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Estudo dos mecanismos de degradação em revestimentos PVD ...

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Breve <strong>de</strong>scrição das técnicas <strong>de</strong> <strong>de</strong>posição, caracterização e análise <strong>dos</strong> <strong>revestimentos</strong><br />

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colhi<strong>dos</strong> por <strong>de</strong>tectores cuja saída é usada para modular o brilho <strong>de</strong> um tubo <strong>de</strong> raios<br />

catódicos. Existe sincronismo entre o varrimento do feixe primário com o varrimento do tubo<br />

<strong>de</strong> raios catódicos. Cada ponto da superfície on<strong>de</strong> o feixe inci<strong>de</strong> é visualizado imediatamente<br />

no ponto correspon<strong>de</strong>nte do monitor. Os electrões secundários fornec<strong>em</strong> indicações sobre a<br />

topografia. O contraste na imag<strong>em</strong> obtida a partir <strong>dos</strong> electrões retrodifundi<strong>dos</strong> são<br />

consequência das diferenças <strong>de</strong> composição. Como um microscópio electrónico <strong>de</strong> varrimento<br />

é normalmente usado <strong>em</strong> conjunção com uma sonda <strong>de</strong> microanálise <strong>de</strong> electrões (EPMA), os<br />

fotões <strong>de</strong> raios-X <strong>em</strong>iti<strong>dos</strong> são usa<strong>dos</strong> para <strong>de</strong>terminar a composição da amostra (ver EDX,<br />

EPMA).<br />

1.2.5 - Espectroscopia <strong>de</strong> Electrões Auger (AES, SAM) [1,2,4,8]<br />

É uma técnica <strong>de</strong> análise da composição da superfície. A profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> análise é da<br />

or<strong>de</strong>m <strong>dos</strong> 1 a 5 nm. Uma vantag<strong>em</strong> <strong>de</strong>sta técnica é a <strong>de</strong> permitir uma gran<strong>de</strong> resolução<br />

espacial (área <strong>de</strong> análise da or<strong>de</strong>m <strong>dos</strong> 10 -6 mm 2 ). Electrões inci<strong>de</strong>ntes na amostra (1 a<br />

20 keV) criam lacunas nos níveis electrónicos internos <strong>dos</strong> átomos da superfície da amostra,<br />

que são preenchidas por electrões <strong>de</strong> níveis mais energéticos. A energia libertada nesta<br />

transição po<strong>de</strong> dar-se pela <strong>em</strong>issão <strong>de</strong> raios-X característicos ou pela ejecção <strong>de</strong> um segundo<br />

electrão (electrão Auger – 20 a 2000 eV). A energia <strong>de</strong>stes electrões é característica para cada<br />

el<strong>em</strong>ento, o que permite uma i<strong>de</strong>ntificação <strong>dos</strong> el<strong>em</strong>entos que compõ<strong>em</strong> a superfície.<br />

1.2.6 - Microscopia <strong>de</strong> Força Atómica (AFM) [3,9 ,10]<br />

Esta técnica permite obter imagens tridimensionais com ampliações da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>za <strong>de</strong><br />

10 9 vezes da superfície das amostras. Uma ponta está montada numa alavanca muito sensível<br />

e é usada para fazer o varrimento <strong>de</strong> zonas da superfície das amostras obtendo-se imagens da<br />

topografia da superfície (ver figura 1.1) com uma resolução quase atómica.<br />

Essa ponta fica muito próxima da superfície, s<strong>em</strong> que se chegue a estabelecer contacto. As<br />

imagens obtidas por esta técnica aparec<strong>em</strong> <strong>em</strong> consequência das interacções entre os átomos<br />

da ponta e os átomos da superfície. Essas interacções são repulsivas e faz<strong>em</strong> mover a<br />

alavanca. Esse movimento é <strong>de</strong>tectado por um feixe laser que é reflectido na alavanca e inci<strong>de</strong><br />

num foto<strong>de</strong>tector <strong>de</strong> quatro sectores. A diferença <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> da luz nesses sectores é<br />

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