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Sexoe o Hemisfério - International Planned Parenthood Federation ...

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Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e Saúde Sexual e Reprodutiva na América Latina e no Caribe<br />

Painel sobre custos e benefícios do acesso universal de saúde sexual e reprodutiva em Nova Iorque. Da direita para a<br />

esquerda: Helena Hofbauer, Diretora Executiva da FUNDAR, México; Mayra Buvinic, Dirigente do Departamento de<br />

Desenvolvimento Sustentável, Banco Inter-Americano de Desenvolvimento; Cecilia López, Presidente da Agenda Colômbia.<br />

anos, indicando que os mesmos não respondem às<br />

necessidades reais, mas, sim, a outros fatores e pressões. Ano<br />

após ano, o governo gasta menos em saúde do que é<br />

autorizado pelo Congresso. Hofbauer observou que as<br />

prioridades governamentais não são saúde sexual e<br />

reprodutiva nem tampouco a saúde em geral, porém, itens<br />

como forças armadas, nos quais o orçamento é sempre<br />

excedido. Detectou, também, que existe dinheiro, e bastante<br />

dinheiro, para as coisas que o governo prioriza – lançando por<br />

terra o argumento de que as necessidades orçamentárias<br />

explicam porquê quantias insuficientes são gastas em saúde<br />

sexual e reprodutiva. E até mesmo onde existe falta de<br />

dinheiro numa área específica, as prioridades podem sempre<br />

ser questionadas com relação à alocação de dinheiro dentro<br />

daquela carência orçamentária. Destacou que é importante<br />

analisar orçamentos não apenas para mostrar para onde o<br />

dinheiro está indo, mas, também, de onde pode vir o dinheiro<br />

para atender às necessidades da saúde. A FUNDAR utilizou as<br />

informações de maneira efetiva na advocacy com os<br />

congressistas mexicanos e com o Secretário da Saúde.<br />

Na discussão subseqüente, os/as participantes chegaram a<br />

um consenso sobre a importância de elaborar argumentos<br />

econômicos para defender a saúde sexual e reprodutiva.<br />

Alguns/algumas observaram que os/as ativistas da área de<br />

HIV/AIDS encontraram uma forma de fazer argumentações<br />

econômicas poderosas para defender o tratamento universal<br />

das pessoas vivendo com AIDS, sem comprometer o seu<br />

argumento essencial de que o acesso universal também<br />

constitui um direito humano. Por exemplo, ele/as<br />

demonstraram, com êxito, as perdas econômicas crescentes<br />

causadas pela mortalidade por AIDS em populações<br />

economicamente ativas. Carmen Barroso da IPPF/RHO reprisou<br />

os comentários feitos por Geeta Rao Gupta, do Centro<br />

Internacional de Pesquisas sobre a Mulher, durante a Mesa<br />

Redonda Global da IPPF realizada em agosto de 2004, a respeito<br />

da relutância dos/as ativistas de saúde reprodutiva em fazer o<br />

mesmo. Como resultado, observou ela, os/as defensores da<br />

saúde sexual e reprodutiva perderam muito terreno na<br />

elaboração e refinamento de argumentos econômicos ligando<br />

saúde sexual e reprodutiva, pobreza e desenvolvimento,<br />

embora, estas ligações tenham sido os pilares da agenda do<br />

Plano de Cairo. Conforme destacou Rao Gupta, não existe<br />

dificuldade, seja teórica ou empírica, para se demonstrar que<br />

uma abordagem centralizada nas pessoas e nos direitos à saúde<br />

sexual e reprodutiva é essencial para redução da pobreza e<br />

desenvolvimento sustentável. Cecília López concordou.<br />

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