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securities and exchange commission - Cemig

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nossas demonstrações financeiras consolidadas e “Item 13. Inadimplementos, Atrasos e Mora em Relação<br />

a Dividendos”.<br />

Os efeitos do racionamento de energia exigido pelo Governo Federal pode continuar a causar<br />

uma diminuição de nosso lucro líquido.<br />

O baixo índice pluviométrico registrado em 2000 e no início do ano de 2001, o crescimento<br />

significativo na dem<strong>and</strong>a por energia e a significativa dependência do Brasil na eletricidade gerada de<br />

recursos hidrelétricos resultaram na queda do nível de água em diversos reservatórios que são utilizados<br />

pelas maiores usinas hidrelétricas de geração de energia do país. Esses fatores levaram ao racionamento<br />

obrigatório de energia imposto pelo Governo Federal, às reduções no consumo de energia, às restrições<br />

impostas sobre a capacidade de distribuição de energia e, finalmente, à redução de nossa receita e lucro<br />

líquido em 2001 e 2002. Futuros racionamentos de energia, em decorrência da queda do nível<br />

pluviométrico ou de qualquer outra forma, poderia prejudicar nosso desempenho financeiro em períodos<br />

futuros.<br />

O racionamento obrigatório imposto pelo Governo Federal foi interrompido ao final de fevereiro<br />

de 2002 devido à recuperação do nível de água dos reservatórios que abastecem instalações de geração de<br />

energia hidrelétrica. No entanto, o consumo de energia elétrica após o final do racionamento foi<br />

insignificante e, consequentemente, as receitas de nosso negócio de distribuição não foram recuperadas ao<br />

nível por nós previsto. Atualmente, existe um excedente de capacidade de eletricidade no sistema de<br />

energia interconectada no Brasil. Tal excesso de capacidade poderá continuar a prejudicar adversamente<br />

nossas receitas nos próximos anos.<br />

Moratórias ou inadimplementos governamentais poderão prejudicar nossa situação financeira e<br />

o preço de mercado das ações preferenciais e ADSs.<br />

Em janeiro de 1999, o Governo Estadual taxativamente suspendeu seus pagamentos devidos ao<br />

Governo Federal por um período de 90 dias e, em resposta, o Governo Federal bloqueou pagamentos ao<br />

Governo Estadual. O Governo Estadual tem cumprido com suas obrigações de pagamento ao Governo<br />

Federal desde essa época mediante disposições contratuais referentes a compensação. Em 2001, o<br />

Governo Estadual ameaçou declarar uma nova moratória sobre seus pagamentos das dívidas para com o<br />

Governo Federal, mas não cumpriu a ameaça. Em 31 de dezembro de 2002, o Governo Estadual devia<br />

aproximadamente R$30,1 bilhões ao Governo Federal.<br />

Os riscos de inadimplementos ulteriores por parte de governos estaduais e municipais no Brasil<br />

poderão minar a confiança dos investidores, tendo efeito negativo sobre a economia brasileira ou a<br />

economia da região pertinente, e afetar de forma adversa nossa situação financeira. Além disso, se a<br />

economia brasileira ou a economia de Minas Gerais for prejudicada por inadimplemento ou por litígio<br />

prolongado entre o Governo Federal e o Governo Estadual relativo a questões políticas ou fiscais, nossas<br />

operações e o preço de mercado das ações preferenciais e ADSs poderão ser prejudicados.<br />

Ademais, temos contas a receber do Governo Estadual, que são descritas em – “Riscos Atinentes<br />

à CEMIG – Nós poderemos não ser capazes de cobrar as contas a receber do Governo Estadual”. Se o<br />

Governo Federal suspender seus pagamentos ao Governo Estadual, nossa capacidade de cobrar tais contas<br />

poderia ser afetada de forma adversa e nossa situação financeira estaria prejudicada.<br />

Ataques terroristas e certas medidas tomadas pelos Estados Unidos ou por outros poderiam<br />

afetar de maneira relevante as condições econômicas de nossas atividades.<br />

Os ataques terroristas de 21 de setembro de 2001 reprimiram a atividade econômica nos Estados<br />

Unidos e em todo o mundo, incluindo o Brasil. Não há certeza por quanto tempo essas condições<br />

econômicas ainda permanecerão. Embora a extensão do impacto ainda não seja clara, tal fato já resultou<br />

em:<br />

• aumento da volatilidade do mercado de curto prazo no preço de mercado de valores<br />

mobiliários;<br />

• um declínio significativo em estimativas de lucros das empresas;<br />

• perdas substanciais em indústrias importantes, incluindo empresas de transporte aéreo e<br />

seguradoras; e<br />

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