados. Consideramos este produto como sendo<br />

um sistema de gestão profissional, sintetizado<br />

na sua essência, não sendo mais possível<br />

produzir tanta informação fácil e rapidamente<br />

acessível aos gestores laboratoriais, com<br />

tão poucos dados de entrada. Nunca o<br />

apoio às decisões foi tão simples, de<br />

forma completa, científica e acessível:<br />

identificação de problemas (diagnóstico)<br />

e análise de causas, proporcionando a<br />

visualização das ações corretivas e preventivas.<br />

APOIO INTELIGENTE – Terceirização<br />

Rentável de Exames<br />

Generalidades: atualmente não existe<br />

laboratório no mundo que não utilize de<br />

alguma forma, outro laboratório para apoio!<br />

Com o progresso científico ocorrido nas últimas<br />

décadas na área de exames, o elenco oferecido<br />

para a população foi multiplicado, não somente<br />

na diversidade destes exames, mas também<br />

na complexidade tecnológica, impactando<br />

significativamente na rentabilidade e na forma<br />

de operação dos laboratórios, pois envolve<br />

diversas variáveis, tais como custos, receitas,<br />

prazos e controle da qualidade, dentre outras.<br />

Em suma, o conceito de “Apoio” revolucionou<br />

e continua impactando de forma disruptiva<br />

o modelo de negócios de todos os portes de<br />

laboratórios. Em decorrência, o PROGELAB<br />

0 48<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


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GESTÃO LABORATORIAL<br />

não poderia deixar de contemplar um produto<br />

que auxiliasse os gestores laboratoriais na<br />

tarefa de terceirizar com a maior eficiência<br />

econômica os exames necessários para<br />

atender as necessidades dos seus clientes. O<br />

produto “Apoio Inteligente – Terceirização<br />

Rentável de Exames” não se propõe atender<br />

todos os requisitos presentes no processo da<br />

terceirização. Seu foco é exclusivamente o<br />

econômico. As demais exigências, prazos de<br />

entrega e faturamento, qualidade intrínseca,<br />

rastreabilidade, atendimento, menu disponível<br />

e outras específicas da legislação ou inerentes<br />

às situações do ambiente de negócios de cada<br />

laboratório, não são contempladas pelo produto.<br />

Objetivo: proporcionar aos gestores<br />

laboratoriais um método para auxiliar a<br />

decisão correta na terceirização de exames,<br />

sob o ponto de vista econômico. Este é<br />

atingido por meio da comparação das tabelas<br />

oferecidas pelos laboratórios de apoio com<br />

a eficiência da central de produção de cada<br />

laboratório. Uma mesma tabela de apoio<br />

pode ser rentável para um determinado<br />

laboratório e deficitária para outro. Disto<br />

decorre que certos exames não justificam<br />

serem terceirizados num determinado<br />

momento, contudo, nada assegura que esta<br />

situação permaneça, pois as tabelas do apoio<br />

mudam, bem como a eficiência da produção<br />

própria. A gestão do confronto entre estas<br />

variáveis e outras, por exemplo, a liberação<br />

da mão de obra, deve ser permanente, pois os<br />

impactos nos resultados econômicos podem<br />

ser significativos. A razão da existência do<br />

“Apoio Inteligente – Terceirização Rentável<br />

de Exames” é exatamente auxiliar os gestores<br />

laboratoriais neste controle, que envolve o<br />

grande desafio de calcular e monitorar<br />

os custos com reagentes, descartáveis<br />

específicos, compra e política de uso dos<br />

controles e calibradores, consumíveis<br />

e manutenções dos equipamentos,<br />

perdas com repetições obrigatórias e<br />

para confirmação de resultados, perdas<br />

com paradas intempestivas na operação<br />

de máquinas, perdas com diluições e<br />

vencimento de reagentes, perdas para<br />

proteção das “probes”, dentre outras.<br />

É inquestionável a dimensão e a complexidade<br />

da tarefa para os gestores, que normalmente<br />

dispõem de pouco tempo para gerenciar estes<br />

processos, sem contar o desafio matemático de<br />

medir e calcular todos os custos destas variáveis.<br />

Qual a consequência disto? A grande parte deste<br />

importante processo (terceirização de exames)<br />

é feito de forma intuitiva, quase que amadora,<br />

baseada no “sentimento” dos gestores! E,<br />

atualmente, com o crescimento do volume<br />

de exames terceirizados, a falta de gestão<br />

profissional deste processo, pode acarretar<br />

perdas consideráveis nos resultados financeiros<br />

dos laboratórios. Esta é a razão de existir do<br />

produto “Apoio Inteligente – Terceirização<br />

Rentável de Exames”.<br />

SGCC – Sistema de Gestão Custo Certo.<br />

Gestão profissional implantada via<br />

consultoria presencial<br />

Generalidades: tratase<br />

de um sistema de<br />

apoio à decisão científica em laboratórios<br />

clínicos, junto ao setor administrativo, nos<br />

seus aspectos econômicos e financeiros.<br />

Nossa equipe de consultores tem formação<br />

nas áreas de engenharia, administração,<br />

farmácia, bioquímica, biologia, pedagogia e<br />

gestão da qualidade. O produto abrange uma<br />

consultoria ampla dos processos produtivos<br />

do laboratório, que é necessária para a<br />

estruturação e implantação do sistema. O<br />

cliente recebe um detalhado relatório da sua<br />

empresa abrangendo os aspectos econômicos<br />

e financeiros, composto por um diagnóstico<br />

que identifica os problemas através de<br />

comparações dos resultados dos indicadores<br />

de desempenho do laboratório em relação<br />

às médias e os benchmarks encontrados no<br />

segmento nacional das análises clínicas. Ainda,<br />

o relatório relaciona as causas prováveis,<br />

quantifica perdas, ganhos e gera plano de<br />

ações em função das oportunidades de<br />

melhorias, inclusive, sugestões técnicas com<br />

repercussões econômicas e financeiras. Tudo<br />

isto resguardando a visão, missão e princípios<br />

do laboratório.<br />

Objetivo: proporcionar aos gestores<br />

laboratoriais um sistema de gestão<br />

profissional na área econômica, que em<br />

primeiro plano reduz os custos dos insumos<br />

e em segundo plano produz um aumento<br />

da receita, incrementando a produtividade<br />

financeira, sendo o laboratório contemplado<br />

com um ganho adicional significativo na<br />

competitividade empresarial e na redução do<br />

risco de insolvência. Este sistema de gestão<br />

já foi comercializado para multinacionais e<br />

laboratórios brasileiros dos mais diversos<br />

portes (cinco mil a três milhões de exames por<br />

mês). A economia mensal proporcionada pelo<br />

uso do SGCC não depende de investimentos<br />

nas ações recomendadas, somente aporte de<br />

gestão. Os resultados dependem do porte e da<br />

situação de gestão no laboratório, mas todos<br />

sempre ganham, o quanto ganham é que<br />

varia de um para outro. Na média, o retorno<br />

do investimento na consultoria (serviços e<br />

produtos), se dá em três a quatro meses, o que<br />

certamente é um excelente negócio.<br />

O Sistema de Gestão Custo Certo – SGCC é<br />

composto pelos seguintes produtos:<br />

1- Serviços de consultoria que abrange os<br />

processos produtivos e de gestão do laboratório.<br />

2- Software de Gestão Custo Certo: Modelo<br />

matemático-financeiro para cálculo dos<br />

custos, análise da rentabilidade, análise de<br />

risco, análise de negócios e da competitividade<br />

de laboratórios clínicos. Os resultados deste<br />

algoritmo são descritos a seguir.<br />

0 50<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


Exames complexos.<br />

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T +1-855-379-3115 E mclglobal@mayo.edu W mayocliniclabs.com


GESTÃO LABORATORIAL<br />

A- Desempenho da produção<br />

(Contabilidade analítica):<br />

1. Cálculo dos custos de produção dos exames.<br />

2. Rentabilidade de parâmetros (Exames).<br />

3. Rentabilidade de clientes (Convênios).<br />

4. Rentabilidade de equipamentos.<br />

5. Rentabilidade de setores (Áreas).<br />

6.Teste em tempo real de tabelas de preços<br />

de exames.<br />

7. Comparação dinâmica de tabelas de preços<br />

entre clientes.<br />

8. Perdas no núcleo da produção.<br />

B- Desempenho da organização<br />

(Contabilidade sintética):<br />

1. Custos fixos, variáveis, receitas, indicadores<br />

de desempenho diversos – ID’s e ponto de<br />

equilíbrio.<br />

2. Planejamento orçamentário via benchmarking.<br />

3. Análise de negócios.<br />

4. Gestão de riscos.<br />

5. Análise da competitividade empresarial.<br />

C - Implantação e capacitação da<br />

equipe: instalação do software nos<br />

computadores e treinamento da equipe para a<br />

operação (processos de atualização e análise)<br />

do sistema de gestão SGCC.<br />

D - Relatório analítico e quantitativo<br />

detalhado dos resultados da Consultoria,<br />

com oportunidades de melhorias quantificadas<br />

e exequíveis sem investimentos.<br />

A proposta ainda inclui os seguintes produtos<br />

complementares:<br />

• Livro (Digital) contendo todo o referencial<br />

teórico sobre o assunto.<br />

• Manual de operação do Programa Custo Certo.<br />

• Instruções gerais – Programa Custo Certo.<br />

• Folhas de verificação – Coleta de Dados<br />

PA52<br />

PA53<br />

PA54<br />

PA55<br />

PA56<br />

PA57<br />

PA58<br />

QUESTÕES FUNDAMENTAIS PARA PA59OS<br />

PA60<br />

GESTORES<br />

PA61<br />

PA63<br />

PA65<br />

Se o gestor do laboratório não souber responder<br />

PA64<br />

PA66<br />

estas questões, ele poderá até estar PA72 lucrando<br />

PA67<br />

bem, entretanto, ainda assim, não controlará<br />

PA68<br />

de forma adequada a empresa.<br />

PA69<br />

PA70<br />

PA71<br />

PA73<br />

PA74<br />

PA77<br />

PA78<br />

• Qual o nível de competitividade PA79 do<br />

PA80<br />

laboratório comparado com a concorrência?<br />

PA81<br />

PA82<br />

PA83<br />

PA84<br />

• Qual o grau do risco de insolvência da<br />

organização?<br />

PA85<br />

PA86<br />

PA87<br />

PA88<br />

PA90<br />

PA91<br />

PA92<br />

PA93<br />

• Quanto custa cada exame?<br />

PA76<br />

• Qual a rentabilidade de cada exame, por<br />

PA96<br />

PA94<br />

convênio?<br />

PA95<br />

PA75<br />

• Qual a rentabilidade de cada equipamento<br />

e setor do laboratório?<br />

PA115<br />

PA116<br />

• Que convênios são viáveis? Quais PA117 as suas<br />

PA118<br />

rentabilidades?<br />

PA119<br />

PA114<br />

PA121<br />

• Que convênios podem colocar em<br />

PA120<br />

risco o<br />

laboratório? Neste caso, quais os limites de<br />

valores podem ser aceitos numa negociação?<br />

PA124<br />

• Quais exames de um convênio devem ser<br />

PA89<br />

negociados?<br />

• Qual deve ser o valor mínimo para um<br />

determinado exame?<br />

PA104<br />

• Qual o nível de desconto que PA106 pode ser<br />

PA110<br />

concedido, para quais exames e convênios?<br />

PA112<br />

• Que exames devem ser terceirizados para a<br />

máxima rentabilidade?<br />

MEIOS DE CULTURA EM TUBOS<br />

• Em que processos devem ser alocados os<br />

recursos físicos, financeiros e humanos para<br />

atingir metas desejadas?<br />

• Com os recursos disponíveis quais os<br />

melhores resultados possíveis?<br />

• Quais serão as margens de lucro e as<br />

rentabilidades do negócio para os mais<br />

diversos cenários de vendas?<br />

• Qual o ponto de equilíbrio do laboratório?<br />

• Em caso de expansão do laboratório ou ainda,<br />

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• Qual a forma e momento de mudar a<br />

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da SBAC, professor do Centro de Ensino e Pesquisa em Análises Clínicas<br />

(CEPAC) da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC) e professor<br />

do Instituto Cenecista de Ensino Superior de Santo Ângelo (IESA), curso<br />

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<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


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MATÉRIA DE CAPA<br />

Grupo Sarstedt inaugura<br />

primeira fábrica brasileira<br />

com alta tecnologia alemã em<br />

tubos para coleta de sangue<br />

Com o objetivo de marcar presença de forma<br />

ainda mais competitiva no crescente mercado<br />

de saúde brasileiro, o grupo Sarstedt deu<br />

início, em setembro de 2018, aos trabalhos<br />

de produção local de tubos de transportes<br />

de amostras biológicas, além da fabricação<br />

nacional de seu exclusivo sistema de coleta de<br />

sangue S-Monovette®.<br />

0 56<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


MATÉRIA DE CAPA<br />

O investimento de mais de R$ 90 milhões na<br />

fábrica localizada em Porto Feliz, interior de<br />

São Paulo, foi realizado com a expectativa<br />

de abastecer o setor que envolve mais de<br />

seis mil hospitais, milhares de laboratórios<br />

e grandes demandas por exames clínicos.<br />

Com a presença do board da empresa e do<br />

presidente do conselho administrativo Sr.<br />

Jürgen Sarstedt, a cerimônia de inauguração<br />

da fábrica, no dia 12 de dezembro de 2019,<br />

foi marcada por uma série de homenagens<br />

aos profissionais que participaram dos mais<br />

de 20 anos de atividade da multinacional<br />

no Brasil. Cerca de 160 convidados, entre<br />

clientes, autoridades locais, funcionários e<br />

fornecedores participaram das celebrações.<br />

Durante a cerimônia, o Sr. Rainer Schuster,<br />

um dos membros do board, convidou a<br />

médica hematologista Dra. Nydia Strachman<br />

Bacal a prestar uma homenagem póstuma<br />

ao seu ex-companheiro, o também médico<br />

Dr. Luiz Gastão Rosenfeld.<br />

Presidente do Centro de Hematologia<br />

de São Paulo (CHSP), membro da Mesa<br />

Administrativa do Conselho do Hospital<br />

Israelita Albert Einstein e Relações<br />

Institucionais da Diagnósticos da América<br />

S/A (DASA), o Dr. Gastão foi o principal<br />

responsável pela chegada dos produtos da<br />

Sarstedt ao Brasil.<br />

O Sr. Jürgen Sarstedt entregou ao prefeito de<br />

Porto Feliz, Dr. Cassio Habice Prado, um cheque<br />

simbólico de R$ 150 mil, representando a doação<br />

de igual valor em produtos para a Santa Casa da<br />

cidade, no encerramento do evento. “Para nós é<br />

fundamental o sentimento de pertencimento<br />

à comunidade em que vivemos. Sempre temos<br />

essa preocupação com a responsabilidade<br />

social e queremos nos colocar à disposição<br />

da prefeitura e da comunidade, para sermos<br />

parceiros”, destacou Sarstedt.<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020 0 57


MATÉRIA DE CAPA<br />

POR DENTRO DA CONSTRUÇÃO DA PRIMEIRA<br />

PLANTA DA AMÉRICA LATINA<br />

A decisão de investir em uma unidade<br />

fabril no Brasil também teve como motivo<br />

agilizar o recebimento de pedidos e as<br />

entregas. Com a produção em território<br />

nacional, solucionam-se os entraves<br />

provocados pelo processo de importação<br />

dos produtos IVD e equipamentos. “Nossa<br />

meta é ter mais controle no fornecimento<br />

de produtos aos clientes, garantindo<br />

mais rapidez e flexibilidade nos pedidos”,<br />

afirma Jörg Dreisewerd, diretor geral da<br />

Sarstedt no Brasil.<br />

de assessoria científica e consultorias<br />

educacionais e permanentes.<br />

Capacidade de Expansão<br />

Se em um primeiro momento a fábrica<br />

brasileira da Sarstedt prevê a geração de<br />

mais de 100 empregos diretos e indiretos e<br />

capacidade de produção de até 100 milhões<br />

de tubos do sistema S-Monovette® por ano,<br />

a proposta a longo prazo é ampliar o volume.<br />

Com a ampliação, o mercado latinoamericano<br />

também passaria a ser atendido<br />

pela unidade local. “Por enquanto tudo<br />

que produzimos é distribuído no mercado<br />

nacional. No entanto, fazem parte dos<br />

planos futuros a importação para países<br />

como Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai, e<br />

em um segundo momento Peru e Colômbia,<br />

considerados mercados estratégicos para a<br />

Sarstedt”, adianta.<br />

Para montagem da linha de produção<br />

brasileira, a empresa contou com um<br />

departamento interno exclusivo que<br />

desenvolve e constrói o próprio maquinário.<br />

Esse recurso viabilizou que a nova fábrica<br />

fosse desenhada com a última geração de<br />

equipamentos utilizados em todo grupo.<br />

“Diferente do que pode ocorrer em algumas<br />

filiais, nós fomos agraciados com tecnologia<br />

de ponta em todos os níveis”, destaca o diretor.<br />

“A unidade foi projetada pensando em sua expansão tanto da<br />

parte logística, quanto da linha de produção”<br />

informa Dreisewerd.<br />

A produção de tubos S-Monovette®<br />

irá somar-se ao amplo portfólio de<br />

produtos exclusivos para setores especiais<br />

laboratoriais, tais como biologia molecular,<br />

toxicologia, microbiologia, urinalise,<br />

parasitologia, transporte e armazenamento<br />

de itens biológicos, bem como serviços<br />

0 58<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


O Revolucionário<br />

Sistema S-Monovette®<br />

Desenhado pela Sarstedt, o sistema<br />

S-Monovette® de tubos para coleta de<br />

sangue é um produto que vem revolucionando<br />

o mercado. Por seu intermédio<br />

é possível coletar o material por<br />

aspiração ou “fresh vacum”. Com essa<br />

dupla função, os tubos S-Monovette®<br />

permitem que o profissional de saúde<br />

decida qual a melhor opção, de acordo<br />

com as condições de saúde do paciente.<br />

MATÉRIA DE CAPA<br />

“Os tubos da Sarstedt têm a vantagem<br />

de oferecer um sistema fechado, híbrido<br />

e que permite tanto o uso por aspiração<br />

quanto a vácuo”, afirma Dreisewerd.<br />

Entre as vantagens está a significativa<br />

redução de problemas pré-analíticos<br />

mais frequentes, como a hemólise, além<br />

de proporcionar uma coleta mais humanizada.<br />

“O S-Monovette® cria menos<br />

pressão negativa, é mais suave (e menos<br />

traumático) para o paciente debilitado,<br />

principalmente aquele dos segmentos<br />

pediátrico, geriátrico e oncológico”.<br />

Os demais benefícios do sistema<br />

S-Monovette® incluem as variedades<br />

nas opções, tamanhos e volumes dos<br />

tubos e micro tubos, com capacidade<br />

inicial em 100 microlitros para coletas<br />

neonatais e a partir de 1,1ml, para as<br />

coletas pediátricas.<br />

As coletas adultas contam com tubos<br />

de volume a partir de 1,4ml, o que garante<br />

a análise laboratorial automatizada<br />

com menores volumes sanguíneos<br />

de coletas. O sistema é também compatível<br />

com os equipamentos analíticos<br />

e sistemas automatizados, proporcionando<br />

conforto e integridade ao paciente,<br />

agilizando os diagnósticos e as tomadas<br />

de decisões e condutas médicas.<br />

Automação pré e pós-analítica completa para laboratórios clínicos<br />

A importância da automação laboratorial vem<br />

crescendo ao longo dos últimos anos. Mercados saturados,<br />

grande concorrência e alta pressão de custos<br />

exigem inevitavelmente a criação, otimização e automação<br />

dos processos laboratoriais.<br />

Com mais de 20 anos de experiência no desenvolvimento,<br />

fabricação e distribuição de soluções<br />

para automação laboratorial, a Sarstedt atende<br />

todas as necessidades dos clientes.<br />

As soluções de automação são específicas e<br />

customizadas para cada demanda, garantindo o<br />

máximo em flexibilidade, além de possibilitar a realização<br />

de processos com muito mais segurança,<br />

eficácia e economia.<br />

Como fornecedora de soluções e sistema, a<br />

Sarstedt possui uma ampla linha de produtos<br />

que inclui instrumentos compactos e soluções<br />

de automação modulares para processos pré e<br />

pós-analíticos em laboratórios clínicos e microbiológicos.<br />

O portfólio de soluções inclui sistemas<br />

modulares e stand-alone para:<br />

• Carregamento de amostras<br />

• Identificação de amostras<br />

• Destampamento de amostras<br />

• Aliquotagem<br />

• Retampamento<br />

• Separação, distribuição e armazenamento<br />

www.sarstedt.com<br />

0 59


MINUTO LABORATÓRIO<br />

Autismo e Atendimento Laboratorial.<br />

A Arte de Atender Bem.<br />

Por Fábia Bezerra<br />

Fábia Bezerra *<br />

Fábia Bezerra, Biomédica, com mais de 20 anos na<br />

área Laboratorial. Consultora e Auditora na Empresa<br />

Suzimara & Sarahyba Consultoria.<br />

E-mail: contato@suzimaraesarahyba.com.br<br />

Como atender bem estes clientes tão exclusivos?<br />

Antes de falarmos sobre a melhor abordagem<br />

para o atendimento de clientes autistas, vamos<br />

entender sobre estes pacientes tão especiais?<br />

Autismo é uma alteração cerebral que afeta a<br />

capacidade de comunicação em níveis variados.<br />

Ainda não se sabe claramente os fatores<br />

que levam as crianças a desenvolver o transtorno<br />

do Espectro Autista. Entre as possíveis<br />

causas, encontramos anormalidades cromossômicas,<br />

fatores ambientais, alterações bioquímicas,<br />

deficiência e anormalidade cognitiva<br />

de causa genética e hereditária.<br />

Dentre os níveis de Autismo, encontramos os<br />

chamados Asperger, que possuem inteligência<br />

até acima da média e fala Íntegras, porém, se<br />

sentem muito desconfortáveis com contatos<br />

físicos e estabelecimento de relações. Existem<br />

também graus mais severos de Autismo onde<br />

os indivíduos apresentam atraso ou falta de<br />

linguagem verbal, possuem comportamentos<br />

inflexíveis, alto nível de estresse e resistência<br />

para mudar de foco ou atividade, apresentam<br />

também uma enorme limitação em iniciar<br />

uma interação com desconhecidos e quase<br />

nunca respondem às tentativas de interação<br />

dos outros. Em alguns casos, somam-se ainda<br />

seus maneirismos – que são comportamentos<br />

motores repetitivos como agitar ou torcer as<br />

mãos, por exemplo.<br />

Não é um diagnóstico fácil, portanto, as dificuldades<br />

da criança na escola, por exemplo,<br />

pode ser que não seja uma simples preguiça<br />

de estudar, mas um pedido inconsciente de<br />

ajuda.<br />

E como devemos atender a estes pacientes<br />

hipersensíveis?<br />

Em primeiro lugar, conversar com seus acompanhantes,<br />

a fim de identificar a melhor abordagem<br />

para atender o cliente. O ideal é fazer o<br />

atendimento em algum ambiente calmo, sem<br />

barulho, despertar o interesse para assuntos<br />

que lhe agradem e por fim, localizar a veia e<br />

preparar os materiais de coleta. Mantenha um<br />

contato amigável e jamais dispense a ajuda de<br />

quem o acompanha.<br />

“Ao falar com o paciente, procure modular sua<br />

voz, fazendo entonações que o ajude a identificar<br />

emoções. Gesticule de maneira a mostrar<br />

que você tem interesse em entendê-la. Use<br />

palavras simples e curtas, expresse-se usando<br />

os olhos, boca, nariz e corpo. Tenha paciência.<br />

Dê um tempo para que ela possa processar as<br />

informações”.<br />

Em caso de precisar imobilizá-la para coleta,<br />

não mude seu tom de voz, peça ajuda de<br />

quem o acompanha. Sabemos o quanto podem<br />

ser fortes e resistentes, desafiando nossas<br />

manobras de atendimento acolhedor, então, a<br />

dica preciosa é: identifique onde será a feita<br />

a punção antes da necessidade de imobilizar.<br />

Desta forma, o estresse será mínimo para o<br />

cliente, para o acompanhante e para quem faz<br />

a coleta.<br />

Mesmo após o atendimento, se puder, demonstre<br />

que você se importa com a presença<br />

dele e seja o mais simpático possível.<br />

Bibliografia:<br />

http://cotidiano.sites.ufsc.br/abril-e-o-mes-de-conscientizacao-<br />

-do-autismo/<br />

https://carlaulliane.com/2016/os-3-graus-do-autismo/<br />

https://apaebh.org.br<br />

http://www.portaldafamilia.org.br/artigos/artigo650.shtml<br />

https://www.semprefamilia.com.br/como-agir-com-uma-<br />

-crianca-autista<br />

0 60<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Dez/Jan 2020


RADAR CIENTÍFICO<br />

Biópsia Líquida TruSight Oncology 500 ctDNA<br />

O teste de biópsia líquida que permite a análise<br />

genética de um painel abrangente, incluindo TMB e<br />

MSI, a partir do plasma.<br />

• Aplicações em imuno-oncologia com TMB e MSI usando um teste de conteúdo genômico<br />

amplo<br />

Mesmo conteúdo do TruSight Oncology 500 para detecção de SNVs, indels, CNVs, fusões<br />

de DNA, TMB e MSI a partir do DNA<br />

• Atinja detecção de variante de forma rápida e exata<br />

Análise de variante altamente sofisticada, rápida e potencializada por algoritmo na<br />

