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Pauta da 220° Reunião do CODAM - Seplan

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CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DO AMAZONAS<br />

- <strong>CODAM</strong> -<br />

empresários não sabiam nem o que significava a sigla AFEAM. Hoje o cenário é diferente, ela já<br />

se torna conheci<strong>da</strong>, muitos empresários já a procuram e já se beneficiam com os financiamentos<br />

por ela ofereci<strong>do</strong>s. Essas são as oportuni<strong>da</strong>des, as pessoas que reclamavam <strong>do</strong> FMPE hoje estão<br />

sen<strong>do</strong> beneficia<strong>da</strong>s por esse recurso que é carrea<strong>do</strong> para a AFEAM. Agora fez uso <strong>da</strong> palavra o<br />

Dr. Pedro Falabella, dizen<strong>do</strong> que ao contrário <strong>do</strong> que tinha ouvi<strong>do</strong> nessa reunião, o interior <strong>do</strong><br />

Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Amazonas já não está assim tão aban<strong>do</strong>na<strong>do</strong> como muitos pensam. Hoje a situação <strong>do</strong>s<br />

municípios é bem melhor em relação há anos atrás. Com relação ao café, ele é hoje produzi<strong>do</strong><br />

nos municípios de Apuí e Envira, por sinal um café de muito boa quali<strong>da</strong>de. A produção <strong>do</strong> Apuí<br />

está sen<strong>do</strong> vendi<strong>da</strong> para o Esta<strong>do</strong> de Rondônia e a de Envira para o Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Acre, uma vez que<br />

os empresários de Manaus não compram o nosso produto. Disse ser interessante que os<br />

empresários beneficia<strong>do</strong>res de café de Manaus prestigiassem o nosso produto, dessem apoio aos<br />

nossos produtores e que para ser mais justo, apenas o grupo empresarial <strong>da</strong> família Assayag havia<br />

compra<strong>do</strong> um lote <strong>da</strong> produção de café de Apuí e havia fica<strong>do</strong> muito satisfeito com a quali<strong>da</strong>de<br />

<strong>do</strong> produto, por isso a AFEAM está desenvolven<strong>do</strong>, juntamente com esse grupo empresarial, to<strong>do</strong><br />

um trabalho no senti<strong>do</strong> de desenvolver esse merca<strong>do</strong> local. O Dr. Pedro elogiou o entusiasmo <strong>do</strong><br />

Dr. Eron e disse que não basta só o entusiasmo, que na ver<strong>da</strong>de aqui no Amazonas tu<strong>do</strong> é muito<br />

difícil e que ele vive nesse meio há muitos e muitos anos. Até o ano de <strong>do</strong>is mil e <strong>do</strong>is, a AFEAM<br />

havia feito apenas vinte e duas mil operações de crédito. Até dezembro de <strong>do</strong>is mil e oito foram<br />

feitas oitenta e cinco mil operações de crédito, sessenta por cento disso, no interior <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>. Se<br />

o Governo <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> não tivesse prioriza<strong>do</strong> isso, ele não saberia dizer, hoje, com essa crise qual<br />

seria a real situação <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de de Manaus, pois com certeza esse povo já teria migra<strong>do</strong> to<strong>do</strong> para<br />

a capital. Nesse aspecto, o trabalho social passa a ser muito mais vantajoso que o econômico.<br />

Quanto à juta, a primeira parceria público priva<strong>da</strong> feita no Amazonas e no país com uma Agencia<br />

de Fomento, foi a feita entre a AFEAM e o Grupo Mario Guerreiro, esse projeto está em pleno<br />

an<strong>da</strong>mento, as máquinas já foram compra<strong>da</strong>s e a partir deste próximo ano agrícola a empresa<br />

BRASJUTA já vai comprar a produção de juta <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>. Esse é um avanço muito grande no<br />

contexto <strong>da</strong> economia regional. Quanto a uma parceria para exploração <strong>do</strong> calcário disse ter<br />

muitas dúvi<strong>da</strong>s, porque nesses anos to<strong>do</strong>s, ele percebeu que a quali<strong>da</strong>de desse produto existente<br />

em Maués não é de boa quali<strong>da</strong>de, mas tu<strong>do</strong> se corrige. Mas no seu entender o caminho mais<br />

fácil é trazer o calcário <strong>da</strong> Venezuela, será bem mais prático, é só uma questão de logística para o<br />

transporte. Afirmou ter recebi<strong>do</strong> uma proposta de um empresário, na qual ele se compromete a<br />

trazer calcário <strong>do</strong> Nordeste pelo preço que varia entre cem e cento e vinte reais a tonela<strong>da</strong>. O que<br />

se vê muito são pessoas falan<strong>do</strong> coisas que sabemos que jamais irão acontecer. O mais<br />

interessante de tu<strong>do</strong> isso, foi o acor<strong>do</strong> firma<strong>do</strong> entre o Pólo de Injeção Plástica e o Governo <strong>do</strong><br />

Esta<strong>do</strong> com a participação <strong>da</strong> AFEAM. A AFEAM disponibilizou trinta milhões de reais para o<br />

Pólo de Injeção Plástica, com condições nunca antes concedi<strong>da</strong>s. Carência de <strong>do</strong>ze meses, nos<br />

seis primeiros meses os juros e encargos serão capitaliza<strong>do</strong>s. Os empresários não vão tirar um<br />

centavo <strong>do</strong>s bolsos. Nos seis meses seguintes <strong>da</strong> carência, serão feitos apenas os pagamentos <strong>do</strong>s<br />

encargos e mais dezoito meses para amortizar. Com o compromisso de não demitir ninguém. E<br />

eles estão honran<strong>do</strong> esse compromisso. O Governo está muito preocupa<strong>do</strong> com a produção, está<br />

fazen<strong>do</strong> a parte dele. É por isso que o Amazonas tem servi<strong>do</strong> de exemplo para o resto <strong>do</strong> Brasil.<br />

Uma grande oportuni<strong>da</strong>de, hoje é a pesca e piscicultura. Num Esta<strong>do</strong> como o Amazonas que tem<br />

o maior potencial pesqueiro, de água <strong>do</strong>ce <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, e se encontra nessa situação de jogar trinta<br />

por cento de to<strong>da</strong> a produção de peixes no lixo porque não tem um terminal pesqueiro, é um<br />

grande absur<strong>do</strong>. O que está sen<strong>do</strong> feito não é um terminal, é um arreme<strong>do</strong> de terminal, não vai<br />

resolver os problemas que temos. Disse sermos incompetentes para resolvermos um problema<br />

como esse que vem se arrastan<strong>do</strong> há mais de trinta anos. Temos em nossos rios mais de duas mil<br />

espécies de peixes e o que fazemos? Jogamos fora, e ficamos a reclamar <strong>do</strong> alto preço <strong>do</strong> pesca<strong>do</strong><br />

nos merca<strong>do</strong>s e feiras de Manaus. É sempre o mesmo discurso e na<strong>da</strong> é feito para resolver de vez<br />

esse problema de armazenagem <strong>do</strong> pesca<strong>do</strong>. O município de Manacapuru tem uma capaci<strong>da</strong>de de<br />

armazenamento de peixe de cerca de cinco a sete mil tonela<strong>da</strong>s. O nosso entreposto poderia ser<br />

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