i Éder Ricardo de Moraes Efeito diferencial do veneno do escorpião ...
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A cinética <strong>de</strong> inativação a 0 mV foi ajustada com a soma <strong>de</strong> duas exponenciais.<br />
Como mostra<strong>do</strong> na figura 14, não havia efeito <strong>do</strong> <strong>veneno</strong> <strong>de</strong> Tityus bahiensis neste<br />
parâmetro; a corrente sustentada, medida no final <strong>do</strong> <strong>de</strong>grau <strong>de</strong> 50 ou 100 ms para 0<br />
mV foi positiva na presença <strong>de</strong> TTX e inalterada pelo <strong>veneno</strong> <strong>de</strong> Tityus bahiensis; o<br />
pico da corrente a 0 mV foi também inaltera<strong>do</strong> pelo <strong>veneno</strong>. Por causa da gran<strong>de</strong><br />
variação na amplitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> correntes entre neurônios, nós também calculamos o pico<br />
normaliza<strong>do</strong> (figura 15) e a corrente sustentada normalizada (figura 16) para<br />
<strong>de</strong>terminar se pequenas alterações nestes parâmetros foram ocultos na variação. O<br />
pico da corrente foi normaliza<strong>do</strong> para seu valor imediatamente após a aplicação <strong>do</strong><br />
<strong>veneno</strong> e a corrente sustentada foi normalizada pelo pico da corrente. Mesmo após a<br />
normalização, efeitos <strong>do</strong> <strong>veneno</strong> <strong>de</strong> Tityus bahiensis não foram vistos.<br />
Examinamos também o efeito <strong>do</strong> <strong>veneno</strong> <strong>de</strong> Tityus bahiensis na <strong>de</strong>pendência <strong>de</strong><br />
voltagem da ativação e da inativação. Estes experimentos foram realiza<strong>do</strong>s usan<strong>do</strong><br />
<strong>do</strong>is diferentes potenciais <strong>de</strong> holding, -80 mV e -120 mV. Os da<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s com um<br />
potencial <strong>de</strong> -80 mV foram usa<strong>do</strong>s para comparar diretamente com os da<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s<br />
na ausência <strong>de</strong> TTX. O potencial <strong>de</strong> holding <strong>de</strong> -120 mV foi usa<strong>do</strong> para remover a<br />
inativação lenta da corrente gerada pelo canal TTX-R (Herzog et al., 2001)<br />
Como menciona<strong>do</strong> acima, a figura 15 mostra a <strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> voltagem da ativação<br />
e da inativação sob estes <strong>do</strong>is potenciais <strong>de</strong> holding em condições controle e após o<br />
tratamento com o <strong>veneno</strong> <strong>de</strong> Tityus bahiensis.<br />
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