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24 de Setembro - Post Milenio

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18 De <strong>24</strong> a 30 <strong>de</strong> <strong>Setembro</strong> <strong>de</strong> 2010<br />

Stadium Suplemento Desportivo<br />

Benfica, 2 - Sporting, 0.<br />

O perdão <strong>de</strong> Cardozo foi não perdoar ao leão<br />

No <strong>de</strong>rby <strong>de</strong> todos os medos o mais corajoso<br />

foi Cardozo. O Tacuara pediu <strong>de</strong>sculpas com<br />

golos e não com palavras <strong>de</strong> circunstância<br />

no final <strong>de</strong> uma partida. A Luz ren<strong>de</strong>u-se ao<br />

goleador das últimas épocas e a águia voou por<br />

fim! Voou sobre um leão ao qual faltaram garras. A<br />

um clube como o Sporting não basta ter a bola, é<br />

preciso ameaçar como um verda<strong>de</strong>iro leão. Na<br />

primeira parte jamais o conseguiu, na segunda<br />

pouco o fez e saiu <strong>de</strong>rrotado. Saiu porque hoje o<br />

rival encarnado é mais equipa, está mais crescido<br />

e afugentou os fantasmas das primeiras rondas. O<br />

<strong>de</strong>rby encheu a autoconfiança da águia.<br />

Do outro lado, Carlos Xistra, que tornou o emocionante<br />

jogo numa partida mais pobre, com faltas atrás <strong>de</strong> faltas vistas<br />

só pelo próprio, ou pelos assistentes, sem razão, sem<br />

ninguém enten<strong>de</strong>r. Foi a personagem triste do encontro, o<br />

mais <strong>de</strong>fensivo <strong>de</strong> todos em campo. A jornada anterior, com<br />

outro protagonista, tinha sido <strong>de</strong>masiado escaldante para o<br />

juiz, que até começou bem, mas acabou por ser <strong>de</strong>cisivo,<br />

não no resultado, mas sim nos <strong>de</strong>sempenhos <strong>de</strong> encarnados<br />

e ver<strong>de</strong>s e brancos. O jogo seria mais solto, com alguém<br />

que percebesse quando <strong>de</strong>ve <strong>de</strong>ixar os verda<strong>de</strong>iros protagonistas<br />

sê-lo.<br />

Cardozo, no 3x3<br />

A revolução esperada no onze fez o leão espreguiçar-se<br />

num 4x2x3x1, com Djaló a fugir muitas vezes da direita<br />

para o meio. A i<strong>de</strong>ia só resultou nuns poucos minutos iniciais,<br />

a altura em que o Benfica analisou o adversário. A partir<br />

dos quatro, porém, os encarnados partiram para o ataque.<br />

Cardozo atirou ao poste, na primeira instância, não<br />

<strong>de</strong>sviou para o golo na segunda e à terceira, na <strong>de</strong>cisão<br />

suprema, atirou a contar. Três vezes três do Tacuara: terceira<br />

tentativa, terceiro golo consecutivo em <strong>de</strong>rbies com o<br />

Sporting. Mais do que isso, um quarto <strong>de</strong> hora <strong>de</strong> gran<strong>de</strong><br />

esforço, <strong>de</strong> entrega, para o tribunal da Luz aplaudir. Pazes<br />

feitas.<br />

O leão estava obrigado a reagir. Fê-lo com bola, mas a<br />

i<strong>de</strong>ia que ficou <strong>de</strong> 45 minutos foi que essa posse era mais<br />

cedida, que conquistada. Muitas dificulda<strong>de</strong>s para furar as<br />

linhas adversárias, perante o melhor Benfica da temporada,<br />

no sector recuado, a saber fechar espaços e a pressionar<br />

como em 2009/10.<br />

O primeiro tempo resume-se <strong>de</strong>pois em poucas<br />

palavras: uma arrancada <strong>de</strong> Saviola, aos 29, que Patrício<br />

segurou e faltas, infracções, simulações também e cartões<br />

amarelos: uns justificados, outros longe disso. O primeiro<br />

tempo chegou ao fim com Xistra a empobrecer uma partida<br />

que, a partir do 1-0, os encarnados souberam controlar.<br />

Liedson continua a zeros<br />

Espelho, reflexo, o que quer que seja, começou a segunda<br />

parte como a primeira. Leão com bola, Cardozo a não<br />

perdoar, na re<strong>de</strong>nção total com o terceiro anel. O Tacuara<br />

fez o 2-0 num lance <strong>de</strong> eficácia total, com poucos toques e<br />

o último fatal: o leão ficou ferido <strong>de</strong> morte.<br />

Sem Aimar em campo, o Benfica até se <strong>de</strong>u a esse luxo,<br />

Ruben Amorim <strong>de</strong>u a Liedson a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> voltar a<br />

marcar na Luz. Perda <strong>de</strong> bola infantil e o 31 dos leões em<br />

direcção à baliza, como tantas vezes no passado, com os<br />

corações encarnados à espera do costume. Mas a seca continua.<br />

E <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 2007 que o Sporting não marca na<br />

Continuação na página 19

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