Plataforma DRAGEN Bio-IT<br />

• Obtenha resultados confiáveis<br />

A química de captura híbrida e correção de erros baseada em UMI melhoram análise<br />

de variante e reduzem artefatos<br />

• Utilize o poder do sequenciador NovaSeq 6000<br />

Possibilite determinação de perfil genômico abrangente com a profundidade do sequenciamento<br />

necessária para sensibilidade de cfDNA<br />

Múltiplos biomarcadores e diferentes tecidos avaliados através de<br />

um único fluxo de trabalho<br />

Conforme os métodos moleculares se aprimoram, a capacidade de usar DNA livre<br />

de células (cfDNA) a partir de amostras de plasma para analisar variantes somáticas de<br />

tumores sólidos torna-se possível.<br />

O sequenciamento de próxima geração (NGS) fornece não apenas a sensibilidade<br />

e precisão necessárias para detectar variantes em pequenas quantidades de DNA tumoral<br />

circulantes (ctDNA), como também a capacidade de avaliar múltiplas classes de<br />

variantes entre centenas de genes em um único ensaio (Figura 1). Ensaios não invasivos<br />

baseados em amostras do plasma surgiram como um complemento atrativo para ensaios<br />

baseados em biópsia de tecidos, fornecendo a oportunidade de avaliar múltiplas<br />

amostras ao longo do tempo, incluindo tecidos que são de difícil acesso.<br />

Com a otimização dos métodos NGS, ensaios não invasivos têm o potencial de detectar<br />

mutações que surgem em novos locais de diferentes tecidos e novos loci no genoma.<br />

Estudos recentes em câncer gastrointestinal e em câncer de pulmão não pequenas<br />

células revelaram não apenas que análises de cfDNA são altamente concordantes com<br />

análises baseadas em tecido, como também que análise de cfDNA detectou um número<br />

significativo de biomarcadores recomendados por diretrizes e alterações de resistência<br />

não encontradas nas biópsias de tecidos correspondentes.1,2<br />

A partir de 30 ng de cfDNA, o TruSight Oncology 500 ctDNA (Tabela 1) avalia múltiplas<br />

classes de variantes incluindo variantes em um único nucleotídeo (SNVs), inserções/deleções<br />

(indels), variações em número de cópias (CNVs), fusões de DNA, instabilidade<br />

de microssatélites (MSI) e carga mutacional do tumor (TMB) em um ensaio<br />

não invasivo (Tabela 2, Figura 1). TruSight Oncology 500 ctDNA utiliza a Plataforma<br />

DRAGEN Bio-IT ultrarrápida para análise de dados, permitindo que o fluxo de trabalho<br />

inteiro seja concluído em cinco dias, a partir de uma biblioteca de DNA gerando um<br />

relatório de variantes consolidadas (Figura 2).<br />

Tabela 1: TruSight Oncology 500 ctDNA<br />

Parametro<br />

Detalhes<br />

Sistema<br />

Tamanho do painel<br />

Conteúdo<br />

CNVs<br />

Rearranjos<br />

Microsatelites<br />

Tipo de Amostra<br />

Quantidade de DNA<br />

Tempo<br />

Tipo de corrida<br />

Reads por amostra<br />

Amostras por corrida<br />

Sequenciamento<br />

Tamanho do kit<br />

NovaSeq 6000<br />

1.94 Mb DNA<br />

523 genes<br />

59 genes<br />

23 genes<br />

76 loci<br />

cfDNA a partir de plasma<br />

30 ng cfDNA<br />

5 dias do preparo ao relatório<br />

2 x 15 bp<br />

400M para 35,000x de cobertura<br />

8 amostras por (S2 flow cell)<br />

24 amostras por (S4 flow cell)<br />

36 hr, 10 hrs análise (S2 flow cell)<br />

45 hr, 22 hrs análise (S4 flow cell)<br />

48 samples<br />

Estudos recentes utilizando a análise de um perfil genômico abrangente em grandes<br />

coortes demonstraram que até 90% das amostras pode ter alterações genéticas informativas.3-8<br />

Com tempo limitado e acesso limitado a alguns tipos de tecidos, um teste<br />

abrangente avaliando uma ampla variedade de biomarcadores aumenta a chance de<br />

obter informações relevantes a partir de uma única amostra. O TruSight Oncology 500<br />

ctDNA permite uma determinação de perfil genômico abrangente a partir de biópsia<br />

liquida (cfDNA). Por ser um ensaio baseado em plasma, o TruSight Oncology 500 ctD-<br />

NA pode ser usado para determinar o perfil de marcadores de resistência, apoiando<br />

o monitoramento longitudinal e identificando biomarcadores relevantes quando a<br />

biópsia tecidual não é recomendada.<br />

Figura 1: A biópsia líquida permite a análise de biomarcadores genéticos para múltiplos tipos de variantes e múltiplos tipos de câncer— Algoritmos sofisticados de correção de erros e alta profundidade de sequenciamento<br />

permite a detecção dos principais biomarcadores em cfDNA com baixo limite de detecção, a partir de 0,5% de frequência de alelos de variantes.<br />

* Sob desenvolvimento, a ser lançado em 2020<br />

0 62<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


RADAR CIENTÍFICO<br />

Preparo de Biblioteca | Sequenciamento | Análise de Dados<br />

Aproveitando a experiência de autoridades reconhecidas na comunidade<br />

de oncologia, o conteúdo genético do painel foi desenvolvido para incluir<br />

tanto as diretrizes atuais como biomarcadores emergentes, incluindo uma<br />

cobertura abrangente de genes envolvidos nas principais diretrizes e estudos<br />

análise clínicos de variantes para múltiplos em 5 dias. tipos tumorais. Ao usar a comprovada tecnologia<br />

Illumina Aproveitando para a análise a experiência em cfDNA de variantes autoridades com maior reconhecidas probabilidade na de<br />

comunidade de oncologia, o conteúdo genético do painel foi<br />

exercer<br />

desenvolvido<br />

uma função<br />

para<br />

tumoral,<br />

incluir<br />

o conteúdo<br />

tanto as<br />

abrangente<br />

diretrizes<br />

do TruSight<br />

atuais<br />

Oncology<br />

como<br />

500 biomarcadores ctDNA serve como emergentes, uma base incluindo sólida para uma o desenvolvimento cobertura abrangente de futuras<br />

de genes envolvidos nas principais diretrizes e estudos clínicos<br />

soluções diagnósticas em oncologia.<br />

Como o DNA tumoral circulante (ctDNA) representa uma pequena fração de<br />

DNA livre de células (cfDNA), métodos poderosos são necessários para separar o<br />

sinal do ruído. O ensaio TruSight Oncology 500 ctDNA utiliza a mais alta profundidade<br />

de sequenciamento (> 35.000x) para melhorar a sensibilidade. O preparo<br />

da biblioteca também incorpora identificadores moleculares únicos (UMIs) que<br />

são Como usados o DNA durante tumoral a análise circulante de dados (ctDNA) para reduzir representa erros de sequenciamento<br />

uma pequena<br />

fração de DNA livre de células (cfDNA), métodos poderosos são<br />

inerentes.11<br />

necessários<br />

A manutenção<br />

para separar<br />

de alta<br />

o sinal<br />

especificidade<br />

do ruído.<br />

(baixos<br />

O ensaio<br />

falsos positivos)<br />

TruSight<br />

é<br />

fundamental Oncology na 500 análise ctDNA de mutação utiliza em a frequência mais ultrabaixa. alta profundidade A introdução de<br />

sequenciamento (> 35.000×) para melhorar a sensibilidade. O<br />

UMI permite a detecção de mutações a uma frequência de0,5% de alelos variantes<br />

únicos (VAF) (UMIs) para pequenas são variantes, usados com durante 95% de a análise sensibilidade de dados e >99,995% para<br />

preparo da biblioteca também incorpora identificadores moleculares<br />

reduzir erros de sequenciamento inerentes.<br />

de especificidade (Tabela 3). O software de análise 11 A manutenção de alta<br />

de dados, que é executado<br />

especificidade (baixos falsos positivos) é fundamental na análise de<br />

na mutação plataforma em DRAGEN frequência Bio-IT ultrabaixa. fornecida separadamente, A introdução implementa de UMI permite uma sofisticada<br />

correção de erros antes da análise de variantes que foi desenvolvida em<br />

a<br />

detecção de mutações a uma frequência de0,5% de alelos variantes<br />

(VAF) para pequenas variantes, com 95% de sensibilidade e<br />

combinação com os reagentes do ensaio.<br />

Figura 2: Fluxo de trabalho NGS—O ensaio TruSight Oncology 500 ctDNA se integra aos fluxos de trabalho atuais do laboratório, a partir de ácidos nucleicos até<br />

para múltiplos tipos tumorais. Ao usar a comprovada tecnologia<br />

Illumina para a análise em cfDNA de variantes com maior<br />

probabilidade Tabela 2: Variantes detectadas exercer pelo TruSight uma Oncology função 500 ctDNA tumoral, o conteúdo<br />

abrangente do TruSight Oncology 500 ctDNA serve como uma<br />

base Tipo de variante sólida para Exemplos o desenvolvimento relevantes de futuras soluções<br />

diagnósticas SNVs e indel em oncologia.<br />

EGFR éxon 19, BRAF V600E, EGFR T790M<br />

Fusões de DNA<br />

ALK, ROS1, NTRK, RET<br />

Tabela CNVs 2: Variantes HER2 detectadas pelo TruSight Oncology 500 >99,995% de especificidade (Tabela 3). O software de análise de<br />

ctDNA<br />

MSI<br />

MSI-High<br />

dados, que é executado na plataforma DRAGEN Bio-IT fornecida<br />

TMB Tipo de variante TMB-High<br />

Exemplos relevantes<br />

Tabela 3: Detecção de variantes de baixa frequência com alta precisão<br />

separadamente, implementa uma sofisticada correção de erros<br />

SNVs e indel<br />

EGFR éxon 19, BRAF V600E, EGFR T790M<br />

antes da análise de variantes que foi desenvolvida em combinação<br />

Fusões de DNA<br />

ALK, ROS1, NTRK, RET<br />

Tipo de variante Sensibilidade Especificidade<br />

com os reagentes do ensaio.<br />

CNVs<br />

HER2<br />

Pequenas variantes (≥ 0.5% VAF) ≥ 95% ≥ 99,995%<br />

A correção de erros permite detecção precisa de biomarcadores<br />

TMB presentes em nível muito baixo TMB-High<br />

Deleções de genes (alteração ≥ 0,6 vezes) ≥ 95% ≥ 95%<br />

MSI<br />

MSI-High<br />

Amplificações de genes (alteração ≥ 1,4 vezes) ≥ 95% ≥ 95%<br />

Tabela 3: Detecção de variantes de baixa frequência com alta<br />

precisão<br />

Rearranjos de genes ≥ 95% ≥ 95%<br />

Tipo de variante Sensibilidade Especificidade<br />

MSI alta detecção (≥ em 2% de fração do tumor) ≥ 95% ≥ 95%<br />

A correção de erros permite detecção<br />

Pequenas variantes (≥ 0.5% VAF) ≥ 95% ≥ 99,995%<br />

precisa O preparo da de biblioteca biomarcadores TruSight Oncology 500 presentes ctDNA é baseado em<br />

química Amplificações de genes (alteração ≥ 1,4 vezes) ≥ 95% ≥ 95%<br />

de<br />

nível<br />

enriquecimento<br />

muito baixo<br />

Deleções de genes (alteração ≥ 0,6 vezes) ≥ 95% ≥ 95%<br />

comprovada usando sondas biotiniladas e esferas magnéticas<br />

revestidas com estreptavidina para purificar alvos selecionados a partir de Oncology MSI alta 500 detecção ctDNA (≥ foi em validado 2% de fração com base do na cobertura ≥ 95% de 35.000x ≥ com 95% 30ng<br />

Para atingir uma sensibilidade >95% a 0,5% VAF, o desempenho do TruSight<br />

Rearranjos de genes ≥ 95% ≥ 95%<br />

O preparo da biblioteca TruSight Oncology 500 ctDNA é baseado<br />

em química de enriquecimento comprovada usando sondas tumor)<br />

bibliotecas biotiniladas DNA. e esferas Um benefício magnéticas da química revestidas de enriquecimento com estreptavidina é o uso de sondas para de cfDNA, rendimento esperado de amostras de plasma. Se rendimentos mais<br />

Para atingir uma sensibilidade >95% a 0,5% VAF, o desempenho<br />

desenvolvidas<br />

purificar alvos<br />

de tamanho<br />

selecionados<br />

grande o<br />

a<br />

suficiente<br />

partir<br />

para<br />

de<br />

gerar<br />

bibliotecas<br />

alta especificidade<br />

DNA. Um<br />

de altos do TruSight de cfDNA são Oncology obtidos, o 500 teste ctDNA pode ser foi usado validado com quantidade com base maior na de<br />

benefício da química de enriquecimento é o uso de sondas<br />

ligação, desenvolvidas mas também de tamanho permitindo grande hibridização o suficiente para alvos contendo para gerar pequenas alta amostras<br />

cobertura<br />

iniciais.<br />

de 35.000×<br />

Em casos<br />

com<br />

onde<br />

30ng<br />

a quantidade<br />

de cfDNA,<br />

de cfDNA<br />

rendimento<br />

é mais alta<br />

esperado<br />

ou mais<br />

de amostras de plasma. Se rendimentos mais altos de cfDNA são<br />

mutações. especificidade O mecanismo de ligação, reduz mas perda também de amostras permitindo na presença hibridização de variações para alélicas<br />

naturais e artefatos de sequência.<br />

baixa obtidos, do que o a teste quantidade pode recomendada, ser usado a com sensibilidade quantidade deve, teoricamente, maior de<br />

alvos contendo pequenas mutações. O mecanismo reduz perda de<br />

amostras na presença de variações alélicas naturais e artefatos de<br />

aumentar amostras ou iniciais. diminuir Em de acordo casos (Tabela onde 4). a quantidade de cfDNA é mais<br />

alta ou mais baixa do que a quantidade recomendada, a<br />

sequência.<br />

sensibilidade deve, teoricamente, aumentar ou diminuir de acordo<br />

(Tabela 4).<br />

Tabela 4: Sensibilidade prevista em amostras de entrada e limites de detecção variados.<br />

Tabela 4: Sensibilidade prevista em amostras de entrada e limites de detecção variados.<br />

Frequência de alelos de variantes<br />

Entrada (cfDNA)<br />

0,20% 0,30% 0,40% 0,50% 0,60% 0,70% 0,80% 0,90% 1,00%<br />

10 ng 38,46 59,39 74,54 84,57 90,88 94,71 96,97 98,29 99,04<br />

30 ng 90,83 98,27 99,70 99,95 99,99 100,00 100,00 100,00 100,00<br />

50 ng 99,02 99,95 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00<br />

70 ng 99,91 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00<br />

100 ng 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00<br />

Cálculos baseados na cobertura de 35.000x para pequenas variantes hotspot. Variantes hotspot ocorrem > 50 no banco de dados COSMIC.<br />

Apenas Para Uso em Pesquisa. Não se destina a uso em procedimentos diagnósticos. 1170-2019-006-A | 2<br />

0 64<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


Imuno-Rápido WAMA<br />

DENGUE<br />

IgG/IgM<br />

NS 1<br />

Os kits Imuno-Rápido Dengue IgG/IgM e NS1 da WAMA Diagnóstica<br />

foram desenvolvidos para permitir o rápido diagnóstico da Dengue.<br />

Eles utilizam a metodologia imunocromatográca, detectando<br />

qualitativamente os anticorpos IgG e IgM, separadamente,<br />

e o antígeno NS1, oferecendo a possibilidade de se determinar<br />

a fase da doença, se recente ou pregressa.<br />

Reagente<br />

Não Reagente<br />

Reagente<br />

Não Reagente<br />

Alta Sensibilidade e Especicidade<br />

Detecção no soro ou plasma (IgG/IgM)<br />

Detecção no sangue total, soro ou plasma (NS1)<br />

Bandas de fácil identicação<br />

Apresentação: 10, 20 e 40 testes<br />

Kits registrados no Ministério da Saúde do Brasil<br />

Assessoria técnica e cientíca para todo o Brasil<br />

Dengue IgG/IgM<br />

Dengue NS1<br />

Sensibilidade Especicidade<br />

99% 98%<br />

94,6% 98,6%<br />

Linha:<br />

Doenças Infecciosas:<br />

Alerta - Autoteste HIV 1e 2<br />

Anti-HBs<br />

HBsAg<br />

HBsAg Plus<br />

HCV (Hepatite C)<br />

HIV 1e 2<br />

Rotavírus<br />

Doenças Tropicais:<br />

Chikungunya IgG/IgM<br />

Dengue IgG/IgM<br />

Dengue NS1<br />

Malária - Pf/Pv<br />

Malária - Pf/Pan<br />

ZIKA IgG/IgM<br />

Marcador Cardíaco:<br />

Troponina I<br />

Marcadores Tumorais:<br />

PSA (sensib. 2,5mg/ml)<br />

Sangue Oculto Fecal<br />

Hormônios:<br />

hCG (Placa-teste)<br />

hCG (Tira-teste)<br />

Precisão - Autoteste hCG<br />

Rev.: 01/2020<br />

Tel: + 55 16 3377.9977<br />

SAC: 0800 772 9977<br />

wamadiagnostica.com.br<br />

atendimento@wamadiagnostica.com.br<br />

facebook.com/wamadiagnostica<br />

linkedin.com/wamadiagnostica<br />

instagram.com/wamadiagnostica<br />

Rua Aldo Germano Klein, 100 - CEAT, São Carlos/SP – Brasil<br />

Constante Evolução


RADAR CIENTÍFICO<br />

Conteúdo abrangente<br />

O painel TruSight Oncology 500 ctDNA inclui uma lista abrangente de biomarcadores<br />

comumente mutados em diversos tipos de neoplasias.<br />

A análise de vários tipos de biomarcadores relevantes a um dado tipo tumoral<br />

(SNVs, indels, fusões de DNA, CNVs, TMB, MSI) pode ser avaliada a partir da mesma<br />

amostra em um único ensaio (Figura 1). O painel usa um desenho de sonda<br />

que permite a captura de fusões de genes conhecidas e novas. O painel TruSight<br />

Oncology 500 ctDNA inclui 523 genes para detecção de variantes. Para a lista<br />

completa de genes, visite www.illumina.com/tso500-ctDNA.<br />

Pipeline rápido via Plataforma DRAGEN Bio-It<br />

Hardware e software aprimorados na plataforma DRAGEN reduzem o tempo de<br />

análise de dados de nove dias para ~ 20 horas (Tabela 5). Usando um conjunto<br />

sofisticado de algoritmos, a Plataforma DRAGEN foi otimizada para uso com o<br />

ensaio TruSight Oncology ctDNA visando realizar alinhamento, colapso e correção<br />

de erros na análise de variante que inclui TMB e MSI, a partir de cfDNA, diferentemente<br />

de resultados qualitativos do PCR e ensaios baseados em IHC, o TruSight<br />

Oncology 500 ctDNA fornece uma pontuação quantitativa de MSI derivada de<br />

mais de 70 sítios de marcadores de homopolímero de MSI. Para a análise de TMB,<br />

o TruSight Oncology 500 ctDNA otimiza a sensibilidade através da medição de<br />

SNVs e indels não sinônimos e sinônimos. Após a análise de variante e correção<br />

de erros, a exatidão da medição de TMB é ainda melhorada através de filtros de<br />

variantes de linhagem germinativa, variantes de baixa confiança e variantes associadas<br />

com a hematopoiese clonal de potencial indeterminado.<br />

Resumo<br />

Os laboratórios podem usar independentemente o kit TruSight Oncology 500<br />

ctDNA para permitir uma determinação de perfil genômico abrangente a partir<br />

de amostras de plasma. Testes de biópsia líquida podem ser usados para superar<br />

limitações de tecidos (tecido limitado, heterogeneidade do tumor), determinar<br />

o perfil de biomarcadores de resistência e avaliar o monitoramento longitudinal.<br />

Com o uso de química de captura híbrida com ferramentas sofisticadas para<br />

reduzir erros e alta profundidade de sequenciamento, é possível obter dados de<br />

alta qualidade a partir de amostras com baixo limite de detecção (0,5% VAF).<br />

O TruSight Oncology 500 ctDNA é um teste baseado em NGS que analisa centenas<br />

de biomarcadores relacionados a câncer em um único ensaio. O conteúdo do<br />

ensaio está alinhado com as diretrizes e estudos clínicos atuais, com a capacidade<br />

de detectar múltiplos tipos de variantes de 523 genes implicados nos vários tipos<br />

tumorais, sem a necessidade de múltiplas amostras para testes complementares.<br />

Aproveitando o extenso conteúdo genômico, o TruSight Oncology 500 ctDNA<br />

também fornece avaliação de biomarcadores de imunoterapia (TMB e MSI).<br />

Saiba mais<br />

Para mais informações sobre o TruSight Oncology 500 ctDNA,<br />

visite www.illumina.com/tso500-ctDNA<br />

Informações para pedidos<br />

Tabela 5: O tempo necessário para análise de dados é dramaticamente reduzido com a<br />

