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entrevista>><br />

10 goiás industrial Abril 2012<br />

de facilitar o acesso aos recursos do FCO e, por<br />

conseguinte, dinamizar as aplicações especialmente<br />

junto aos tomadores de menor porte.<br />

Destacam-se a realização dos Seminários “FCO<br />

Itinerante”, o repasse de recursos a outras instituições<br />

(BRB, Bancoob, Goiás Fomento, Sicredi<br />

e BRDE), o aperfeiçoamento do fluxo operacional<br />

e a divulgação das condições de financiamento.<br />

Essas medidas, aliadas às alterações das<br />

condições de financiamento aprovadas durante<br />

o exercício de 2011 (criação de novas linhas; revisão<br />

dos itens e atividades não financiáveis; revisão<br />

dos parâmetros de classificação de porte,<br />

com consequente redução de taxas e aumento<br />

de limites financiáveis, entre outras), incrementaram<br />

a demanda por recursos e viabilizaram<br />

a aplicação de R$ 5,5 bilhões em toda a região<br />

– 15,9% a mais do que estava inicialmente previsto<br />

(R$ 4,7 bilhões). Permitiram, ainda, que<br />

100% dos 466 municípios da região contassem<br />

com recursos do FCO no exercício.<br />

Goiás Industrial – Na mesma linha, quais as<br />

possibilidades concretas de ampliação da<br />

dotação de recursos <strong>para</strong> o FCO no médio<br />

ou no longo prazo?<br />

Marcelo Dourado – Cabe lembrar que as principais<br />

fontes de recursos do fundo são os repasses<br />

do Tesouro Nacional provenientes da<br />

arrecadação dos impostos sobre renda e proventos<br />

de qualquer natureza e sobre produtos<br />

industrializados (0,6%); retornos de parcelas<br />

de financiamentos (amortizações/liquidações);<br />

receitas e despesas do fundo; e disponibilidades<br />

apuradas no final do exercício anterior. O desempenho<br />

positivo dessas fontes (por exemplo,<br />

maior arrecadação de IR e IPI ou maior volume<br />

de amortizações e/ou liquidações de parcelas de<br />

financiamento) pode levar à situação observada<br />

em 2011: o montante de recursos efetivamente<br />

“até o final de abril do corrente ano será<br />

lançado o Cartão FCo com o objetivo<br />

de facilitar ainda mais o processo de<br />

contratações”<br />

distribuídos <strong>para</strong> aplicação (orçamento realizado)<br />

ser superior ao montante de recursos inicialmente<br />

previstos (orçamento previsto).<br />

Goiás Industrial – O Fórum das Entidades<br />

Produtivas do Centro-Oeste reclama participação<br />

mais efetiva do setor privado dentro<br />

da Sudeco. Como andam as conversações<br />

entre as duas partes e qual a avaliação<br />

da superintendência sobre as reivindicações<br />

do setor produtivo da região?<br />

Marcelo Dourado – Com a instalação da Sudeco,<br />

dentro em breve, as atribuições relativas ao FCO,<br />

atualmente exercidas pelo Conselho Deliberativo<br />

do Fundo Constitucional de Financiamento<br />

do Centro-Oeste (Condel/FCO), passarão ao<br />

Conselho Deliberativo do Desenvolvimento do<br />

Centro-Oeste (Condel/Sudeco). A composição<br />

do novo conselho está definida no art. 8º da Lei<br />

Complementar n.º 129, a saber: os governadores<br />

dos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do<br />

Sul e Goiás e do Distrito Federal; os ministros de<br />

Estado da Fazenda, da Integração Nacional e do<br />

Planejamento, Orçamento e Gestão; representantes<br />

dos municípios de sua área de atuação,<br />

escolhidos e indicados na forma a ser definida<br />

em resolução do Conselho Deliberativo por<br />

proposta da diretoria colegiada; representantes<br />

da classe empresarial, da classe dos trabalhadores<br />

e de organizações não governamentais<br />

com atuação no Centro-Oeste, indicados na<br />

forma também a ser definida em resolução do<br />

conselho por proposta da Diretoria Colegiada;<br />

o superintendente da Sudeco; e o presidente da<br />

instituição financeira federal administradora do<br />

FCO. A Sudeco entende ser importante a participação<br />

efetiva do setor privado nas decisões da<br />

autarquia. A lei define ainda que, <strong>para</strong> assegurar<br />

equilíbrio no funcionamento do conselho, o regimento<br />

interno disporá sobre o número de representantes<br />

dos municípios, da classe empresarial,<br />

dos trabalhadores e de organizações não<br />

governamentais, de modo a manter a paridade<br />

entre, de um lado, a representação do governo<br />

federal e, de outro lado, dos governos estaduais,<br />

distrital e municipais e dos representantes<br />

dos empresários, dos trabalhadores e de ONGs.<br />

O regimento do novo conselho está em fase de

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