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fieg, 60 anos>><br />
Pedro Alves, com Robson Braga e Marconi ao fundo:<br />
parceria <strong>para</strong> o “desenvolvimento econômico e social de Goiás”<br />
POLítICAS PúBLICAS E PARCERIAS<br />
Ao longo de sua trajetória, a Fieg constituiu-se em “indutora do crescimento<br />
industrial”, tornando-se “parceira do desenvolvimento econômico<br />
e social do Estado de Goiás”, declarou o presidente da federação,<br />
Pedro Alves de Oliveira, no discurso de abertura da solenidade<br />
de lançamento das comemorações pelos 60 anos da entidade e do<br />
Senai Goiás, no dia 13 de março, na Casa da Indústria.<br />
Ele destacou o estreito diálogo com o poder público e a participação<br />
ativa das classes empresariais na atração e na realização de investimentos,<br />
assim como o papel desempenhado pelo Sistema Fieg <strong>para</strong><br />
formação e qualificação de mão de obra, com atenção especial <strong>para</strong> a<br />
qualidade de vida do trabalhador na indústria.<br />
“No começo dos anos 1950, a industrialização de Goiás ainda era um<br />
sonho de visionários, que começou a se concretizar com a instalação<br />
da primeira escola do Senai, em Anápolis (atual Faculdade de Tecnologia<br />
Senai Roberto Mange), com 39 menores aprendizes nas funções<br />
de mecânico, serralheiro e pedreiro”, rememorou Pedro Alves. Numa<br />
demonstração dos avanços realizados, apenas no ano passado o Senai<br />
Goiás registrou pouco mais de 123,5 mil matrículas em cursos de<br />
curta, média e longa duração.<br />
Ainda na avaliação de Pedro Alves, o incessante trabalho na defesa<br />
da industrialização de Goiás e no apoio às empresas industriais<br />
autoriza a federação a apresentar “uma ampla carteira de ações relevantes,<br />
que vão da negociação – com os diversos governantes goianos<br />
– de políticas de desenvolvimento industrial <strong>para</strong> o Estado, a<br />
reivindicações de solução <strong>para</strong> problemas estratégicos como a infraestrutura,<br />
simplificação do sistema tributário e redução da burocracia,<br />
até ações pontuais <strong>para</strong> ajudar as empresas a solucionar problemas<br />
e conflitos com órgãos de governo ou com outros segmentos<br />
industriais e econômicos.”<br />
32 goiás industrial Abril 2012<br />
nOvOS SEtORES,<br />
MAIS EMPREGOS<br />
Na área do emprego, prosseguiu Pedro Alves, os<br />
avanços foram igualmente notáveis. Entre 1996<br />
e o ano passado, demonstra estudo pre<strong>para</strong>do<br />
especialmente pela assessoria técnica da Fieg, o<br />
total de empregos gerados pela atividade industrial<br />
em Goiás cresceu 183%, saindo de 108.669<br />
<strong>para</strong> 308.014, diante de um avanço de 57% registrado<br />
pela indústria brasileira.<br />
O desempenho mais robusto foi registrado pela<br />
indústria de transformação, com salto de 208%<br />
no período, seguida pela construção, que ampliou<br />
seus quadros em 149%, e pelo setor de extração<br />
mineral, que dobrou seu contingente.<br />
Os setores que apresentaram maior crescimento<br />
proporcional foram os da indústria mecânica<br />
(mais 2.340%), indústria de material de transporte<br />
(502%), indústria química e farmacêutica<br />
(309%), indústria de madeira e do mobiliário<br />
(253%), alimentos, bebidas e álcool (208%).<br />
núMERO DE EMPRESAS<br />
CRESCE 167%<br />
Os empregos gerados estão diretamente<br />
relacionados com o crescimento do<br />
número de estabelecimentos industriais<br />
que, no total, evoluiu de 7.732 em 1996<br />
<strong>para</strong> 17.952 em 2010, segundo dados da<br />
mais recente Relação Anual de Informações<br />
Sociais (Rais), num incremento de<br />
167%. O avanço foi mais expressivo, em<br />
termos proporcionais, entre as plantas<br />
industriais de grande porte, que passaram<br />
de 22 <strong>para</strong> 74 entre 1996 e 2010, expressando<br />
um salto de 235%, enquanto o<br />
número de médias empresas aumentou<br />
125%, de 143 <strong>para</strong> 322. No setor industrial,<br />
ainda predominam as empresas de<br />
menor porte, com 17.556 representantes<br />
em 2010, número 132% maior do que em<br />
1996 (7.567 empresas).