Plataforma DRAGEN Bio-IT<br />

Kits incluem preparo de biblioteca e reagentes<br />

de sequenciamento<br />

No. de índices/<br />

amostras<br />

Catálogo no.<br />

Etapa de análise de dados<br />

Solução não<br />

TruSight Oncology 500 ctDNA<br />

DRAGEN*<br />

DRAGEN solução de análise<br />

Conversão BCL<br />

6 horas 1 hora<br />

Alinhamento +<br />

Colapso +<br />

170 horas 11 horas<br />

Realinha-mento<br />

Análise de fusão<br />

10 horas 2 horas<br />

Análise de variante<br />

24 horas 8 horas<br />

Tempo total<br />

~9 dias ~20 horas<br />

* Nódulo único, pipeline não paralelizado no cluster do servidor<br />

TruSight Oncology 500 ctDNA (48 Amostras), Para Uso com NovaSeq<br />

6000 (Kit de Reagente S2) (Inclui biblioteca prep DNA e reagentes de<br />

enriquecimento. Inclui reagentes centrais do NovaSeq)<br />

TruSight Oncology 500 ctDNA (48 Amostras), Para Uso com NovaSeq<br />

6000 (Kit de Reagente S4) (Inclui biblioteca prep DNA e reagentes de<br />

enriquecimento. Inclui Kits XP 4-Lane e reagentes centrais NovaSeq)<br />

16 índices<br />

48 amostras<br />

16 índices<br />

48 amostras<br />

20039253<br />

20039254<br />

Referências<br />

1. Parikh AR, Leshchiner I, Elagina L, et al. Liquid versus<br />

tissue biopsy for detecting acquired resistance and tumor<br />

heterogeneity in gastrointestinal cancers. Nat Med.<br />

2019;25(9):1415-1421.<br />

2. Leighl NB, Page RD, Raymond VM, et al. Clinical Utility of<br />

Comprehensive Cell-free DNA Analysis to Identify Genomic Biomarkers<br />

in Patients with Newly Diagnosed Metastatic Non-small<br />

Cell Lung Cancer. Clin Cancer Res. 2019;25(15):4691-4700.<br />

3. Stransky N, Cerami E, Schalm S, Kim JL, Lengauer C.<br />

The landscape of kinase fusions in cancer. Nat Commun.<br />

2014;5:4846. doi:10.1038/ncomms5846.<br />

4. Boland GM, Piha-Paul SA, Subbiah V, et al. Clinical next<br />

generation sequencing to identify actionable aberrations in a<br />

phase I program. Oncotarget. 2015;6(24):20099-20110.<br />

5. Massard C, Michiels S, Ferté C, et al. High-Throughput<br />

Genomics and Clinical Outcome in Hard-to-Treat Advanced<br />

Cancers: Results of the MOSCATO 01 Trial. Cancer Discov.<br />

2017;7(6):586-595.<br />

6. Harris MH, DuBois SG, Glade Bender JL, et al. Multicenter<br />

Feasibility Study of Tumor Molecular Profiling to Inform Therapeutic<br />

Decisions in Advanced Pediatric Solid Tumors: The<br />

Individualized Cancer Therapy (iCat) Study. JAMA Oncol. 2016.<br />

doi: 10.1001/jamaoncol.2015.5689.<br />

7. Parsons DW, Roy A, Yang Y, et al. Diagnostic Yield of<br />

Clinical Tumor and Germline Whole-Exome Sequencing for<br />

Children With Solid Tumors. JAMA Oncol. 2016. doi: 10.1001/<br />

jamaoncol.2015.5699.<br />

8. Zehir A, Benayed R, Shah RH, et al. Mutational landscape<br />

of metastatic cancer revealed from prospective clinical sequencing<br />

of 10,000 patients. Nat Med. 2017;23(6):703-713.<br />

9. Parikh AR, Leshchiner I, Elagina L, et al. Liquid versus<br />

tissue biopsy for detecting acquired resistance and tumor<br />

heterogeneity in gastrointestinal cancers. Nat Med.<br />

2019;25(9):1415-1421.<br />

10. Leighl NB, Page RD, Raymond VM, et al. Clinical Utility<br />

of Comprehensive Cell-free DNA Analysis to Identify Genomic<br />

Biomarkers in Patients with Newly Diagnosed Metastatic Non-<br />

-small Cell Lung Cancer. Clin Cancer Res.<br />

2019;25(15):4691-4700.<br />

11. Illumina (2017) TruSight Oncology UMI Reagents.<br />

(www.illumina.com/content/dam/illumina-marketing/<br />

documents/products/ datasheets/trusight-oncology-umi-reagents-datasheet-1000000050425.pdf).<br />

0 66<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


DIAGNÓSTICO POR IMAGEM<br />

Mais eficiência,<br />

menor dose de radiação<br />

Entenda como tecnologias como o EOS, dedicadas à avaliação da estrutura esquelética e articular, podem ajudar os médicos na<br />

melhor decisão terapêutica<br />

Há aproximadamente três anos, o Fleury<br />

Medicina e Saúde trouxe da França o sistema<br />

de imagens denominado EOS (étude d´os ou<br />

estudo ósseo, na tradução para o português),<br />

um sistema de imagem inovador para o cuidado<br />

ortopédico avançado da coluna vertebral e<br />

dos membros inferiores (quadris, joelhos, etc).<br />

Fruto de uma brilhante evolução de um Prêmio<br />

Nobel de Física, o aparelho é capaz de realizar<br />

exames rápidos com qualidade 2D e 3D, livres<br />

de estresse e, sobretudo, com expressiva redução<br />

da dose de radiação para crianças e adultos.<br />

Fig 1: Realização do exame no aparelho EOS e imagens obtidas.<br />

O EOS é o único que permite a obtenção de<br />

imagens simultâneas frontal e de perfil com o<br />

paciente em posição funcional e em tempo mínimo.<br />

Para se ter uma ideia, em média, são 20<br />

segundos para exames do corpo todo de um<br />

adulto; menos de 15 segundos para crianças.<br />

Essas imagens em ortostase fornecem as informações<br />

da estrutura osteoarticular e relações biomecânicas<br />

necessárias para o diagnóstico, planejamento<br />

pré-operatório, avaliação pós-operatória<br />

e acompanhamento das afecções ortopédicas e<br />

reumatológicas. O conjunto de dados obtidos na<br />

aquisição das imagens pelo sistema EOS permite<br />

gerar um modelo 3D de sua anatomia esquelética<br />

e calcular medidas importantes.<br />

Nós, radiologistas, devemos ter sempre a preocupação<br />

de expor os pacientes a menor dose<br />

de radiação para realização de um diagnóstico<br />

ou planejamento terapêutico. As crianças, em<br />

particular, são mais susceptíveis aos efeitos<br />

colaterais potenciais ligados à radiação médica<br />

excessiva, pois elas têm risco aumentado de<br />

desenvolverem câncer induzido por radiação<br />

mais tarde na vida. Exemplo disso é um estudo<br />

publicado no New England Journal of Medicine<br />

em 2007, no qual estima-se que aproximadamente<br />

2% dos casos de câncer nos Estados<br />

Unidos podem estar ligados ao uso crescente<br />

da tomografia computadorizada.<br />

Com o EOS, conseguimos reduzir a radiação<br />

em até 85% comparado com a radiografia digital<br />

(tecnologias padrão de raios-X), sem comprometer<br />

a qualidade da imagem. Em casos de<br />

acompanhamento de escoliose, nos quais são<br />

necessárias radiografias semestrais ou anuais,<br />

aplicamos a técnica de microdose para a aquisição<br />

das imagens com um redução de aproximadamente<br />

26 vezes da dose de radiação.<br />

Fig 2: Paciente adolescente feminino de 19 anos. Imagens 2D (A e B)<br />

e modelo 3D (C) em microdose.<br />

Outra vantagem ímpar do EOS é sua capacidade<br />

de obter imagens do corpo inteiro (Fig<br />

2) em uma única varredura sem emendas ou<br />

distorção vertical, fornecendo imagens de tamanho<br />

real em uma escala de 1:1 para medições<br />

precisas e planejamento cirúrgico. Essas<br />

imagens permitem analisarmos as interações<br />

osteoarticulares dos diversos segmentos anatômicos,<br />

como, entender por que pacientes<br />

com prótese do quadril e cirurgia da coluna<br />

apresentam maior risco de luxação da prótese,<br />

por exemplo. Uma vez que se entende a origem<br />

do problema, ficamos mais próximo de<br />

evitá-lo ou resolvê-lo.<br />

Principais aplicações clínicas<br />

Coluna vertebral<br />

O caráter minimamente irradiante e 3D do<br />

sistema EOS guiou naturalmente o desenvolvimento<br />

do software para a gerência da<br />

escoliose e da deformidade degenerativa do<br />

adulto e idosos.<br />

0 68<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


DIAGNÓSTICO POR IMAGEM<br />

Os modelos EOS 3D fornecem uma visão mais<br />

completa da deformidade e calculam automaticamente<br />

não só os parâmetros de balanço<br />

coronal e sagital, mas também a rotação axial<br />

de cada nível vertebral numa posição de suporte<br />

de peso com o objetivo planejar tratamentos<br />

cirúrgicos ou avaliar a funcionalidade de um colete<br />

ortopédico (fig 4). Essa avaliação tridimensional<br />

da escoliose é preconizada pela Scoliosis<br />

Research Society, mais ativa e importante sociedade<br />

médica de estudo da escoliose no mundo.<br />

volve uma avaliação cuidadosa do alinhamento<br />

osteoarticular. Se a orientação da prótese de articulação<br />

não é ideal, pode levar a um maior risco<br />

de complicações ou mesmo falha do implante.<br />

A radiografia convencional apresenta o risco<br />

dos erros de medição inerentes à projeção<br />

de um volume sobre um plano e magnificação.<br />

A TC, embora forneça informação em 3D,<br />

é limitada pelo seu alto nível de radiação e<br />

sua incapacidade de examinar um paciente<br />

na posição funcional (em pé). A literatura<br />

médica mostra que a modelagem 3D com o<br />

sistema EOS pode fornecer medições mais<br />

Prótese total do quadril<br />

Para o ortopedista que deseja planejar a cirugia<br />

de prótese do quadril, o EOS possibilita<br />

estudar a “geometria da pelve do paciente”. O<br />

passo seguinte, é o cirurgião escolher o melhor<br />

implante e sua melhor posição para essa<br />

determinada geometria. Além disso, no pós<br />

operatório, permite o estudo do posicionamento<br />

e orientação do implante com o paciente em<br />

posições múltiplas (sentado, agachado, em pé),<br />

o que é potencialmente útil quando se tenta<br />

entender os maus resultados obtidos em alguns<br />

pacientes que parecem ter implantes bem posicionados<br />

na TC (conceito de versão funcional da<br />

cúpula acetabular) (fig 5).<br />

precisas de vários parâmetros-chave usados<br />

para avaliar o alinhamento de membros inferiores,<br />

como ângulos tibiais e femorais ou<br />

angulações frontal e lateral.<br />

Fig 5: Avaliação do posicionamento dos componentes da prótese (A e B). A avaliação<br />

dinâmica ortostástica e sentada da orientação da cúpula acetabular (versão e inclinação).<br />

Fig 3: Representação 2D, 3D frontal, 3D visão axial e vetores.<br />

Membros inferiores (quadril, coxa, joelho,<br />

perna, tornozelo)<br />

O planejamento de cirurgias de quadril, joelho e<br />

de outros segmentos dos membros inferiores en-<br />

Fig 4: Medidas do comprimento real dos membros inferiores (A e B)<br />

e das torções femoral e tibial.<br />

Com esses exemplos conseguimos compreender<br />

como, graças a uma visão ampla e<br />

3D do esqueleto, o EOS tem contribuído para<br />

avaliação da estrutura esquelética e articular,<br />

apoiando médicos no diagnóstico e beneficiando<br />

pacientes em seus tratamentos.<br />

Dr. Flávio Duarte Silva<br />

Dr. Flávio Duarte Silva é médico radiologista do Fleury Medicina e Saúde. Possui graduação<br />

em Medicina, residência Médica em Radiologia - Diagnóstico por Imagem e especialização<br />

em Radiologia Músculo-Esquelética pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).<br />

0 70<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


TRANSFUSION MEDICINE


MEDICINA DE PRECISÃO<br />

Medicina de Precisão<br />

novo paradigma no cuidado da saúde<br />

Iniciado em outubro de 1990 e concluído em<br />

abril de 2003 com um orçamento de três bilhões<br />

de dólares, o Projeto Genoma Humano foi<br />

um dos grandes feitos na história da ciência. A<br />

cooperação de equipe internacional de pesquisadores<br />

permitiu o mapeamento e o sequenciamento<br />

de todos os genes do Homo sapiens,<br />

concluindo aquilo que seria o genoma humano<br />

com três bilhões de bases.<br />

Com o avanço da tecnologia e o surgimento<br />

do sequenciamento de nova geração<br />

(Next Generation Sequencing – NGS), houve<br />

uma redução significativa tanto no custo<br />

bem como na velocidade de processamento<br />

de um genoma. Desde então, houve um<br />

salto vertiginoso na área da genômica e da<br />

biologia molecular, atraindo vultosos investimentos<br />

e gerando muitas expectativas em<br />

relação ao impacto na medicina.<br />

Neste contexto surge a proposta da medicina<br />

de precisão, definida pela Fundação Européia<br />

de Ciência (ESF) como uma nova abordagem<br />

para classificar, entender, tratar e prevenir doenças<br />

com base em dados e informações sobre<br />

diferenças biológicas e ambientais individuais.<br />

Busca integrar dados em toda a dinâmica<br />

composição biológica de cada indivíduo, bem<br />

como fatores ambientais e de estilo de vida<br />

que interagem para gerar um fenótipo individual<br />

complexo. Usando essas informações, os<br />

modelos podem ser gerados para identificar a<br />

mais apropriada escolha para os cuidados de<br />

saúde, para o tratamento e prevenção de maneira<br />

individual, e também evitando despesas e<br />

efeitos colaterais de testes e tratamentos desnecessários.<br />

Em essência, a medicina de precisão<br />

representa uma mudança da medicina reativa<br />

para cuidados de saúde proativos e preventivos.<br />

A importância e a expectativa em relação à<br />

medicina de precisão podem ser reconhecidas<br />

por meio das agendas de pesquisas nacionais<br />

em diversos países. Em 2014, o governo do<br />

Reino Unido anunciou o Projeto 100K Genomas<br />

com a proposta de sequenciar o genoma de 100<br />

mil pacientes do Sistema de Saúde Nacional<br />

(NHS) para tratar pacientes individualmente e<br />

entender melhor o câncer, doenças raras e infecciosas.<br />

O governo dos Estados Unidos divul-


MEDICINA DE PRECISÃO<br />

gou o projeto “All of Us” em 2015, um programa<br />

de medicina de precisão com orçamento de 215<br />

milhões de dólares com o objetivo de recrutar<br />

um milhão de participantes representativos da<br />

população e compartilhar dados de registros<br />

médicos eletrônicos, de saúde digital e de genômica<br />

a fim de aprimorar a descoberta científica<br />

e os cuidados clínico. Em 2016, a França<br />

lançou seu projeto “France Médecine Génomique<br />

2025”, com orçamento de 670 milhões de<br />

euros para os cinco primeiros anos com a finalidade<br />

de translacionar as pesquisas científicas<br />

com sucesso para os cuidados com a saúde da<br />

população. Neste mesmo ano, a China anunciou<br />

seu projeto de 9,2 bilhões de dólares em medicina<br />

de precisão. Inúmeras outras iniciativas<br />

foram apresentadas como “Australian Genomics<br />

Health Alliance”, “Genome Canada”, “Bench To<br />

Beside Project” de Israel, “Implementation of<br />

Genomic Medicine Project” do Japão, “Genome<br />

Technology to Business Translation Program” da<br />

Coreia, “POLARIS” de Cingapura e “Pharmacogenomics<br />

and Personalized Medicine” da Tailândia.<br />

No Brasil foi lançado o “Brazilian Initiative<br />

on Precision Medicine” (BIPMed) em 2015, com<br />

o objetivo de implementar a medicina de precisão<br />

para benefício da população brasileira.<br />

O governo brasileiro, prevendo a capacidade<br />

de transformação da medicina genômica para<br />

os cuidados de saúde, tem fomentado novos<br />

projetos em parceria com centros de pesquisas<br />

privados. Dentre estes, o “Projeto Genomas<br />

Raros”, realizado em conjunto com o Hospital<br />

Albert Einstein, onde serão sequenciados 1500<br />

genomas de indivíduos brasileiros com doenças<br />

raras de suposta base genética e risco hereditário<br />

de câncer, com o objetivo de estabelecer<br />

padrões com as boas práticas para os projetos<br />

futuros em genômica humana no Sistema Único<br />

de Saúde.<br />

Já presenciamos aplicações da medicina de<br />

precisão em diferentes momentos da vida de<br />

um indivíduo atualmente: na triagem genética<br />

do casal antes da concepção para redução de<br />

risco de transmissão de doenças genéticas para<br />

a prole, nos testes genéticos para avaliação de<br />

anormalidades cromossômicas fetais no início<br />

da gestação, no diagnóstico rápido por meio de<br />

sequenciamento de condições genéticas logo<br />

ao nascimento para tratamento específico e<br />

redução de morbimortalidade, e na vida adulta,<br />

diagnosticar e oferecer terapêutica precisa a doenças<br />

como câncer.<br />

Nos últimos anos houve um acentuado aumento<br />

na disponibilização e no uso de testes<br />

genômicos e que deve prosseguir. Podemos<br />

constatar pelo número de testes multigênicos,<br />

incluindo painéis genéticos, sequenciamento<br />

completo de exoma e de genoma. O mercado<br />

do sequenciamento clínico - que inclui o uso<br />

de testes de sequenciamento para diagnóstico,<br />

previsão de risco, seleção e monitoramento de<br />

terapia e triagem - está crescendo a uma taxa<br />

anual composta de 28%1. Diante do volume<br />

de dados gerados por estes testes genômicos,<br />

ferramentas de processamento e de análise de<br />

dados precisam ser eficazes em entregar resultados<br />

confiáveis, precisos e com agilidade por<br />

meio da bioinformática. O Varstation, por exemplo,<br />

é a plataforma de análise de dados utilizada<br />

pelo Hospital Albert Einstein e que também<br />

será utilizada no Projeto Genomas Raros.<br />

Para que a medicina de precisão seja amplamente<br />

adotada, não basta apenas a disponibilização<br />

de dezenas de milhares de testes<br />

genômicos, porém, faz se necessária a geração<br />

de evidências de alta qualidade da melhora nos<br />

desfechos dos pacientes. A medicina de precisão<br />

representa uma mudança de paradigma nos<br />

cuidados de saúde em processo de amadurecimento<br />

e que veio para ficar.<br />

Referências:<br />

1. Phillips KA, Deverka PA, Hooker G, Douglas<br />

MP. Genetic Test Availability, Spending, and<br />

Market Trends. Where Are We Now? Where Are<br />

We Going? Health affairs. 2018 this issue.<br />

2. Ginsburg GS, Phillips KA.Health Aff<br />

(Millwood). Precision Medicine: From Science<br />

To Value. 2018 May;37(5):694-701. doi:<br />

10.1377/hlthaff.2017.1624<br />

3. Iriart JAB. Medicina de precisão/medicina<br />

personalizada: análise crítica dos movimentos<br />

de transformação da biomedicina no<br />

início do século XXI. Cad. Saúde Pública 2019;<br />

35(3):e00153118.<br />

Dra. Kelin Chen<br />

Dra. Kelin Chen é médica geneticista com residência pela Unifesp e título de especialista pela Sociedade de<br />

Genética Médica e Genômica. Atualmente é vinculada ao laboratório clínico do Hospital Albert Einstein e escreve<br />

em parceria com a Varstation - plataforma para processamento e análise de amostras genéticas de NGS.”<br />

0 74<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


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<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


LADY NEWS<br />

As análises clínicas do futuro<br />

exigem providências presentes<br />

O segmento laboratorial transformou-se drasticamente,<br />

num curto período recente, pois a<br />

tecnologia revolucionou ambientes, materiais,<br />

processos, qualidade, precisão, eficácia, velocidade<br />

e disponibilidade de serviços. O futuro,<br />

que acontece todos os dias, faz com que essa<br />

metamorfose ilimitada empolgue alguns e assuste<br />

outros, sobretudo os pequenos laboratórios,<br />

cuja capacidade de investimento é naturalmente<br />

desproporcional à dos grupos que atuam<br />

com o gigantismo do sucesso fora da curva – os<br />

cases do segmento.<br />

Para as principais referências do setor, inevitavelmente,<br />

o grau de imprevisibilidade será sempre<br />

menor, pois as tendências chegam por meio<br />

de pesquisas próprias, visitas técnicas distantes<br />

da realidade da maioria e até experimentação<br />

gratuita de insumos e equipamentos. No entanto,<br />

o avanço também carrega generosidades,<br />

como a expansão do conhecimento e o fácil<br />

acesso à informação, de modo que a atitude<br />

individual pode agregar valores que não estariam<br />

disponíveis, se o valor em questão fosse<br />

monetário.<br />

O farmacêutico precisa mergulhar, cada vez<br />

mais, nos estudos sobre gestão, entendendo,<br />

com aprofundamento, as razões que fazem<br />

do laboratório uma marca com personalidade<br />

própria, em que conceitos podem ser gradativamente<br />

incorporados e a inserção de uma cultura<br />

de profissionalismo pode começar com pequenos<br />

passos, com baixos investimentos.<br />

Estamos nos tempos em que o próprio laudo<br />

é uma ferramenta conceitual, pois a logomarca<br />

do laboratório nos papeis e envelopes transmite<br />

organização, bom gosto estético e padronização.<br />

Além disso, muitas mídias de veiculação gratuita,<br />

como as redes sociais, acabam irrelevantes<br />

pelo amadorismo das peças produzidas, quando<br />

mesmo autônomos da comunicação, desde que<br />

profissionais habilitados, fariam diferença.<br />

Se, ainda, o baixo investimento representa<br />

um passo adiante, nem tudo está engessado:<br />

o paciente é a razão de ser mais apontada por<br />

qualquer ator da saúde. No entanto, o esforço<br />

em transmitir esse conceito é muito mais reativo<br />

do que proativo. Veja que buscar leitura sobre<br />

relacionamento interpessoal, conscientizar a<br />

equipe de atendimento sobre a importância da<br />

cordialidade e expor os cartazes, com as condutas<br />

de segurança e os certificados de qualidade<br />

adquiridos, são formas simples de fazer chegar<br />

aos olhos dos clientes muita informação de valor<br />

agregado.<br />

É incorreto esperar solicitações diretas, quando<br />

uma assistência diferenciada pode começar<br />

com um serviço de aconselhamento, ofertando<br />

a informação em saúde tão demandada pela<br />

população, fidelização que o Google acaba por<br />

conquistar, sem o menor esforço. Outro exemplo<br />

é o tema sustentabilidade, tão caro nos dias atuais.<br />

Enquanto os laboratórios preservam o meio<br />

ambiente, inclusive por exigência da vigilância<br />

sanitária, segmentos empresariais com impacto<br />

insignificante enchem seus timbrados e comunicados<br />

com selos e dicas sustentáveis.<br />

O profissionalismo urge, pois o cenário 2020<br />

promete ser ainda mais desafiador, com novos<br />

impactos causados pelas mudanças políticas e<br />

econômicas, que são tão mais positivos, quanto<br />

mais preparado e adaptável forem o negócio<br />

e seu empreendedor. A reforma tributária, os<br />

planos de saúde populares, novas regras para<br />

contratos entre operadoras e prestadores, além<br />

do próprio pacto federativo, dado que muitos<br />

laboratórios têm receitas significantes via licitações<br />

municipais – constituem uma realidade<br />

que precisa ser incorporada pelo setor.<br />

Acrescente-se, ainda, a Medicina personalizada;<br />

o crescimento populacional; a maior<br />

longevidade; o surgimento de novas doenças; a<br />

resistência microbiana; a segurança do paciente;<br />

o crescimento incessante das tecnologias, inclusive<br />

da informação; as regulações mais dinâmicas;<br />

e a relação qualidade-custo da assistência. Todos<br />

grandes desafios para atingir a sustentabilidade<br />

econômica com excelência na saúde.<br />

Posto tudo isso, nunca é demais lembrar que<br />

a tecnologia não substitui postura profissional,<br />

atenção, zelo, higiene, humanização. Tanto que a<br />

melhor das propagandas continua a ser o cliente<br />

satisfeito. A credibilidade segue associada à<br />

confiança, cuja melhor forma de transmissão<br />

sustenta-se no tripé organização, compromisso<br />

e competência, valores não comercializáveis,<br />

conquistados individualmente, independente<br />

do tamanho do empreendimento.<br />

Assim, inclusive as entidades que fomentam<br />

e defendem nosso tão desafiador segmento,<br />

além do suporte técnico-científico-jurídico,<br />

precisam acompanhar os conceitos empreendedores<br />

mais atuais e traduzir as tendências<br />

mais relevantes em ações que informem e incentivem<br />

a tomada de decisão e a conduta de<br />

quem atua nas análises clínicas.<br />

Dr.ª Lenira da Silva Costa<br />

leniradasilvacosta@bol.com.br<br />

Secretária-geral da Sessão de Análises Clínicas da Federação Internacional Farmacêutica (FIP); Vice-presidente do<br />

