Pastor e mundo Contemporâneo - Igreja do Nazareno Comunidade ...
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No entanto, é necessário ressaltar que as perspectivas sobre meditação são<br />
radicalmente opostas no Oriente e Ocidente. No Oriente, a meditação focaliza<br />
no “deus que está dentro” enquanto no cristianismo, o foco é o Deus<br />
transcendente que é o Cria<strong>do</strong>r, Juiz e Salva<strong>do</strong>r que pode ser conheci<strong>do</strong><br />
totalmente pela revelação externa na Bíblia.<br />
A cultura oriental valoriza mais o relacionamento e a lealdade ao grupo ao<br />
contrário <strong>do</strong> Ocidente. Na cultura oriental, a lealdade à família, ao clã, à casta e<br />
amigos é mais importantes que as verdades objetivas <strong>do</strong>s fatos e idéias. O<br />
tempo é usa<strong>do</strong> em estabelecer relacionamentos e não simplesmente em<br />
alcançar objetivos pragmáticos. O relacionamento e lealdade são os fatores<br />
que são mais leva<strong>do</strong>s em conta nas sociedades orientais.<br />
AS SEDUÇÕES NEGATIVAS DA CULTURA ORIENTAL E SEUS ANSEIOS<br />
DESAFIOS À APOLOGÉTICA CRISTÃ<br />
A substituição <strong>do</strong> Deus Pessoal da Bíblia por um Deus impessoal – no<br />
Oriente, Deus não é um Deus pessoal, mas um princípio. É um desafio<br />
ideológico. O Deus da cultura oriental é o Deus da interiorização e iluminação<br />
pessoal que se alcança pela meditação ou pela intermediação <strong>do</strong> guru ou pela<br />
vibração da ordem cósmica.<br />
Deus sen<strong>do</strong> impessoal não tem a ver com a história da revelação. O<br />
Orientalismo se torna tão sedutor em nossos dias por causa da experiência<br />
direta e imediata da consciência cósmica que se confunde com Deus, assim,<br />
não há diferença entre Cria<strong>do</strong>r e criatura, não há absolutos (tu<strong>do</strong> é parcial), não<br />
há prestação de contas e não é o Deus da teologia judaico-cristã. Por outro<br />
la<strong>do</strong>, temos o desafio da desumanização <strong>do</strong> ser humano já que o homem não é<br />
um ser humano mas deus. O homem é, assim nesta ótica, o faze<strong>do</strong>r de seu<br />
próprio destino, o seu Salva<strong>do</strong>r. Não faz senti<strong>do</strong> o Deus Cria<strong>do</strong>r que na cruz se<br />
tornou o Redentor da humanidade. Neste sistema não há lugar para o peca<strong>do</strong><br />
e nem para a liberdade propriamente dita.<br />
A Morte <strong>do</strong> Mal - Diabo – enquanto no Ocidente se proclamava a morte de<br />
Deus, a cultura oriental trouxe a morte <strong>do</strong> Diabo, a negação <strong>do</strong> mal pessoal. A<br />
cultura oriental nega a existência <strong>do</strong> mal. O mal é uma questão de natureza<br />
intelectual e não algo moral como no Ocidente. O problema é uma questão<br />
metafísica e filosófica. O peca<strong>do</strong> é uma questão de ignorância que pode ser<br />
ultrapassa<strong>do</strong> pelo conhecimento, pelas técnicas da ioga e pelo<br />
desenvolvimento de uma consciência cósmica.<br />
A Busca Oriental Pela Unidade Em Meio a Diversidade – O monismo<br />
(base <strong>do</strong> pensamento filosófico indiano prevalecente no <strong>mun<strong>do</strong></strong> pelo misticismo<br />
e Nova Era) diz que tu<strong>do</strong> é um, não existe <strong>do</strong>is ou dualidade. A teoria da<br />
Evolução pode explicar unidade, mas não diversidade. A única explicação é<br />
encontrar a 1a. causa da unidade e diversidade. O único sistema onde há<br />
unidade em diversidade em sua 1a. causa é no cristianismo revela<strong>do</strong> na Bíblia<br />
onde existe unidade, diversidade e comunidade na Trindade. Existia a Trindade<br />
antes da criação. Existe ―eu” e “tu‖. Assim, existe senti<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> a Bíblia diz<br />
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