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Artigo, Pronome e Numeral - Exercícios - Projeto Medicina

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145) a) A busca da palavra pelo sertanejo é, segundo o<br />

poema, um processo árduo. As palavras enganam e<br />

parecem mais soltas e espontâneas do que realmente são.<br />

Dessa forma, fica evidente o contraste entre a busca<br />

áspera e o resultado na execução aparentemente suave da<br />

língua pelo sertanejo.<br />

b) A palavra ela refere-se à fala do sertanejo. Trata-se de<br />

um pronome pessoal utilizado como elemento anafórico.<br />

146) Alternativa: E<br />

147) Alternativa: D<br />

148) a) Estes são alguns dos equipamentos cuja entrada a<br />

reserva de mercado não permitia no país sem a<br />

autorização do DEPIN.<br />

b) Fazer pesquisa insinuando que 64% dos brasileiros<br />

acham que existe corrupção no governo Itamar não é um<br />

ato inteligente de um jornal de que todos gostamos e pela<br />

conservação de cuja isenção é dever de nós brasileiros<br />

lutar - ou - por cuja isenção é dever de nós brasileiros<br />

lutar.<br />

149) a) ‘essa’<br />

O pronome ‘essa’ é anafórico, ou seja, faz referência a um<br />

termo anterior.<br />

b)<br />

1. Seja por falta de vontade, de vocação ou de capacidade.<br />

2. Seja por falta de vontade, de vocação ou por<br />

incapacidade.<br />

Obs: a incoerência se dá na passagem ‘falta ... de<br />

incapacidade’<br />

c) ‘está longe do desejado’<br />

150) a) O cansaço da vida está associado ao verbo<br />

“alongar”, e a proximidade da morte está associada ao<br />

verbo “encurtar”.<br />

b) Porque existe uma contraposição evidente entre<br />

“gastar” (no sentido de diminuir) e “crescer”; além disso ,<br />

em certo sentido pode-se contrapor a “idade” (a<br />

maturidade) como um bem e a palavra “dano” entendida<br />

como um mal ou desgraça.<br />

c) O elemento a que se refere o “ele” da última estrofe é o<br />

termo “bem” da estrofe anterior.<br />

151) a) Segundo o excerto, ‘nosotros’ apresenta um<br />

sentido inclusivo atestado em sua composição, pois não é<br />

possível dizer ‘nós’ sem dizer ‘outros’. Essa injunção<br />

morfológica da língua coloca sempre em pauta a diferença<br />

como alteridade necessária e não como oposição e recusa<br />

na relação entre falantes de uma mesma língua e falantes<br />

de línguas diferentes.<br />

b) O ‘nós’ é excludente, por um lado, porque separa os<br />

brasileiros de todos os cidadãos de outras nacionalidades.<br />

Por outro lado, no que diz respeito à nação brasileira, o<br />

‘nós’ é excludente porque nem todo brasileiro fala a língua<br />

61 | <strong>Projeto</strong> <strong>Medicina</strong> – www.projetomedicina.com.br<br />

portuguesa. Pela afirmação do item b), quem não fala a<br />

língua portuguesa deixa de ser brasileiro. Nesse caso, em<br />

sua resposta, o candidato pode explicar a relação<br />

excludente tanto pela palavra ‘brasileiros’, quanto pela<br />

palavra ‘português’. “Nós brasileiros” afirma a unidade do<br />

povo, apagando sua heterogeneidade. “Falamos<br />

português” também forja uma unidade de língua que não<br />

corresponde ao conjunto complexo dos diferentes falares<br />

presentes no Brasil.<br />

Esta questão ressalta o processo de interlocução como<br />

fundamental na relação dos falantes com a língua,<br />

apontando para o poder envolvido nessa relação. A<br />

discussão dos pronomes, trazida pelo autor, coloca em<br />

questão a hegemonia lingüística: respeitar a língua do<br />

outro significa considerar, mesmo nas pequenas diferenças<br />

lexicais, outras maneiras de interpretar o mundo. O item<br />

b), ao permitir ao candidato pensar sobre a unidade da<br />

língua e do povo também como uma questão interna ao<br />

Brasil, traz para a pauta de discussões a política lingüística.<br />

É importante que o candidato possa olhar para a língua<br />

como um conjunto de diferenças, para que perceba que a<br />

reflexão e o trabalho sobre esta, em seus diversos níveis<br />

de análise, implica, necessariamente, políticas de língua.<br />

Fonte: Banca examinadora da Unicamp<br />

152) a) A expressão “esses bichos”, na carta, refere-se a<br />

“capivaras”.<br />

b) Duas passagens do texto em que ocorrem implícitos<br />

podem ser:<br />

• “e sei que existem muitas capivaras, mesmo dentro da<br />

área militar”. O advérbio “mesmo”, nesse caso, estabelece<br />

o pressuposto de que, para o enunciador, não era<br />

esperada a presença de capivaras em área militar.<br />

Ele pressupõe também que os militares, conscientes de se<br />

tratar de animais potencialmente nocivos à saúde humana,<br />

tomariam medidas para afastar capivaras de sua<br />

vizinhança.<br />

• “uma vez que estão em zona urbana”. O verbo estar,<br />

nesse trecho, põe em evidência um estado transitório.<br />

Ao referir-se às capivaras, pressupõe o conhecimento, por<br />

parte do enunciador, de que tais animais não são comuns<br />

em áreas urbanas.<br />

Entre outros implícitos que poderiam ser explorados pelo<br />

candidato, destacam-se, por exemplo, os pressupostos<br />

instaurados pelo verbo surpreender:<br />

• o enunciador sabia da existência de capivaras no local,<br />

mas desconhecia a infestação de carrapatos em seu bairro;<br />

• causa espanto o prazo de 15 dias para a divulgação do<br />

laudo, já que esse prazo é conflitante com a sua<br />

expectativa.<br />

c) “infestação”.<br />

153) Alternativa: A<br />

154) Alternativa: D

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