Conselho Federal de Farmácia (CFF); Coordenadora do Grupo Técnico em Análises Clínicas do CFF; Secretária-geral<br />

da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (Sbac); Especialista em análises clínicas, auditora de qualidade em<br />

laboratórios clínicos e farmacêutica-bioquímica do Ministério da Saúde<br />

0 76<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


Publieditorial<br />

Responsável Técnico: Dr. Cláudio M. M. Cerqueira - CRM: 6888 - RQE: 111<br />

A expertise do PhD Patologia<br />

Cirúrgica e Molecular, uma<br />

empresa do Grupo São Marcos,<br />

em medicina de precisão.<br />

O Grupo São Marcos oferece em seu portfólio de serviços<br />

de medicina diagnóstica e laboratorial, exames de<br />

alta complexidade (esotéricos) e de genética, realizados<br />

no PHD Patologia Cirúrgica e Molecular, um de seus núcleos<br />

técnicos operacionais, localizado em São Paulo.<br />

Com 13 anos de experiência, o PHD Patologia Cirúrgica<br />

e Molecular é pioneiro em medicina de precisão e<br />

apresenta sólido crescimento nas áreas de anatomia<br />

patológica, patologia cirúrgica, biópsia de congelação,<br />

citologia convencional e em meio líquido, biologia molecular,<br />

imuno-histoquímica e genética de tumores. Nas<br />

duas últimas, destaca-se pela qualidade certificada,<br />

segurança e rapidez da entrega dos testes moleculares,<br />

desempenhando papel importante tanto no prognóstico<br />

de neoplasias e doenças infecciosas quanto na<br />

assistência terapêutica, de acordo com a necessidade<br />

individual de cada paciente.<br />

A avaliação imuno-histoquímica dos receptores de<br />

estrogênio e progesterona no câncer de mama, por<br />

exemplo, pode definir a elegibilidade para tratamento<br />

com tamoxifeno. Este tipo de câncer está entre os<br />

mais comuns em mulheres no Brasil e, de acordo<br />

com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), entre 25%<br />

e 30% dos tumores expressam o fator de crescimento<br />

epidérmico humano tipo 2 (HER-2). Com o teste imunohistoquímico<br />

é possível esboçar um prognóstico e<br />

avaliar a acurácia e a eficácia do tratamento da doença<br />

com trastuzumabe.<br />

O sequenciamento genético, por sua vez, é um teste<br />

de última geração que complementa o diagnóstico<br />

anatomopatológico e auxilia na detecção de mutações<br />

no DNA. A partir das informações sobre as mutações<br />

encontradas em genes como K-RAS e N-RAS, B-RAF<br />

e EGFR, por exemplo, pode-se definir se o paciente<br />

responderá ou não a terapias alternativas à radioterapia,<br />

quimioterapia ou ao tratamento cirúrgico.<br />

Na Oncologia, tempo, precisão e segurança no<br />

diagnóstico são fatores decisivos para que se obtenha<br />

resposta terapêutica efetiva. O PHD tem como<br />

diferenciais a rapidez na entrega dos resultados,<br />

liberados em até 24 horas, e a diversidade de sua equipe,<br />

composta por patologistas oncologistas especialistas<br />

em cada tipo de câncer.<br />

O Grupo São Marcos e o PHD Patologia Cirúrgica e<br />

Molecular estão à disposição para mais informações.<br />

(31)<br />

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<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


CITOLOGIA<br />

Citologia Oncótica Urinária<br />

Uma ferramenta no auxílio ao diagnóstico e<br />

monitoramento das neoplasias uroteliais de alto grau<br />

Prof. Dra. Lisiane Cervieri Mezzomo<br />

Os carcinomas do trato urinário são heterogêneos<br />

e compreendem uma gama de lesões que<br />

incluem desde pequenos tumores benignos a<br />

neoplasmas agressivos com alta taxa de mortalidade.<br />

O carcinoma de bexiga é a malignidade<br />

mais prevalente, e a sua detecção precoce e o<br />

seguimento adequado dos pacientes acometidos<br />

são fundamentais devido a alta taxa de<br />

recorrência da neoplasia.<br />

No Brasil, segundo dados do INCA, o carcinoma de<br />

bexiga possui uma estimativa de 10.640 novos casos<br />

em 2020, sendo a grande maioria em homens.<br />

No diagnóstico inicial, aproximadamente 70%<br />

dos pacientes com câncer de bexiga não exibem<br />

invasão muscular, entretanto, 5 anos após o<br />

diagnóstico, o risco de recorrência varia entre 30<br />

e 80%, sendo que aproximadamente 15% dos<br />

casos progridem para invasão muscular. Apesar<br />

dos carcinomas de baixo grau apresentarem um<br />

bom prognóstico, os carcinomas de alto grau<br />

musculo-invasivos apresentam um significativo<br />

risco de progressão, com baixa sobrevida global,<br />

e mortalidade de aproximadamente 60%.<br />

O diagnóstico precoce e o acompanhamento<br />

desses pacientes são portanto, cruciais. A estratégia<br />

diagnóstica atual é baseada na combinação de<br />

exames de imagem, citoscopia e citologia de urina.<br />

A citologia oncótica urinária é uma modalidade<br />

diagnóstica utilizada tanto para rastreamento<br />

do carcinoma urotelial como para o<br />

monitoramento de pacientes com histórico da<br />

neoplasia. Suas vantagens compreendem a<br />

facilidade de coleta e o baixo custo do exame.<br />

O desempenho da citologia da urina depende<br />

do grau do tumor. É considerada um método com<br />

alta sensibilidade para a auxílio ao diagnóstico de<br />

carcinomas uroteliais de alto grau, especialmente<br />

do trato urinário inferior. Para os tumores uroteliais<br />

de baixo grau a sensibilidade é baixa. Já o<br />

diagnóstico das lesões do trato urinário superior é<br />

limitado em virtude da baixa preservação celular<br />

e a distorção mecânica das células.<br />

Apesar de sua utilização como método diagnóstico,<br />

criticas devido a falta de padronização e<br />

de reprodutibilidade, a baixa sensibilidade para<br />

o diagnóstico de lesões de baixo grau e a grande<br />

variabilidade do diagnóstico interobservadores<br />

serviram como embasamento para a publicação<br />

do Sistema Paris para Citologia Urinária<br />

(TPS) em 2015. Esse método foi introduzido<br />

a prática diária com o objetivo de simplificar e<br />

padronizar os laudos em citologia urinária, de<br />

modo semelhante ao Sistema Bethesda para a<br />

citologia cérvico-vaginal.<br />

Um estudo realizado recentemente2 apontou<br />

que a citologia oncótica urinária possui alta correlação<br />

com o diagnóstico anatomopatológico,<br />

especialmente quando as biópsias são obtidas<br />

do trato urinário inferior. Entretanto, até o momento,<br />

é insuficiente por si só na maioria dos<br />

casos para a detecção e acompanhamento de<br />

carcinomas uroteliais.<br />

Outros métodos diagnósticos detectáveis na<br />

urina tem sido investigados, a exemplo dos<br />

marcadores tumorais. As técnicas baseadas<br />

em diferentes metodologias, como a detecção<br />

do mRNA do marcador Survivina pela técnica<br />

de PCR3, marcadores imunocitoquímicos<br />

como p53/ki674, p16, citoqueratina 20, tem<br />

sido propostas como ferramentas auxiliares na<br />

detecção de carcinomas uroteliais de alto grau,<br />

apresentando bons resultados.<br />

É importante frisar que a utilidade da citologia<br />

oncótica urinária vai muito além da identificação<br />

dos componentes do sedimento em rotinas de<br />

urina. A amostra biológica assume importância<br />

também como método de detecção das alterações<br />

malignas nas células esfoliadas, e pode<br />

ser de grande utilidade quando em associação<br />

com outros métodos diagnósticos. Sendo uma<br />

metodologia não-invasiva e de baixo custo, oferece<br />

um resultado confiável principalmente em<br />

relação às lesões de alto grau, quando apresenta<br />

uma especificidade próxima a 90%.<br />

Referências:<br />

Siegel RL, Miller KD, Jemal A. Cancer statistics, 2019. CA Cancer J Clin.<br />

2019;69(1):7–34. doi:10.3322/caac.21551. Bertsch EC, Siddiqui MT, Ellis<br />

CL. The Paris system for reporting urinary cytology improves correlation<br />

with surgical pathology biopsy diagnoses of the lower urinary tract. Diagn<br />

Cytopathol. 2018;46(3):221–227. doi:10.1002/dc.23878. Fu L, Zhang J, Li<br />

L, Yang Y, Yuan Y. Diagnostic accuracy of urinary survivin mRNA expression<br />

detected by RT-PCR compared with urine cytology in the detection of bladder<br />

cancer: A meta-analysis of diagnostic test accuracy in head-to-head<br />

studies. Oncol Lett. 2020;19(2):1165–1174. doi:10.3892/ol.2019.11227.<br />

Courtade-Saïdi M, Aziza J, d’Aure D, et al. Immunocytochemical staining<br />

for p53 and Ki-67 helps to characterise urothelial cells in urine cytology.<br />

Cytopathology. 2016;27(6):456–464. doi:10.1111/cyt.12332<br />

Prof. Dra. Lisiane Cervieri Mezzomo<br />

Possui graduação em Farmácia com ênfase em Análises Clínicas e especialização Lato Sensu em<br />

Citologia Clínica . Fez Mestrado em Patologia Geral e Experimental e Doutorado em Patologia - Biomarcadores<br />

pelo Programa de Pós Graduação em Patologia da Universidade Federal de Ciências da Saúde<br />

de Porto Alegre (UFCSPA), na área de marcadores moleculares e imunohistoquímicos para o câncer.<br />

Atualmente atua como professor do curso de Especialização em Citopatologia Diagnóstica da Universidade<br />

Feevale, e como Pesquisador Pós-Doutor em projetos da Universidade Federal do Rio Grande do<br />

Sul (UFRGS). É assessor da Controllab na área de Citologia/Citopatologia e Medicina Laboratorial.<br />

0 78<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


BIOSSEGURANÇA<br />

Jaleco: Características, Como Utilizar<br />

Corretamente para Evitar as Infecções<br />

Por: Jorge Luiz Silva Araújo-Filho, Rosalva Raimundo Silva, Amanda Maria Chaves<br />

A Organização Mundial de Saúde (OMS), considera<br />

o jaleco como uma importante barreira protetora<br />

contra os microrganismos. Aqui no Brasil, os órgãos<br />

regulamentadores, como a própria vigilância<br />

sanitária, ficam à mercê de legislações implícitas de<br />

como deveria ser o uso adequado das vestimentas<br />

nos serviços de saúde. A Resolução da Diretoria<br />

Colegiada Nº. 63 de 25/11/2011 da ANVISA, Seção<br />

VII da Proteção à Saúde do Trabalhador, aborda no<br />

artigo 46, que o serviço de saúde deve garantir que<br />

seus trabalhadores com possibilidade de exposição<br />

a agentes biológicos, físicos ou químicos utilizem<br />

vestimentas para o trabalho, compatíveis com o risco<br />

e em condições de conforto. Em parágrafo único,<br />

deixa claro que, os trabalhadores não devem deixar o<br />

local de trabalho com os equipamentos de proteção<br />

individual, essa orientação também é mencionada<br />

na Norma Regulamentadora 32, que trata da<br />

segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde,<br />

estabelece que “os trabalhadores não devem deixar o<br />

local de trabalho com os equipamentos de proteção<br />

individual e as vestimentas utilizadas em suas<br />

atividades laborais.<br />

O jaleco é um importante aliado do trabalhador<br />

da área da saúde, e seu uso inadequado pode<br />

comprometer a saúde do profissional e dos<br />

pacientes. Infelizmente, ainda é “comum” vermos<br />

o uso do jaleco fora do ambiente de trabalho.<br />

Visando a necessidade de minimizar os riscos<br />

relacionados ao uso inapropriado do jaleco,<br />

alguns estados brasileiros, como Rio de Janeiro<br />

(lei nº 8626/19), São Paulo (Lei nº 14466/11)<br />

e Minas Gerais (Lei nº 21.450/14), entre outros,<br />

propuseram leis específicas que proíbem o<br />

uso do jaleco fora do ambiente de trabalho. O<br />

profissional de saúde que infringir as disposições<br />

contidas nesta lei estará sujeito à multa, podendo<br />

ser aplicada em dobro em caso de reincidência.<br />

A premissa do uso do jaleco é cobrir maior parte<br />

possível das áreas mais expostas a contaminação<br />

do corpo. É importante que o comprimento da<br />

manga seja avaliado antes do uso, pois os punhos<br />

não podem ficar expostos e as mãos não devem<br />

ficar parcialmente cobertas. Após o uso correto, antes<br />

de deixar o ambiente de trabalho, deve-se retirar e<br />

acondicionar o jaleco numa embalagem apropriada<br />

e que seja utilizada exclusivamente para esse fim,<br />

podendo ser um “porta jaleco”, confeccionado<br />

com tecido de fácil higienização. Nunca se deve<br />

guardar jalecos usados junto de outros que já foram<br />

higienizados, ou de outras roupas e acessórios.<br />

Para higienização adequada dos jalecos, em<br />

casa, é recomendado que sejam lavados em balde<br />

exclusivo para esse fim, Jalecos completamente<br />

brancos e sem detalhes coloridos, que são os<br />

ideais, devem ser imersos de molho em solução<br />

de água sanitária na proporção de 10 ml para 1<br />

litro de água por 30 minutos antes da lavagem<br />

com sabão em pó. A água sanitária é danosa a<br />

qualquer tecido, ocasionando amarelamento<br />

e deterioração, portanto o tempo de duração<br />

do molho e a concentração do produto devem<br />

ser levados em consideração, contudo, existem<br />

outros produtos específicos, de linha profissional<br />

para uma desinfecção mais eficiente.<br />

A lavagem pode ser feita normalmente com sabão<br />

em pó ou líquido, seguido de enxague, lembrando<br />

de guardar o jaleco no “porta jaleco” (que também<br />

foi desinfetado), até o momento do seu uso. As<br />

regiões que devem receber maior atenção na hora<br />

da higienização são as mangas, os punhos e os<br />

bolsos, pela maior incidência de contaminação.<br />

A secagem deve ser feita preferencialmente em<br />

ambiente natural, para evitar a possibilidade de<br />

contaminação da máquina de lavar.<br />

Ate quando podemos utilizar o jaleco?<br />

Sinais de deterioração, como: furos, rasgos ou<br />

relaxamento dos elásticos são indicadores da<br />

necessidade de troca.<br />

Devemos lembrar: os jalecos NÃO devem ter<br />

“rendinhas”, nem “pin’s” (broches) decorativos!<br />

Alguns profissionais afirmam que é só coloca<br />

o “forro” no jaleco com rendinha, até resolve o<br />

problema da proteção da pele. Porém, a rendinha<br />

tem uma superfície muito “rugosa”, acumulando<br />

sujeira e microrganismos. A desinfecção do jaleco<br />

que tem rendinha não é feita de forma eficiente.<br />

Jaleco com rendinha é considerado adorno<br />

(enfeite), é proibido por lei.<br />

Pessoal, lembrem que mesmo durante um<br />

procedimento “sem ser invasivo”, os pacientes ou<br />

as amostras que serão analisadas podem estar<br />

contaminados com microrganismos patogênicos.<br />

Jalecos com esses “adornos”, abriga vírus, bactérias,<br />

fungos e colocam em risco também a família dos<br />

profissionais que levam os jalecos para casa.<br />

Biossegurança é um compromisso de todos!<br />

Acompanhe as informações sobre biossegurança<br />

no instagram @dr.biosseguranca.<br />

Por: Jorge Luiz Silva Araújo-Filho<br />

@dr.biossegurança: Biólogo, mestre em patologia, doutor<br />

em biotecnologia; palestrante e consultor em biossegurança.<br />

Rosalva Raimundo Silva: BioCare Consultoria em Saúde<br />

e Biossegurança<br />

Amanda Maria Chaves: Odontóloga; Residente de<br />

odontologia em saúde coletiva; BioCare Consultoria em<br />

Saúde e Biossegurança.<br />

Contatos<br />

Tel.: (81)997965514<br />

E-mail: jorgearaujofilho@gmail.com<br />

Prof. Jorge Luiz Araújo Filho<br />

Professor Jorge Luiz Silva Araújo-Filho (Instagram: @dr.biossegurança); Biólogo, mestre em patologia, doutor<br />

em biotecnologia; Professor do curso de medicina (FIP e UNINASSAU); Coordenador de biossegurança da UNIFIP;<br />

Coordenador do eixo básico do curso de medicina da UNIFIP; palestrante e consultor em biossegurança.<br />

