O PARAPLÉGICO NO MERCADO DE TRABALHO – A ... - UFRJ
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O trabalho de reabilitação no caso de instalação de lesões traumáticas da medula é<br />
iniciado durante a prevenção secundária e tem continuidade na prevenção terciária, não<br />
podendo nenhuma das fases ser descartada ou de maior ou menor importância que a outra.<br />
Na esfera da enfermagem de reabilitação, esta se baseia em consistentes fundamentos<br />
teóricos e científicos na medida em que se trabalha com os indivíduos para definir objetivos<br />
para níveis máximos de interdependência funcional e atividades de vida diária, promover o<br />
autocuidado, prevenir complicações e posterior deficiência, reforçar comportamentos de<br />
adaptação positiva e assegurar a acessibilidade e continuidade de serviços e cuidados entre<br />
outros (HOEMAN, 2000).<br />
Durante esse processo, o cliente deve estar esclarecido sobre sua situação e do seu<br />
prognóstico; mesmo que a aceitação não ocorra de maneira favorável, este não deve ser<br />
enganado.<br />
A assimilação dessas informações, pelo indivíduo, permite que o trabalho de<br />
reabilitação transcorra de forma mais segura, onde o profissional conhece o limite do seu<br />
cliente e este se propõe a atingir o que lhe é possível.<br />
É importante que o cliente se torne consciente não apenas de seu potencial de<br />
realização no aspecto físico como também das limitações impostas por sua deficiência.<br />
Somente então irá desenvolver uma atitude realista e estará apto a atingir o máximo de sua<br />
reabilitação e de suas habilidades, e de retornar as responsabilidades do lar, da vida em<br />
família e em comunidade (BROMLEY, 1997).<br />
2.3 Reações das Pessoas frente à Deficiência <strong>–</strong> a construção histórica do lidar com a<br />
pessoa deficiente - estigma, preconceito, discriminação<br />
Entende-se aqui que, para falar da reação do “outro” em relação a uma PPNE, faz-se<br />
necessário compreender como o próprio indivíduo PNE reage frente à sua deficiência,<br />
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