PLÁSTICOS
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CONCLUSÃO<br />
Os plásticos na Construção Civil<br />
Os plásticos adquiriram em poucos anos, a nível mundial, estatuto próprio e uma notável<br />
importância social, técnica e económica. Pouco a pouco, os mais diversos campos de<br />
actividade foram invadidos por estes novos produtos, devido às suas características intrínsecas<br />
e excelentes propriedades. Os plásticos ultrapassaram, nas suas aplicações, os materiais<br />
tradicionais que fizeram a história da revolução industrial e ganharam rapidamente uma<br />
posição de destaque.<br />
O forte incremento que, a partir da segunda metade do século passado, se verificou na<br />
indústria dos materiais plásticos, reflectiu-se com particular relevo no sector da construção<br />
civil. No decorrer das últimas décadas alguns dos materiais convencionais utilizados foram<br />
progressivamente sendo substituídos por materiais poliméricos. Hoje, algumas aplicações<br />
destes materiais em engenharia civil são já tradicionais.<br />
As características técnicas, e fundamentalmente económicas, dos materiais plásticos fazem<br />
com que estes materiais se venham revelando como elementos fundamentais para o sector da<br />
construção civil. Em aplicações mais nobres, tais como perfis utilizados em caixilharia,<br />
estores e persianas, chapas de cobertura e elementos ornamentais, etc., ou menos visíveis<br />
como, por exemplo, os aditivos para betões, os mástiques e os geotêxteis, os plásticos vêm<br />
aumentando a cada ano a sua importância e peso, sobretudo no segmento dos edifícios.<br />
Esta proliferação de utilizações, aliada à tradicional aplicação de materiais poliméricos em<br />
produtos de consumo com baixa vida expectável, não deve induzir a sua aplicação sem<br />
cuidados especiais em construção civil, em que os tempos de duração de projecto são quase<br />
sempre superiores a quarenta anos. A este respeito, particular atenção deve ser dada aos níveis<br />
de protecção contra a radiação ultra-violeta, hidrólise e migração de componentes.<br />
A utilização precipitada de materiais poliméricos, como aliás quaisquer outros, pode resultar<br />
em duração inferior à pretendida e em certas aplicações ocasionar riscos. De facto, a aplicação<br />
dos materiais plásticos deve ser sempre antecedida de prévio estudo do fim específico a que se<br />
destinam, verificando-se algumas condições particulares no que respeita a determinados<br />
parâmetros, nomeadamente os relativos às condições ambientais que estarão presentes ao<br />
longo do seu tempo de vida útil esperado. Paralelamente, há que dar especial atenção à<br />
correcta instalação destes materiais. Na verdade, não existem plásticos bons e plásticos maus,<br />
mas sim boas e más escolhas de produtos a utilizar e, ou, boas e más instalações desses<br />
produtos.<br />
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