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Obra Completa

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P. Fernandes Coste<br />

Redação e administração<br />

CENTRO REPUBLICANO JOSE' FALCÃO<br />

Largo da Freiria, 5<br />

Administrador e proprietário<br />

HANUEL DE OLIVEIRA AMARAL<br />

OScinas da composição e impressão<br />

Rot di Moeda, 12 e 14 — Rua Direita, 9,11 e 1<<br />

í / h - c<br />

Órgão do Partido Republicano de Coimbra<br />

N.° 1:335 COIMBRA—Domingo, 2 de agosto de 1908 14.° ANNO<br />

CONVITE<br />

& commissão parochlal republicana de Santa<br />

Cruz convida os membros das commissão<br />

dlstrictal, municipal e parochiaes do concelho de<br />

Coimbra a reunirem-se na próxima quarta-feira<br />

— dia 5 — pelas 8 e meia da noite, no centro<br />

José Falcão. Pede-se a comparência de todos os<br />

membros, tanto effectlvos como substitutos, pois<br />

que os assumptos a tratar são da maior Importância<br />

partidaria e verdadeiramente Inadlavels.<br />

Tal qual sâo...<br />

Depois da formidável accusação,<br />

que o illustre parlamentar republicano,<br />

sr. dr. Affonso Costa deduziu contra<br />

os dictadores franquistas, e da<br />

fórma de inequívoco applauso, como<br />

a proposta apresentada foi acceite<br />

pela maioria da camara, era de esperar<br />

que no dia seguinte aquella<br />

moralisadora accusação fôsse approvada<br />

por unanimidade, como por<br />

unanimidade tinha sido approvada a<br />

outra proposta do sr. João Pinto dos<br />

Santos, mandando relegar do decreto<br />

sobre os vinhos o inqualificável<br />

relatorio politico que o precedia.<br />

Não se pouparam naquella memorável<br />

sessão em que as duas propostas<br />

foram lidas, e em que foi proferido<br />

o extraordinário e vehemente<br />

discurso do nosso illustre correligionário,<br />

as manifestações de condemnação<br />

da dictadura ignóbil; de esperar<br />

era que no dia seguinte se desse<br />

andamento á proposta de accusação<br />

criminal, porque este procedimento<br />

seria a continuação lógica das manifestações<br />

da vespera.<br />

Comtudo, pairavam as duvidas<br />

ácerca desta coherencia; tão illogicas<br />

são sempre as situações que se criam<br />

os partidos da monarchia; fossem<br />

quaes fossem as significações de sinceridade<br />

dadas pelos applausos das<br />

maiorias, suspeitava-se sempre que<br />

não teriam a coragem civica de romper<br />

com interesses de mesquinha politica,<br />

porque até hoje ainda se não<br />

havia affirmado neste aspecto desconhecido<br />

da politica portugueza. Comtudo,<br />

supunha-se ainda que, pela natureza<br />

dos aggravos fundos, políticos<br />

e pessoaes, individuaes e collectivos,<br />

que toda essa gente tinha recebido da<br />

dictadura ominosa, elles não esqueceria<br />

com tanta facilidade as affrontas<br />

recebidas, para vingarem as offensas<br />

no castigo exemplar dos offensores.<br />

Não as offensas arremessadas<br />

á Justiça e ao Direito, que destas não<br />

curariam elles, na indifferença significativa<br />

que elles todos tem pela nobreza<br />

dos princípios; mas, na mesquinhez<br />

do seu caracter individualista<br />

e pessoal, elles lembrariam sempre<br />

os prejuízos materiaes que lhes<br />

Causou a dictadura para não esquecerem<br />

os dictadores...<br />

Não obstante taes considerações,<br />

tôdâs ellas próprias, nos seus differentes<br />

aspectos, do caracter politico<br />

que definem, ainda sobrepujou o interesse<br />

partidario ao rancor e odio<br />

individuaes.<br />

Não quizeram os chefes que a accusação<br />

criminal tivesse seguimento)<br />

relegando para o esquecimento<br />

conveniente as injurias recebidas,<br />

não quizeram que fosse dado em Portugal<br />

um exemplo a dictadores, para<br />

que tal exemplo não tivesse de fructificar<br />

em breve, nas próximas futuras<br />

dictaduras a que elles estão resolvidos!<br />

E obrigaram a comparsaria<br />

par lamentar a recalcar a indignação<br />

e o despreso de que nas vesperas<br />

se tinham mostrado ricas, para<br />

darem a absolvição dos crimes commettidos<br />

contra a patria e contra os<br />