0 80<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


MICROBIOLOGIA CLÍNICA<br />

Persistência e o Paradigma da<br />

Antibioticoterapia: Onde Começa a Mudança<br />

Caio Salvino<br />

Olá, nosso assunto de hoje é a persistência,<br />

conhecida entre nós como uma das qualidades<br />

dos vencedores e pessoas de sucesso.<br />

Mas não é dos seres humanos que iremos falar,<br />

mas sim das bactérias, pois sua persistência<br />

as têm mantido vivas mesmo após ataques<br />

com antibióticos. Como isso acontece?<br />

Pesquisadores da Universidade Surrey, Reino<br />

Unido, publicaram um estudo no The Proceedings<br />

of the National Academy of Sciences<br />

(PNAS), periódico da National Academy of<br />

Sciences do Reino Unido, intitulado “Loss<br />

of phenotypic inheritance associated<br />

with ydcI mutation leads to increased<br />

frequency of small, slow persisters in<br />

Escherichia coli”, ou “Perda da herança<br />

fenotípica associada à mutação ydcI<br />

leva a um aumento da frequência de<br />

persistências pequenas e lentas em Escherichia<br />

coli”.<br />

Quando estamos nos referindo a bactérias,<br />

persistência não muda exatamente de conceito.<br />

Pelo contrário. Bactérias persistentes são as<br />

que sobrevivem a processos como a exposição<br />

a antibióticos.<br />

A persistência provoca tratamentos prolongados<br />

e surgimento de resistência, e o estudo<br />

em questão visa rastrear cepas de Escherichia<br />

coli selvagens e de alta persistência.<br />

Este conceito não é novo, ele vem de 1942,<br />

quando Gladys Hobby, e colaboradores, observou<br />

comportamento diferente em cepas<br />

de estreptococos quando submetidas à ação<br />

da Penicilina. As cepas deste estudo, sobreviveram<br />

ao tratamento, e foram denominadas<br />

“persistentes”. Posteriormente, outro pesquisador,<br />

Joseph Bigger, as chamou de “resistentes”.<br />

Notemos que estes estudos antecedem o<br />

método de Kirby e Bauer, que viria somente ao<br />

final dos anos 60 do século passado.<br />

Após verificação de fenômenos semelhantes,<br />

este foi qualificado como “variação fenotípica”,<br />

devido ao fato das cepas persistentes<br />

serem geneticamente idênticas às cepas não<br />

resistentes. Há descrição de persistência para<br />

grande parte das bactérias patogênicas, sendo<br />

responsável por falhas terapêuticas e resistência<br />

em infecções crônicas.<br />

O Que as Torna Persistentes?<br />

Segundo os pesquisadores, a persistência<br />

está associada ao crescimento lento, e este,<br />

ao aumento de cepas em fase lenta e em fase<br />

estacionária de crescimento.<br />

Em seu estudo, foram identificados dois tipos<br />

de persistores: o tipo I, cepas não crescentes<br />

formadas durante a fase estacionária, e o tipo<br />

II, células de crescimento lento geradas durante<br />

o crescimento exponencial, denominada por<br />

consenso como persistência espontânea, por ter<br />

surgido durante crescimento exponencial.<br />

0 82<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


As cepas em questão foram caracterizadas<br />

como uma cepa mutante de E. coli de alto<br />

Resumindo o Estudo<br />

O estudo demonstra que em cepas de E. coli,<br />

tuberculose e micobacteriófagos, publicados<br />

no mesmo PNAS, sob o título (traduzido por<br />

MICROBIOLOGIA CLÍNICA<br />

colesterol (Hip), particularmente uma cepa<br />

o fenótipo de alto índice de hipQ é causado<br />

nós) “A respiração aprimorada evita a<br />

HipA7. Este fenótipo é causado pela mutação<br />

por uma mutação no gene ydcI , que está<br />

tolerância e a resistência aos medica-<br />

do gene que codifica uma toxina de um siste-<br />

associada ao fenótipo de herança fenotípica<br />

mentos no Mycobacterium tuberculo-<br />

ma toxina-antitoxina.<br />

reduzida (RPI), fenômeno que deve ser inves-<br />

sis”. O aprimoramento da respiração, através<br />

tigado e reportado em outros gêneros e es-<br />

da adição de N-acetilcisteína ou vitamina C,<br />

As evidências mostram que um defeito na<br />

pécies bacterianas, cujo comportamento leva<br />

impediu a formação de persistentes.<br />

herança fenotípica da variação da taxa de<br />

a crer em alta persistência, tais como cepas<br />

crescimento, é responsável pelo aumento da<br />

de Mycobacterium tuberculosis, com a qual<br />

Há ainda estudos que demonstram que<br />

frequência de persistências, e que tal defeito<br />

vários pesquisadores já estão com estudos<br />

alterações no status metabólico estão rela-<br />

tem como responsável, pelo fenótipo HipQ, o<br />

avançados, como Vicheze et al., que estabele-<br />

cionados à persistência, e por consequên-<br />

gene ydcI.<br />

ceram um modelo in vitro de persistência da<br />

cia, à taxa de crescimento, tamanho celular<br />

Qualidade e fluxo de trabalho<br />

diferenciado nas suas análises<br />

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MICROBIOLOGIA CLÍNICA<br />

e crescimento assimétrico em micobactérias,<br />

assim como em E. coli.<br />

ção a disputa “antibiótico versus bactéria”, ou<br />

seja, a resposta do microrganismo frente ao<br />

O Paradigma<br />

“ataque” farmacológico.<br />

Após as primeiras descobertas, e os pri-<br />

Segundo todos estes estudos, a caracteri-<br />

meiros antibióticos lançados no mercado,<br />

zação do vínculo entre o gene ydcI e o fenô-<br />

É fato, indiscutível, que a resistência bac-<br />

cabia à ciência descobrir mais sobre suas<br />

meno RPI, poderá esclarecer os mecanismos<br />

teriana aos antibióticos seja um dos mais<br />

eficácias terapêuticas, quando a primeira<br />

responsáveis pela variação fenotípica, como a<br />

complexos problemas que a humanidade<br />

proposta de padronização de testes de de-<br />

persistência, e poderá gerar formas de tratar<br />

tem enfrentado, ou pelo menos tentado<br />

terminação de perfis de sensibilidade de<br />

infecções causadas por bactérias persistentes.<br />

enfrentar.<br />

bactérias frente a um rol de antibióticos é<br />

publicada em 1966.<br />

Estamos Vivendo uma Mudança de<br />

Olhando para o momento, e fazendo um<br />

Paradigma?<br />

comparativo com o que podemos ver ao<br />

Esta proposta, que ficou conhecida como<br />

Após a descoberta da penicilina por Alexan-<br />

olharmos para trás, percebemos que quase<br />

“método de Kirby & Bauer”, revolucionou o<br />

der Fleming, o mundo passou a ter poder te-<br />

nada, ou muito pouco mudou no comporta-<br />

formato de análise crítica da relação entre<br />

rapêutico contra os as infecções causadas por<br />

mento dos profissionais envolvidos, de forma<br />

bactérias e antibióticos, com uma técnica na<br />

bactérias, um dos momentos mais importan-<br />

direta, com o desenvolvimento e surgimento<br />

qual a medição de uma zona de inibição, de-<br />

tes da história da medicina, culminando com<br />

deste fenômeno. Os erros parecem insistir<br />

termina se a bactéria é sensível ou resistente<br />

o Prêmio Nobel ao trio Fleming, Florey e Chain.<br />

em permanecer e nos levando a chegar onde<br />

ao antibiótico em teste, e nascia o “antibio-<br />

chegamos.<br />

grama”.<br />

A ampla necessidade de combater infecções,<br />

gerou uso maciço deste grupo de fár-<br />

Mas, ao mesmo tempo, a resistência bac-<br />

Então, chegamos ao momento da história no<br />

macos (antibióticos), e por sua vez, a “reação<br />

teriana tem movimentado o meio científico<br />

qual a medicina tem em mãos alguns impor-<br />

bacteriana” mediada pelo desenvolvimento<br />

– que busca formas de sucesso, porém sem<br />

tantes instrumentos: a cultura, o antibiograma<br />

de mecanismos de resistência, que foram<br />

êxito – que precisa repensar, e está repen-<br />

e os antibióticos.<br />

surgindo de acordo com os lançamentos da<br />

sando, a forma de conduzir a terapêutica<br />

indústria, novas drogas ao arsenal. Ocorre<br />

antibacteriana.<br />

O provável paradigma se estabeleceu, e até<br />

que, desde o início da chamada era da an-<br />

os dias de hoje, iniciando o tratamento logo<br />

tibioticoterapia, a medicina utiliza o mesmo<br />

Vivemos, ou viveremos afinal, uma sonhada<br />

após a coleta das amostras, empiricamente e<br />

formato terapêutico, que leva em considera-<br />

“mudança de paradigma”?<br />

baseados em guidelines.<br />

0 86<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


Após aguardar os resultados de identificação<br />

do agente etiológico e antibiograma, se<br />

Baseados nos conceitos de Kuhn, podemos<br />

concluir que o modelo terapêutico antibacte-<br />

Em um determinado momento, surge um<br />

“modelo orientador da compreensão”, o cha-<br />

MICROBIOLOGIA CLÍNICA<br />

confere se a droga escolhida, e a terapêutica<br />

riano é um paradigma?<br />

mado “paradigma de campo”, quando ocorre<br />

afim, passa a ser (ou não) alicerçada por re-<br />

Estaria a medicina passando, portanto, por<br />

o avanço para “ciência normal”, período de<br />

sultados laboratoriais, incluído decisões cha-<br />

uma mudança de paradigma?<br />

maior permanência. Neste momento, vem um<br />

madas “descalonamentos”, quando uma droga<br />

afastamento do paradigma e o modelo entra<br />

é substituída por outra, caso não haja necessi-<br />

A ideia passada por Kuhn é representada<br />

em crise, sendo que para os cientistas, não<br />

dade de seu uso, como no caso de uma cepa<br />

por um esquema chamado de “Ciclo de Kuhn”,<br />

serve mais como guia de resolução mesmo<br />

de S. aureus sensível à Oxaxilina em pacientes<br />

que contém as etapas do raciocínio científico<br />

após inúmeras tentativas de correção para que<br />

sob uso de Vancomicina.<br />

necessárias às avaliações de paradigmas, suas<br />

continue servindo.<br />

mudanças e consequências.<br />

É claro que sabemos que, na imensa maioria<br />

O modelo falha e quebra, iniciando o pe-<br />

dos casos, isso não acontece, já que nem sempre<br />

ríodo de revolução do modelo científico, do<br />

o antibiograma é solicitado e realizado, e quan-<br />

paradigma em si. Esta etapa inicia com o<br />

do realizado, é subutilizado, sub-interpretado e,<br />

surgimento de novos candidatos a modelo,<br />

porque não dizer, muitas vezes mal executado.<br />

e são completamente distintos do anterior, e<br />

dentre os muitos candidatos, emerge um novo<br />

Este modelo é o mesmo há cerca de setenta<br />

conceito, um novo modelo a seguir, um novo<br />

anos, lembrando que o antibiograma só surgiria<br />

paradigma. A mudança e o estabelecimento<br />

mais de vinte anos após os primeiros antibióticos.<br />

do novo paradigma como uma nova ciência<br />

Figura 1: Ciclo de Kuhn<br />

fecha o ciclo, e estamos de volta à ciência nor-<br />

No ano de 1962, Thomas Samuel Kuhn, fí-<br />

mal, primeiro passo do ciclo que, futuramente,<br />

sico e filósofo norte-americano, publicou sua<br />

Todos os campos científicos passam pelo<br />

certamente entrará em colapso gerando a ins-<br />

mais importante obra: “Estrutura das Revolu-<br />

mesmo tipo de ciclo, uma espécie de ciclo co-<br />

tabilidade dos modelos e surgimento de novos<br />

ções Científicas”. Nela, Kuhn traz um novo mo-<br />

mum, que começa na Pré-Ciência, momento<br />

paradigmas.<br />

delo científico, que prega que “a produção do<br />

em que há problemas, há interesses, há inte-<br />

conhecimento começa com a observação neu-<br />

ressados, porém não se tem as ferramentas<br />

Um fato a ser considerado é que pesso-<br />

tra, se dá por indução, é cumulativa e linear, e<br />

necessárias à capacitação científica para que<br />

as são resistentes a mudanças, ainda mais<br />

que este conhecimento científico é definitivo”.<br />

se progrida no campo proposto.<br />

quando essa mudança é de um modelo<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020<br />

0 87


MICROBIOLOGIA CLÍNICA<br />

científico seguido há tanto tempo, e, no caso<br />

especificamente da antibioticoterapia, mais<br />

de setenta anos.<br />

enzimas capazes de hidrolisar o anel beta-lactâmico<br />

das penicilinas, sendo por isso denominadas<br />

“penicilinases”.<br />

luz no fim do túnel neste relacionamento<br />

entre seres humanos e microrganismos, mas,<br />

muita coisa precisa mudar, principalmente no<br />

comportamento, seja da enfermagem, pres-<br />

Não teria isso acontecido no decorrer da era<br />

Mas as descobertas não paravam.<br />

critores, farmacêuticos, fisioterapeutas e/ou<br />

pós surgimento da resistência?<br />

O primeiro relato de resistência de Staphylo-<br />

microbiologistas.<br />

coccus aureus ao grupo da meticilina (Meticillin<br />

O Modelo e a Consequência<br />

Resistant Staphylococcus aureus - MRSA) se deu<br />

A mudança de modelo, ou mudança de pa-<br />

em 1961, apenas dois anos após o lançamento<br />

radigma, é a meta a ser alcançada no combate<br />

Até pouco tempo atrás, não havia grande<br />

da droga no mercado sob o nome comercial de<br />

aos microrganismos e as infecções por eles<br />

preocupação com resultados de cultura e anti-<br />

“Celbenin”, o que traria resistência a absoluta-<br />

causadas, pois certamente, pelas consequên-<br />

biograma, já que o arsenal de drogas era mais<br />

mente todos os beta-lactâmicos, incluindo os<br />

cias de nossos atos, não estamos, definitiva-<br />

do que o suficiente para combater - e vencer<br />

carbapenêmicos, grupo descoberto em 1976 e<br />

mente, no caminho certo.<br />

- as infecções causadas por bactérias.<br />

utilizado em massa desde 1985, sendo o grupo<br />

de antibióticos de maior espectro dentre os co-<br />

Assim como no campo terapêutico, o mo-<br />

Porém, sabe-se que, apenas quatro anos<br />

nhecidos, e amplamente utilizados contra bac-<br />

delo atual de diagnóstico e tratamento está<br />

após o início do uso da penicilina pela medi-<br />

térias resistentes a outros betalactâmicos e em<br />

em risco, pois muitas vezes nem baseado em<br />

cina, os primeiros indícios de resistência à esta<br />

infecções severas. Somente recentemente, com<br />

evidências o é. Se no global vivemos tempos<br />

droga por bactérias do gênero Staphylococci<br />

o lançamento das cefalosporinas anti-MRSA,<br />

de descentralização de poder de decisão, no<br />

são descritos na literatura.<br />

essa verdade deixou de ser absoluta.<br />

diagnóstico – microbiológico – ainda não<br />

chegamos lá.<br />

Os autores demonstraram, experimental-<br />

Isso se repete com as cefalosporinas, car-<br />

mente, a existência de uma cepa de S. aureus<br />

bapenêmicos, e mais recentemente, com as<br />

Atualmente, em nosso país, a política tomou o<br />

vinte mil vezes mais resistente à penicilina<br />

polimixinas, e fatalmente ocorrerá com os<br />

espaço da ciência. Decisões que deveriam estar<br />

em comparação a cepas sensíveis, buscando<br />

demais fármacos recentemente lançados e,<br />

sendo tomadas democraticamente, respeitando<br />

chamar a atenção a um problema emergente<br />

porque não dizer, com os futuros. O fato é que<br />

opiniões distintas, não acontecem. São tomadas<br />

e que futuramente poderia causar falha te-<br />

o modelo está falho.<br />

arbitrariamente, e poderão trazer consequên-<br />

rapêutica nos pacientes tratados com drogas<br />

cias sérias em um futuro próximo. Mas o setor<br />

deste grupo.<br />

A Reflexão<br />

parece não perceber, não interrogar. Permane-<br />

O estudo demonstrado no início deste tex-<br />

cer na escuridão da passividade, permitindo que<br />

Outro estudo mostrava, ainda na década de<br />

to, mostra que há persistência nas bactérias<br />

poucos decidam por nós, é um erro, pois o que<br />

40, que algumas bactérias poderiam produzir<br />

patogênicas, e que podemos ter aí mais uma<br />

parece correto, nem sempre correto é.<br />

0 88<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


Cabe a nós interrogarmos sempre, e jamais<br />

devemos aceitar decisões que trarão impacto<br />

em nossos resultados, e por consequência nas<br />

escolhas clínicas, sem querer saber verdadeiramente<br />

os porquês, já que somos responsáveis<br />

pelos laudos que assinamos e liberamos,<br />

cujos serão base para decisões de alto impacto<br />

na segurança do paciente.<br />

A mudança de paradigma está próxima, e o<br />

modelo parece estar sendo abalado o suficiente<br />

para entrar em crise. Neste momento delicado,<br />

o foco, que deveria ser buscar fortalecer<br />

ações já iniciadas há décadas, teima em permanecer<br />

em mudanças de impacto duvidoso.<br />

Vamos nos preparar para essa quebra de paradigma,<br />

buscando entender o que fazemos,<br />

por que fazemos e para quem fazemos.<br />

Qual é o impacto de nossos resultados nesse<br />

contexto, afinal? Quem somos nós nesta<br />

cadeia diagnóstica? Para responder, é preciso<br />

compreender, e para compreender, estudar<br />

muito e interrogar a tudo.<br />

Portanto, estude, se especialize, e fundamentalmente,<br />

sempre interrogue, afinal, a aplicação<br />

da ciência é nosso dever, e a busca de evidências,<br />

nossa segurança e de nossos pacientes.<br />

Referências<br />

1. Fleming, A. - On the antibacterial action of cultures of a<br />

Penicillium, with special reference to their use in the isolation<br />

of B. injluenzae - British Journal of Experimental Pathology, Vol.<br />

10, pages 22 fS 236. 2. Selman, A., et al. - The soil as a source<br />

of microorganisms antagonistic to disease-producing bacteria -<br />

Journal of Bacteriology - 1940, 40(4):581. 3. Bauer, A.W., Kirby,<br />

M., Sherris, J. C., Turck, M. - Antibiotic susceptibility testing by a<br />

standardized single disk method - American Journal of Clinical<br />

Pathology - 1966 - 45:493-4; 4. Courvalin, P., LeClercq, R., Rice,<br />

L. B. - Antibiogram - ASM Press - 1999; 5. Versalovic, J. et al<br />

- Manual of Clinical Microbiology - ASM Press - 2011; 6. Ostermann,<br />

F. - A epistemologia de Kuhn Caderno Brasileiro de Ensino<br />

de Física, v. 13, n. 3 (1996) 184-196 - Florianópolis, SC,; 7. Kuhn,<br />

T. S. - A estrutura das revoluções científicas ; tradução Beatriz<br />

Vianna Doeira e Nelson Boeira. - 9. ed. - São Paulo: Perspectiva,<br />

2006.; 8. The Kuhn Cycle http://www.thwink.org/sustain/glossary/KuhnCycle.htm;<br />

9. Sterman, J. - Business Dynamics - Systems<br />

Thinking and Modeling for a Complex World, McGraw-Hill<br />

Professional, 2000; 10. Klimek, J. W., Cavallito, C. J. and Bailey, J.<br />

H. - Induced Resistance of Staphylococcus aureus to various antibiotics<br />

- Journal of Bacteriology 1948, 55(2):139; 11. Abraham,<br />

E. P., Chain, E. - An Enzyme from Bacteria able to Destroy Penicillin<br />

- Nature 146, 837 (28 December 1940); 12. Tipper, D. J.,<br />

Strominger, J. L. - Mechanism of action of penicillins: a proposal<br />

based on their structural similarity to acyl-D-alanyl-D-alanine -<br />

Proceedings of the National Academy of Sciences of the United<br />

States of America (PNAS) - 1965, 54(4): 1133-1141; 13. Jevons,<br />

M. P. - “Celbenin” - resistant Staphylococci - Britanic Medicine<br />

Journal - 1961: (5219): 124–125.; 14. Ubukata, K.; Nonoguchi,<br />

R.; Matsuhashi, M.; Konno, M. - Expression and inducibility in<br />

Staphylococcus aureus of the mecA gene, which encodes a methicillin-resistant<br />

S. aureus-specific penicillin-binding protein.<br />

- Journal of Bacteriology 171 (5): 2882–5; 15. Birnbaum, J.,<br />

Kahan, F. M., Kropp, H., MacDonald, J. S. - Carbapenems, a new<br />

class of beta-lactam antibiotics. Discovery and development of<br />

imipenem/cilastatin. American Journal of Medicine 78 (6A):<br />

3-21, 16. Neu, H. C. - Effect of β-Lactamase Location in Escherichia<br />

coli on Penicillin Synergy - Applied Microbiology - 1969<br />

June; 17(6): 783–786. ; 17. Ambler, R. P. - The structure of beta-<br />

-lactamases - Philosophical Transactions of the Royal Society B:<br />

Biological Sciences - 1980 May 16;289(1036):321-31.; 18. Knothe,<br />

H., Shah, P., Krcmery, V., Antal, M., Mitsuhashi, S. - Transferable<br />

resistance to cefotaxime, cefoxitin, cefamandole and cefuroxime<br />

in clinical isolates of Klebsiella pneumoniae and Serratia<br />

marcescens. Infection 1983 Nov-Dec;11(6):315-7.; 19. Knothe,<br />

H., Shah, P., Krcmery, V., Antal, M., Mitsuhashi, S. - Transferable<br />

resistance to cefotaxime, cefoxitin, cefamandole and cefuroxime<br />

in clinical isolates of Klebsiella pneumoniae and Serratia marcescens.<br />

- Infection. 1983 Nov-Dec;11(6):315-7. 20. Lederberg,<br />

J., - Cell genetics and hereditary symbiosis - 1952, Physiol. Rev.<br />

32, 403-430; 21. Lederberg, J., - Personal Perspective: Plasmid<br />

(1952-1997) - Raymond and Beverly Sackler Foundation Scholar,<br />

Rockefeller University, New York, New York 10021-6399,<br />

USA. 22. Ball, P.R., Shales, S.W., Chopra, I. - Plasmid-mediated<br />

tetracycline resistance in Escherichia coli involves increased efflux<br />

of the antibiotic - Biochem Biophys Res Commun 1980; 93:<br />

74–81. 23. El Amin, N., Giske, C.G., Jalal, S., Keijser, B., Kronvall,<br />

G., Wretlind, B. - Carbapenem resistance mechanisms in Pseudomonas<br />

aeruginosa: alterations of porin OprD and efflux proteins<br />

do not fully explain resistance patterns observed in clinical<br />

isolates. - Acta Pathologica, Microbiologica et Immunologica<br />

Scandinavica - APMIS 2005 Mar;113(3):187-96; 24. Dubey, G.<br />

P., Ben-Yehuda, S. - Intercellular Nanotubes Mediate Bacterial<br />

Communication - Cell - 18 February 2011 (Vol. 144, Issue 4, pp.<br />

590-600); 25. Nordmann, P., Cuzon, G., Naas, T. - The real threat<br />

of Klebsiella pneumoniae carbapenemase-producing bacteria. -<br />

Lancet Infect Dis. 2009 Apr;9(4):228-36. 26. Hingley et al. Loss<br />

of phenotypic inheritance associated with ydcI mutation leads<br />

to increased frequency of small, slow persisters in Escherichia<br />

coli Proceedings of the National Academy of Sciences Feb 2020,<br />

117 (8) 4152-4157<br />

MICROBIOLOGIA CLÍNICA<br />

Caio Salvino<br />

Caio Salvino é farmacêutico-bioquímico, microbiologista clínico, professor e consultor.<br />

Apaixonado pela profissão que escolheu, dirige o Laboratório Saldanha, em Lages e a ImersãoLab<br />

Capacitação e Treinamentos em Análises Clínicas, em Floripa, ambas na Santa e bela<br />

Catarina. É idealizador e apresentador do talk-show Papo de Jaleco no YouTube.<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020<br />

0 89


ENTREVISTA<br />

Entrevista com Vagner Simões<br />

Gerente Nacional na Illumina Brasil,<br />

liderando a equipe comercial em todo território.<br />

<strong>Newslab</strong>: Fale um pouco sobre o<br />

crescimento do mercado de testes<br />

genéticos:<br />

R: O mercado global de testes genéticos cresce<br />

a uma taxa anual de ~10% e este crescimento<br />

deve se manter até 2022. Não temos<br />

informações oficiais em relação ao mercado<br />

brasileiro, mas posso afirmar que estamos<br />

crescendo a uma taxa bem mais alta<br />

do que o crescimento global. Isso se<br />

deve ao fato de que o Brasil é um país<br />

“jovem” em relação a implementação<br />

de testes genéticos na prática clínica<br />

e rotina dos laboratórios, mas cada<br />

vez mais laboratórios clínicos estão<br />

utilizando o sequenciamento de nova<br />

geração (NGS) na rotina.<br />

<strong>Newslab</strong>: Fale um pouco sobre<br />

os avanços das pesquisas em<br />

Genômica:<br />

R: As pesquisas científicas na área<br />

de genômica avançaram muito nos<br />

últimos anos e um exemplo disso é técnica<br />

que possibilita a edição de genes CRISPR, sigla<br />

em inglês de Clustered Regularly Interspaced<br />

Short Palindromic Repeats, permitindo corrigir<br />

defeitos ou melhorar determinados atributos<br />

genéticos. No entanto, estamos vendo apenas a<br />

ponta do iceberg. Com a chegada da inteligência<br />

artificial e big data temos a capacidade de<br />

analisar e interpretar um volume muito maior<br />

de dados genéticos dando aos pesquisadores<br />

e geneticistas informações imprescindíveis<br />

para a tomada de decisão e conduta clínica<br />

trazendo muitos benefícios para a medicina<br />

personalizada e de precisão. Sabemos que os<br />

dados pessoais, especialmente o dado genético,<br />

será o novo petróleo mundial se tornando um<br />

recurso muito valioso.<br />

Há uma forte “revolução do DNA”<br />

acontecendo atualmente e a Illumina<br />

está liderando essa revolução. Nossa<br />

tecnologia e as soluções que trazemos<br />

continuamente ao mercado estão<br />

transformando nossa compreensão do<br />

genoma e, certamente, transformarão os<br />

cuidados com a saúde das pessoas.<br />

Países como Estados Unidos, Inglaterra,<br />

França, Singapura e outros já estão caminhando<br />

no sentido de construir um banco de dados que<br />

permita fazer ligações entre dados genéticos<br />

e clínicos de suas populações. Esses projetos<br />

de genômica populacional permitem uma<br />

melhor interação entre a pesquisa clínica,<br />

desenvolvimentos de fármacos e cuidado com<br />

os pacientes.<br />

<strong>Newslab</strong>: Como você enxerga o Brasil<br />

nesse cenário?<br />

R: O Brasil está entrando para o mapa da<br />

genômica no mundo. Atualmente, 80% dos<br />

dados genéticos disponíveis no mundo são de<br />

populações caucasianas (europeus e norteamericanos).<br />

Recentemente, foi anunciado o<br />

projeto DNA do Brasil, fruto de uma parceria<br />

público privada, o projeto visa sequenciar<br />

o genoma de parte da população<br />

brasileira e obter dados que permitam<br />

melhorar a prevenção e tratamento de<br />

doenças como hipertensão, diabetes e<br />

câncer.<br />

Além desse projeto, o governo<br />

brasileiro por meio do Ministério da<br />

Saúde está engajado nas questões<br />

das doenças raras de base genética<br />

visando melhorar o diagnóstico e<br />

tratamento desses pacientes. Para isso,<br />

é fundamental entender melhor as<br />

variantes genéticas da nossa população.<br />

<strong>Newslab</strong>: Qual a estratégia e<br />

posicionamento da Illumina?<br />

R: Aproximadamente 90% dos dados<br />

de sequenciamento genético gerados no<br />

mundo são a partir da nossa tecnologia<br />

de sequenciamento por síntese, do inglês<br />

Sequencing By Synthesis – SBS. Nossa estratégia<br />

é de atuar como parceiro dos nossos clientes<br />

trazendo para a mesa inovação, tecnologia e<br />

toda a nossa bagagem e experiência adquirida<br />

ao longo dos anos.<br />

0 92<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


<strong>Newslab</strong>: Como os laboratórios de<br />

análises clínicas podem se beneficiar das<br />

novas tecnologias Illumina?<br />

R: Temos um amplo portfólio de soluções<br />

que permitem desde laboratórios de pequeno<br />

porte até grandes programas de genômica<br />

populacional adotar o sequenciamento<br />

de nova geração na rotina. Isso significa<br />

que nossos equipamentos são capazes de<br />

sequenciar desde pequenos painéis genéticos<br />

de câncer até exoma e genoma completo.<br />

Além disso, cada vez mais investimos em<br />

parcerias com grandes empresas para que kits<br />

de diagnóstico in vitro sejam desenvolvidos<br />

para os laboratórios clínicos.<br />

<strong>Newslab</strong>: Quais são suas perspectivas,<br />

entraves e oportunidades em relação à<br />

genômica no mercado brasileiro?<br />

R: Minhas perspectivas são as melhores<br />

possíveis. Em áreas da medicina como<br />

câncer, doenças raras e até mesmo medicina<br />

reprodutiva, a genômica já é uma prática<br />

de rotina e cada vez mais vem auxiliando<br />

as decisões médicas e a conduta clínica.<br />

Ainda temos muitos desafios pela frente,<br />

especialmente no que tange às fontes<br />

pagadoras. Tanto no SUS quanto na saúde<br />

suplementar o pagamento e reembolso de<br />

exames ainda está muito longe do desejável.<br />

A boa notícia é que esse cenário está<br />

mudando pouco a pouco e, no ano passado,<br />

vimos a recomendação pela Comissão<br />

Nacional de Incorporação de Tecnologias<br />

- CONITEC para incorporação de exoma na<br />

investigação de deficiência intelectual.<br />

Outro grande desafio está na interpretação<br />

do laudo e aconselhamento genético.<br />

Infelizmente ainda não temos a quantidade<br />

desejada de médicos e geneticistas<br />

capacitados para pedir e interpretar um<br />

exame genético.<br />

Apesar de todos os desafios as<br />

oportunidades são grandes. Em áreas como<br />

ENTREVISTA<br />

doenças raras e câncer, ainda precisamos<br />

conhecer melhor as variantes da nossa<br />

população por meio de um grande projeto<br />

nacional de genômica populacional que vai<br />

permitir aplicarmos a medicina de precisão<br />

de uma maneira mais efetiva.<br />

Tecnologias promissoras como biópsia<br />

líquida e análise de painéis genéticos<br />

mais abrangentes ainda não são adotados<br />

em grande volume na prática clínica. Na<br />

medicina reprodutiva, os testes pré natais<br />

não invasivos, também conhecidos como<br />

NIPT, estão restritos à poucas gestantes<br />

e poderiam auxiliar os médicos no<br />

acompanhamento pré natal.<br />

Para finalizar vou parafrasear o nosso CEO,<br />

Francis deSouza: “Há uma forte "revolução<br />

do DNA" acontecendo atualmente e a<br />

Illumina está liderando essa revolução.<br />

Nossa tecnologia e as soluções que<br />

trazemos continuamente ao mercado estão<br />

transformando nossa compreensão do<br />

genoma e, certamente, transformarão os<br />

cuidados com a saúde das pessoas”.<br />

Vagner Simões<br />

Mineiro de Belo Horizonte e Biólogo formado pela Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG. Durante a graduação atuou em pesquisas na área de biologia<br />

molecular com foco em doenças infecciosas. Possui mais de 20 anos de experiência em mercados como diagnóstico in vitro, pesquisa e indústria com ênfase em biologia<br />

molecular. Atualmente, é gerente nacional na Illumina Brasil liderando a equipe comercial em todo território.<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020<br />

