TRATAMENTO TÉRMICO DOS AÇOS
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Basicamente, uma unidade para aquecimento indutivo compõe-se de um aparelho<br />
de alta freqüência e da bobina de trabalho. A bobina é feita de tubo fino de cobre,<br />
com uma ou mais espirais, e toma a forma da área da peça que se deseja aquecer.<br />
Fonte: SENAI-SP. Tratamento térmico.<br />
Figura 66 – Bobinas de indução<br />
A freqüência da corrente alternada aplicada à bobina de trabalho influi no grau de<br />
aquecimento. Por exemplo: alta freqüência, pequena profundidade; baixa freqüência,<br />
grande profundidade. Na prática, emprega-se a freqüência de 450 Khz na maioria<br />
das aplicações.<br />
A peça é colocada em bobina na qual circula corrente elétrica de alta freqüência.<br />
Dentro da bobina indutora gera-se um forte campo eletromagnético. A resistência<br />
que a peça oferece à passagem desse campo provoca o aquecimento da superfície<br />
até uma temperatura acima da zona crítica. Imediatamente após o aquecimento, a<br />
peça é resfriada por jatos de água ou de óleo. Na superfície, forma-se martensita.<br />
Fonte: SENAI-SP. Tratamento térmico.<br />
Figura 67 – Têmpera por indução<br />
Após a têmpera superficial, é necessário revenir a camada endurecida, o que pode<br />
ser feito, também, com aquecimento por indução, seguido de resfriamento lento.<br />
A vantagem da têmpera por indução é que permite um controle bastante preciso da<br />
profundidade da camada que recebe o tratamento. Portanto, trata-se de processo<br />
mais preciso e seguro do que o da têmpera por chama, largamente empregado na<br />
fabricação de peças de grande responsabilidade, como eixos e engrenagens.<br />
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