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Obra Completa

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mentos, tornando-se ágeis, previdentes.<br />

Elles procurarão muito espontaneamente<br />

aperfeiçoar os seus conhecimentos<br />

em hygiene, seguindo regularmente<br />

e com bem maior proveito,<br />

os respectivos cursos.<br />

Em educação physica, como na<br />

educação i ntel lectual, só encontramos<br />

razões para defender a especialisação<br />

e a liberdade, durante o curso<br />

secundário.<br />

N. L.<br />

0 munus da Democracia<br />

Ser republicano não consisti u nunca,<br />

e não consiste mui especialmente<br />

na situação que ora atravessamos,<br />

em nos afirmarmos como<br />

tal. Ser republicano é, principalmente<br />

para nós que ainda estamos na<br />

opposição, envidar todos os esforços<br />

de que cada um de nós seja capaz<br />

para operar a grande revolução que<br />

importa levar a cabo sob pena de<br />

nos desnacionalizarmos por completo<br />

e irremediavelmente.<br />

Não julguem, porém, os meus<br />

concidadãos que as revoluções só se<br />

opéram por modos violentos tão somente.<br />

Isso bem eu sei que é a opinião<br />

sincera ou hypocrita de muita<br />

gente que, apoiada nessa muleta, se<br />

esquiva a fazer alguma cousa na<br />

impossibilidade em que as circumstancias<br />

a collocam de fazer tudo.<br />

Os meios violentos são imprescindíveis,<br />

é verdade, mas como epilogo<br />

da essencial revolução que previamente<br />

se tenha operado nos espíritos<br />

que uma educação systhematica tenha<br />

propelido para um novo horizonte<br />

moral, e politico portanto.<br />

A excepção pois de certas opportunidades<br />

em que não sair á rua, á<br />

frente ou no meio de um movimento<br />

revolucionário, é imperdoável crime<br />

de lesa patria, ou de lesa humanidade<br />

até, o que importa é preparar esse<br />

esta.do d'alma que tornando-se collectivo<br />

faz integrar um povo na evolução<br />

exigida pela perfectibilidade a<br />

que cousa alguma resiste na vida.<br />

A revolução virá todavia, ainda<br />

assim, para, com leve estremeção<br />

embora, derruir a carcassa do existente<br />

que a própria inércia manterá<br />

até ao primeiro abalo sufflciente.<br />

Antes de fazer a revolução nas<br />

instituições urge apressar a revolução<br />

nosjespiritos. Eu bem sei que esta<br />

revolução não se pôde levar até<br />

ao fim. -—<br />

O aperfeiçoamento tem que se operar<br />

dentro da nova instituição. Isso<br />

é evidente. O regimen actual anachronico<br />

e esmagado sob o peso incommensuravel<br />

de crimes de toda a<br />

especie, falido da fôrça que da auctoridade<br />

moral provem, não pôde<br />

ministrar, nem tolerar essa forte educáção<br />

moral e cívica que tem de ser<br />

a virtude cardeal das hodiernas collectividades.<br />

Não. O regime actual<br />

tem que luctar, e, não podendo empreender<br />

a lucta honrada e altiva,<br />

lucta com os únicos meios de defeza<br />

que possue —a corrupção. Assim<br />

tem sido a monarquia em Portuga<br />

nos últimos tempos, o que sempre<br />

em toda a parte foram todos os regimens<br />

apodrecidos: — corrompe tudo,<br />

corrompe todos. Pretende tornar<br />

Portugal um ignóbil mercado de consciências.<br />

• Por isso o complemento de nossa<br />

edíucação se não pode realizar dentro<br />

d

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