0 93


INFORME DE MERCADO<br />

INFORMES DE MERCADO<br />

Esta Seção é um espaço publicitário dedicado para a divulgação e ou explanação<br />

dos produtos e lançamentos do setor.<br />

Área exclusiva para colaboradores anunciantes.<br />

Mais informações: comercial@newslab.com.br<br />

Tradição em inovar - Investimento e desenvolvimento impulsionam a<br />

atuação da Greiner Bio-One no Brasil.<br />

Mundialmente reconhecida por sua exper-<br />

Bio-One Brasil seguiu a herança de pioneirismo<br />

Além destes e outros insumos e equipamentos<br />

C<br />

tise em produtos plásticos especialmente de-<br />

de sua matriz na Áustria e foi responsável pelo<br />

para a fase pré-analítica, a divisão de BioScience<br />

M<br />

senvolvidos para aplicação na área da saúde,<br />

desenvolvimento do primeiro tubo âmbar para<br />

também oferece os melhores produtos para a reali-<br />

Y<br />

CM<br />

a austríaca Greiner Bio-One, está presente há<br />

sorologia com gel, que bloqueia a passagem de<br />

zação de análises em laboratórios com um portfólio<br />

MY<br />

quase duas décadas no mercado brasileiro,<br />

luz para o seu interior durante a coleta, trans-<br />

completo de produtos e consumíveis plásticos.<br />

CY<br />

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porte, armazenamento e processamento de<br />

CMY<br />

K<br />

boradores em cerca de 30 subsidiárias pelo<br />

material biológico fotossensível, o que impede<br />

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mundo. A empresa é referência de qualidade<br />

a degradação acelerada de alguns analitos que<br />

e patologia clínica, farmacêutico, médico-hospi-<br />

em seus processos de fabricação e oferece aos<br />

podem influenciar nos resultados das análises.<br />

talar, biotecnológico e de diagnóstico in vitro, que<br />

seus clientes soluções completas para atender<br />

trazem qualidade e tecnologia para a saúde bra-<br />

suas diversas necessidades.<br />

Entre os destaques de sua linha de equipa-<br />

sileira, padrões que colocam os clientes da Greiner<br />

mentos para a fase pré-analítica, o scanner vas-<br />

Bio-One sempre um passo à frente.<br />

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a Greiner Bio-One foi a primeira empresa a<br />

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<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


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call center para a tranquilidade de seus clientes<br />

Lab-to-Lab. Já são mais de 6 mil parceiros (laboratórios,<br />

clínicas e hospitais) em todo o país,<br />

localizados em 1.900 cidades, contando com<br />

Customer Service - a central de soluções<br />

exclusiva de uma das maiores empresas<br />

de Medicina Diagnóstica do Brasil.<br />

De um lado estão os gestores das instituições<br />

de saúde, preocupados com a garantia de segurança<br />

nos processos, cumprimento dos prazos<br />

de entrega, a qualidade e o custo. De outro lado,<br />

os profissionais de atendimento ao cliente, que<br />

lidam com as questões operacionais e acompanham<br />

mais de perto o andamento das demandas<br />

dos clientes. Para oferecer todo o suporte<br />

necessário, proximidade é a palavra-chave desse<br />

serviço do Grupo.<br />

São mais de 100 colaboradores disponíveis<br />

para prestar atendimento total e exclusivo, de<br />

forma que o cliente pode acompanhar suas<br />

demandas como se estivesse dentro da companhia.<br />

Uma equipe de especialistas também está<br />

disponível para apoiar no pré e pós-analítico,<br />

além de soluções para assuntos financeiros, técnicos<br />

e operacionais. O objetivo é o Pardini, por<br />

meio de um atendimento humanizado, ser solicito,<br />

responder rápido e estar à disposição para<br />

sanar qualquer dúvida. “Temos uma equipe<br />

dentro da área técnica só para responder chamados<br />

de urgência, atender solicitações emergenciais<br />

e encontrar exames na linha de produção.<br />

Ao compartilhar com os clientes o nosso<br />

patrimônio intelectual, garantimos a excelência<br />

do serviço prestado” disse Sandra Condé, Gerente<br />

Corporativa do Customer Service.<br />

Além do apoio do Customer Service em diversos<br />

canais (telefone, e-mail, WhatsApp, site<br />

e aplicativo), o Grupo oferece auxílio presencial,<br />

por meio de seus executivos de vendas espalhados<br />

pelo país. Os laboratórios parceiros de<br />

todas as regiões do Brasil podem contar com<br />

assessoria técnica de campo para treinamentos<br />

in loco ou auxílio presencial para solucionar<br />

questões pré-analíticas. Há ainda a assessoria<br />

especializada, cujos médicos, bioquímicos,<br />

biomédicos e especialistas em genética oferecem<br />

atendimento focado no pós-analítico como<br />

esclarecimento de laudos, dúvidas de interpretação,<br />

mudança de layout de laudos e outras<br />

dificuldades. Ao compartilhar com os clientes o<br />

patrimônio intelectual, o Grupo Pardini garante<br />

a excelência do serviço prestado.<br />

Grupo Pardini<br />

Aos 60 anos, além do serviço de Apoio Laboratorial,<br />

o Grupo Pardini possui 122 unidades<br />

próprias, sendo 75 em Minas Gerais, 5 em São<br />

Paulo, 12 no Rio de Janeiro e 30 em Goiânia.<br />

A companhia está entre as maiores do País no<br />

segmento e tem investido forte na ampliação<br />

e na especialização da sua capacidade técnica,<br />

produtiva e científica, com os propósitos<br />

de democratizar o acesso aos exames mais<br />

complexos e promover bem-estar e saúde dos<br />

brasileiros. Toda essa estrutura permite oferecer<br />

mais de 8 mil tipos de exames e a expertise nas<br />

áreas de análises clínicas, diagnóstico por imagem,<br />

genética molecular, testes oncológicos de<br />

alta complexidade, medicina nuclear, medicina<br />

personalizada e patologia cirúrgica. No Brasil, o<br />

Grupo é pioneiro na montagem de uma plataforma<br />

de produção laboratorial automatizada<br />

para atender grandes proporções.<br />

Fale com o Customer Service: estamos ao<br />

seu lado como se você estivesse aqui dentro.<br />

Telefone e whatsApp.: (31) 4020-2175<br />

Telefone e whatsApp.: (11) 4020-2180<br />

Central de Anatomia Patológica<br />

E-mail: clienteapoio@hermespardini.com.br<br />

Site: mypardini.com.br<br />

0 96<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


INFORME DE MERCADO<br />

Digitalização e revisão remota de aspirados de medula óssea:<br />

CellaVision DC-1<br />

O novo analisador da CellaVision DC-1 conta<br />

com todos os recursos dos já consagrados<br />

analisadores digitais CellaVision DM9600 e<br />

DM1200: pré-classificação da série branca e<br />

pré-caracterização dos eritrócitos utilizando<br />

a inteligência artificial no reconhecimento<br />

morfológico destas células.<br />

Uma função ainda pouco explorada<br />

destes analisadores é a função scan, capaz<br />

de digitalizar campos selecionados de<br />

uma lâmina para sua posterior análise.<br />

Sua utilidade merece destaque, sobretudo<br />

quando a utilizamos para a análise remota<br />

de preparados de aspirados de medula<br />

óssea, onde uma lâmina é escaneada em<br />

um laboratório, mas sua análise é realizada<br />

remotamente, permitindo a revisão e a<br />

colaboração entre colegas em laboratórios<br />

afiliados.<br />

Embora a função scan ainda não realize<br />

a pré-classificação dos tipos celulares da<br />

medula óssea, ela digitaliza os campos<br />

de interesse em altíssima resolução,<br />

permitindo sua análise remota com detalhes<br />

incríveis de morfologia, tais como detalhes de<br />

cromatina, contorno nuclear e de cromasia.<br />

Esta função é particularmente interessante<br />

para laboratórios que possuem diferentes<br />

filiais espalhadas pelo país ou até mesmo<br />

aqueles que terceirizam o serviço para<br />

laboratórios parceiros.<br />

Todos os analisadores CellaVision já possuem<br />

a função scan instalada como padrão, incluída<br />

no software de fábrica e é capaz de digitalizar<br />

qualquer tipo de lâmina, seja ela de sangue<br />

periférico, aspirado de medula, Gram, biópsias<br />

ou citologia oncótica de raspados ou líquidos<br />

biológicos.<br />

Para maiores informações acesse:<br />

www.cellavision.com<br />

Contato:<br />

wagner.miyaura@cellavision.com<br />

0 98<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


INFORME DE MERCADO<br />

Binding Site anuncia novo programa de <strong>Ed</strong>ucação Continuada<br />

para 2020 e destaca o sucesso da plataforma Optilite®<br />

Através de parceria com a Associação Brasileira<br />

de Hematologia e Hemoterapia (ABHH),<br />

mais uma vez a Binding Site realizará o HEMO<br />

EDUCA- <strong>Ed</strong>ucação Continuada a Distância.<br />

O programa tem como objetivo fazer com que a<br />

informação chegue aos médicos de forma rápida<br />

e precisa. Como o programa é online, os participantes<br />

podem adaptar-se facilmente ao melhor<br />

horário e data para participar do curso. No início<br />

de 2020, o tema abordado será: “Interpretação<br />

do exame Freelite® e sua utilização<br />

na prática clínica”, dando continuidade ao<br />

primeiro curso realizado, cujo tema foi: “Papel<br />

das Cadeias Leves Livres no Diagnóstico e Monitoramento<br />

do Mieloma Múltiplo e Amiloidose”.<br />

Mais uma vez o curso será realizado com a coordenação<br />

da Hematologista Profa. Dra. Vânia T.<br />

de Moraes Hungria com auxílio dos médicos<br />

hematologistas da área do Grupo Brasileiro<br />

de Mieloma Múltiplo (GBRAM). Mais informações<br />

sobre os módulos, médicos participantes,<br />

inscrições e outros detalhes, estão disponíveis no<br />

www.hemoeduca.com.br.<br />

A empresa comercializa um menu produtos<br />

para a área de proteínas plasmáticas, sendo<br />

mundialmente reconhecida pelo desenvolvimento,<br />

produção e comercialização de kits<br />

para dosagens de biomarcadores utilizados da<br />

área de Onco-Hematologia, como o Freelite®<br />

(dosagem de Cadeias Leves e Livres (CLLs)<br />

Kappa (κ) e Lambda (λ) em soro) e o Hevylite®<br />

(dosagem dos isotipos entre as cadeias leves e<br />

pesadas das imunoglobulinas- IgG, IgM e IgA).<br />

No Brasil, o menu de produtos ofertado é bastante<br />

amplo. Além do Freelite® e Hevylite® como<br />

já comentado, destacam-se outros testes para:<br />

Imunodeficiência: IgA, IgM, IgG, IgD e IgE, Suclasses<br />

de IgG e IgA, Sistema do Complemento<br />

(CH50, C1 inativador, C1q, C2, C3c e C4).<br />

› Sistema nervoso central: Albumina, Freelite e<br />

Imunoglobulinas no líquor.<br />

› Nefrologia: Cistatina, Microalbumina e Beta-<br />

-2-Microglobulina.<br />

› Proteínas Específicas: PCR, ASO, Fator Reumatóide,<br />

Ferritina, Transferrina, Pré-Albumina,<br />

Ceruloplasmina, Haptoglobina, Alfa-1-Antitripisina,<br />

Alfa-2-Glicoproteína Ácida, Lipoproteína(a),<br />

entre outros.<br />

Atualmente, o Optilite® já está na rotina de<br />

grandes laboratórios como no grupo Diagnósticos<br />

da América (DASA), Grupo Fleury Medicina<br />

e Saúde, Diagnósticos do Brasil (DB), Hospital<br />

Israelita Albert Einstein, Divisão de Laboratório<br />

Central- Hospital das Clínicas de São Paulo, Hospital<br />

Clementino Fraga Filho- UFRJ e em etapa<br />

final de validação em diversos outros hospitais<br />

e laboratórios de renome. “Já são 10 Optilites<br />

na rotina até o momento e outras unidades em<br />

validação. Nossos parceiros tem se preocupado<br />

em utilizar o que há de mais moderno e seguro<br />

para o resultado clínico dos pacientes”, comenta<br />

Fúlvio Facco, diretor geral da empresa.<br />

Os especialistas da empresa reiteram que quanto<br />

ao Freelite®, é importante relembrar que a incorporação<br />

do exame no ROL de procedimentos e<br />

eventos em saúde da Agência Nacional de Saúde<br />

(ANS), está em vigor desde janeiro de 2018. Desde<br />

então, todos os planos de saúde são obrigados<br />

a cobrir os custos desse exame.<br />

O código utilizado para os pedidos do exame<br />

é: 4.03.24.26-5 - Quantificação de cadeias<br />

kappa/lambda leves livres, dosagem, sangue.<br />

Para maiores informações, consultem os canais<br />

de atendimento a seguir:<br />

www.bindingsite.com.br<br />

www.freelite.com.br<br />

info@bindingsite.com.br<br />

0 100<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


Veinviewer Flex - Enxergue a Vantagem<br />

Tudo o que você precisa para a visualização adequada dos vasos<br />

INFORME DE MERCADO<br />

Com imagem em HD e tecnologia Df2, o modelo<br />

VeinViewer FLEX é portátil e foi projetado<br />

para garantir o sucesso na primeira punção e em<br />

menos tempo, reduzir o uso de cateteres centrais<br />

devido a falta de acesso periférico, aumentar a<br />

satisfação do paciente e fornecer mais segurança.<br />

O VeinViewer Flex foi construído para máxima<br />

durabilidade e flexibilidade, é adequado para<br />

ambientes hospitalares, onde os requisitos de<br />

espaço e velocidade de avaliação exigem um<br />

equipamento ultra portátil e confiável.<br />

Com imagens em HD (alta definição) e tecnologia<br />

exclusiva Df2 (Digital full field), o VeinViewer é<br />

o único visualizador de veias que oferece benefícios<br />

para os pacientes durante todo o procedimento.<br />

Além disso o VeinViewer possui uma tecnologia<br />

patenteada AVIN TM (Navegação Ativa por<br />

Imagem Vascular), que permite que você veja<br />

padrões de sangue (hematoma, infiltração e<br />

extravasamento) até 15mm de profundidade e<br />

veias clinicamente relevantes até 10mm de profundidade.<br />

Com o VeinViewer os profissionais<br />

podem ver além de veias periféricas, bifurcações,<br />

válvulas venosas e avaliar em tempo real<br />

o reenchimento do vaso “fluxo sanguíneo”. Com<br />

a visualização Pré, Durante e Pós procedimento,<br />

os profissionais potencialmente evitam complicações<br />

de punção inadequada.<br />

Para mais informações – entre em<br />

contato com sua vendedora e entenda<br />

como adquirir esse produto<br />

0800 729 3090<br />

(47) 992641667 whatsapp<br />

Novo ensaio PCR em tempo real multiplex da Seegene detecta<br />

e identifica o novo Coronavírus - COVID-19 em 1 hora e 50 minutos<br />

Atenta às necessidades do mercado mundial,<br />

a Seegene Brazil apresenta seu novo produto, o<br />

Allplex 2019-nCoV Assay. Desenvolvido em<br />

conformidade com os protocolos da Organização<br />

Mundial de Saúde e do CDC chinês (Chinese<br />

Center for Disease Control and Prevention), este<br />

ensaio PCR em tempo real multiplex detecta e<br />

identifica o novo Coronavírus (COVID-19) usando<br />

três genes alvo: E gene, RdRP gene e N gene.<br />

Em uma única amostra.<br />

Utilizado manualmente ou em conjunto com<br />

a plataforma All in One da Seegene, este ensaio<br />

detecta e identifica o COVID-19 em 01 hora e<br />

50 minutos, agilizando o fluxo de trabalho e<br />

reduzindo o tempo de entrega dos resultados,<br />

permitindo um diagnóstico rápido e preciso.<br />

A Seegene é líder no mercado mundial em<br />

diagnóstico molecular multiplex e sua subsidiária<br />

brasileira é a ponte para expansão na<br />

América Latina, através de pesquisa e desenvolvimento<br />

de novos produtos customizados para<br />

a realidade da região.<br />

Saiba mais sobre a Seegene,<br />

conheça a plataforma All in One<br />

e toda a gama de produtos<br />

licenciados pela ANVISA:<br />

www.seegenebrazil.com.br.<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020<br />

0 101


INFORME DE MERCADO<br />

Teste Rápido para diagnóstico preliminar da TUBERCULOSE<br />

O Teste Rápido Tb IgG/IgM Combo é na infância provavelmente tem uma reação vacina BCG no passado ou que provavelmente<br />

