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Concha Rousia - Universidade da Coruña

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Vieiros: Opinión<br />

nação em castelhano corresponde-se com a nasal palatal. Mas não acontece assim no<br />

português / galego. A história <strong>da</strong>s letras é muito mais complexa e singela, de vez, do<br />

que se pensa. É ante tudo e sobretudo HISTÓRIA, como é a <strong>da</strong> arquitetura e a de<br />

quaisquer dos costumes que conformam a vi<strong>da</strong> dos povos.<br />

AGIL (12/03/2006 17:45)<br />

De facto o CH procede, parece, do francês. Por outro lado, a letra H caiu em desuso ou,<br />

antes, utilizou-se para assinalar valores (sic) diferentes dos habituais em determina<strong>da</strong>s<br />

letras; a letra C, por exemplo. Na<strong>da</strong> estranho há em que aplicassem esse procedimento<br />

a outros casos: CH > LH > NH... Ou para marcar a palatalização de N e de L,<br />

acrecentassem uma palatal, como Y ou J/i ou G. Fizeram provas e, delas, elegeram as<br />

mais adequa<strong>da</strong>s: Ñ castelhano corresponde-se com o dígrafo NN, porque em castelhano<br />

esse dígrafo, que em latim marcava a gemin<br />

AGIL (12/03/2006 14:48)<br />

PARA O SR. MARCELO, ANTONIO: Desculpe, mas acho que tem um pensamento em<br />

excesso estanque. Os escritórios medievais (na maioria monacais) estavam muito mais<br />

comunicados do que hoje nós. Para além a maioria dos copiastas conheciam, pelo<br />

menos, o latim eclesiástico. Neles utilizam-se os dígrafos ch, ph, th para transliterar<br />

elementos do alfabeto grego. Quero dizer que o uso de dígrafos para transliterar e<br />

portanto transcrever era isso, uso, costume.<br />

AGIL (12/03/2006 14:48)<br />

Slóbo<strong>da</strong>n Milóxevich??? Semella que Vieiros xa perdeu todo o sentido do ridiculo ;-)<br />

Patetico!!! Viva o castrapo!!! Non se salvan nen os eslavos!<br />

Paula (12/03/2006 13:50)<br />

Tamén eu teño unha mensagem pra ti, <strong>Concha</strong> <strong>Rousia</strong> : Nunca Máis, Nunca Máis !!!<br />

Saúdos e perdón por non falar a túa lingua de deuses. E, se cadra, moitas graças a<br />

Vieiros por non censurar esta mensaxe. Saúdos.<br />

María (11/03/2006 22:49)<br />

http://www.agalgz.org/modules.php?name=News&file=article&sid=2715&mode=thread&order=0&thold=0<br />

Paula (11/03/2006 14:32)<br />

Bell article <strong>Concha</strong>. Et semblarà estrany que et feliciti, però qualsevol idioma parlat en<br />

aquesta península que no sigui el castellà, serà benvingut per mi. Ànim i segueix<br />

lluitant.<br />

Carod Rovira (10/03/2006 18:09)<br />

Magnífico texto, <strong>Concha</strong>. Deste mais uma vez no alvo. Os meus parabéns.<br />

Heitor Ro<strong>da</strong>l (10/03/2006 17:58)<br />

< > Para acabar, queria dizer à senhora Rússia que o português também não conservou<br />

as raízes "ancestrais". As grafias mais diferenciais <strong>da</strong> escrita portuguesa são de origem<br />

provençal e apareceram quando a Corte deslocou-se para Lisboa: a cedilha, "nh", "lh",<br />

os acentos grave e circunflexo, etc. A tilde de nasali<strong>da</strong>de também existia em castelhano.<br />

Não tinha uma razão fonética, era apenas uma abreviatura. A tilde <strong>da</strong> "ñ" era<br />

originariamente outra abreviatura. Utilizava-se também "ny", ain<strong>da</strong> subsistente no<br />

catalão. Até ser fixa<strong>da</strong> a ortografia castelhana por Nebrija, e à semelhança de Portugal,<br />

as "regras" ortográficas eram mo<strong>da</strong>s, tendências segui<strong>da</strong>s pelos escribas.<br />

Antonio Marcelo (10/03/2006 14:14)<br />

... No entanto a língua galega, apesar de ter qualitativamente menos falantes que o<br />

catalão, tem a referência de Portugal e de uma comuni<strong>da</strong>de linguística de quase<br />

duzentos milhões de pessoas. O galego e o português sejam ou não -em razão de<br />

diferentes pontos de vista- a mesma língua, encontram-se muito próximos. Quando é<br />

utiliza<strong>da</strong> a mesma escrita as diferencias não parecem abismais. De facto, muitos<br />

programas informáticos e buscadores na Internet, que carecem de preconceitos<br />

ideológicos e se limitam à execução de umas regras lógicas, consideram portugueses a<br />

maioria dos textos galegos. Se o reintegracionismo se abstivesse de quaisquer<br />

formulações políticas, passados alguns anos, poderia ser aceite por qualquer falante,<br />

nacionalista ou não, "radical" ou "moderado". A longo prazo abrir-se-iam umas<br />

perspectivas e horizontes que hoje em dia ficam constrangidos e reduzidos por opções<br />

ideológicas com perspectivas aleatórias.<br />

Antonio Marcelo (10/03/2006 13:36)<br />

Acho que o grande erro do reintegracionismo é ter sido politizado e tomado como<br />

referência duma feição do nacionalismo galego. Muita gente gente relaciona lusismo<br />

com independentismo radical. O reintegracionismo é uma opção lógica e perfeitamente<br />

defensível. Os bascos e catalães têm as suas línguas gravemente ameaça<strong>da</strong>s, sem<br />

outros referentes linguísticos e a sua imposição a uma população em grande parte<br />

castelhano-falante e hostil vai produzir a longo prazo resultados contrários aos<br />

desejados. À excepção <strong>da</strong> França, que praticamente assimilou às minorias, não existem<br />

outros países de referência.<br />

Antonio Marcelo (10/03/2006 13:35)<br />

http://vello.vieiros.com/opinion/opinion.php?id=48381&Ed=1&cm=1 (3 of 18) [09-03-2007 3:17:17]

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