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EnQUAntO ISSO,<br />

ESPAçO MASCULInO<br />

EnCOLHE<br />

A maior oferta correspondeu a um incremento<br />

na fatia das mulheres no mercado de trabalho<br />

de forma geral e, mais destacadamente, na indústria.<br />

Em 2009, 42,7% do total de pessoas<br />

ocupadas eram mulheres, diante de 40,2% em<br />

2001. Em números absolutos, o total de mulheres<br />

com alguma ocupação cresceu 33%, atingindo<br />

1,298 milhão em 2009, frente a uma variação<br />

de 20,2% <strong>para</strong> os homens ocupados, que tiveram<br />

sua fatia reduzida de quase 60% <strong>para</strong> 57,3%<br />

do total de ocupações geradas no Estado.<br />

Incluída a construção, o total de empregos<br />

criados pelas atividades industriais aumentou<br />

44,6% em oito anos, saindo de 298 mil <strong>para</strong><br />

431 mil. Desse total, as mulheres, que representavam<br />

menos de 19,5% em 2001, assumiram<br />

22,5% das vagas, traduzindo uma evolução de<br />

67,2% no total de empregos (de 58 mil <strong>para</strong> 97<br />

mil). A indústria da construção dobrou o total<br />

de mulheres empregadas, mas a base, que era<br />

muita baixa, continuou reduzida, saindo de 2<br />

mil <strong>para</strong> 4 mil vagas ocupadas, ou menos de<br />

3% do total.<br />

A indústria extrativa e de transformação,<br />

em conjunto, assistiram a um incremento de<br />

47,2% no número de empregos, de 199 mil<br />

<strong>para</strong> 293 mil. A fatia das mulheres evoluiu<br />

de 28,1% <strong>para</strong> 31,7%. Enquanto o número de<br />

empregos reservados <strong>para</strong> os homens cresceu<br />

praticamente 40%, no caso das mulheres o aumento<br />

foi de 66,1% (de 56 mil <strong>para</strong> 93 mil). O<br />

salto mais impressionante ocorreu no setor de<br />

transformação, com a contratação de 89 mil<br />

mulheres em 2009, o que representou 74,5%<br />

mais do que em 2001. Sua participação saiu de<br />

menos de 29% <strong>para</strong> quase 33%.<br />

incluída a construção, o total<br />

de empregos criados pelas<br />

atividades industriais aumentou<br />

44,6% em oito anos<br />

papel feminino>><br />

(Evolução do mercado de trabalho em Goiás, total de mulheres em milhares)<br />

Condição<br />

População feminina<br />

em idade ativa (PIA)<br />

Participação na PIA total<br />

População feminina<br />

economicamente ativa (PEA)<br />

Participação na PEA total<br />

Mulheres ocupadas<br />

Participação no total de<br />

ocupados<br />

Desocupadas<br />

taxa de desocupação<br />

(mulheres)<br />

Fonte: IBGE/PNAD<br />

2001<br />

2.163<br />

51,4%<br />

1.084<br />

41,1%<br />

975<br />

40,2%<br />

109<br />

10,1%<br />

a força das mulheres na indústria>><br />

(número de pessoas do sexo feminino empregadas, em milhares)<br />

setores<br />

Atividades industriais*<br />

Participação no total de empregados<br />

no setor industrial<br />

Indústria geral<br />

Participação no total de empregados<br />

na indústria<br />

Indústria de transformação<br />

Participação no total de empregados<br />

na indústria de transformação<br />

Construção<br />

Participação no total de empregados<br />

na construção<br />

2002<br />

58<br />

19,5%<br />

56<br />

28,1%<br />

51<br />

29,0%<br />

2<br />

2,0%<br />

(*) Inclui indústria extrativa, de transformação e construção<br />

Fonte: IBGE/PNAD<br />

2009<br />

2.584<br />

51,5%<br />

1.454<br />

44,1%<br />

1.298<br />

42,7%<br />

156<br />

10,7%<br />

2009<br />

97<br />

22,5%<br />

93<br />

31,7%<br />

89<br />

33,0%<br />

DESEMPREGO FEMInInO AvAnçA<br />

4<br />

2,9%<br />

variação<br />

+19,5%<br />

-<br />

+34,1%<br />

-<br />

+33,1%<br />

-<br />

+43,1%<br />

-<br />

variação<br />

+67,2%<br />

-<br />

+66,1%<br />

-<br />

+74,5%<br />

-<br />

+100%<br />

-<br />

A nota negativa ficou por conta da estatística do desemprego.<br />

Para os homens, a taxa de desocupação encolheu de 6,6% <strong>para</strong><br />

5,5% entre 2001 e 2009. O total de homens sem emprego recuou<br />

de 103 mil <strong>para</strong> 102 mil. Entre as mulheres, a taxa de desocupação<br />

avançou de 10,1% <strong>para</strong> 10,7%, refletindo um aumento de 43% no<br />

total de desempregadas (109 mil <strong>para</strong> 156 mil). As mulheres sem<br />

colocação passaram a representar 60,7% do total de desocupados<br />

no Estado, diante de 51,2% registrados em 2001. Entre outros fatores<br />

culturais e sociais, a diferença reflete ainda o aumento mais<br />

pronunciado do número de mulheres que decidiram buscar melhores<br />

oportunidades no mercado de trabalho.<br />

goiás industrial Abril 2012 53

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