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Philip Yancey - Decepcionado com Deus - Noiva de Cristo

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enten<strong>de</strong>r <strong>Deus</strong> melhor, apren<strong>de</strong>r por que ele algumas vezes age <strong>de</strong> maneira<br />

misteriosa — ou nem parece agir.<br />

Na verda<strong>de</strong> tive o propósito <strong>de</strong> escrever dois livros diferentes; foi o que fiz.<br />

Mas terminei pondo os dois sob a mesma capa. O segundo livro se dirige para<br />

questões mais práticas e existenciais, e aplica as idéias que <strong>de</strong>senvolvi a situações<br />

reais — situações do tipo que cultiva o <strong>de</strong>sapontamento <strong>com</strong> <strong>Deus</strong>. Por fim,<br />

cheguei à conclusão <strong>de</strong> que os dois enfoques <strong>de</strong>veriam fazer parte do mesmo<br />

livro; isoladamente qualquer um dos dois enfoques estaria in<strong>com</strong>pleto.<br />

Algumas palavras <strong>de</strong> advertência, entretanto. Este não é um livro <strong>de</strong><br />

apologética, por isso não me darei ao trabalho <strong>de</strong> apontar para as provas em favor<br />

da existência <strong>de</strong> <strong>Deus</strong> na natureza, nas profecias, em Jesus. Outros autores têm<br />

feito isso <strong>com</strong> sucesso, e, além do mais, estou lidando <strong>com</strong> dúvidas que são mais<br />

emocionais do que intelectuais. A <strong>de</strong>cepção normalmente ocorre quando alguém<br />

querido não se porta <strong>com</strong>o esperamos.<br />

Também, não irei discutir a questão "Será que <strong>Deus</strong> realiza milagres?" Para<br />

mim é evi<strong>de</strong>nte que ele possui po<strong>de</strong>res e que os tem empregado. <strong>Deus</strong> po<strong>de</strong><br />

intervir. Então por que não o faz <strong>com</strong> mais freqüência? Por que não evi<strong>de</strong>nciar-se<br />

aos céticos sinceros, que gostariam <strong>de</strong> crer caso apenas vissem um sinal? Por que<br />

permitir que a injustiça e o sofrimento proliferem na terra? Por que as<br />

intervenções divinas são raras e não freqüentes?<br />

Uma última advertência: <strong>de</strong> modo algum estou apresentando um ponto <strong>de</strong><br />

vista equilibrado acerca da fé cristã. Afinal, estou escrevendo para pessoas que,<br />

numa hora ou outra, têm ouvido o silêncio <strong>de</strong> <strong>Deus</strong>. Estudar pessoas <strong>com</strong>o Jó e<br />

Abraão <strong>com</strong>o sendo exemplos <strong>de</strong> fé é um pouco parecido <strong>com</strong> estudar a história<br />

da civilização examinando somente as guerras. Por outro lado, há muitos livros<br />

cristãos que não fazem qualquer menção às guerras e prometem somente vitórias.<br />

Este é um livro sobre a fé, mas examino a fé através dos olhos daqueles que<br />

duvidam.<br />

Finalmente, <strong>de</strong>vo explicar o método que escolhi para lidar <strong>com</strong> as<br />

referências bíblicas. Resisti à idéia <strong>de</strong> colocá-las em notas <strong>de</strong> rodapé ou em<br />

parênteses <strong>de</strong>ntro do texto: isso cria uma dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> leitura, algo não muito<br />

diferente <strong>de</strong> ouvir alguém gago. Em vez disso, estou indicando as fontes <strong>de</strong><br />

citações diretas no final <strong>de</strong> cada capítulo. Os <strong>de</strong>tetives <strong>de</strong> verda<strong>de</strong> <strong>de</strong>vem ser<br />

capazes <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar a passagem bíblica correta.<br />

* * *<br />

Desperta! Por que dormes, Senhor?<br />

Desperta, não nos rejeites para sempre.

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