Pastor e mundo Contemporâneo - Igreja do Nazareno Comunidade ...
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Thomas Malthus (1766-1834): Muito popular no início <strong>do</strong> século XIX afirma<br />
claramente que o Esta<strong>do</strong> devia limitar-se a proteger os mais ricos, recusan<strong>do</strong><br />
quaisquer direitos aos pobres. O único conselho que lhes dá é que não se<br />
reproduzam. (controle da natalidade)<br />
Wilhelm Von Humboldt (1767-1835): O crescimento <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> é associa<strong>do</strong><br />
ao mal. O aumento da burocracia só pode gerar a ruína <strong>do</strong>s cidadãos.<br />
Humboldt defende um Esta<strong>do</strong> mínimo.<br />
John Suart Mill (1806-1873): A principal função <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> é a de procurar<br />
promover as melhores oportunidades de desenvolvimento pessoal e social para<br />
to<strong>do</strong>s os indivíduos, nomeadamente através da educação. Não devia ser aceite<br />
a intervenção <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> em coisas que os indivíduos sejam capazes de<br />
resolver por si.<br />
O liberalismo tinha três grandes exemplos para mostrar a concretização destas<br />
idéias: a Revolução Inglesa, a Revolução Americana e a Revolução<br />
Francesa. Esta última estava longe de ser consensual, da<strong>do</strong> que terminara<br />
numa sucessão de ditaduras e numa enorme matança que destruiu muitos<br />
países europeus, como a Rússia e Portugal.<br />
Século XIX<br />
O Liberalismo <strong>do</strong>minou a política Européia e <strong>do</strong>s EUA no século XIX, mas nem<br />
sempre foi fiel o seu combate contra o intervencionismo estatal.<br />
Na primeira metade <strong>do</strong> século, os liberais são acérrimos defensores da<br />
propriedade privada, da economia de merca<strong>do</strong> e da liberdade de comércio<br />
internacional. Pugnam pelo fim das corporações, a desregulamentação <strong>do</strong><br />
trabalho, defendem as liberdades políticas, o governo representativo, etc.<br />
O Esta<strong>do</strong> devia ser reduzi<strong>do</strong> à sua expressão mínima, limitan<strong>do</strong>-se a<br />
assegurar as condições para o pleno desenvolvimento da economia privada,<br />
promoven<strong>do</strong> a criação de infra-estruturas (estradas, transportes, etc), áreas<br />
onde as possibilidades de obtenção de lucro eram mínimas.<br />
Na segunda metade <strong>do</strong> século XIX, os liberais passam a exigir que o Esta<strong>do</strong><br />
garantisse a proteção <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> interno face à concorrência internacional. No<br />
final <strong>do</strong> século reclamam a intervenção <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> na conquista de novos<br />
merca<strong>do</strong>s internacionais e o acesso a regiões com recursos naturais. O<br />
Liberalismo passa a andar associa<strong>do</strong> ao Imperialismo. É nesta fase que o<br />
Liberalismo incorpora o "Darwinismo social", isto é, a concepção de que o<br />
Esta<strong>do</strong> deve apenas centrar-se em criar as condições para que os mais<br />
aptos prevaleçam sobre os mais fracos. O Esta<strong>do</strong> deve estar ao serviço <strong>do</strong>s<br />
ricos e poderosos ( os mais aptos) e manter na ordem os mais fracos ( os<br />
operários, camponeses, etc).<br />
Século XX<br />
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