Pauta da 220° Reunião do CODAM - Seplan

CONSELHO DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DO AMAZONAS
- CODAM -
fazer as devidas correções. Mas o Amazonas pode muito bem ter um moinho de calcário. Nós
temos minas e mais minas de calcário no Amazonas, porque não montar um moinho aqui? Esse é
desafio que eu quero colocar. Espero que numa próxima reunião dessas, nós estejamos aqui
analisando um projeto de um empreendimento para montar um moinho de calcário no Estado do
Amazonas. Em Maués existe uma grande mina de calcário. No Apuí existe outra grande mina de
calcário. Nós poderemos produzir calcário, aqui, por um preço máximo de cinqüenta ou sessenta
reais a tonelada, ganhando muito dinheiro. No Paraná eles produzem e vendem a quinze e no
Ceará a trinta. Agora o nosso produtor, se o Estado não bancasse esse subsidio, estaria pagando
trezentos e oitenta reais a tonelada. Como vocês podem ver, o Governo tem agido, mas é preciso
também que haja uma ação empresarial porque o Estado não pode evidentemente fazer tudo. O
Estado tem muitos limites, o Estado não é um bom gerente para o varejo. Ele tem que cuidar das
políticas macro e quando ele vai nas questões do varejo ele realmente tende a se complicar. Tudo
isso que estamos fazendo, queremos passar para a iniciativa privada, porque não é conveniente
para o Estado criar uma estrutura de custeio, que depois vai ficar muito difícil de controlar. O
calcário é só um exemplo que estou dando. Os senhores aqui presentes, que são empreendedores
podem pensar nisso. Nós daremos toda a assistência técnica, faremos inclusive as plantas se
quiserem. Nós temos um departamento de engenharia, na SEPROR, que poderão colaborar e
cooperar na estrutura, na planta, no formato, no projeto e em tudo o que for necessário. Nós
temos interesse em atrair para esse setor industrial, no segundo nível, que são as agroindústrias,
empreendedores como vocês, que têm capacidade de antever”. O Dr. Denis retomou a palavra
para fazer uma proposição diante da fala do Secretário de Estado da Produção Rural. Que para a
próxima reunião do CODAM seja feito um enfoque, dentro da breve apresentação que ele
costuma fazer a cerca dos indicadores do econômicos do Estado, das oportunidades de
investimentos que a SEPROR apresenta, desde piscicultura, mineração, calcário, agricultura e
etc. Se tiver um número de projetos que a SEPROR considere como prioritários, será dada maior
publicidade para que todos saibam e tomem conhecimento. Disse que temos muitos consultores
presentes e que estes com certeza conhecem empreendedores e sabem o caminho dos investidores
e poderão ajudar nesse sentido. Na seqüência, fez uso da palavra do conselheiro Ricardo Alvarez
Miranda para fazer um comentário acerca do número de demissões citado pelo Dr. Denis quando
da sua apresentação. Disse que só procuram o SINE, com o intuito de receber o seguro
desemprego, os empregados que tinham mais de seis meses de carteira assinada nas empresas,
por isso o número apresentado de duas mil demissões nesse período. Disse que o maior volume
de demissões está justamente nos empregados com contratos inferiores a seis meses. Disse
também que segundo os levantamentos feitos pelo sindicato o número real de demissões já
ultrapassa os dez mil, essa é a grande realidade. Falou também da necessidade de um
acompanhamento mais minucioso nas empresas incentivadas no período pós carnaval, pois esse
será o período mais nervoso no que se refere às demissões em massa, pois será o período em que
as empresas estarão retornando às suas atividades normais após as férias. Continuando, falou o
Dr. Azevedo dizendo que a grande preocupação dos governos e dos empresários atualmente é o
desemprego. E que dentre todos os dados e indicadores apresentados pelo Dr. Denis, um ficou
oculto, que foi exatamente o número de empregos existentes, hoje, no distrito industrial e no
setor de comércio e serviços, que a seu ver é uma informação muito importante. Disse ser
providencial a presença do Secretário da SEPROR, Dr. Eron Bezerra, nesta reunião do CODAM,
pois dá ensejo ao início de um novo ciclo de debates voltados para a produção do setor primário,
que fundamental para o desenvolvimento econômico do Estado do Amazonas, mas estamos todos
descuidados e com isso enviando enorme quantidade de recursos para fora do Estado, quando
esses recursos poderiam ficar aqui agregando valor e gerando emprego e renda para o homem do
interior. Disse ser esse o foro adequado para se discutir políticas para o setor primário. A partir da
próxima reunião deveremos abrir um capítulo, um tempo especial voltado para o setor primário.
É a Secretária de Planejamento quem tem que pensar tudo isso. Sugeriu a realização de um
seminário envolvendo técnicos e empresários, empenhados em descobri as potencialidades e as
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