direitos e garantias individuaes.<br />

Mais uma vez se mostrou, assim,<br />

o que pode esperar-se d'este regimen<br />

novo, que parece bem o mesmo de<br />

ha vinte annos a esta parte, como se<br />

não houvesse a delimitar duas épocas.<br />

que deviam ser bem distinctas<br />

e differentes, uma larga nodoa de<br />

sangue, bem própria para avivar memorias<br />

de esquecidos...<br />

As maiorias parlamentares, com<br />

pezar se verifica, continuam a ser<br />

as mesmas figuras antigas, movidas<br />

pelas linhas mysteriosas que aos<br />

seus leadres as ligam, como estes são<br />

meros porta-voz dos chefes que os<br />

mandam. Se num momento têm assomos<br />

de independencia e de autonomia<br />

de caracter, basta um movimento<br />

do sobrecenho dos senhores a<br />

quem devem as candidaturas e as<br />

situações, para immediatamente calarem<br />

as suas iniciativas, como servos<br />

submissos e obedientes de patrões<br />

tyrannetes.<br />

E não haverá limites a esta situação<br />

deprimente? Não chegaremos<br />

a ver uma camara constituída de verdadeiros<br />

e legítimos deputados da<br />

nação, que sejam interpretes da opinião<br />

nacional e não chancellas cegas<br />

e conscientes de interesses oppostos<br />

aos interesses do pais?<br />

Bem se vê que não, emquanto<br />

o poder em Portugal fôr, como é na<br />

monarchia, privilegio d'uma oligarchia,<br />

que assume a feição d'um immoral<br />

syndicato. Não têem independencia<br />

os deputados por múltiplas<br />

razões, todas ellas ligadas a uma<br />

principal, que é o poder absoluto que<br />

os chefes de partido exercem sobre<br />

as massas do seu partido; os deputados<br />

não passam de meros clientes,<br />

que o chefe tem pouco mais ou menos<br />

na mesma conta em que a seus<br />

olhos se affigura o galopim da aldeia,<br />

o maioral dos votos.<br />

Senhores Deputados da Nação Portugueza:<br />

—E' tempo de se proclamarem<br />

cidadãos, subindo assim, da situação<br />

de humilhante dependencia<br />

em que se encoutram ...<br />

Não o pódem ser na monarchia?<br />

— Sejam homens, e proclamem a<br />

sua independencia pela Republicai<br />

Lucto<br />

Está de lucto o nosso amigo e<br />

correligionário sr. Francisco Villaça<br />

da Fonseca, pelo fallecimento de sua<br />

sobrinha a sr. a D. Custodia Nunes<br />

Villaça, esposa estremecida do sr.<br />

João Gomes dos Santos.<br />

Sentidos pezames á familia enluctada.<br />

A analise das aguas da canalisação<br />

municipal, ultimamente realisada,<br />

dá como pura a agua dos depósitos<br />

tanto da zona alta como da zona<br />

baixa da cidade* ,<br />

J. Antonio de Aguiar<br />

Da commissão executiva do monumento<br />

ao grande e c tadisia e liberal<br />

em Coimbra, recebemos a segunda<br />

lista da subscripção que gostosamente<br />

publicamos.<br />

A commissão que não tem descurado<br />

o encargo que tomou, e em que<br />

tem sido notável a actividade do thesoureiro<br />

sr. Manuel A. Rodrigues da<br />

Silva, espera poder fazer na segunda<br />

quinzena de Outubro uma reunião de<br />

que sahirá provavelmente o inicio<br />

breve das obras.<br />

Transporte... 1:098(5000<br />

Manuel Antonio aa Costa 100000<br />

Bacharel Pedro Doria Nazareth<br />

150000<br />

Dr. Philomeno da Camara<br />

Mello Cabral 50000<br />

Bacharel Augusto da Costa<br />

Pereira 100000<br />

Bacharel João José de<br />

Fr eitas (Braga) 50000<br />

José da Costa Braga 50000<br />

Hermano da Paixão e<br />

Castro 50000<br />

Antonio de Moura e Sá . 50000<br />

Joaquim d'Oliveira Martins<br />

r.. 50000<br />

Alfred Metz (Francfort). 50000<br />

Estevam d'01iveira Martins<br />

.... 50000<br />

Joaquim Maria de Figueiredo<br />

50000<br />

J. A. TobinoTojeiro (Lisboa)<br />

50000<br />

C. H. (Lisboa) 50000<br />

Miguel Beneyto (Madrid) 10000<br />

A. M. (Coimbra) 20500<br />

Edgar Hirsch (Berlin) .. 50000<br />

Bacharel Antonio A. Cerqueira<br />

Coimbra (Amar<br />

rante) 200000<br />

Anonymo (Sabugal) .... 500<br />

Joaquim Antonio (Sabugal)<br />

500<br />

Alfredo Joso : de Carvalho<br />

(Sabugal) 200<br />

Luiz de Menezes (Sabugal)<br />

