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artigo>><br />
“em 2011, os recursos do FCo liberados pelo banco do brasil<br />
beneficiaram os 246 municípios goianos, pelo segundo ano<br />
consecutivo, ajudando a manter ou a gerar 207.793 empregos,<br />
ou 8,8% a mais do que em 2010.”<br />
pedro alves de oliveira<br />
Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás<br />
O FCO É BOM E PODE<br />
FICAR MELHOR AInDA<br />
O Fundo Constitucional de Financiamento do<br />
Centro-Oeste (FCO) é uma instituição que deu<br />
certo e que, por isso mesmo, merece ser ampliada<br />
e dinamizada. Com sua área de atuação<br />
abrangendo o Distrito Federal e os Estados de<br />
Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso, quem mais<br />
tem se beneficiado com suas vantagens são os<br />
goianos, utilizando a destinação que os demais<br />
favorecidos não conseguem aplicar.<br />
Os financiamentos do FCO são voltados <strong>para</strong><br />
as atividades produtivas dos setores industrial,<br />
agroindustrial, agropecuário, mineral, turístico,<br />
comercial e de serviços, e seus resultados<br />
estão na principal matéria desta edição da Goiás<br />
Industrial.<br />
Assim, as contratações do FCO foram recordes<br />
em 2011, acumulando mais de R$ 9,1 bilhões<br />
desde 2003 e ajudando a manter 1,035 milhão<br />
de empregos nos últimos nove anos. Ele foi<br />
criado em 1988 <strong>para</strong> promover o desenvolvimento<br />
econômico e social do Centro-Oeste,<br />
combater disparidades regionais e contribuir<br />
<strong>para</strong> amenizar assimetrias entre as diversas regiões<br />
brasileiras.<br />
Mesmo ainda apresentando dificuldades apontadas<br />
pelo setor empresarial e distorções na distribuição<br />
de recursos, o FCO acumulou avanços,<br />
notadamente no ano passado em Goiás, sugerindo<br />
crescimento igualmente expressivo em<br />
2012, quando se repete a dotação do exercício interior,<br />
prevendo-se R$ 5,1 bilhões <strong>para</strong> as quatro<br />
unidades federativas do Centro-Oeste, R$ 1,5 bilhão<br />
dos quais <strong>para</strong> Goiás, com possibilidade de<br />
ampliação no decorrer do período. Em 2011, os<br />
recursos<br />
liberados<br />
pelo Banco<br />
do Brasil<br />
beneficiaram<br />
todos os 246 municípios<br />
goianos, pelo segundo<br />
ano consecutivo, ajudando<br />
a manter ou a gerar 207.793<br />
postos de trabalho, ou 8,8% a<br />
mais do que em 2010. O IBGE, a<br />
propósito, na sua Pesquisa Nacional<br />
por Amostra de Domicílios, constatou<br />
que o FCO já respondia por 4,4%<br />
do total de pessoas ocupadas no Estado<br />
em 2009, quando em 2003 esse<br />
porcentual não ultrapassava 1,6%.<br />
É importante considerar, também, que as opções<br />
de recursos de longo prazo disponíveis no<br />
mercado são reduzidas e o elevado custo do<br />
capital no Brasil transforma o FCO em instrumento<br />
fortíssimo <strong>para</strong> financiar o desenvolvimento<br />
do Estado, tendo em vista seus juros,<br />
bem inferiores aos vigentes no mercado. Outra<br />
vantagem adicional: o FCO aceita o próprio<br />
bem financiado como garantia, o que não é previsto<br />
nas operações do BNDES.<br />
O bom ficaria melhor ainda se os fundos constitucionais<br />
fossem elevados dos atuais 3% do<br />
Imposto de Renda e do IPI (1,5% <strong>para</strong> o Nordeste,<br />
e 1,5% <strong>para</strong> o Norte e o Centro-Oestes)<br />
<strong>para</strong> 5% dessa arrecadação tributária. Votos<br />
<strong>para</strong> isso não faltam no Congresso Nacional,<br />
somadas as bancadas das três regiões do País.<br />
goiás industrial Abril 2012 3