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logística>><br />

Dilma em Goiás: pressão <strong>para</strong> acelerar a conclusão das obras da ferrovia<br />

nOvAS PERSPECtIvAS<br />

PARA A REGIãO<br />

A conclusão da Ferrovia Norte-Sul promete reorientar o eixo de desenvolvimento<br />

do País, favorecendo a interiorização do crescimento<br />

em favor das regiões menos beneficiadas pelos ciclos econômicos<br />

anteriores, reduzindo custos de logística e tornando mais eficiente<br />

o escoamento das safras e da produção regional. Essa perspectiva<br />

deverá ser reforçada, bem mais adiante, pelas duas grandes linhas<br />

férreas previstas <strong>para</strong> se conectar à Norte-Sul. Além desta, a Valec<br />

detém as concessões <strong>para</strong> implantação das ferrovias de Integração<br />

Centro Oeste (Fico) e de Integração Oeste-Leste (Fiol).<br />

Num traçado de 1.638 quilômetros, a Fico vai interligar Campinorte<br />

(GO), onde há a possibilidade de desenvolvimento de um polo mi-<br />

AtRÁS DO CROnOGRAMA<br />

O balanço mais recente da segunda fase do Programa de Aceleração<br />

do Crescimento (PAC 2), divulgado no início de março,<br />

mostra que 90,8% das obras do trecho entre Palmas e Uruaçu<br />

e 98,3% no trajeto entre Uruaçu e Anápolis já estavam prontas<br />

– ainda atrás do cronograma, que previa a conclusão de 93%<br />

e 99%, respectivamente, até 31 dezembro do ano passado. Na<br />

visita que fez ao Estado, a primeira em caráter oficial desde que<br />

assumiu o Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff reuniu-se<br />

a portas fechadas com representantes das empreiteiras<br />

Camargo Correa, Queiroz Galvão, Constran, SPA, Odebrecht,<br />

Andrade Gutierrez, Tiisa, Galvão Engenharia, Aterpa e Pavotec.<br />

Ao lado do presidente da Valec, José Eduardo Castello Branco,<br />

ouviu explicações e cobrou agilidade na execução das obras.<br />

46 goiás industrial Abril 2012<br />

neral-mecânico, e Vilhena (RO), passando por<br />

Lucas do Rio de Verde (MT), num investimento<br />

estimado em R$ 6,4 bilhões. O primeiro trecho,<br />

desde Campinorte a Lucas do Rio Verde,<br />

num total de 1.040 quilômetros, deverá receber<br />

R$ 4,1 bilhões, com conclusão prevista <strong>para</strong> o<br />

final de 2014. A etapa final ainda não tem prazo<br />

<strong>para</strong> término, mas cobrirá 598 quilômetros até<br />

Rondônia, com custo de R$ 2,3 bilhões.<br />

Mesmo antes que esses projetos saiam das<br />

pranchetas, a Norte-Sul já deverá incrementar<br />

a competitividade da produção em sua área de<br />

influência, num total de 1,8 milhão de km2,<br />

correspondendo a 21,84% da área territorial do<br />

País, abrigando 15,51% da população. Levantamentos<br />

preliminares indicam que 58% daquele<br />

espaço corresponde a áreas próprias <strong>para</strong> a<br />

exploração agrícola – e seu aproveitamento integral<br />

significaria dobrar a área total plantada<br />

no País – e 32% teriam vocação <strong>para</strong> a silvicultura<br />

e <strong>para</strong> a pecuária.<br />

SOB OLHAR CHInêS<br />

Num trabalho recente, o holandês Rabobank<br />

mapeou o interesse da China por investimentos<br />

em grandes projetos de infraestrutura em troca<br />

da garantia de suprimento de matérias-primas e<br />

alimentos. Entre outros alvos, as áreas ao longo<br />

da Ferrovia Norte-Sul estão na mira de investidores<br />

chineses. A Hopeful Sanhe, companhia<br />

chinesa do setor de grãos e óleos vegetais, com<br />

sede em Beijing, formata projeto de transporte<br />

e armazenagem de soja <strong>para</strong> a região, com investimentos<br />

que poderão alcançar US$ 7,5 bilhões<br />

no total. Em troca, a empresa quer assegurar a<br />

destinação de 6 milhões de toneladas de soja por<br />

ano <strong>para</strong> a China, o que representaria quase 74%<br />

da produção goiana estimada <strong>para</strong> a safra 2011/12.<br />

O projeto envolveria, ainda, o fornecimento de<br />

fertilizantes, defensivos e sementes em regime<br />

de parceria com produtores locais. E a soja seria<br />

negociada diretamente entre produtores e a<br />

empresa chinesa, dispensando a intermediação<br />

das grandes tradings que dominam o mercado<br />

internacional de grãos.

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