500<br />

Amélia Fernandes (Sabugal)<br />

500<br />

João Forte (Sabugal) ... 200<br />

José Portugal (Sabugal). 200<br />

Amândio Quintella (Sabugal)<br />

200<br />

Germado Canaveira (Sabugal)<br />

200<br />

Bacharel Arnaldo Bigotte<br />

(Sabugal) 10000<br />

Conde das Devezas (Villa<br />

Nova de Gaya) 50500<br />

Bacharel Agostinho d'A.<br />

Rego (Villa Nova de<br />

Gaya) 50000<br />

J. A. S. Lima (Porto)... 20500<br />

Abilio de Castro (Villa<br />

Nova de Gaya).'. 2$500<br />

Jorge de Lemos (Devezas) 20000<br />

Donativo<br />

Transporte, 1:2380000<br />

A camara municipal resolveu concorrer<br />

com 200000 réis para as despezas<br />

com as colonias balneares de<br />

creanças pobres, este anno.<br />

Ha seis anno* que, como dissemos<br />

já, dura esta obra philantropica<br />

da iniciativa do nosso arpigo e mestre<br />

dr. Bernardino Machado, tendo durante<br />

este periodo permittido, em<br />

condições de conforto, a assistência<br />

na Figueira da Foz e o uso de banhos<br />

de ma'- a 466 creanças pobres.<br />

Foram apenas 35 creanças em<br />

1903, mas já no segundo anno o numero<br />

de creanças subiu a ¥1, attingindo<br />

nos immediatos as cifras de<br />

110, 148 e 102.<br />

Para a enfraquecida população<br />

infantil de Coimbra é a obra das colonias<br />

bahl ires uma obra necessária,<br />

e ben J lerece a syrapathia com<br />

que o publico vê esta bènemerita instituição.<br />

Depois da sahida de Coimbra do<br />

sr. dr. Bernardino Machado, é o sr.<br />

dr. José de Mattos Sobral Cid, illustre<br />

professor da faculdade de medicina,<br />

que tem amparado esta instituição<br />

congregando á sua volta os<br />

esforços dos seus amigos que ná cidade<br />

têm encontrado sempre o melhor<br />

acolhimento.<br />

Não precisa a intelligencia, o saber,<br />

a comprehensão que o moço '<br />

professor tem dos seus deveres, de<br />

elogios de quem não tem auctoridade<br />

para dar-lli'os, mas não pôde dispensar-se<br />

de receber os agradecimentos<br />

que lhe são devidos por obra<br />

de tanta utilidade e feita com tanta<br />

intelligencia, como modéstia e dedicação.<br />

E' um professor que não esquece<br />

na vida o que estuda, e que se esforça<br />

por realisar sempre praticamente<br />

o que ensina,<br />

Na obra de assistência nacional<br />

é dos mais sympathicos o seu papel.<br />

A junta de parochia da Granja do<br />

Ulmeiro, districto de Coimbra, pediu<br />

! ao governo a construcção de uma<br />

: variante ao ramal da estrada da esta<br />

ção do caminho de ferro de Alfarellos<br />

á estrada districtal 111, compre-<br />

' hendido entre aquella estrada e a<br />

real 112.<br />

MERCADO<br />

O distincto architecto sr. Augusto<br />

da Silva Pinto terminou o projecto<br />

de conclusão do mercado, que<br />

deve ser brevemente apresentado á<br />

camara.<br />

Moderno pela linha e pelas disposições<br />

internas, o plano do novo<br />

mercado de Coimbra faz honra ao<br />

sr. Silva Pinto pelo cuidado que poz<br />

no effeito decorativo geral, bem raras<br />

vezes obtido em construcções similares,<br />

quer em Portugal quer no<br />

estrangeiro.<br />

A fachada de pedra e ferro, que<br />

volta para a estação telegraphica, é<br />

na simplicidade das suas linhas, de<br />

grande ar e bem moderna, tendo o<br />

distincto architecto prescindido do<br />

effeito do timpano e relogio, caro á<br />

arte nacional.<br />

O terreno foi cuidadosamente estudado<br />

e habilmente aproveitado, succedendo-se<br />

os diversos pavilhões com<br />

differenças de nivel que ajudam, em<br />

vez de perturbar, o-effeito decorativo<br />

geral.<br />

A seguir ao pavilhão já construído<br />

para o peixe, vae o do mercado<br />

de hortaliças e flores ligando por<br />

uma bella galeria aberta com o das<br />

carnes, louça e outros objectos que<br />

ficam á entrada do vasto edifício,<br />

A vasta arcada do mercado de<br />

hortaliças e flores faz perder assim<br />

a todo o edifício o ar fechado que tan-<br />

to impressionou o publico no mercado<br />

de peixe, em que estava rigorosamente<br />

indicado, e cujo effeito se<br />

