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geiramente superior a 20%.<br />
Ainda no balanço de 2011, retoma Duarte, os<br />
recursos liberados pelo fundo, por meio do<br />
banco, beneficiaram todos os municípios do<br />
Estado pelo segundo ano consecutivo, ajudando<br />
a manter e/ou gerar 207.793 colocações,<br />
num incremento de 8,8% em relação a 2010.<br />
Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de<br />
Domicílios (Pnad) do IBGE, o FCO chegou a<br />
responder por 4,4% do total de pessoas ocupadas<br />
no Estado em 2009, dado mais recente<br />
ALtERnAtIvA BARAtA E<br />
DE LOnGO PRAZO<br />
As reduzidas opções de recursos de longo prazo<br />
disponíveis no mercado brasileiro e o alto custo<br />
do capital no País transformaram o FCO “num<br />
instrumento fortíssimo <strong>para</strong> financiar o desenvolvimento<br />
do Estado, tendo em vista os juros<br />
praticados, mais compatíveis com os investimentos<br />
exigidos nesse processo”, declara Pedro<br />
Alves de Oliveira, presidente da Fieg.<br />
As alternativas de crédito oferecidas pelo fundo<br />
significam alívio <strong>para</strong> os empresários que conseguem<br />
ter acesso a esses recursos num ambiente<br />
dominado por “juros estratosféricos”, insiste Pedro<br />
Alves. As taxas anuais fixadas <strong>para</strong> as linhas<br />
do FCO variam entre o piso de 4,25% e o teto<br />
6,75% <strong>para</strong> mini e microempresas, subindo <strong>para</strong><br />
5,74% e 8,25% <strong>para</strong> pequenos tomadores, entre<br />
6,16% e 9,50% <strong>para</strong> empresas de médio porte e<br />
7,23% a 10% <strong>para</strong> grandes.<br />
Considerando-se a inflação projetada <strong>para</strong> os 12<br />
meses deste ano, os juros do FCO, em seu limite<br />
mais elevado, embutem uma taxa real entre 4%<br />
e 5% – uma das mais baixas do mercado, que cobra<br />
das empresas juros médios anuais de 28,7%<br />
(o que corresponde a uma taxa real, descontada<br />
a inflação projetada, ao redor de 22,6% ao ano,<br />
quatro vezes e meia mais alta do que no FCO).<br />
Como vantagem adicional, lembra o presidente<br />
da Fieg, o FCO aceita o próprio bem financiado<br />
como garantia, alternativa não prevista nas operações<br />
do Banco Nacional de Desenvolvimento<br />
Econômico e Social (BNDES). Pedro Alves afir-<br />
disponível, frente a 1,6% em 2003.<br />
Conforme Duarte, o desembolso de recursos do<br />
FCO <strong>para</strong> todo o Centro-Oeste foi igualmente<br />
recorde, somando algo próximo a R$ 5,5 bilhões,<br />
num avanço de 30% na com<strong>para</strong>ção com<br />
2010, com R$ 4,2 bilhões – maior valor na série<br />
histórica do FCO até então. “Ressalte-se que todos<br />
os municípios da região foram beneficiados<br />
com recursos do fundo pelo segundo ano consecutivo”,<br />
afirma o superintendente.<br />
liberações do FCo avançam em goiás>><br />
ano<br />
2003<br />
2004<br />
2005<br />
2006<br />
2007<br />
2008<br />
2009<br />
2010<br />
2011<br />
total<br />
Quantidade de<br />
operações<br />
5.267<br />
28.188<br />
25.682<br />
30.420<br />
32.358<br />
37.543<br />
33.154<br />
37.572<br />
36.148<br />
266.332<br />
volume<br />
aplicado*<br />
341.321<br />
552.559<br />
594.043<br />
635.588<br />
911.612<br />
1.369.460<br />
1.088.577<br />
1.583.008<br />
2.064.402<br />
9.140.570<br />
saldo de<br />
utilização*<br />
1.634.745<br />
2.037.108<br />
2.373.039<br />
2.571.064<br />
3.056.004<br />
4.094.254<br />
4.106.587<br />
4.761.810<br />
5.565.658<br />
-<br />
* Valores em mil reais<br />
Fonte: Ministério da Integração Nacional – Sistema de Informações Gerenciais.<br />
ma que há dificuldades, retratadas principalmente<br />
na demora <strong>para</strong> análise e aprovação de<br />
propostas, mas têm ocorrido avanços nessa área,<br />
reconhece ele. “A agilidade do Banco do Brasil,<br />
em sinergia com o setor privado, ajudará o Estado<br />
a alcançar participação ainda mais relevante<br />
na distribuição dos recursos do fundo”, acredita<br />
Pedro Alves.<br />
O presidente da Fieg destaca ainda a baixa<br />
inadimplência nos financiamentos do FCO, que<br />
atingiu apenas 1,27% no ano passado, diante de<br />
4,9% em Mato Grosso. “Este é um ponto fundamental,<br />
numa comprovação de que os investimentos<br />
financiados pelo fundo têm viabilidade<br />
econômica e retorno garantido, o que poderá<br />
contribuir <strong>para</strong> que o Estado reivindique mais<br />
recursos”, sustenta.<br />
goiás industrial Abril 2012 27