fabricado pela CTK Biotech, Inc importado<br />

e distribuído com exclusividade pela Bio<br />

Advance Diagnósticos. O teste permite a<br />

detecção simultânea e diferenciação de<br />

IgM e IgG anti-Mycobacterium tuberculosis<br />

(M.TB) em soro, plasma e sangue total.<br />

positiva a um teste cutâneo de TB, portanto,<br />

pode ser um mau indicador para infecções<br />

latentes. Recentemente, o CDC dos EUA<br />

recomendou testes de sangue para TB ao<br />

invés de teste cutâneo para detecção de TB,<br />

especialmente para pessoas que receberam a<br />

não retornarão para acompanhamento.<br />

Esses dois links são para o site do CDC dos<br />

EUA que recomenda o teste de sangue para<br />

TB sobre o teste cutâneo em indivíduos<br />

vacinados com BCG:<br />

O produto tem várias vantagens em<br />

comparação com o teste de PPD/Mantoux, e<br />

uma das principais vantagens é o aumento<br />

da especificidade.<br />

https://www.cdc.gov/tb/topic/testing/testingbcgvaccinated.htm<br />

Os testes cutâneos de TB não são específicos<br />

nem sensíveis, e em um país de alta<br />

prevalência, como o Brasil, a especificidade<br />

diminui com a idade do paciente (pois é<br />

mais provável que tenham sido expostos à<br />

TB durante a vida). O Teste Rápido Tb IgG/<br />

IgM Combo utiliza um epítopo específico<br />

para detecção, versus o PDD que utiliza um<br />

antígeno inteiro. Os testes cutâneos de TB<br />

também são propensos a falsos positivos<br />

em pessoas que receberam a vacina BCG na<br />

infância.<br />

Está documentado em vários estudos que<br />

uma pessoa que recebeu uma vacina BCG<br />

Segundo a OMS, a tuberculose é uma das<br />

doenças infecciosas que mais matam no<br />

mundo. Cerca de 10 milhões de pessoas<br />

contraíram a doença no mundo, em 2017,<br />

e 1,3 milhão morreram. A principal forma<br />

de prevenir a doença é por meio da vacina<br />

BCG, disponível na rede pública - em UBS e<br />

maternidades. Essa vacina deve ser dada à<br />

criança, ao nascer, ou, no máximo, até os 4<br />

anos de idade.<br />

O Brasil registrou 72 mil novos casos de<br />

https://www.cdc.gov/tb/topic/testing<br />

tuberculose em 2018, segundo o Ministério<br />

da Saúde. No ano anterior, foram 73 mil.<br />

Segundo a pasta, a doença tem relação<br />

direta com a pobreza e a exclusão social.<br />

Entre os novos casos, 10,4% são presidiários,<br />

8,7% pessoas com HIV, 2,5% população de<br />

rua e 1% indígenas, considerados de maior<br />

vulnerabilidade à doença.<br />

BIO ADVANCE<br />

Central de Relacionamento<br />

contato@bioadvancediag.com.br<br />

WhatsApp: 11 99003-3112<br />

Tel.: 11 3445-5418<br />

www.bioadvancediag.com.br<br />

0 102<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


INFORME DE MERCADO<br />

Soroteca do Diagnósticos do Brasil evita cerca de<br />

14 mil recoletas mensais.<br />

Com alta capacidade de armazenamento e o trabalho de inclusão de exames,<br />

DB gera mais facilidade e rapidez em testes solicitados após análise.<br />

O caminho de uma amostra é bem complexo,<br />

após a coleta, a amostra passa por várias fases até<br />

o laudo final, isso em questão de horas. Cada tipo<br />

possui um acondicionamento diferente, de acordo<br />

com suas necessidades. Assim que a coleta chega<br />

ao laboratório, sua primeira fase é a triagem, que<br />

confere e distribui as amostras aos diferentes setores<br />

do laboratório.<br />

Bioquímica, alérgenos, hormônios, hematologia,<br />

são só algumas das várias áreas do laboratório, que<br />

se dividem para realização dos testes. Depois do<br />

exame realizado e emissão do laudo do paciente, a<br />

amostra é encaminhada ao setor de soroteca, para<br />

armazenamento sob refrigeração atendendo todas<br />

as normas da RDC 302/2005.<br />

Portanto, a soroteca tende a ser a última fase de<br />

uma amostra, garantindo que, se houver necessidade<br />

de reutilização desta, para uma inclusão de um<br />

novo exame por exemplo, será possível realizar com<br />

a amostra já armazenada, evitando a necessidade<br />

de uma nova coleta do paciente. Segundo o gerente<br />

de relacionamento do DB, Deivis Paludo, outra função<br />

importante da soroteca é garantir a operacionalidade<br />

no pós analítico: “O trabalho da soroteca, em<br />

conjunto com a assessoria científica do DB, permite<br />

a repetição de exames questionados por algum<br />

cliente, ou confirmação de características como fibrina,<br />

hemólise e volume insuficiente, deixando a<br />

tratativa mais transparente e fortalecendo a segurança<br />

em relação aos resultados liberados.” Explica.<br />

Grande parte das solicitações de resgate das<br />

amostras é para uma nova análise que não foi solicitado<br />

na primeira demanda. Por exemplo, o paciente<br />

pode ter realizado exames de hormônios ou imunologia,<br />

porém de acordo com esses resultados o<br />

protocolo pode exigir a realização de exames complementares<br />

visando a confirmação ou exclusão de<br />

determinada patologia, e assim acrescentar exames<br />

nas amostras que já existem, sem a necessidade de<br />

uma nova coleta e envio, respeitando os critérios de<br />

estabilidade em cada caso.<br />

“A soroteca evita uma nova coleta de um paciente<br />

lá na ponta, com o nosso cliente. As amostras coletadas<br />

possuem uma validade de 10 dias e, em<br />

média, os clientes solicitam uma inclusão de um<br />

novo exame a partir do quinto dia. Hoje conseguimos<br />

atender uma média de 95% das solicitações de<br />

inclusão de exames com as amostras armazenadas”,<br />

reforça Tobias Thabet, diretor comercial do DB. “O DB<br />

possui o maior prazo de estoque de soroteca. O fato<br />

de o paciente não precisar coletar novamente é uma<br />

grande vantagem para o laboratório que é nosso<br />

cliente e principalmente para o paciente. O que o DB<br />

busca, é manter o bom relacionamento, entre nós:<br />

laboratório de apoio; nossos clientes: os laboratórios<br />

de porta e hospitais; e o maior envolvido, o paciente<br />

lá no final. Esse é um grande diferencial do DB, que<br />

coloca a empresa a frente da concorrência.” Complementa<br />

o diretor.<br />

Em 2018, o DB incluía, em média, 8.500 exames<br />

por mês, número que aumentou em 59% no ano<br />

seguinte, chegando ao recorde de 17.105 inclusões<br />

só no mês de outubro de 2019, e totalizando mais<br />

de 170 mil inclusões realizadas no ano. O número<br />

impressiona ainda mais quando comparado as<br />

inclusões negadas, que foram menos de 6 % no<br />

mesmo período. Os principais motivos para a recusa<br />

da inclusão são, em sua maioria, por volume<br />

insuficiente e falta de estabilidade.<br />

Cristina Lemes, analista líder do setor de soroteca<br />

do DB explica sobre a solicitação de inclusões<br />

de exames: O cliente solicita ao SAC via telefone,<br />

chamado ou e-mail, o SAC verifica a estabilidade<br />

e se o material é compatível ao exame solicitado,<br />

então passa para a soroteca que realiza a busca. “O<br />

resgate da amostra é super rápido, basta informar<br />

o número do pedido do paciente que o sistema<br />

localiza a amostra. Assim, qualquer solicitação de<br />

urgência pode ser facilmente localizada e reenvidada<br />

para processamento, a busca dura em média<br />

2 minutos para grande parte das amostras”. Esclarece<br />

a analista.<br />

O grupo Diagnóstico do Brasil conta hoje com<br />

espaço de armazenagem nas sedes de Sorocaba,<br />

Recife, a matriz de São Jose dos Pinhas, e na unidade<br />

técnica DB Toxicológico, também localizada<br />

no Paraná. A capacidade de armazenamento é de<br />

aproximadamente três milhões de amostras no<br />

total. Esse serviço pode ser solicitado ao SAC do<br />

DB, no e-mail sac@dbdiagnosticos.com.br ou no<br />

telefone 0800 643 0376.<br />

Diagnósticos do Brasil<br />

Rua Manoel Ribas, 245. São José dos Pinhais<br />

- PR 83010-030<br />

http://www.diagnosticosdobrasil.com.br/<br />

0 104<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


INFORME DE MERCADO<br />

ENZYTEC traz múltiplas soluções para<br />

o seu negócio em Diagnóstico In Vitro<br />

A Enzytec Biotecnologia foi criada em 2005 com<br />

o objetivo de oferecer serviços especializados de<br />

pesquisa e desenvolvimento de produtos para<br />

empresas de diagnóstico in vitro, aliados à expertise<br />

de seus sócios em enzimologia e imunologia<br />

aplicadas.<br />

Das parcerias efetivadas a empresa passou a incorporar<br />

em seu portifolio de serviços a validação<br />

técnica de produtos, elaboração de projetos arquitetônicos<br />

de indústrias para saúde, pesquisas de<br />

mercado e planos de negócios, tornando a consultoria<br />

mais completa e abrangente.<br />

Em números, a empresa já desenvolveu mais de<br />

70 produtos para diagnóstico in vitro, licenciados<br />

para diversas empresas do setor, e registrou mais<br />

de 800 produtos na ANVISA, entre reagentes, kits<br />

e equipamentos médicos. Também, já contribuiu<br />

com a implantação de Boas Práticas de Distribuição<br />

e de Fabricação de diversas empresas de saúde e<br />

biotecnologia no Brasil.<br />

Atualmente, a empresa domina diversas tecnologias<br />

como de reagentes para bioquímica clínica,<br />

turbidimetria, calibradores e controles, ELISA, fluorescência<br />

e biologia molecular, e avança constantemente<br />

na incorporação de novas tecnologias.<br />

Dividida em 3 áreas: Business; Technology e Regulatory<br />

Affairs, dada a multiplicidade de serviços,<br />

a empresa possui a versatilidade em atender com<br />

excelência diversos perfis de clientes, públicos ou<br />

privados, provendo “Múltiplas Soluções para seu<br />

Negócio em Biotecnologia”, gerando competitividade<br />

à sua empresa.<br />

Visite-nos na HOSPITALAR 2020<br />

Márcio H. Lacerda Arndt – CEO / Fundador<br />

+55 31 99145 9259<br />

enzytec.com<br />

enzytec@enzytec.com<br />

Lançamentos FirstLab:<br />

Micropipetas Monocanal e Coletores 24 horas<br />

clínico que serve para avaliar a função dos rins<br />

através da análise e determinação da quantidade<br />

de algumas substâncias contidas na urina.<br />

São duas opções de volume 2L e 3L, graduados,<br />

disponíveis no âmbar e translúcidos.<br />

Fabricados em polietileno e disponíveis com<br />

ou sem alça. E possuem sistema de vedação<br />

tipo rosca.<br />

As Micropipetas Monocanal First chegam<br />

ao mercado em dois modelos: volume<br />

fixo ou variável. Confortáveis, leves, precisas,<br />

resistentes, possuem alta reprodutibilidade,<br />

fácil leitura e manuseio. Amplamente<br />

utilizadas em procedimentos de rotina em<br />

laboratórios de análises clínicas.<br />

Acertar na escolha certa do equipamento<br />

garante melhores resultados. Por isso nossas<br />

micropipetas combinam leveza, design<br />

anatômico que proporcionam maior conforto<br />

ao operador em utilizações prolongadas. São<br />

fabricadas em material altamente resistente,<br />

por isso são autoclaváveis e apresentam diferenciação<br />

por código de cores.<br />

Nosso outro lançamento vem completar a<br />

nossa linha de coletores. O coletor de Urina<br />

24 Horas é usado num importante exame<br />

Todos os clientes FirstLab podem contar com<br />

a equipe da Assessoria Científica para esclarecimentos<br />

e auxílio na busca da melhor solução<br />

para a rotina do seu laboratório ficar ainda<br />

mais fácil e rápida.<br />

Saiba mais sobre os produtos FirstLab :<br />

www.firstlab.ind.br<br />

atendimento@firstlab.ind.br<br />

0800 710 0888<br />

0 106<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


BENCHTOP Gilson<br />

O complemento ideal para sua bancada<br />

Os novos instrumentos de bancada da Gilson<br />

apresentam uma variedade de tecnologias<br />

avançadas para mistura, controle de temperatura<br />

e centrifugação. Esses instrumentos de bancada<br />

econômicos são o complemento perfeito<br />

para qualquer rotina de trabalho de laboratório.<br />

Os sistemas de pipetagem ajudam a preparar,<br />

isolar, retirar e armazenar amostras e materiais<br />

para análise. Todo ciclo de pipetagem é precedido<br />

ou seguido por outras etapas, como agitação,<br />

centrifugação e incubação. Uma seleção de<br />

centrífugas, blocos térmicos secos, incubadores<br />

de bancada, vortex e outros agitadores compõem<br />

a linha dos equipamentos de bancada<br />

que podem ser utilizados nas mais diversas<br />

técnicas de laboratório<br />

Esses equipamentos apresentam sempre com<br />

alguma característica inovadora, como p.ex. a<br />

minicentrifuga Centry 103 que é portátil, centrifuga<br />

tubos e tiras com velocidade fixa de<br />

6000 rpm e não precisa ser ligada à uma fonte<br />

de energia elétrica, ela pode ser utilizada com<br />

pilhas AA.<br />

Sobre Gilson<br />

A Gilson é um familiar global de soluções de<br />

manuseio, purificação e extração de líquidos<br />

para o setor de ciências da vida. Ajudamos os<br />

pesquisadores a avançar no ritmo das suas descobertas,<br />

criando instrumentos de laboratório<br />

fáceis de usar que melhoram a reprodutibilidade<br />

e a rastreabilidade. Desde 1957, desenvolvemos<br />

produtos inovadores, como as pipetas<br />

PIPETMAN®. Em parceria com a comunidade<br />

científica, avançamos continuamente nossas<br />

ofertas de produtos e adicionamos sistemas e<br />

software de pipetagem automatizados ao nosso<br />

portfólio. Apoiada em P&D, serviço e suporte<br />

em todo o mundo, a Gilson se esforça para<br />

possibilitar ciência verificável e facilitar a vida do<br />

laboratório para nossos clientes.<br />

Para maiores informações dos produtos<br />

www.gilson.com<br />

Os produtos Gilson podem ser<br />

adquiridos nos distribuidores oficiais:<br />

Bioresearch<br />

www.bioresearch.com.br<br />

(11)3872-6669<br />

Sinapse<br />

www.sinapsebiotecnologia.com.br<br />

(11) 2605-5655<br />

Pensabio<br />

www.pensabio.com.br<br />

(11) 3868-6500<br />

INFORME DE MERCADO<br />

Kit Espermoteste<br />

Vida Biotecnologia<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020<br />

A VIDA Biotecnologia se destaca como uma das<br />

mais eficientes empresas brasileiras fabricantes<br />

de reagentes para diagnóstico clínico. E já a alguns<br />

anos, a empresa comercializa mais um produto<br />

de fabricação própria, o Kit de Espermoteste.<br />

O produto tem como finalidade realizar o espermograma,<br />

exame utilizado para a avaliação<br />

da qualidade e capacidade de produção do espermatozoide,<br />

indicando assim, a sua capacidade<br />

ou não de fecundação e a saúde de todo sistema<br />

reprodutivo masculino.<br />

O teste se divide em exames macroscópicos,<br />

microscópicos e bioquímicos. O kit de Espermo-<br />

teste da VIDA Biotecnologia, é uma ótima forma<br />

de padronização do exame nos laboratórios clínicos<br />

e de fertilidade.<br />

A Vida Biotecnologia se destaca no mercado de<br />

ciências da vida, se fazendo presente nas maiores<br />

clínicas de fertilidade do Brasil.<br />

Para mais informações, entre em contato<br />

com sua Central de Atendimento<br />

(31) 3466-3351 ou através do site<br />

www.vidabiotecnologia.com.br.<br />

0 107


INFORME DE MERCADO<br />

A J.R.EHLKE aposta em Nova linha de análise celular hematológica<br />

Mindray - CAL 6000<br />

de cada analisador retornará os racks de amostra<br />

para verificação automática ou repetição de<br />

reflexo. Amostras de emergência são permitidas<br />

com resultados em tempo reduzido. Utilizando<br />

adaptador com patente própria, vários tipos de<br />

tubos são permitidos. Simplesmente seguindo<br />

3 etapas de “load and go”, os usuários do SC-<br />

120 podem obter lâminas finalizadas que estão<br />

prontas para a revisão microscópica.<br />

O CAL 6000 faz parte de uma nova geração<br />

em análise celular de hematologia, para<br />

bancada. A combinação de duas unidades de<br />

analisadores hematológicos BC-6000 (amostras<br />

de sangue total ou fluidos biológicos) e uma<br />

unidade de SC-120 (automação em distensão e<br />

corador de lâminas) perfaz a velocidade de 220<br />

hemogramas/hora e 120 lâminas/hora. O CAL<br />

6000 é um equipamento com três plataformas<br />

de carregamento e três plataformas de descarregamento<br />

contínuos com alta capacidade<br />

de amostras. As esteiras de carregamento dos<br />

analisadores hematológicos são bidirecionais,<br />

sendo uma patente Mindray. O primeiro analisador<br />

de hematologia permite a distribuição<br />

rápida de amostras, melhorando a eficiência e<br />

produtividade. Caso os resultados da amostra<br />

acionem os critérios, o carregador automático<br />

Para maiores informações, favor<br />

consultar-nos.<br />

J.R.Ehlke & CIA LTDA<br />

www.jrehlke.com.br<br />

Fone: +55 (41) 3352-2144<br />

jrehlke@jrehlke.com.br<br />

O Laboratório Sodré se une aos melhores laboratórios do mundo<br />

O COMITÊ DE CREDENCIAMENTO DO COLLEGE<br />

OF AMERICAN PATHOLOGISTS CONCEDEU AO<br />

LABORATÓRIO SODRÉ A ACREDITAÇÃO CAP, QUE<br />

É UM IMPORTANTE RECONHECIMENTO INTER-<br />

NACIONAL DE QUALIDADE.<br />

É importante enfatizar que o governo federal<br />

dos EUA reconhece o Programa de Credenciamento<br />

do COLLEGE OF AMERICAN PATHOLO-<br />

GISTS, iniciado no início dos anos 60, como<br />

sendo igual ou mais rigoroso do que o próprio<br />

programa de inspeção do governo.<br />

Conquistando acreditações de referência nacional<br />

e internacional, o Laboratório Sodré confirma<br />

a cada dia o seu compromisso em oferecer<br />

qualidade superior em todos os processos, além<br />

de possuir o mais alto padrão de atendimento<br />

e garantir total segurança e confiabilidade nos<br />

resultados de suas análises.<br />

A acreditação CAP junta-se a outras de mesma<br />

importância já obtidas pelo Laboratório Sodré,<br />

como a ISO 17.025 e ISO 9001. Além disso,<br />

o Sodré também participa periodicamente de<br />

testes de proficiência em ensaios como SOHT,<br />

PNCQ, Controllab, LGC Standards e ARVECON<br />

GmbH, todos comprovando a eficiência e eficácia<br />

dos processos executados.<br />

O Laboratório Sodré possui expertise reconhecida<br />

no seguimento toxicológico para<br />

análise de cabelo e pelo com ampla janela de<br />

detecção e realiza investimentos constantes<br />

em soluções inovadoras.<br />

CAP Number: 8313438 | AU-ID: 1848315 |<br />

Laboratório Sodré • Lins, SP, Brazil<br />

0 108<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


GynoPrep: citologia em meio líquido de forma simples e eficaz<br />

mes, as amostras são depositadas sobre a lâmina<br />

numa superfície de 22x15 mm. O equipamento<br />

é fabricado em aço inoxidável, com acabamento<br />

em pintura epóxi texturizada, resistente a temperaturas<br />

elevadas e agentes corrosivos.<br />

INFORME DE MERCADO<br />

O GynoPrep é um kit de citologia em meio<br />

líquido alemão, importado com exclusividade<br />

pela Stra Medical. Um dos principais diferenciais<br />

é possibilitar o processamento de amostras<br />

ginecológicas e não ginecológicas<br />

Outra grande vantagem do GynoPrep é a melhoria<br />

de maneira significativa da morfologia individual<br />

das células e a distribuição consistente na<br />

lâmina, o que reduz drasticamente o número de<br />

amostras insatisfatórias e de novas coletas.<br />

Automação ou Semi-automação<br />

Com o GynoPrep você escolhe a forma de<br />

processamento que melhor se adequa às suas<br />

necessidades, seja ela por automação com o<br />

GP-100 ou semi-automação com a Cito Centrífuga<br />

Cellspin Tharmac.<br />

A Cito Centrífuga Tharmac é utilizada para a elaboração<br />

de preparos citológicos de monocamada.<br />

Pensada para receber pequenos e grandes volu-<br />

Já o GynoPrep Processor - GP 100 - conta com<br />

o exclusivo filtro duplo de membrana, com capacidade<br />

de processamento de duas lâminas<br />

por vez e até 100 lâminas por hora, além de um<br />

excelente custo benefício. O GP-100 traz a automação<br />

ao GynoPrep e é referência em velocidade<br />

de processamento de amostras de citologia<br />

em meio líquido.<br />

Stra Medical<br />

Renata Guollo<br />

Tel: 47 3183-8218<br />

Cel: 47 9 9730-0345<br />

vendas4@stramedical.com.br<br />

https://www.gynoprep.com.br<br />

GRANDES NOMES DA<br />

MEDICINA LABORATORIAL<br />

SE ENCONTRAM DIA 30 DE MAIO!<br />

ENLAC<br />

Encontro Nacional de<br />

Laboratórios Clínicos 2020<br />

A Suzimara & Sarahyba Consultoria e Treinamento (www.suzimaraesarahyba.com.br) desde<br />

a sua inauguração, em 2012, tem como missão o aprimoramento de profissionais atuantes<br />

em laboratórios clínicos, promovendo programas de treinamento e capacitação, além de<br />

consultorias para implantação de Acreditações de Qualidade.<br />

O projeto do ENLAC (www.enlac.com.br), além de inovador trará informações relevantes e<br />

discussões valiosas através de palestras com grandes nomes da Medicina Laboratorial e,<br />

uma Mesa Redonda : “Segurança da Informação, Mídias Sociais e Gestão de Riscos no<br />

Laboratório”.<br />

O ENLAC tem como objetivo promover o encontro de profissionais e estudantes da área de<br />

análises clínicas e de medicina (patologia clínica) que buscam atualização contínua na<br />

área laboratorial, gestão de riscos, segurança do paciente, através de uma gestão de<br />

qualidade com o intuito de conferir credibilidade ainda maior ao laboratório clínico.<br />

Temas que serão abordados no ENLAC 2020:<br />

Stweardship<br />

baseado na<br />

Microbiologia.<br />

Laboratório do<br />

Futuro<br />

Benchmarking<br />

de Indicadores<br />

Laboratoriais<br />

Diagnóstico<br />

laboratorial de<br />

doenças<br />

autoimunes<br />

sistêmicas<br />

Metodologias<br />

point of care em<br />

hemostasia:<br />

Aplicações e<br />

limitações;<br />

Hemoglobina<br />

Glicada: O que<br />

há de novo?<br />

Gestão de<br />

Riscos e<br />

Segurança do<br />

Paciente<br />

Privacidade e<br />

proteção dos<br />

dados<br />

Padronizações<br />

da IFCC em<br />

biomarcadores<br />

da função renal<br />

Uso Racional<br />

do Laboratório<br />

Clínico<br />

INSCREVA-SE<br />

30 de Maio na ESPM TECH<br />

Rua Joaquim Távora, 1240 Vila Mariana, São Paulo


INFORME DE MERCADO<br />

LUMIRATEK Testes Rápidos<br />

Diagnóstico precoce para dengue<br />

A situação epidemiológica da dengue no Brasil<br />

é caracterizada pelo aumento de 488% em<br />

relação a 2018, sendo registrados mais de 1,4<br />

milhões de casos da doença em 2019, segundo<br />

dados do Ministério da Saúde.<br />

Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a<br />

dengue é uma doença sazonal, a qual está amplamente<br />

distribuída em todas as áreas tropicais<br />

e subtropicais do mundo.<br />

Segundo informações do Ministério da<br />

Saúde, a partir de março deste ano todos<br />

os estados brasileiros da região Nordeste e<br />

Centro-Oeste além do Rio de Janeiro e do<br />

Espírito Santo, são considerados de maior<br />

risco para doença, podendo haver surtos<br />

epidemiológicos devido a estação de verão<br />

quente e chuvosa, favorecendo a proliferação<br />

do mosquito Aedes aegypti.<br />

A identificação precoce dos casos de dengue<br />

é de vital importância para tomar decisões<br />

e implementar medidas efetivas, visando<br />

principalmente o controle da doença.<br />

corpo, um imunoensaio cromatográfico que<br />

utiliza a combinação de partículas revestidas<br />

com anticorpos IgM e IgG e antígeno NS1<br />

para o auxílio no diagnóstico de dengue em<br />

amostras de sangue total, soro ou plasma<br />

humano, sendo realizado em 10 minutos.<br />

Para maiores informações, entre em<br />

contato através do<br />

e-mail faleconosco@lumiradx.com ou<br />

pelo telefone: (11) 5185- 8181<br />

Câncer, diagnóstico molecular e infecções:<br />

Qual é a relação?<br />

Diagnóstico precoce<br />

Apesar de a maioria dos cânceres terem uma base<br />

genética e ambiental, existem ainda muitas enfermidades<br />

oncológicas que podem se desenvolver a<br />

partir de uma infecção causada por algum tipo de<br />

patógeno. Doenças infecciosas estão associadas<br />

a 13% dos casos de câncer no mundo. Realizar<br />

exames preventivos e o diagnóstico precoce dá ao<br />

paciente mais chance de tratamento e cura.<br />

Segundo o Instituto Nacional do Câncer, o Brasil<br />

terá 625 mil novos casos de câncer a cada ano do<br />

triênio 2020-2022. Quando se trata de doenças<br />

oncológicas muitos fatores de risco influenciam<br />

no aparecimento e agravamento da doença.<br />

A obesidade estará entre os principais fatores<br />

de risco para o desenvolvimento de 11 dos 19<br />

tipos mais frequentes na população brasileira.<br />

Comportamentos não saudáveis como fumar,<br />

A LumiraDx, possui em seu portfólio o teste<br />

rápido Lumiratek Combo Antígeno e anticonsumir<br />

bebidas alcoólicas, sedentarismo e<br />

manter dieta pobre em vegetais também aumentam<br />

o risco de 10 tipos da doença.<br />

O câncer de pele não melanoma continua o<br />

mais incidente, com previsão de 177 mil casos<br />

novos. Em seguida estão os de mama e de próstata<br />

(66 mil cada), cólon e reto (41 mil), pulmão<br />

(30 mil) e estômago (21 mil).<br />

Por exemplo, com o diagnóstico molecular é possível<br />

identificar precocemente, com mais rapidez<br />

e assertividade, infecções persistentes de HPV que<br />

levam ao câncer de colo de útero, ou detectar a no<br />

estômago H. pylori e resistências, que podem levar<br />

ao desenvolvimento de câncer no estômago.<br />

A Mobius Life Science tem em seu portfólio<br />

mais de 50 kits moleculares para diagnóstico de<br />

infecções, entre eles estão por HPV, CMV, BKV,<br />

EBV, H. pylori e outros.<br />

Saiba mais:<br />

mobiuslife.com.br<br />

0 110<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


INFORME DE MERCADO<br />

Novo Analizador Yumizen H550<br />

Hematologia em todos os lugares e além<br />

A HORIBA Medical apresenta o<br />

Yumizen H550, o mais novo<br />

membro da família de analalizadores<br />

hematológicos Yumizen. Baseado<br />

em tecnologias comprovadas<br />

e inovadoras, o Yumizen H550<br />

responde à necessidade de um<br />

analisador robusto e não requer<br />

manutenção do usuário.<br />

O Yumizen H550 é um sistema de<br />

hematologia compacto com carregamento<br />

automático integrado de rack<br />

de amostra. Ele fornece ao operador<br />

uma capacidade total de 40 tubos<br />

com carga contínua. Baseado em<br />

tecnologias comprovadas e inovadoras,<br />

o Yumizen H550 responde à<br />

necessidade de um analisador robusto<br />

e não requer manutenção do usuário.<br />

A fim de garantir um processo<br />

confiável, o Yumizen H550 permite a<br />

homogeneização automática de rack<br />

e Identificação positiva de tubos. As<br />

racks de 10 tubos são compatíveis<br />

com o Yumizen H1500 / 2500.<br />

Rapidez nos Resultados<br />

Software de tela touchscreen de fácil utilização.<br />

Menus abrangentes com gráficos e flags.<br />

Fácil manuseio com treinamento mínimo do operador.<br />

Sistema especialista em alarmes para o guia de interpretação.<br />

Características Exclusivas<br />

HORIBA Instruments Brasil Ltda.<br />

Rua Presbítero Plínio Alves de Souza, 645<br />

Loteamento Multivias - Jardim Ermida II<br />

CEP 13.212-181 - Jundiaí - SP<br />

- Apenas 3 reagentes: Diluent, Cleaner e Whitediff®,<br />

- Baixo consumo e gerenciamento de regentes,<br />

Tel.: +55 11 2923 5400<br />

marketing.br@horiba.com<br />

- O Whitediff® é um reagente exclusivo de lise isento de cianeto para<br />

www.horiba.com/br/medical/<br />

medição de HGB e contagem e diferencial WBC.<br />

- Com base na micro-amostragem de 20 µL de sangue total, o Yumizen H550 pode executar qualquer tipo de<br />

amostra de sangue, incluindo pediatria.<br />

- 27 parâmetros com WBC completo e 6 Diferencial : LYM%#, MON %#, NEU %#, BAS %#, EOS#% and LIC%#<br />

