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número 1 - enero 2011 -
monográfico
Educação Musical é as câmaras municipais, (os Ayuntamentos)
porque consideram muito útil o seu trabalho nos
locais onde as crianças têm maior carência de equipamentos
e de serviços de educação e cultura. Neste último organismo,
por vezes vamos encontrar em pequenas cidades
bibliotecas, museus que desenvolvem actividades culturais
de vários quadrantes, fazendo chegar aos seus munícipes
mais jovens um conjunto de ofertas gratuitas ao contrário
das grandes cidades.
O sucesso destas iniciativas levou mesmo a que as câmaras
municipais criassem as suas próprias escolas de música
não como um modelo concorrencial aos conservatórios
ou escolas superiores mas como uma escola que aposta no
desenvolvimento das crianças através da Música. “…Criatividade,
Experimentação e Construção…” são os princípios
orientadores destas escolas que promovem a música
num percursso generalista de saberes e de encaminhamento
também para o ensino especí co da Música.
A vontade politica de sucessivos governos na última
década, rumaram para a importância da Música nas várias
etapas de desenvolvimento das crianças. Para isso muitos
contribuíram professores, instituições como a Fundação
Calouste Gulbenkian, Associação Portuguesa de Educação
Musical, Associação Jos Wuytack e a passagem de vários
músicos por cargos políticos de especial relevância. Sem
tecer qualquer juízo politico os governos têm altenado entre
a esquerda moderada e a direita moderada, contudo
temos tido a felicidade dos sucessivos governos terem nos
seus quadros musicólogos, instrumentistas como Mário
Vieira de Carvalho, (Musicólogo), Rui Vieira Nery (Musicólogo)
e actualmente na pasta da cultura Gabriela Canavilhas
(Pianista).
Foi subretudo nesta era de 2000, que vários quadrantes
da sociedade intelectual da praça portuguesa subscreveram
a necessidade da Música em Portugal ter um programa moderno
e próspero no desenvolvimento da criança, dividido
em quatro patamares de acção.
Ensino Pré – Escolar; Primeiro Ciclo e Secundo Ciclo
e Secundário.
Qualquer um dos programas mencionados são semanais
variando por vezes a carga horária.
No Ensino Pré – Escolar - abrange todas as crianças
entre os 3 e os 6 anos de idade. As propostas musicais
assentam em actividades em que o movimento, a roda e as
canções tradicionais tomam lugar como as “lenga – lengas”
no desenvolvimento da motrocidade física e o desenvolvimento
da língua portuguesa.
No Ensino do Primeiro Ciclo- As crianças entre os 6
anos e os 9 anos de idade, adquirem várias competências
musicais entra as quais a leitura escrita da linguagem musical.
Entre as múltiplas actividadades das salas
de aulas são regularmente asseguradas duas ou
mais actividades públicas junto da comunida-
10 de que ocorrem ou não no espaço escolar. São
elas os concertos de nal de ano lectivo, passando pelo
Natal, Páscoa e outras festividades.
Os meios instrumentais à disposição crescem ano após
ano. Os professores não dispõem de uma sala onde as
crianças passam a desenvolver a sua actividade quotidiana
necessitando por isso adaptar o espaço da sala de aula às
suas necessidades.
Segundo Ciclo ( 10 -11 anos)– É neste patamar de ensino,
que os professores têm mais expriencia e por sua vez
as salas, estão apetrechadas de instrumentos musicais e são
exclusivamente preparadas para o ensino da Música. O
modelo agora em vigor estabelece um conjunto de matérias
mais abrangentes no campo da teoria musical mas é
também aqui que a metedologia Orff tem mais expressão.
O professor consegue promover as actividades de ritmo,
movimento, coral e instrumental com regularidade.
Terceiro Ciclo – Nesta última fase temos ainda a permanência
dos alunos ainda que de forma facultativa movidos
pela continuidade e encontrarem nas disciplina um
espaço de liberdade para a sua criatvidade musical e junto
da comunidade promoverem as suas primeiras produções
muiscais. Surgem por isso grupos musicais no terceiro ciclo
como ensembles de autas de bisel, grupos de percussão,
grupos de câmara de guitarras, bandas de música
Rock.
E nalmente, o programa que ainda está a crescer e foi
implementado nas escola de ensino público desigando de
AECs que na prática são programas extra curriculares que
tendem a car como de currículo obrigatório. Expressão
Dramática, Musica, Ciência, Desporto e Expressão Plástica
e Dança são algumas das disciplinas que os alunos
têm à sua disposição. A Música é de todas a que está a
conquistar maior popularidade devido ao empenho desta
nova vaga de professores licenciados no ensino de Música,
que encontram aqui o seu emprego e sobretudo uma
forma de progredirem e colocarem em prática a sua arte.
Este programa estende-se aos arquipélagos da Madeira e
Açores onde se registam gabinetes de monotorização dos
trabalhos em curso analisando também o desenvolvimento
das crianças.
Um pouco atrasados no tempo é um facto, mas com
um desejo indomável de recuperar o tempo perdido com o
desenlace da Música Como Disciplina do Desenvolivimento
da Criança, de Valores, de Partilha e Cultural apadrinhado
de forma geral e concensual por todos os portugueses e
sobretudo pelos orgãos que têm a reponsabilidade de gerir
o Ensino da Música em Portugal.
Numa altura de crise Ibérica, “Os Sinos Voltam a Tocar
ao Som dos Inúmeros Concertos de Natal que ocorrem
em todos os lugares deste rectângulo chamado Portugal.
É por isso que considero que o ensino da Música está
prosperar fazendo votos que os tempos de austoridade
não derrubem um largo trilho rasgado nas ultimas décadas.