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entrevista>> MARCELO COntREIRAS DE ALMEIDA DOURADO<br />
Diretor-superintendente da Sudeco<br />
8 goiás industrial Dezembro 2011<br />
A DEMOCRAtIZAçãO DO FCO<br />
Reinstalada em julho do ano passado, quase quatro anos depois de aprovada a lei que<br />
autorizou sua recriação, a nova Superintendência de Desenvolvimento do Centro-<br />
Oeste (Sudeco) trabalha <strong>para</strong> tornar mais democrática a definição de políticas e a<br />
gestão dos recursos destinados à região. Para tanto, está decidida a assegurar paridade<br />
na participação de setores privados e do governo no futuro Conselho Deliberativo<br />
do Desenvolvimento do Centro-Oeste, afirma o diretor-superintendente da Sudeco,<br />
Marcelo Contreiras de Almeida Dourado. Segundo ele, o acesso aos recursos do fundo,<br />
que já injetou na região R$ 31,3 bilhões desde sua criação, em 1989, deverá ser facilitado<br />
com o lançamento, em abril, do Cartão FCO. Dourado adianta, ainda, que a Sudeco<br />
articula <strong>para</strong> que a dotação de recursos <strong>para</strong> o Fundo de Desenvolvimento do Centro-<br />
Oeste (FDCO) cresça dos atuais R$ 87,0 milhões <strong>para</strong> R$ 1,3 bilhão, destinados a grandes<br />
projetos de infraestrutura.<br />
Goiás Industrial – O FCO registrou a contratação,<br />
em 2011, de R$ 5,5 bilhões, com<br />
participação superior a 37% <strong>para</strong> Goiás. De<br />
que forma a Sudeco avalia o desempenho<br />
do fundo no ano passado, analisando as<br />
contratações por Estado e sua evolução em<br />
relação a 2010?<br />
Marcelo Dourado – As contratações realizadas<br />
com recursos do FCO em 2011 atingiram R$ 5,5<br />
bilhões – 30,4% a mais em relação aos R$ 4,2<br />
bilhões de 2010. Do montante de R$ 5,5 bilhões,<br />
R$ 407 milhões (7,3%) beneficiaram o DF; R$ 2<br />
bilhões (37,2%) foram <strong>para</strong> Goiás; R$ 1,1 bilhão<br />
(21,3%) <strong>para</strong> Mato Grosso do Sul; e R$ 1,8 bilhão<br />
(34,2%) <strong>para</strong> Mato Grosso. Cabe destacar que,<br />
em Goiás, as contratações realizadas com recursos<br />
do FCO saltaram de R$ 1,5 bilhão em 2010<br />
<strong>para</strong> R$ 2,0 bilhões em 2011. Desse montante<br />
cerca de R$ 1,0 bilhão beneficiou o setor empresarial<br />
e R$ 1,0 bilhão, o setor rural. No setor<br />
empresarial, sobressaíram-se as contratações<br />
realizadas ao amparo da Linha de Financiamento<br />
de Desenvolvimento Industrial, que saltaram<br />
de R$ 321 milhões, em 2010, <strong>para</strong> R$ 440<br />
milhões no exercício seguinte, o que representa<br />
um incremento de 36,9% (maior que o observado<br />
no Estado e na região – 30,4%). Dessa forma