) reescreva a estrofe que vai dos versos 13 a 17, uniformizando o tratamento em uma dessas pessoas. 167) (VUNESP-2006) Meninos carvoeiros Os meninos carvoeiros Passam a caminho da cidade. - Eh, carvoero! E vão tocando os animais com um relho enorme. Os burros são magrinhos e velhos. Cada um leva seis sacos de carvão de lenha. A aniagem é toda remendada. Os carvões caem. (Pela boca da noite vem uma velhinha que os recolhe, dobrando-se com um gemido.) - Eh, carvoero! Só mesmo estas crianças raquíticas Vão bem com estes burrinhos descadeirados. A madrugada ingênua parece feita para eles... Pequenina, ingênua miséria! Adoráveis carvoeirinhos que trabalhais como se brincásseis! - Eh, carvoero! Quando voltam, vêm mordendo num pão encarvoado, Encarapitados nas alimárias, Apostando corrida, Dançando, bamboleando nas cangalhas como espantalhos desamparados! Petrópolis, 1921 (Manuel Bandeira, O ritmo dissoluto.) Variados são os recursos usados para garantir a coesão textual. No poema de Manuel Bandeira, pode-se verificar que ocorrem conectivos, advérbios, pronomes, por exemplo, para estabelecer a ligação entre as partes do texto, entre as orações e entre os termos. Tendo em vista essa característica, a) identifique a expressão que o pronome relativo que substitui, na segunda estrofe do poema; b) reescreva o último verso da segunda estrofe, substituindo o pronome pessoal oblíquo os pelo termo a que se refere. 168) (Vunesp-Ilha Solteira-2001) Determinada instituição bancária enviou aos seus clientes uma carta, na qual lhes propõe uma linha de crédito pessoal para o Dia das Mães. Considere os seguintes trechos desse documento: “Por ter feito de você esta grande pessoa, o crédito é todo para ela.” “Por tornar este Dia das Mães simplesmente inesquecível, o crédito é todo seu.” A partir da leitura dos dois trechos da carta, responda: a) A quem se referem os pronomes “ela” e “seu”? 54 | <strong>Projeto</strong> <strong>Medicina</strong> – www.projetomedicina.com.br b) Quais as interpretações que podem ser feitas da palavra “crédito” nos trechos da carta? 169) (UFES-2002) Indique a alternativa que explicita a avaliação que o Sargento faz de Zero na tirinha acima: a) Ser um nada de primeira categoria é melhor do que ser alguma coisa de décima categoria. b) Ser alguma coisa de décima categoria é ainda ser alguma coisa. c) Ser o primeiro em alguma coisa é melhor do que ser o décimo em qualquer coisa. d) Ser um nada de primeira categoria ou alguma coisa de décima categoria é não ser nada. e) Ser um nada de primeira categoria é pior do que ser alguma coisa de décima categoria. 170) (UFSCar-2005) Em casa, brincava de missa, - um tanto às escondidas, porque minha mãe dizia que missa não era cousa de brincadeira. Arranjávamos um altar, Capitu e eu. Ela servia de sacristão, e alterávamos o ritual, no sentido de dividirmos a hóstia entre nós; a hóstia era sempre um doce. No tempo em que brincávamos assim, era muito comum ouvir à minha vizinha: “Hoje há missa?” Eu já sabia o que isto queria dizer, respondia afirmativamente, e ia pedir hóstia por outro nome. Voltava com ela, arranjávamos o altar, engrolávamos o latim e precipitávamos as cerimônias. Dominus non sum dignus …* Isto, que eu devia dizer três vezes, penso que só dizia uma, tal era a gulodice do padre e do sacristão. Não bebíamos vinho nem água; não tínhamos o primeiro, e a segunda viria tirar-nos o gosto do sacrifício. (Machado de Assis, Dom Casmurro, Obra completa.) *Trecho da fala do sacerdote, no momento da comunhão, que era proferida em latim, antes do Concílio Vaticano II. A fala inteira, que deve ser repetida três vezes, é: Dominus non sum dignus ut intres sub tectum meum, sed tantum dic verbum e sanabitur anima mea, cuja tradução é: Senhor, não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma só palavra e minha alma será salva. Assinale a alternativa que contém palavras que, no texto de Machado, retomam termos de uma frase anterior, promovendo a coesão do texto. a) primeiro, segunda. b) casa, ritual. c) precipitávamos, cerimônias.
d) doce, gulodice. e) dividirmos, alterávamos. 55 | <strong>Projeto</strong> <strong>Medicina</strong> – www.projetomedicina.com.br
- Page 1 and 2:
Exercícios com Gabarito de Portugu
- Page 3 and 4: correta, paternalismos vesgos, equ
- Page 5 and 6: Fez-se da vida uma aventura errante
- Page 7 and 8: a) onde - a que - que b) onde - a q
- Page 9 and 10: 29) (FGV-2001) Leia atentamente o f
- Page 11 and 12: Na passagem - o consórcio que o Br
- Page 13 and 14: Em - o cabelo, cortado, dava-lhe ap
- Page 15 and 16: 58) (FUVEST-2007) O anúncio lumino
- Page 17 and 18: outro pouco para aprender nomes fei
- Page 19 and 20: profissionais. Com isso, aumentou a
- Page 21 and 22: 7. sonhava com as ondas do mar de V
- Page 23 and 24: familiaridade com a leitura, arquit
- Page 25 and 26: As fibras do México saem por carro
- Page 27 and 28: O sentimento que ele pôs nos olhos
- Page 29 and 30: 112) (UFC-1997) LUA NOVA 01 Meu nov
- Page 31 and 32: Texto 2 Pobre mãe! Mulher da vida,
- Page 33 and 34: lhe as setas, com que já não fere
- Page 35 and 36: Eu não queria só porque Por tudo
- Page 37 and 38: Em todas as alternativas, a palavra
- Page 39 and 40: 02. Os pronomes destacados em “Ca
- Page 41 and 42: A mão que rápida ferira, estancou
- Page 43 and 44: quilômetros ao redor da aldeia nat
- Page 45 and 46: Canção do Exílio (...) Minha ter
- Page 47 and 48: verdade deve ser subordinada a algu
- Page 49 and 50: defrontam com as grandes vocações
- Page 51 and 52: fantasiar. O certo é que se eu qui
- Page 53: malditas! Judeu e judaizante. E, co
- Page 57 and 58: 35) Para evitar possível ambigüid
- Page 59 and 60: 88) Alternativa: D 89) Alternativa:
- Page 61 and 62: 145) a) A busca da palavra pelo ser