não podia claramente julgar antes de<br />

conhecida toda a construcção em que<br />

tinha de integrar-se.<br />

A galeria aberta, apenas vedada<br />

por uma grade leve e simples de ferro,<br />

é formada por pilastras de pedra<br />

de Ançã, de capiteis sohriamente ornamentados,<br />

ligadas por arcos traçados<br />

naturalmente.<br />

Sobre a arcada assenta a cobertura<br />

de ferro que se estende a todo<br />

o eilificio com os cuidados de ventilação<br />

convenientes e cuidadosamente<br />

estudados,<br />

Na parte que corre para baixo do<br />

pavilhão de hortaliças e flores e que<br />

vae até á fachada, o sr Silva Pinto<br />

tirou os effeitos que conhece bem do<br />

tijolo e azulejo, sendo esta parte,<br />

apezar de fechada, de uma bella linha<br />

e maior effeito decorativo que a<br />

do mercado do peixe, como aliás estava<br />

logicamente indicado.<br />

As condições de ventilação e illu-<br />

S 1<br />

sl /<br />

minação natural estam, em 1 toda a<br />

construcção, perfeitamente asseguradas.<br />

Consta-nos que a camara tem a<br />

intenção de mandar continuar acons -<br />

trucção do mercado, começando pelo<br />

pavilhão de venda de hortaliças e flores,<br />

apenas lhe seja entregue o projecto.<br />

Bem avisadamente anda a camara.<br />

Os mercados são em toda a parte<br />

dos logares mais visitados, mesmo<br />

pelos forasteiros a quem parecia eslas<br />

construcções deviam ser as mais<br />

indifferentes.<br />

Não ha touriste com o habito de<br />

viajar intelligentemente, que se não<br />

informe, ao chegar a uma terra, do<br />

logar dos mercados, e em Coimbra<br />

é vulgar encontrar nelle senhoras inglezas,<br />

interessando-se pelos objectos<br />

em exposição e comprando flores.<br />

Nos mercados se vê, na verdade,<br />

rapidamente toda a população duma<br />

terra, e se podem estudar os seus<br />

costumes e a parte ordinariamente<br />

mais escondida por uma falsa apparencia,<br />

a da economia domestica.<br />

Por isso são muito concorridos de<br />

forasteiros os mercados.<br />

Com o projecto do sr. Silva Pinto,<br />

Coimbra fica com mais uma construcção<br />

moderna, digna em tudo de uma<br />

grande cidade.<br />

A' Camara<br />

Continua no mesmo estado deimmundicie,<br />

a parte da rua do Corvo,<br />

entre os largos da Fornalhinha e dá<br />

iYlaracha, sem que ate hoje tenham<br />

sido dadas algumas providencias.<br />

Também se nos queixam de falta<br />

de limpeza í4j pelos Palacios Confusos,<br />

onde a ag^heta municipal ha já<br />

largo tempo prima pela sua ausência.<br />

Foi hoje entregue pela direcção<br />

das obras publicas de Coimbra á camara<br />

municipal, a estrada denominada<br />

da Ponte dos Asnos, onde por<br />

ordem do governo teem sido executadas<br />

obras destinadas a melhorar<br />

as suas condições de viabilidade.<br />

Reclamação justa<br />

Dirigem-se-nos reverentemente,<br />

aliás, alguns catholicos para que com<br />

o prestigio de que dispomos paredes<br />

a dentro das santas alfurjas catholicas<br />

lá façamos uso de todo o nosso<br />

valimento intercedendo pelos pobres<br />

doentes de tuberculose e outras doenças<br />

contagiosas para que os miseros<br />

não sejam excluídos da perigrinação<br />

da archidiocese de Braga a Loordes,<br />

como estão condemnados a ser por<br />

aviso constante do Portugal..<br />

Ora pois! Para que tanta crueldade<br />

com os desgraçados enfermos<br />

que mais do que ninguém carecem ir<br />

mergulhar-se nas milagrosas aguas?!<br />

Até agora nos lembrou uma cousa:<br />

Porque não vão todos os annos os<br />

tuberculosos dos dispensários de S.<br />

M. a sr. a D. Amélia a Lourdes? Parece-nos<br />

ser medida de grande alcance.<br />

Ao mesmo tempo que propagava<br />

o milagre, os dispensários ficariam<br />

habilitados a receber novos<br />

doentes que por ahi andam á espera<br />

de vez!?...<br />

Ou não é exequível?<br />

Demais a Senhora de Lourdes<br />

recebendo um bilhetinho que indicasse<br />

a proveniência dos doentes não<br />

deixaria de querer ser agradavei á<br />

regia patrícia!,.,

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