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- 41 — luio o seminário de S. Joaquim se preparassem para ganhar a vida com um trabalho honesto; quiz lambem que se habilitassem para com as armas na mão e como soldados da patria defenderem o paiz c a ordem publica cm caso de necessidade. Cousas daquella época ! a guarda nacional eslava então muito na moda. Mas é preciso lembrar que não era uma guarda nacional que se limitava a fazer grandes paradas c rondas, ou montar guardas no thesouro nacional e cm outros lugares. Em 1831 póde-se dizer que lodos erão soldados, ou antes guardas
— 42 — confiança chegou a merecer, póde-sc bem deduzir das respostas que deu um ministro de estado a um deputado. Era ministro da justiça desde 1831 o energico e honradíssimo padre Diogo Antonio Feijó, que em 1832 apresentou ás camaras um relatório notável pela fortaleza c valentia de proposições que alacavão de frente o espirito exaltado c violento dos partidos em opposição. Mal tinha o ministro acabado a leitura do seu relalorio na camara temporaria, quando um deputado chegou-se a elice perguntou-lhe sorrindo-se: — V. Ex, tem na corte quarenta mil homens para sustentar as idéas que apresenta no seu relatorio ! ?... — Não, respondeu promptamente o padre Feijó; não tenho quarenta mil homens, mas lenho quatro mil guardas nacionaes. A' vista do que acabo de expor póde-se bem comprchender as razões que levarão o ministro Lino Coutinho a mandar ensinar o manejo da guarda nacional aos alumnos do seminário de S. Joaquim que elle reformára. Não estou habilitado para informar precisamente se a principio prosperou ou não o estabelecimento organisado pela regencia no seminário de que fallo : é muito de presumir que não houvesse produzido os resultados que se esperavão, porque, se assim não fosse, não teria apparecido a reforma de 2 de Dezembro de 1837, de que vou em breve fallar, ou pelo menos não se acabaria com a instituição creada pelo ministro Lino Coutinho, embora se fun-
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