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CADERNO 1 GABARITO

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Questão 16<br />

CURSO OFICINA<br />

O historiador Eric Hobsbawm escreveu sobre a<br />

Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789:<br />

“Este documento é um manifesto contra a sociedade<br />

hierárquica de privilégios da nobreza, mas não um manifesto<br />

a favor de uma sociedade democrática e igualitária. ‘Os<br />

homens nascem e vivem livres e iguais perante as leis’, dizia<br />

seu primeiro artigo; mas ela também prevê a existência de<br />

distinções sociais, ainda que ‘somente no terreno da utilidade<br />

comum’. A propriedade privada era um direito natural,<br />

sagrado, inalienável e inviolável. (...) A declaração afirmava<br />

que ‘todos os cidadãos têm o direito de colaborar na elaboração<br />

das leis’; mas ‘tanto pessoalmente como através de seus<br />

representantes’. E a assembleia representativa que ela<br />

vislumbrava como o órgão fundamental de governo não era<br />

necessariamente uma assembleia democraticamente eleita,<br />

tampouco, no regime que estava implícito, pretendia-se<br />

eliminar os reis.”<br />

Adaptado de Eric Hobsbawm. A Revolução Francesa. São<br />

Paulo: Paz e Terra, 1996.<br />

Relacionando o texto de Hobsbawm ao texto de Jaime<br />

Pinsky, podemos afirmar que os autores:<br />

a) Concordam totalmente no que diz respeito ao caráter<br />

democrático da Declaração, pois defendem que além<br />

de abolir os privilégios de nascimento, o documento<br />

promoveu a igualdade plena entre todos os cidadãos.<br />

b) Concordam no que diz respeito ao fim da sociedade<br />

hierárquica, mas discordam quanto ao caráter<br />

democrático da declaração, já que Hobsbawm aponta<br />

para a existência de distinções sociais no documento.<br />

c) Discordam totalmente, pois Pinsky defende que a<br />

democracia tem início na França com a Declaração<br />

dos Direitos enquanto Hobsbawm defende que a<br />

Declaração dos Direitos acaba com a experiência<br />

democrática pela qual vinha passando a França.<br />

d) Discordam apenas em relação ao sistema de governo<br />

adotado, pois Hobsbawm só acredita na democracia<br />

presidencialista enquanto Pinsky só acredita na<br />

democracia parlamentarista.<br />

e) Não discordam nem concordam, pois seus textos não tratam<br />

do mesmo tema, enquanto Pinsky trata de democracia<br />

Hobsbawm trata das assembleias representativas.<br />

<strong>GABARITO</strong>: B<br />

Questão 17<br />

Segundo Pinsky, a ascensão do nazismo em pleno século XX<br />

é a prova de que a ideia de evolução da cidadania no<br />

mundo é equivocada. Podemos afirmar que essa ideologia<br />

é contrária à ideia de cidadania, porque<br />

a) objetivava dominar todo o planeta, pregando a educação<br />

dos povos tidos como atrasados.<br />

12<br />

b) tinha contra si a maioria da população alemã, que resistiu<br />

ao máximo à implementação do regime nazista.<br />

c) possuía afinidades ideológicas com os regimes<br />

comunistas do Leste Europeu, promovendo alianças<br />

duradouras entre os países dessa região.<br />

d) tinha um forte conteúdo racista, uma vez que pregava<br />

a existência da supremacia ariana.<br />

e) deu ênfase aos Direitos Humanos, que eram defendidos<br />

por um sistema judiciário poderoso e independente.<br />

<strong>GABARITO</strong>: D<br />

Questão 18<br />

Durante o período medieval, a questão da cidadania foi<br />

deixada de lado. Todo o exercício da busca de direitos, que<br />

permeou a evolução do Império Romano, pereceu diante das<br />

novas exigências trazidas pelo ambiente feudal. Entre os<br />

fatores contribuintes para o não exercício da busca do<br />

aperfeiçoamento da cidadania nesse período podemos afirmar:<br />

a) A estruturação de um Estado autoritário impedia as<br />

manifestações políticas de cunho reivindicatório;<br />

b) As demandas militares, sejam de defesa ou de<br />

conquista, acentuaram a estrutura política e eram<br />

baseadas no exercício da guerra pouco importando as<br />

questões ligadas à administração política;<br />

c) A inexistência de vida urbana não permitiu a<br />

estruturação de grupos capazes de exercer pressões<br />

políticas e, com isso, ampliar as possibilidades de<br />

participação no processo decisório do Estado;<br />

d) A Igreja, como a grande organizadora da vida dos<br />

homens medievais, impedia a participação dos homens<br />

na vida política dos Estados medievais;<br />

e) O descaso com a vida política foi uma característica<br />

herdada do mundo germânico.<br />

<strong>GABARITO</strong>: B<br />

Questão 19<br />

A construção do Estado Nacional, no avizinhar do século XV,<br />

sepultou o poder local da nobreza e estabeleceu novas<br />

bases para o exercício da política e cidadania. Sobre o<br />

apogeu do Estado Nacional Moderno podemos afirmar:<br />

a) Seus teóricos negavam o direito à cidadania ao depositar<br />

no Rei a plena soberania sobre todos os assuntos, desde<br />

a justiça até o comando dos exércitos;<br />

b) O direito à participação política dos cidadãos estava<br />

limitada às ações do parlamento, convidado para decidir<br />

apenas nos momentos de guerra;<br />

c) O direito ao voto censitário era limitado aos homens<br />

cidadãos, fato que excluía as mulheres;<br />

d) De um modo geral a igualdade política era estabelecida<br />

apenas nos países de opção cristã protestante;<br />

e) A periodicidade eleitoral durante esse período não foi<br />

observada, sendo frequentemente burladas as<br />

constituições em favor dos interesses reais.<br />

<strong>GABARITO</strong>: A

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