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EducAção 5 - SME/DOT - Secretaria Municipal de Educação

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espaços coletivos, nos quais educadores e educandos, sujeitos históricos,<br />

sociais e culturais, constroem suas trajetórias. Esses espaços <strong>de</strong>vem promover<br />

novas relações sociais constituídas pela construção compartilhada, envolvendo<br />

a Comunida<strong>de</strong> Educativa.<br />

As histórias dos autores e atores do cenário educacional tornam–se<br />

elementos preciosos na medida que explicitam seus referenciais, suas matrizes<br />

pedagógicas, entendidas por Furlaneto (2003) como “espaços, nos quais a<br />

prática dos professores é gestada. Conteúdos do mundo interno encontram-se<br />

com os do mundo externo e são por eles fecundados originando o novo”. A<br />

autora ainda nos remete para as seguintes questões:<br />

Como essas matrizes são constituídas? Elas po<strong>de</strong>m ser<br />

modificadas?<br />

Que formatos construímos para que elas sejam avaliadas?<br />

Nesse processo <strong>de</strong> construção i<strong>de</strong>ntitária, formar pressupõe o resgate<br />

das trajetórias dos educadores, contextualizadas na história sócio-cultural,<br />

abrangendo a memória documental e a não documental, que, ao se<br />

entrelaçarem, dinamizam todas as ações no interior da Unida<strong>de</strong> Educacional.<br />

Quem são esses autores e atores?<br />

Pensando na construção compartilhada, autores e atores são todos os<br />

integrantes da Comunida<strong>de</strong> Educativa, protagonistas do conhecimento, da<br />

investigação, da sistematização e da reflexão sobre as práticas educativas.<br />

A Formação Permanente dos educadores pressupõe reconhecimento<br />

da práxis como ponto <strong>de</strong> referência para o <strong>de</strong>bate da Qualida<strong>de</strong> Social <strong>de</strong><br />

<strong>Educação</strong>. Nesse sentido, é preciso consi<strong>de</strong>rar os saberes da experiência, os<br />

saberes do instituído; saberes da erudição, saberes relacionais, assim como as<br />

escolhas que o educador faz <strong>de</strong>les e como os prioriza na construção do<br />

saber-fazer pedagógico.<br />

Enten<strong>de</strong>mos, como Paulo Freire, que<br />

“A educação é permanente não porque certa linha i<strong>de</strong>ológica ou<br />

certa posição política ou certo interesse econômico o exijam. A educação<br />

é permanente na razão, <strong>de</strong> um lado, da finitu<strong>de</strong> do ser humano, <strong>de</strong> outro,<br />

da consciência que ele tem <strong>de</strong> sua finitu<strong>de</strong>. Mais ainda, pelo fato <strong>de</strong> ao<br />

longo da história, ter incorporado à sua natureza não apenas saber que<br />

vivia, mas saber que sabia e, assim, saber que podia saber mais. A<br />

educação e a formação permanente se fundam aí (...) o ser humano jamais<br />

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