(Células grandes imaturas).<br />

- Parâmetros específicos para diagnóstico de anemias por deficiência de ferro e distúrbios por PLT: RDW-CV,<br />

RDW-SD, P-LCC, P-LCR.<br />

0 112<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


INFORME DE MERCADO<br />

NEWPROV Apresenta<br />

Novos Tubos em 9mL<br />

Confira:<br />

- Ágar Sabouraud – PA316<br />

- Ágar Sabouraud com cloranfenicol – PA313<br />

- Ágar Mycosel – PA314<br />

Finalidade:<br />

Os meios destinado às culturas de fungos<br />

apresentam, em sua composição, componentes<br />

voltados ao favorecimento do desenvolvimento<br />

das mais variadas espécies de fungos filamentosos<br />

ou leveduriformes, assim como a inibição<br />

da grande maioria das bactérias presentes nas<br />

amostras semeadas. Sendo assim, as formulações<br />

possuem pH ácido, elevada concentração<br />

de dextrose e antibióticos como cloranfenicol e<br />

cicloheximide.<br />

Além destas características, há a necessidade<br />

de uma apresentação que confira maior praticidade<br />

nas etapas de inoculação, incubação e<br />

resgate das colônias para a realização da identificação<br />

e/ou antifungigrama.<br />

Pensando nisso, a Newprov possui apresentações<br />

dos principais meios utilizados nos laboratórios<br />

clínicos, ambientais e industriais em<br />

tubos de 26x91,7mm.<br />

Importância Clínica<br />

Diversas espécies de fungos estão presentes<br />

na microbiota corporal, mas em situações de<br />

hiperproliferação, podem causar diversas formas<br />

de infecções, desde micoses superficiais<br />

até comprometimento de visceras, coração, pulmão,<br />

líquidos cavitários, sistema nervoso central,<br />

desencadeando em sepse e óbito. As culturas<br />

de fungos são importantes na investigação<br />

de sintomas infecciosos, controle pós cirúrgico<br />

e monitoramento de procedimento invasivos.<br />

Conheça a experiência GTgroup e surpreenda-se!<br />

Somos fiéis a nossa Missão: atender todo o<br />

território nacional com qualidade e excelência!<br />

E temos ciência do quão desafiador isso pode<br />

ser; porque não basta uma declaração institucional<br />

para dizer ao mercado quem somos, queremos<br />

alcançar esse reconhecimento por parte<br />

de nossos clientes, através da satisfação com os<br />

produtos e serviços que ofertamos.<br />

Trabalhamos sob uma conduta ética que prioriza<br />

a transparência em todas as nossas relações<br />

comerciais. Isso nos confere o diferencial de<br />

uma empresa que está com os olhos atentos<br />

ao mercado, e sobretudo atentos aos desejos e<br />

necessidades dos clientes. Podemos dizer que a<br />

GTgroup passa por uma metamorfose constante.<br />

Adequamos o nosso jeito de fazer à realidade<br />

de cada parceiro ou cliente; temos um atendimento<br />

personalizado, uma logística que busca<br />

as melhores condições e prazos para atender a<br />

qualquer laboratório do país, onde quer que ele<br />

esteja, e uma equipe altamente qualificada para<br />

gerar a melhor experiência de compra.<br />

As metas são ousadas, mas não apenas no que<br />

diz respeito à receita anual, mas principalmente<br />

à nossa participação no mercado. Estamos<br />

avançando, mas acreditamos que tudo o que<br />

conquistamos até aqui, ainda é só o início de uma<br />

jornada de muito sucesso. Portanto tratamos<br />

cada próximo passo com o devido cuidado, para<br />

sermos mais sólidos, mais fortes e mais inovadores<br />

quanto possível. E por falar em inovação, você<br />

não perde por esperar o que a GTgroup ainda tem<br />

para lhe mostrar nesse ano de 2020. Continue<br />

acompanhando as nossas redes sociais e demais<br />

canais de comunicação, irá se surpreender!<br />

Gtgroup<br />

Central de Vendas: (31) 3589-5000<br />

vendas@gtgroup.net.br<br />

Whatsapp: (31) 98786-6021<br />

Rua Mucuri, 255 - Floresta<br />

Belo Horizonte / MG<br />

0 114<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


INFORME DE MERCADO<br />

Água purificada para o mercado de análises clínicas<br />

Cada vez mais os laboratórios têm aperfeiçoado<br />

seus processos e gerado resultados<br />

mais rápidos. Turnos extras e trabalhos 24/7<br />

têm tornado os laboratórios mega produtivos.<br />

Com as gestões administrativas profissionalizadas,<br />

o grau de exigências deste<br />

segmento aumenta consideravelmente em<br />

qualidade, serviço, otimização e preço.<br />

Nesse cenário, a água purificada é uma matéria<br />

prima para qualquer análise e/ou pesquisa<br />

nas diversas rotinas laboratoriais. As acreditações,<br />

a alta tecnologia dos equipamentos e<br />

o alto custo dos “reagentes” exigem um excelente<br />

padrão de água para que os resultados<br />

sejam confiáveis e reprodutivos. Seja numa<br />

lavagem final de vidrarias ou mesmo numa<br />

diluição de um reagente, a água pura ou ultrapura<br />

passou a ser o elemento fundamental da<br />

tão exigida cadeia produtiva para atender as<br />

normas dos laboratórios.<br />

Apesar da maior parte do mercado diagnóstico<br />

estar centralizado nas mãos de<br />

grandes grupos, há muitos laboratórios de<br />

pequeno e médio porte que ainda utilizam<br />

equipamentos e técnicas antigas. Assim,<br />

essas empresas deverão em curto prazo atualizar-se<br />

para atender as exigências atuais e<br />

continuar atuando no mercado.<br />

Não podemos esquecer de destacar a origem<br />

do processo: os laboratórios de pesquisa.<br />

Praticamente desenvolvidas dentro das<br />

universidades (algumas vezes com incentivo<br />

privado, porém muitas vezes com incentivo<br />

público), as pesquisas para determinadas<br />

doenças e as curas levam anos e envolvem<br />

muito investimento.<br />

Avanços das técnicas, como a biologia<br />

molecular que explora a estrutura e a função<br />

do material genético e utiliza alíquotas<br />

em µl (microlitros) e também dos espectrômetros<br />

de massas de alta resolução que<br />

fazem analises de traços em ppt (parte por<br />

trilhão), não permitem a utilização de qualquer<br />

de água e sim água ultrapura. Quanto<br />

mais crítico e específico o experimento,<br />

maior devem ser os cuidados e as exigências<br />

com a água ultrapura. Caso contrário<br />

há o risco do experimento ser totalmente<br />

improdutivo, gerar retrabalhos e tornar os<br />

testes cada vez mais caros.<br />

Sobre a Veolia<br />

O grupo Veolia é a referência mundial em<br />

gestão otimizada dos recursos. Presente nos<br />

cinco continentes com mais de 171000 colaboradores,<br />

o Grupo concebe e implementa<br />

soluções para a gestão da água, dos resíduos<br />

e da energia, que fomentam o desenvolvimento<br />

sustentável das cidades e das indústrias.<br />

Com suas três atividades complementares,<br />

Veolia contribui ao desenvolvimento<br />

do acesso aos recursos, à preservação e renovação<br />

dos recursos disponíveis.<br />

Em 2018, o grupo Veolia trouxe água potável<br />

para 95 milhões de habitantes e saneamento<br />

para 63 milhões, produziu cerca de<br />

56 milhões de megawatt/hora e valorizou<br />

49 milhões de toneladas de resíduos. Veolia<br />

Environnement (Paris Euronext : VIE) realizou<br />

em 2018 um faturamento consolidado<br />

de 25,91 bilhões de euros. www.veolia.com<br />

Para mais informações:<br />

Rafaela Rodrigues<br />

Tel. +55 11 3888-8782<br />

Rafaela.rodrigues@veolia.com<br />

0 116<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


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Limpeza e Priming totalmente automáticas garantem que o<br />

analisador esteja sempre pronto para uso. Uma vez que a amostra<br />

é aspirada através do bocal de amostra, todas as outras operações<br />

são realizadas automaticamente<br />

Projetado para realizar manutenção automática proativa, eliminando<br />

a contaminação entre amostras remoção automática de<br />

obstrução após cada medição<br />

*Limpeza automática do sistema após cada medição<br />

*Limpeza automática do sistema após desligar<br />

*Sistema de remoção de coagulo<br />

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definidas pelo usuário<br />

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PCT, MPV, PDW, LY#, LY%, MO#, GR#, GR%, EQ#, EQ%<br />

12 Parâmetros:<br />

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INFORME DE MERCADO<br />

Contando com estrutura de 7000mts² em<br />

Barueri - SP, e filiais em pontos estratégicos por<br />

todo território nacional, sendo eles totalmente<br />

adequados ao segmento médico-laboratório-<br />

-hospitalar, o Grupo Prime Cargo disponibiliza<br />

aos seus clientes um novo conceito em transporte<br />

e armazenagem, que segue em conformidade<br />

com as boas práticas exigidas pelas<br />

diretrizes.<br />

Dispondo de áreas técnicas, laboratórios para<br />

manutenção de equipamentos e espaço para<br />

treinamento de equipes, a PRIME inova mais<br />

uma vez no atendimento e velocidade nos processos.<br />

O investimento em pessoal é constante com<br />

treinamentos, atualizações de equipamentos e<br />

materiais, isso faz com que além de atender os<br />

prazos, seja feito com qualidade e segurança,<br />

contando com todas as certificações e adequações<br />

necessárias como a ISO9001 (Matriz)<br />

e ANVISA.<br />

O que é a CP 343/2017?<br />

A CP 343/2017 da Agência Nacional de Vigilância<br />

Sanitária se refere às boas práticas de<br />

armazenagem e transporte e tem o intuito de<br />

promover maior controle da cadeia produtiva,<br />

garantindo a qualidade dos medicamentos em<br />

todas as etapas de transporte, distribuição e armazenamento.<br />

As alterações e novidades abordadas nessa<br />

Consulta Pública vieram para harmonizar os requerimentos<br />

sanitários da Anvisa com aqueles<br />

definidos nas diversas diretrizes internacionais.<br />

Portanto, agora mais do que nunca, os gestores<br />

das empresas embarcadoras, precisam realizar<br />

processo de Qualificação de Fornecedores<br />

de forma a garantir a integridade do produto<br />

farmacêutico de ponta a ponta.<br />

Em fevereiro de 2019, a Agência Nacional de<br />

Vigilância Sanitária, inclusive, promoveu o Diálogo<br />

Setorial, justamente para apresentar as<br />

alterações na CP 343/2017, além de ouvir as<br />

considerações e preocupações dos empresários,<br />

especialistas e técnicos do setor.<br />

Foram enviadas 445 contribuições pelos participantes,<br />

que receberam a versão prévia da<br />

publicação, bem como as alterações do texto<br />

inicial com todas as sugestões e comentários<br />

recebidos.<br />

Com o texto consolidado, a norma reduziu a<br />

quantidade de artigos de 127 para 90.<br />

Avenida Piraíba, 296 parte A /<br />

Centro Comercial Jubran –<br />

Barueri – Sp / CEP: 06460-121<br />

0800 591 4110 / (11) 4280 9110<br />

comercial@primecargo.com.br<br />

www.primecargo.com.br<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020<br />

0 119


INFORME DE MERCADO<br />

Leitor Fluorescente – WF500<br />

Testes Rápidos Quantitativos<br />

A WAMA Diagnóstica, empresa com mais<br />

de 25 anos de experiência no mercado diagnóstico,<br />

apresenta um novo conceito em rotinas de<br />

diagnósticos laboratoriais, através do leitor de<br />

testes rápidos quantitativos WF500.<br />

O WF500 proporciona resultados rápidos e<br />

quantitativos, utilizando testes de alta sensibilidade<br />

e especificidade.<br />

Tal qualidade de resultados só é alcançada<br />

devido ao sistema de autocalibração somado<br />

às informações de curvas e equações específicas<br />

para cada parâmetro e para cada lote presentes<br />

no cartão SD que acompanha o kit. Com isso,<br />

obtêm-se maior precisão e exatidão em cada<br />

exame realizado.<br />

O equipamento possui um sistema de validação<br />

do teste, baseado no cartão SD, impossibilitando<br />

troca de informações e liberação de<br />

resultados equivocados.<br />

Acompanhado de testes com tempo de reação<br />

que variam de 3 a 15 minutos, o WF500 se<br />

destaca no mercado através por possuir:<br />

• Memória para armazenar 10.000 dados;<br />

• Cassetes específicos para cada parâmetro e<br />

vinculados ao cartão SD correspondente;<br />

• Armazenamento de curvas para cada lote;<br />

• Sistema Android com tela colorida e touch<br />

screen;<br />

• Impressora interna;<br />

• Conexões: 2 USBs, rede e leitor de códigos<br />

de barras;<br />

Além disso, é um equipamento extremamente<br />

versátil, sendo adaptável a rotinas de laboratórios<br />

de diferentes portes através dos dois modos<br />

de leitura: Modo Interno, que permite realizar<br />

um teste por vez com controle interno de tempo<br />

de reação e Modo Externo, que permite utilizar<br />

o equipamento em grandes rotinas, através de<br />

uma leitura muito rápida e de fácil operação.<br />

O leitor WF500 comporta leitor de códigos<br />

de barra e conexão a um sistema de impressão<br />

através de 2 entradas USB, 1 entrada de Rede e<br />

1 entrada Serial.<br />

O Leitor WF500 é um novo conceito no mercado<br />

diagnóstico, unindo testes de rápido resultado<br />

com excelente desempenho.<br />

PARÂMETROS IMUNO-RÁPIDO QUANTI:<br />

- Dímero D<br />

- Hemoglobina Glicada<br />

- Microalbuminúria<br />

- PCR Ultrassensível<br />

- Procalcitonina<br />

- Troponina I<br />

- Apresentações: 10, 20, 25, 30, 40, 50 e 80 testes.<br />

- Registros no Ministério da Saúde – MS.<br />

- Assessoria técnica e científica para todo Brasil.<br />

BREVE:<br />

- β-hCG<br />

- NT-proBNP<br />

- CK-MB<br />

- T3<br />

- T4<br />

- TSH<br />

- tPSA<br />

- Vitamina D<br />

Relacionamento WAMA Diagnóstica:<br />

Tel: +55 16 3377.9977<br />

SAC: 0800 772 9977<br />

wamadiagnostica.com.br<br />

atendimento@wamadiagnostica.com.br<br />

facebook.com/wamadiagnostica<br />

linkedin.com/wamadiagnostica<br />

instagram.com/wamadiagnostica<br />

0 120<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


INFORME DE MERCADO<br />

Novo Rapid Point 500e oferece aumento na segurança de dados,<br />

tanto para o paciente como para o profissional da saúde<br />

A Siemens Healthineers é pioneira no desenvolvimento de equipamentos e softwares visando a segurança da informação<br />

500e) contendo mais mecanismos de segurança<br />

da informação como: melhoria para os flags em<br />

amostras contaminadas com Na+, possibilidade<br />

de desligar a porta USB e a encriptação de dados.<br />

Além do sistema que fornece resultados rápidos,<br />

precisos e abrangentes da análise de gases<br />

do sangue em aproximadamente 60 segundos,<br />

o RP 500e garante uma lavagem adequada para<br />

evitar contaminação, facilidade de uso com<br />

uma tela intuitiva e treinamentos onboarding<br />

em 19 idiomas. Na parte de encriptação de dados,<br />

existe a possibilidade de sinalizar para os<br />

operadores as possíveis amostras contaminadas<br />

e com isso há um aumento na segurança<br />

do profissional da saúde, quanto a qualidade e<br />

confiabilidade do resultado, para o médico uma<br />

certeza do diagnóstico e para o paciente uma<br />

recuperação mais rápida.<br />

Entre os padrões de segurança que tiveram<br />

melhorias, está o acesso do operador em duas<br />

etapas, a criptografia na transmissão dos dados<br />

e a possibilidade de desligar as portas USB para<br />

impedir que se copie os dados do equipamento.<br />

Vírus, malwares, ransomware, phishing e<br />

outras inúmeras ameaças são capazes de interromper<br />

o funcionamento de máquinas, a realização<br />

de procedimentos médicos importantes,<br />

o roubo de informações sigilosas, alteração de<br />

dados, derrubar sistemas, entre outros problemas.<br />

Mas agora você pode optar por não passar<br />

por tudo isso, para não colocar em risco a reputação<br />

de sua instituição, além da segurança dos<br />

pacientes e profissionais que nela atuam.<br />

São Paulo, 02 de março de 2020 - Uma pesquisa<br />

feita pela KPMG, uma das maiores empresas<br />

de auditoria do mundo, mostrou que 81% dos<br />

executivos de organizações ligadas à Saúde afirmaram<br />

que suas empresas já sofreram algum<br />

tipo de ataque virtual e apenas metade deles se<br />

sentia preparado para proteger sua instituição.<br />

No caso de ataques futuros, 39% disseram que<br />

não possuíam um plano confiável em segurança<br />

da informação para se prevenir de possíveis<br />

invasões. Estima-se que, informações médicas<br />

e ligadas à área da Saúde podem valer até 50<br />

vezes mais do que outros dados que possam ser<br />

roubados em ações digitais criminosas.<br />

Visando esse importante quesito também<br />

para a área de Point of Care, num equipamento<br />

projetado para ficar perto do paciente como em<br />

emergências, centro cirúrgicos e UTIs, a Siemens<br />

Healthineers desenvolveu o Rapid Point 500e (RP<br />

Siemens Healthineers<br />

A Siemens Healthineers colabora para que os<br />

profissionais da saúde em todo o mundo alcancem<br />

melhores resultados, capacitando-os em<br />

sua jornada para expandir a medicina de precisão,<br />

transformando o atendimento, melhorando<br />

a experiência do paciente e digitalizando a<br />

saúde. Líder em tecnologia médica, a Siemens<br />

Healthineers está constantemente inovando<br />

seu portfólio de produtos e serviços em suas<br />

principais áreas de diagnóstico por imagem, em<br />

diagnósticos laboratoriais e medicina molecular.<br />

A Siemens Healthineers também está desenvolvendo<br />

ativamente seus serviços digitais<br />

de saúde e serviços corporativos. No ano fiscal<br />

de 2018, que terminou em 30 de setembro de<br />

2018, a Siemens Healthineers gerou receita de<br />

€ 13,4 bilhões e lucro ajustado de € 2,3 bilhões<br />

e possui cerca de 50.000 funcionários em todo o<br />

mundo. Mais informações estão disponíveis em<br />

https://www.siemens-healthineers.com/br/<br />

Contato para imprensa<br />

SIEMENS HEALTHINEERS<br />

Mabel Santos<br />

+55 11 9 7639-1250 | +55 11 9 9786-5033<br />

mabel.santos@siemens-healthineers.com<br />

www.siemens-healthineers.com/br/<br />

0 122<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020


ANALOGIAS EM MEDICINA<br />

Fig. 1 - Imagem disponível em http://www.idoj.in/viewimage.<br />

asp?img=IndianDermatolOnlineJ_2015_6_4_298_160287_f4.jpg,<br />

acesso 11/12/2019.<br />

VIA LÁCTEA<br />

A Astronomia denomina de Via Láctea a uma<br />

galáxia espiral da qual o nosso Sistema Solar<br />

faz parte. Os antigos gregos a viam como um<br />

“caminho de leite”. Vista da Terra, aparece como<br />

uma faixa brilhante e difusa que circunda toda<br />

a esfera celeste, recortada por nuvens moleculares<br />

que lhe conferem um intrincado aspecto<br />

irregular. São calculadas mais de 250 bilhões<br />

de estrelas na sua composição. Em muitas tradições<br />

a Via Láctea aparece como um local de<br />

passagem, de origem divina, unindo os mundos<br />

divino e terrestre, comparada a uma serpente,<br />

a um rio, a um jato de leite ou a uma árvore. É<br />

utilizada pelas almas e pelos pássaros entre os<br />

mundos (Dicionário de Símbolos).<br />

“A Mitologia Grega nos mostra a origem da Via<br />

Láctea. Hera vivia atormentada com as escapadas<br />

amorosas de seu marido Zeus. Os filhos bastardos<br />

resultantes dessas aventuras amorosas eram<br />

perseguidos por Hera, que lhes infligia castigos e<br />

maldições terríveis. Certa vez colocou no berço de<br />

um desses recém-nascidos duas serpentes para<br />

que o matassem com suas picadas peçonhentas.<br />

Hércules, futuro símbolo de força bruta, esmagou<br />

as serpentes com suas mãozinhas. Por algum<br />

motivo, Hera se afeiçoou à criança e a levou ao<br />

seio para amamentá-la. O menino apertou o seio<br />

de Hera com tanta violência, saindo um jato de<br />

leite que chegou aos céus. Assim nasceu a Via<br />

Láctea”. É o que se encontra em artigo do Dr. Braz<br />

Martorelli Filho – Mastologista (Suplemento Cultural<br />

da APM – <strong>Ed</strong>. 271, Agosto 2015).<br />

A Embriologia nos ensina que, por volta da<br />

quinta/sexta semana de vida intrauterina, forma-se<br />

uma estria ou crista láctea primitiva no<br />

embrião humano, constituída de células epiteliais<br />

proliferadas, em direção a cada um dos<br />

lados do tronco embrionário, estendendo-se<br />

da axila à virilha. (Port. crista mamária ou,<br />

por analogia, Via Láctea; em inglês: milk line<br />

or mammary ridge). Os brotamentos da crista<br />

mamária sofrem atrofia completa, permanecendo<br />

apenas aqueles que originarão as glândulas<br />

mamárias no tórax anterior. Em algumas<br />

mulheres persistem remanescentes da crista<br />

mamária, o que explica o achado de tecido<br />

mamário heterotópico normal ou mesmo patológico,<br />

desde a axila à vulva (vide desenho).<br />

Já foram descritos em linfonodos axilares e ao<br />

longo da linha mamária, sendo a parede torácica<br />

e a vulva os locais mais comuns. Mamas supranumerárias<br />

são referidas como polimastia e<br />

mamilos supranumerários chamados de politelia,<br />

também ao longo de toda a linha mamária<br />

da axila até a região vulvar.<br />

O tecido remanescente pode sofrer influência<br />

das alterações hormonais no ciclo menstrual<br />

como aumentar de volume e dor pré-menstrual.<br />

As doenças que afetam a mama normal<br />

podem também surgir no tecido heterotópico,<br />

como hiperplasia e tumores benignos e malignos.<br />

Felizmente são ocorrências incomuns.<br />

Texto baseado em artigos nacionais e no livro<br />

Analogias no Ensino Médico. Coopmed. Av. Alfredo<br />

Balena, 190. Belo Horizonte, MG.<br />

José de Souza Andrade-Filho*<br />

* Patologista no Hospital Felício Rocho-BH; membro da<br />

Academia Mineira de Medicina e Professor de Patologia<br />

da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.<br />

<strong>Revista</strong> NewsLab | Fev/Mar 2020<br />

0 123


10<br />

MINUTOS DE<br />

SOBREMESA<br />

Enquanto você comia<br />

sua sobremesa, nós<br />

analisamos 2.500<br />

tipos de exames<br />

diferentes.<br />

CAPACIDADE DE<br />

15<br />

MILHÕES<br />

DE EXAMES<br />

MENSAIS<br />

MAIS DE<br />

26.000<br />

M 2 DE ÁREA<br />

PRODUTIVA<br />

06 UNIDADES<br />

TÉCNICAS<br />

MAIS DE<br />

270.000<br />

EXAMES POR DIA<br />

Soluções completas para o seu laboratório<br />

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