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Sexoe o Hemisfério - International Planned Parenthood Federation ...

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Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e Saúde Sexual e Reprodutiva na América Latina e no Caribe<br />

CAIXA 3<br />

Recomendações do Relatório do Projeto do<br />

Milênio e suas Forças-Tarefa sobre saúde<br />

sexual e reprodutiva<br />

Em 17 de Janeiro de 2005, foi apresentado ao Secretário-Geral<br />

das Nações Unidas, Kofi Annan, o documento do Projeto do<br />

Milênio denominado “Investindo no Desenvolvimento: Um Plano<br />

Prático para Realizar os Objetivos de Desenvolvimento do<br />

Milênio”, assim como os relatórios finais das Forças-Tarefa. Um<br />

documento geral resumindo os achados do “Investindo no<br />

Desenvolvimento” também foi publicado. Tais documentos<br />

apresentam mensagens e recomendações detalhadas sobre<br />

tópicos de saúde sexual e reprodutiva (SSR), conforme descrito<br />

abaixo:<br />

Mensagens e recomendações de SSR<br />

Assegurar o acesso a informações e serviços de saúde sexual e<br />

reprodutiva, incluindo planejamento familiar voluntário, é<br />

essencial para a realização dos ODM.<br />

• Uma ampliação no Capítulo 5 (Caixa 5.5) do “Investindo no<br />

Desenvolvimento” (Investing in Development), assim como<br />

uma Caixa no Capítulo 3 (Caixa 3.1) apresenta discussões<br />

sobre a importância de se assegurar o acesso universal aos<br />

serviços e informações em saúde sexual e reprodutiva para a<br />

realização dos ODM. “A situação atual mostra o quanto é<br />

devastadora a negligência à saúde sexual e reprodutiva. As<br />

diferenças no âmbito da saúde reprodutiva – entre os ricos e<br />

os pobres, assim como dentro de cada país e entre os países –<br />

são maiores do que em qualquer outra área de atenção à<br />

saúde... Os serviços de saúde sexual e reprodutiva devem ser<br />

integrados num sistema de saúde fortalecido”. (“Investindo<br />

no Desenvolvimento”)<br />

• “Assegurar acesso universal aos serviços de saúde<br />

reprodutiva é essencial para melhorar o status nutricional das<br />

mulheres grávidas e de suas crianças, especialmente através<br />

do espaçamento adequado entre os nascimentos”. (Força-<br />

Tarefa da Fome)<br />

• “Aumentar o acesso das mulheres e adolescentes a uma<br />

gama ampla de informações e serviços de saúde sexual e<br />

reprodutiva é uma das sete prioridades de ação identificadas<br />

por esta Força-Tarefa”. (Força-Tarefa de Educação e Gênero)<br />

• “A Força-Tarefa de saúde infantil e saúde materna recomenda<br />

que uma meta adicional seja incluída para monitoramento do<br />

Objetivo 5: Acesso Universal aos Serviços de Saúde<br />

Reprodutiva até o ano 2015, através do sistema de atenção<br />

básica à saúde, assegurando uma taxa de progresso<br />

equivalente ou até mesmo mais elevada entre as populações<br />

pobres e demais grupos marginalizados”. (Força-Tarefa de<br />

Saúde Infantil e Saúde Materna)<br />

• “A luta contra HIV/AIDS e os esforços mais amplos para a<br />

saúde reprodutiva devem se fortalecer mutuamente. Os<br />

governos nacionais devem incorporar o acesso universal aos<br />

serviços e informações de saúde sexual e reprodutiva como<br />

parte integrante das suas repostas ao advento da AIDS. Além<br />

disso, deve haver uma maior integração entre os serviços de<br />

HIV e outros serviços de saúde reprodutiva, incluindo PMTCT,<br />

VCT, planejamento familiar e maternidade segura”. Observe<br />

que as declarações de Glion e Nova Iorque são citadas. (Força-<br />

Tarefa de HIV/AIDS)<br />

• “O crescimento populacional, marcado por níveis contínuos de<br />

fertilidade maiores do que aqueles citados como desejados<br />

pelas pessoas, contribui tanto para o crescimento natural nas<br />

áreas urbanas como para os fatores que pressionam a<br />

migração de áreas rurais para áreas urbanas e novos<br />

assentamentos rurais... as taxas de fertilidade são mais<br />

elevadas nos países mais pobres e também entre as<br />

populações menos favorecidas nestes e nas sociedades de<br />

renda média. Portanto, não causa nenhuma surpresa o fato<br />

de que estes mesmos locais apresentem os maiores níveis de<br />

demanda reprimida de serviços de planejamento familiar e<br />

saúde reprodutiva, os quais, juntamente com outros<br />

problemas de saúde, educação e gênero, devem ser resolvidos<br />

através de políticas e programas desenhados para reduzir as<br />

taxas de crescimento populacional e realizar melhorias<br />

sinérgicas”. (Força-Tarefa da Sustentabilidade Ambiental)<br />

• “Mulheres pobres vivendo em áreas urbanas também<br />

apresentam os piores índices de saúde sexual e reprodutiva<br />

quando comparadas a outras mulheres vivendo também em<br />

cidades, sendo que algumas vezes os seus índices são<br />

semelhantes àqueles das residentes rurais... mulheres pobres<br />

residindo nas áreas urbanas também apresentam uma<br />

probabilidade muito menor de uso de anticoncepcionais<br />

quando comparadas a outras mulheres residentes em<br />

cidades, sendo que novamente em algumas regiões estas<br />

taxas de uso se assemelham às taxas vigentes entre as<br />

mulheres das áreas rurais (ex: Sudeste Asiático). Quando as<br />

mulheres pobres das áreas urbanas dão à luz, elas têm menor<br />

probabilidade de ter estes partos assistidos por um médico/a<br />

ou enfermeiro/a parteira, quando comparadas a outras<br />

mulheres da área urbana. E, finalmente, elas estão sob risco<br />

elevado de contrair DST, incluindo HIV/AIDS”. (Força-Tarefa<br />

Sobre Residentes de Favelas)<br />

A igualdade de gênero é essencial para a realização dos ODM.<br />

E a igualdade de gênero não pode ser alcançada sem a<br />

garantia da saúde e diretos sexuais e reprodutivos para<br />

mulheres e meninas.<br />

• “Intervenções específicas para resolver as desigualdades de<br />

gênero devem constituir componentes intrínsecos dos<br />

pacotes de investimentos baseados nos ODM. Estes devem<br />

também abordar os desafios sistemáticos, a exemplo da<br />

proteção da saúde e dos direitos sexuais e reprodutivos<br />

(incluindo acesso à informação e serviços de planejamento<br />

familiar), acesso eqüitativo às propriedades econômicas, a<br />

exemplo de terra e moradia, maiores níveis de conclusão da<br />

escola primária e maior acesso à educação pós-primária para<br />

meninas, oportunidades eqüitativas no mercado de trabalho,<br />

libertação da violência e maior representatividade em todos<br />

os níveis de governo. Um passo essencial para resolver estes<br />

desafios sistemáticos é a coleta de dados desagregados por<br />

gênero, para monitoramento do progresso”. (“Investindo no<br />

Desenvolvimento”)<br />

• “Sete prioridades para ação foram identificadas pela Força-<br />

Tarefa de Gênero e Educação para se alcançar a igualdade de<br />

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