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securities and exchange commission - Cemig

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um setor que outrora era dominado por companhias de energia com controle na órbita federal e estadual<br />

que mantinham poder de fixação de preços naquilo que era, essencialmente, mercados fechados, a<br />

ANEEL adotou políticas e regulamentos destinados a estimular a privatização das empresas do setor,<br />

abrir a fixação de preços de mercado, separar verticalmente companhias de geração, transmissão e<br />

distribuição integradas, promover a concorrência no mercado atacadista de energia e viabilizar a<br />

concorrência nos mercados regionais e locais de distribuição onde concessionárias, no passado, operavam<br />

em bases de exclusividade em seus mercados de concessão.<br />

No entanto, acreditamos que a atual administração do Governo Federal, eleita em outubro de<br />

2002, poderá praticar atos que alterem ou revertam a tendência de privatização em favor do aumento do<br />

papel do governo no planejamento da regulamentação e operação do setor de energia elétrica brasileiro.<br />

Especificamente, o Governo Federal indicou que pretende alterar certos aspectos da estrutura regulatória<br />

do setor de energia a fim de fortalecer o papel do Governo Federal em relação à implementação de<br />

iniciativas regulatórias e supervisão do setor. Embora nenhum anúncio oficial tenha sido feito, esperamos<br />

que um anúncio relacionado a tais alterações possa ser divulgado no segundo semestre de 2003. Essas<br />

alterações e outras alterações reguladoras poderiam prejudicar de maneira relevante nossa situação<br />

financeira, resultados operacionais futuros, fluxos de caixa e perspectivas comerciais.<br />

O programa de racionamento de energia obrigatório do Governo Federal, de 1º de junho de 2001<br />

até 28 de fevereiro de 2002, resultou em redução de nossas receitas. No final de 2001, celebramos um<br />

contrato com o Governo Federal por meio do qual um reajuste especial de tarifa foi permitido, para<br />

permitir o reembolso de nossa perda de receita, alguns custos incontroláveis referentes aos custos da<br />

Parcela A e aos custos de certas transações no MAE incorridos em virtude do período de racionamento.<br />

Em 2001 e 2002, registramos ativos regulatórios diferidos que esperávamos recuperar até o prazo máximo<br />

de 82 meses a partir de janeiro de 2002 em razão desse aumento de tarifa. Esse registro baseou-se em<br />

certas premissas. Embora acreditemos que essas premissas sejam conservadoras, não podemos assegurar<br />

que essas premissas provarão ser corretas ou de que seremos capazes de recuperar o valor registrado. Se<br />

não formos capazes de recuperar o valor registrado durante o período de 82 meses, poderemos estar<br />

obrigados a assumir um encargo do prejuízo em relação a nossos ativos regulatórios diferidos, encargo<br />

esse que prejudicaria de forma adversa nossos resultados operacionais, fluxos de caixa e situação<br />

financeira. Vide nota explicativa 4 de nossas demonstrações financeiras.<br />

Podemos não ser capazes de concluir nosso programa pretendido de dispêndios para aquisição<br />

de imobilizado<br />

Planejamos despender aproximadamente R$3,6 bilhões durante o período de 2003 a 2007 na<br />

construção de novas instalações de energia bem como no recondicionamento e manutenção de usinas de<br />

energia e sistemas de transmissão e distribuição existentes. Nossa capacidade para levar a cabo esse<br />

programa de dispêndios para aquisição de imobilizado depende de uma gama de fatores, inclusive, nossa<br />

capacidade de cobrar tarifas adequadas por nossos serviços, nosso acesso a mercados de capital<br />

domésticos e internacionais e uma gama de contingências operacionais e de outra natureza. Ademais, os<br />

planos de expansão de nossa capacidade de geração e transmissão estão sujeitos ao regime licitatório<br />

regido pela Lei de Concessões. Não podemos lhe garantir que teremos os recursos financeiros para<br />

concluir esse programa.<br />

Dificuldade em obter financiamento para nossas exigências de capital pode levar a uma diluição<br />

na participação societária<br />

Financiamos nossas exigências de liquidez e de capital, primeiro, com caixa decorrente de<br />

operações e, em menor medida, com recursos de financiamentos. Planejamos continuar a financiar nossa<br />

liquidez e exigências de capital dessa forma no futuro próximo. No entanto, se sofrermos uma redução no<br />

caixa provisionado para operações e/ou incorrermos dívida adicional significativa poderia tornar mais<br />

difícil a amortização dessa dívida e, provavelmente, podemos obter capital mediante a emissão de ações<br />

adicionais. Embora não tenhamos atualmente a intenção de emitir ações adicionais, qualquer emissão<br />

futura de ações adicionais poderia resultar em diluição para os acionistas então existentes.<br />

Poderemos sofrer prejuízos ao defender litígios e arbitragens em <strong>and</strong>amento.<br />

Atualmente, somos parte em diversos processos relativos a pleitos civis, administrativos,<br />

ambientais, fiscais e outras reivindicações instaurados contra a companhia. Essas reivindicações<br />

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