CADERNO 1 GABARITO
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Questão 03<br />
CURSO OFICINA<br />
Observe abaixo as mudanças no perfil socioeconômico da população brasileira entre 2002 e 2009.<br />
De acordo com os dados e os conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa correta:<br />
4<br />
Adaptado de Folha de S. Paulo, 18/04/2010<br />
a) Houve uma diminuição das classes A e B, favorecendo, desta forma, uma melhor distribuição de renda.<br />
b) A queda da classe E indica um problema socioeconômico futuro, com prejuízo para o mercado consumidor.<br />
c) O aumento da classe C indica uma melhoria na renda familiar brasileira neste período, com reflexos positivos na<br />
distribuição de renda, embora seja ainda, bastante concentrada.<br />
d) Não há relação entre o gráfico acima e a melhoria na escolaridade nacional.<br />
e) A partir da leitura do gráfico podemos afirmar que a desigualdade social brasileira já não é algo preocupante para o<br />
desenvolvimento futuro da nação.<br />
<strong>GABARITO</strong>: C<br />
Questão 04<br />
O relatório a seguir, publicado pelo GTDN – Grupo de<br />
Trabalho para o Desenvolvimento do Nordeste, em 1959,<br />
subsidiou a criação da SUDENE – Superintendência do<br />
Desenvolvimento do Nordeste, órgão estatal concebido<br />
com o objetivo de coordenar ações para o desenvolvimento<br />
econômico e social do Nordeste Brasileiro:<br />
“1. A disparidade de níveis de renda existente entre<br />
o Nordeste e o Centro-Sul do país constitui sem lugar<br />
a dúvida, o mais grave problema a enfrentar na<br />
etapa presente do desenvolvimento nacional. Essa<br />
disparidade é maior que a observada entre as<br />
economias do Centro-Sul e a dos países<br />
industrializados da Europa ocidental. O nordeste<br />
brasileiro se singulariza no Hemisfério Ocidental<br />
como a mais extensa e populosa zona de nível de<br />
renda inferior a cem dólares por habitante. A renda<br />
média do nordestino é menos da terça parte da do<br />
habitante do Centro-Sul. Sendo a renda muito mais<br />
concentrada no Nordeste, a disparidade de níveis<br />
é ainda maior.<br />
O combate aos efeitos das secas tem consistido, até<br />
o presente momento, em medidas de curto prazo –<br />
principalmente de caráter assistencial – e de longo<br />
prazo, concentrando-se estas últimas na construção<br />
de uma rede de açudes. Por motivos diversos,<br />
nenhuma dessas medidas conseguiu ainda modificar<br />
o curso dos acontecimentos. Sendo a seca uma crise<br />
da produção determinada por fatores físicos, as<br />
medidas de curto prazo não podem, evidentemente,<br />
atacar a raízes do problema”.<br />
Uma política de desenvolvimento econômico para o Nordeste<br />
(Estudo elaborado pelo Grupo de Trabalho para o<br />
Desenvolvimento do Nordeste – GTDN). In: Abraham B. et alli. O<br />
GTDN: da proposta à realidade. Ensaios sobre a questão regional:<br />
o Nordeste do Brasil. Recife: Ed. UFPE, 1994, pp. 155-160.