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O PARAPLÉGICO NO MERCADO DE TRABALHO – A ... - UFRJ

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São conhecidas investigações na vertente do portador de deficiência sobre as<br />

complicações de ser deficiente físico conforme apontam Pereira, Ávila e Santana (2000),<br />

Machado (2003), Batista et al. (2000), Andrade et al. (2003) e de discentes na posição de<br />

cuidadores desta clientela, de acordo com os estudos de Rangel (2002), Filgueiras (1998),<br />

Souza e Motta (1996) e Moraes et al. (2006).<br />

Há ainda os que discutem a legislação como Silva e Heidemann (2002), Barbosa<br />

(2007) e Pastore (2000), Epidemiologia e Estatística (PREFEITURA DO RIO <strong>DE</strong> JANEIRO,<br />

2007) relacionada à deficiência de um modo geral. Apresentar esta produção permite<br />

visualizar a lacuna no conhecimento sobre a temática, reafirmando a importância de buscar<br />

respostas para questões ainda não investigadas. Estas estão apresentadas com a finalidade de<br />

mostrar a importância de avançar nas investigações ampliando a compreensão do objeto de<br />

estudo.<br />

Assim, têm-se índices estatísticos que são preocupantes. Pelos dados de 2000 do<br />

Censo Demográfico do IBGE, estimava-se que 19.253.901 fosse o número de pessoas<br />

economicamente ativas no país em agosto do mesmo ano. No Rio de Janeiro/Brasil esta<br />

população chegava a 4.549.609 indivíduos no mesmo mês. Outros dados de 1991 indicavam<br />

que o número de homens entre 15 a 29 anos, no mesmo estado, que se enquadrava como<br />

chefes de domicílio era de aproximadamente 409.179, enquanto as mulheres correspondiam a<br />

58.517.<br />

Esta proporção de homens e mulheres no cenário do mercado de trabalho se torna<br />

interessante na medida em que se retoma os dados epidemiológicos referentes à população<br />

mais atingida pelo traumatismo raquimedular, que são os homens. Então, numa relação entre<br />

as informações epidemiológicas com os dados do IBGE, há um panorama pouco confortável<br />

no que se refere à estabilidade econômica destas famílias cujo principal mantenedor é o<br />

homem. Muitas famílias perdem sua sustentabilidade financeira em função do seu<br />

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